True Love escrita por Bianca Saantos


Capítulo 27
"Ameaças"


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas!!

Sei que demorei, mas o motivo foi algo que pode acontecer com todo mundo, a porcaria da internet... Eu fiquei um tempo sem ela, mas agora estou de boa, espero que não tenham se esquecido de minha pessoa...

*Agradecimento a linda e perfeita recomendação Cupcake do Yoyi, lindos argumentos , amei de montão, fiquei extremamente feliz ao ler aquelas belas e tão perfeitas palavras, realmente me tocou. Obrigada *-*

*Rita Blanco Stoessel, muitíssimo obrigada pelas suas palavras e espero que esteja gostando da história mesmo, fico agradecida pela linda recomendação, e aqui está o novo capítulo juntamente ao meu agradecimento... Obrigada *--*

*Cupcake do Jorge fico agradeci em saber que você realmente goste da história, e também obrigada por acompanhar a fic, mesmo com a minha longa, admito, demora, fiquei contentíssima com sua recomendação.

Obrigada aos lindos comentários, fique mais feliz ainda em lê-los, e me desculpem essa grande demora!

Boa Leitura!



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Acordei no outro dia com uma mão em minha cintura, e uma respiração quente atrás de minha orelha. Peguei meu celular debaixo do meu travesseiro, e já eram oito horas, e eu teria de ir para a empresa às nove e meia, adorei meu novo horário de trabalho.

Ainda sonolenta, virei meu corpo, com certa dificuldade, para o outro lado, encontrando o corpo de León próximo do meu. Nem o vi dormir ontem à noite, eu estava tão cansada que apaguei assim que encostei meu corpo na cama.

Olhei para o rosto dele, e o mesmo se encontrava com os lábios entreabertos bem vermelhinhos. Aproximei minha boca de seu pescoço descoberto, e deixei um mínimo beijinho ali. O mesmo mexeu o braço que estava em minha cintura, mas não acordou, apenas suspirou levemente.

_Meu amor – murmurei próxima a sua orelha, na intenção de acordá-lo.

Olhei para sua face novamente, e o encontrei com os olhos semicerrados, e logo se fechando de novo, ele estava acordando. Fiquei o admirando... E como o León era um homem lindo, me sinto sortuda por ter um príncipe como ele ao meu lado. Assim que ele abriu olhos, sorriu ao encontrar-me ali com ele.

_Bom dia – falei sorrindo enrolando-me ainda mais no coberto que estava sobre nós.

_Bom dia amor – disse coma voz rouca e um pouco sonolento. – Que horas são? – perguntou esfregando os olhos.

_Oito e pouco – falei. – Você tem que trabalhar hoje? – perguntei e ele negou. – Que pena... Porque eu vou.

_Vai nada – disse me puxando para próximo do seu corpo. – Se eu quiser te faço ficar aqui pro resto da sua vida.

_Fofinho, seria ótimo se pudéssemos ficar aqui para sempre, mas eu preciso trabalhar – falei vendo León revirar os olhos.

Ele revirou os olhos e eu me descobri, logo levantando de minha cama. Rumei até o banheiro para tomar um banho relaxante, antes do trabalho. Eu estava um pouco ansiosa, por começar a trabalhar naquela empresa, seria uma ótima oportunidade, sem contar o salário que eu ganharia.

Assim que terminei, desliguei o chuveiro, e sequei o meu corpo, logo me enrolando na toalha, e saindo do banheiro para poder trocar de roupa. Assim que abri a porta, dei de cara com o León que estava passando por aquele corredor pequeno, o mesmo sorriu, e avisou que iria preparar alguma coisa para comermos, e eu assenti entrando no meu quarto.

Coloquei uma roupa social, como eu ia antes para a empresa do Maximiliano Ponte. Arrumei meus cabelos rebeldes e me maquiei suavemente. Saí do quarto, sentindo um cheiro forte de café, então fui até a cozinha, deparando-me com León arrumando a mesa.

_Que bonito – falei vendo tudo arrumadinho. – Francesca não acordou? – perguntei o mesmo disse que não.

Sentamos nas cadeiras, e começamos a tomar um café da manhã juntos. León disse que ia me levar, já que era mais longe do que o meu antigo trabalho, e com certeza se eu fosse a pé, chegaria cansada e atrasada.

***

Primeiro dia de trabalho. Ok, eu não estava fazendo absolutamente nada, além de receber móveis e assinar um monte de papelada, pelo menos era mais fácil do que na empresa do Maximiliano.

_Violetta – Ludmila me chamou com algumas folhas na mão. – Precisarei sair com Lara. – disse colocando as folhas em minha mesa. – Por favor, assine estes papéis e coloque dentro daquele envelope branco que eu te dei mais cedo, é importante, e amanhã quero que a pasta rosa esteja arrumada, por favor. – pediu.

_Tudo bem, Ludmila. – falei pegando aquelas folhas. – Você pode ir, eu dou conta do serviço. – falei e a mesma sorriu.

