True Love escrita por Bianca Saantos


Capítulo 14
Um outro convite


Notas iniciais do capítulo

Oiê!
Bom, desta vez não demorei muito rs'
Obrigada aos reviews anteriores.... Boa Leitura.



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***

Era mais um final de semana. Francesca estava resolvendo a vida dela, mas ainda não tinha resolvido absolutamente nada. Eu estava cansada, a semana tinha sido exaustiva. Agora eu estou em casa, sozinha. Francesca foi á padaria, comprar algo para tomarmos café. Eu já estava arrumada, pois eram onze horas... Nunca tomei café depois das dez horas, realmente eu estava cansada.

Escutei a campainha tocar. Minha vontade de ir atender era exatamente: zero. Tocou mais duas vezes, e eu resolvi ir ver quem era. Eu sabia que não era a Francesca, pois a mesma havia levado a chave de casa.

Abri a porta, levando um leve susto. Era o Leon. Caminhei lentamente até o portão, e o abri. Ele estava totalmente... Lindo. Ele estava mais solto, com um estilo mais despojado, mais... Natural.

_O que está fazendo aqui? – perguntei, já que era uma grande surpresa tê-lo ali.

_Vim... Acho que não é mais nenhuma novidade que quando eu venho aqui é para te ver. – disse e eu soltei uma risada fraca.

_Pensei que já tivesse me esquecido. – falei o olhando nos olhos. – Você não falou comigo esta semana, nem me ligou... Achei que já queria se livrar de mim. – ele riu, e eu não entendi.

_Até parece que eu, Leon Vargas, esqueceria de uma mulher como você. – Leon disse sorrindo, mostrando-me seus dentes mais que perfeitamente alinhados. – Só dei um tempo, porque eu estava pensando em como te perguntar sobre aquele seu “rolo”, que você tem com aquele cara que estava aqui, outro dia.

_Ah, O Estevam? – perguntei.

_Acho que sim... – disse baixo. – Vocês são namorados, ou estão começando algo? – perguntou-me um pouco constrangido e eu tive que me segurar para não gargalhar, realmente ele se importava comigo.

_Não existe absolutamente nada entre mim e o Estevam. – respondi claramente. – Ele é apenas um colega de trabalho, que está interessado em mim, como eu já estive interessada nele, mas isso pouco importa. – falei.

_Você gosta, ou gostava dele? Pelo menos foi isso que eu não entendi... – falou sem graça me causando risos.

_Eu tive uma mínima quedinha, nada de mais, e agora que essa magia se foi, ele diz que gosta de mim. – expliquei.

_Entendi. – Leon disse suspirando, como se fosse um alívio ele ter escutado aquilo.

_Foi por isso que veio até aqui? – perguntei e ele me olhou confuso. – Digo... Foi para me perguntar isto que você veio até aqui? Queria sanar suas dúvidas em relação ao meu relacionamento com o Estevam?

_Sim e não. – falou sorrindo. – Eu queria te ver também. Poder olhar em seus olhos, e me desculpar por aquele incidente no meu apartamento. – falou abaixando a cabeça, mostrando respeito.

_Não se preocupe. Eu também não devia ter dado tanto espaço. – disse envergonhada.

_Vai á boate hoje? – perguntou e eu neguei. – Por que não?

_Leon, não sou de ir á boates. Prefiro ficar em casa assistindo um filme, debaixo das cobertas, comendo chocolate, do que ficar dançando, toda suada, no meio de um monte de gente. – respondi. – E antes que me pergunte, eu só fui aquele dia para poder me distrair e tentar alguma coisa diferente no meu dia-a-dia.

_Entendo. – disse. – Já que você é tão caseira... – ri. – Quero te propor um convite.

_Outro convite Leon? – perguntei e ele assentiu. – Por que me convida tanto? – rimos.

_Porque gosto de fazer convites ás pessoas que me fazem bem. – falou e eu senti minhas bochechas pegarem fogo. – Vou fazer o convite antes que você vire um pimentão. – riu. – Quer ir ao cinema comigo?

_Vou pensar... – respondi.