Ludmila pegou a bolsa e rumou porta a fora com a prima, Lara. Sabe... Eu adorei a Lara, ela é uma ótima pessoa, com certeza se eu não estivesse no caminho do León, eu gostaria que os dois ficassem juntos, mas agora que eu o conheço não quero nenhuma garota de posses em cima dele.

Comecei a assinar aqueles papéis, na verdade, eu nem assinava, fazia um rabisco qualquer, quase que um visto. Isso era muito fácil, e organizar a pasta rosa de Ludmila, seria mais fácil ainda, pois aquela pasta ela organizava por datas, então não tem nada de difícil, é até legal.

Estava distraída assinando aquelas folhas que eu não fiz questão de ler o que estava escrito, quando o meu celular começou a tocar. Tirei-o da minha bolsa que estava em cima da mesa, e olhei no visor. Era Diego, achei até estranho, já que nunca na vida ele me ligou.

_Sim? – atendi.

_Violetta – era ele mesmo. – Sei que está trabalhando, e não é a minha intenção atrapalhar, mas é que eu preciso falar uma coisa com você.

_O que? – perguntei curiosa.

_Hoje de manhã eu tive uma conversa com a Francesca, e digamos que ela não foi muito gentil – ri. – Bom, ela estava estranha, e desligou na minha cara, porque disse que estava com dores, mas não queria que eu fosse até lá.

_E...? – perguntei confusa, Francesca era assim mesmo, talvez isso seja dor de uma gravidez, acho que isso é comum.

_E que eu estou preocupado Poxa! É minha filha! – se exaltou.

_Fica tranqüilo – falei calma. – Vou ligar para ela, com certeza não é nada de mais, ela poderia estranha com um simples mal-estar e você aí se preocupando a toa. – disse. – Assim que tiver notícias retornarei a ligação.

_Agradecido – disse irônico me causando risos.

Desliguei a ligação e procurei o número de Francesca da agenda do celular. Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, meus ouvidos captaram um som, um som irritante. Eram barulhos de saltos altos.

Olhei rapidamente para porta, encontrando a imagem de uma mulher, ela estava um pouco longe, por isso não identifiquei quem era. Mas assim que ela se aproximou quase tive um ataque cardíaco. Era a minha “querida” sogra, a mãe de León.

_O que está fazendo aqui? – perguntei me levantando da cadeira.

_Vim falar com você – disse tirando os óculos de sol que estavam em seu rosto. – Acho que temos muita coisa a resolver. – falou pondo a bolsa em cima de uma cadeira que estava pelo espaço.

_Estou em ambiente de trabalho. – falei tentando despachar aquela mulher o mais rápido que eu conseguisse. – Não será possível conversarmos. – falei curta, para que ela entendesse que sua presença não me agradava.

_Essa empresa também, de alguma forma, pertence a minha família, então não vejo problema de estar aqui e querer conversar com a secretária do lugar. – falou com um sorriso provocativo nos lábios.

_O que a senhora quer? – Violetta perguntou cansada.

_Que você se afaste de meu filho – falou direta me olhando com certa raiva. – Sei que não aceitará isso tão fácil, mas de alguma forma vocês dois não vão ficar juntos. – disse m deixando um pouco ameaçada. – Tenho algo a lhe propor.

_Seja lá o que for eu não quero escutar – disse firme.

_Vai escutar. – disse segura das palavras. – Sei que meu filho te ama muito. Já você... – falou me olhando com certo desgosto. – Suponho que está com ele por causa do nosso dinheiro. – a senhora Vargas disse me olhando como se eu fosse uma interesseira qualquer. – E que assim que conseguir levá-lo para cama engravidará pedindo o divórcio para receber uma quantia relativamente alta, e logo saindo da vida dele para sempre, o deixando triste e totalmente iludido.

_Eu não sou como essas mulheres que só pensam em dinheiro. – tentei me defender.

_Sim, você é. – afirmou segura de si. – É como todas as garotas que tentaram enfeitiçar o meu filho, mas como eu sou uma ótima mãe, me livrei delas facilmente, e assim acontecerá com você, querida.

_Você está me ofendendo.

_Temos algo em comum. – disse rindo sarcasticamente. – Você também me ofende estando com León, não só a mim, mas toda a família que carrega o sobrenome Vargas. – disse em uma maneira grosseira. – Por isso serei bem direta. – falou e eu não entendi nada. – Quanto você quer para deixar o meu filho em paz?

_Não acredito que está me propondo uma barbaridade dessas. – falei pasmada. – Não trocaria o León por nenhum dinheiro deste mundo. – eu disse em um tom de indignação por aquela mulher querer que eu o troque por uma quantidade alta de dinheiro.

_Você é difícil – murmurou entre dentes. – Mas não para mim. – disse me olhando nos olhos com um ódio perceptível. – Aceite que você e o León acabaram esse romance ridículo, por bem ou por mal, nem que eu mesma tenha que sujar minhas mãos para que isso termine. – disse pegando a bolsa e colocando os óculos escuros.

Senhora Vargas saiu dali e meu corpo caiu sobre a cadeira. Aquela mulher conseguiu me deixar assustada e com medo, ela me ameaçou. Ameaçou a tirar o León de mim, ameaçou a acabar com a nossa história de amor, que ela chama de romance ridículo.

O meu celular tocou, e era o Diego novamente. Nessa altura eu nem me lembrava de ligar para a Francesca. Rejeitei a ligação e tratei de me recompor, apesar dos meus pensamentos estarem ligados àquela última frase que a senhora Vargas disse. Tentei continuar meu trabalho, mas meu raciocínio estava longe...

***

_León? – falei assim que alguém atendeu ao telefone do apartamento dele.

_Alô – era a voz de Jack.

_Jack, é a Violetta – falei. – O León está em casa? – perguntei.

_Desculpe, mas não. – respondeu. – Ele saiu a duas horas, e até agora não voltou. – disse e parecia preocupada.

_Você não sabe aonde ele foi?

_Sinceramente não. – respondeu com um suspiro. – Ele saiu um pouco estranho, dizendo que ia resolver uns assuntos particulares, nem sequer me disse aonde iria. – explicou-me um pouco frustrada. – Quando ele chegar, eu peço para te ligar.

_Ok. – respondi e desligamos.

Eu estava em casa, um tanto solitária. Minha cabeça estava a mil, e eu não sabia o que pensar. As ameaças da senhora Vargas ainda me atormentavam, e eu necessitava de León comigo, para me escutar, para me acolher.

Peguei o celular e liguei para ele, mas deu caixa postal. Liguei mais vezes, mas ele também não me atendeu. Francesca havia saído com Marco, ele disse que poderia dar um emprego melhor a ela na cafeteria, para que não mais trabalhasse naquela porcaria de bar, eu estava sozinha.

Deitei em minha cama, era melhor fazer isso, cair em um sono profundo, para passar o tampo mais rápido e eu não acabar caindo em uma depressão ridícula só por causa das palavras mal utilizadas de minha sogra.

¨¨

“Você jamais o terá”

“Nunca vão poder construir um amor forte suficiente”

“Eu destruirei essa força que existem entre os dois”

“Ninguém recordará do amor que você e o León sentiram”

Meus sentidos se despertaram, e eu sentia o meu corpo balançando de um lado para o outro. Minha mente gritava e eu não entendia o que estava acontecendo. Abri meus olhos assustada, deparando-me com a luz do abajur acesa. Meu coração estava acelerado e um medo gigantesco me atingiu ao imaginar que aquelas palavras poderiam se tornar realidade.

_Meu amor – ouvi a voz masculina mais doce de toda a minha vida me chamar, me fazendo ir ao paraíso que eu queria que fosse a realidade.

Por mais que eu reconhecesse a voz, estava com medo de ser só mais um sonho, de que o León não estivesse ali realmente. Senti o toque suave em meu braço, me chamando novamente. Com coragem me virei para o outro lado da cama, deparando-me com León deitado ao meu lado.

_Está bem? – ele perguntou com uma expressão distinta do que eu estava acostumada a ver. Não respondi, minha cabeça parecia estar com um nó, de tão confusa que estava. Parecia que eu havia escutado aquelas palavras na realidade, e não em um sonho. – Violetta? – chamou-me novamente.

_O que... O que está fazendo aqui...? – perguntei baixo com a respiração acelerada, sabe quando você acorda daqueles pesadelos, horríveis, totalmente afoita? Então eu estava exatamente assim.

_Cheguei quase agora – disse tirando alguns fios de cabelo que estava grudado em meu rosto. – Jack disse para eu retornar a ligação, só que eu liguei milhões de vezes e ninguém me atendeu, então achei melhor vir aqui, pensei que tinha acontecido alguma coisa. – falou preocupado. – Quando cheguei aqui no quarto, eu vi você mais agitada que o normal, e até suava um pouco, decidi te acordar.

Estava me sentindo estranha, uma sensação de fragilidade me atingia, e eu não me sentia segura. Senti os braços de León me puxarem contra o seu corpo, me fazendo recostar minha cabeça em seu peito, e ele começou a emaranhar seus dedos em meus cabelos, fazendo um carinho perfeito.

_O que está acontecendo pequena? – perguntou baixo depositando um beijo em minha cabeça, ele estava preocupado, eu sabia.

Pensei em contar da minha discussão com a mãe dele, da proposta que ela havia me feito, e até das comparações que ela me fez ou até mesmo do sonho que eu tive, mas ao contrário disso, respondi:

_Nada. – e após ter dito essa simples e falsa palavra, adormeci nos braços fortes e seguros de León, que naquele momento parecia que iria me proteger de tudo e de todos que tentassem algo de mal conosco.

...


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Notas finais do capítulo

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