_Ah não... – disse revirando os olhos com impaciência. – Qual o problema de dizer sim ou não? É tão simples... – ele disse calmo e eu apenas neguei ainda rindo. – É simples sim, olha, se você gostou da minha companhia diga sim, mas se você odiou todos os segundos que passou junto comigo, acabe de vez com esta história e diga não. – falou e eu gargalhei.

_Leon, não me faça ri. – disse. – É claro que eu adorei passar cada segundo com você, e adorei o convite que você me fez, e já que você é tão dramático, é claro que eu aceito ir ao cinema com você, será um prazer. – disse sorrindo.

_Ótimo! – comemorou com um largo sorriso. – Quando você estará livre?

_Bom, eu não tenho nada para fazer hoje... Então acho que estou totalmente livre, e podemos ir ao cinema quando você achar melhor. – respondi, e realmente, eu não tinha nada o que fazer hoje.

_Então, quando for umas cinco e meia eu passo aqui para te pegar. – falou e eu apenas assenti. – Te espero.

_Já estou contando os minutos – brinquei e logo rimos. – Até daqui a pouco Leon. – falei me despedindo dele.

Ele se aproximou de mim, claro que era para me beijar, mas eu virei o rosto, sinceramente eu acho que nós dois estávamos indo rápido de mais, e isso me incomodava um pouco. Seus lábios posaram em minha bochecha, num gesto carinhoso. Assim que ele fez isso, sorriu um pouco sem graça e se retirou, e eu fique ali, que nem uma tonta, observando o carro dele dar a partida e ir embora...

_Eu vi isso! – escutei uma voz feminina, tirando-me de meus devaneios e me dando um baita susto. Francesca. Ela estava com umas sacolas de mercado e da padaria, tá explicado o porquê dela ter demorado tanto.

_Que susto! – disse com a mão no peito.

_Que bonitinho... Namorando na porta de casa. – riu enquanto adentrava em nossa casa, toda debochada. – O esperei ir embora para poder entrar em casa, não queria interromper aquele momento tão fofinho entre vocês. – disse ainda rindo.

_Ai Francesca... – falei em reprovação.

_Ah, não venha me falar nada queridinha. – disse deixando as compras em cima da mesa. – Eu vi os olhares de vocês, ambos muito apaixonados, e os sorrisos então... Quanto amor!

_Desde quando você se tornou tão observadora? – perguntei rindo.

_Desde que minha colega começou a se apaixonar por um carinha lindo e rico, que eu nunca tinha visto na vida, e fica toda desconcertada só de ouvir o nome dele. – rimos nós duas.

_Ah tá – falei me sentando na cadeira. – O que vamos tomar de café da manhã? – pergunte abrindo umas de suas sacolas.

_Bom, eu comprei um bolo de padaria, pães, e outras guloseimas, estava com uma pequena vontade de comer coisas diferenciadas... – falou tirando o suco de laranja da geladeira. – Onde está o café?

_Está em cima da bancada... – orientei. – Acho que essa sua pequena vontade tem um motivo... O seu filhinho que está crescendo dentro de você. – falei brincando.

_É pode ser. – disse ignorando isso. – Mas eu acho que ainda não, ele é muito novo, nem está formado ainda. – explicou.

_Tem razão. – concordei pegando o leite na geladeira e a ajudando a montar a mesa de café da manhã, que hoje estava extremamente farta.

Sentamos á mesa, depois de prepararmos tudo. O café estava extremamente atrativo, me fazendo ficar alegre com apenas um monte de comida na minha frente. Começamos a comer. Tudo delicioso, principalmente os pães que estavam quentinhos, deviam ter saído agorinha do forno da padaria.

_Violeta – Francesca chamou-me. – Será que amanhã, você poderia ir junto comigo, ao médico? – perguntou meio receosa. Era um milagre eu e Francesca não termos discutido, ou nos ofendido ainda hoje, e acho que eu estava sonhando, pois ela estava mais serena, mais... Calma?

_Sim, claro! – disse um pouco surpresa. – Vai ver como está o bebê? – perguntei e ela assentiu. – Amanhã então nos vamos lá.

_Mudando de assunto... – disse dando um gole no café. – Vai sair hoje? Digo... Vai ir á balada com o tal Leon? – perguntou soltando um riso abafado.

_Sim, vou sair. – respondi, e Francesca me olhou pervertidamente brincando. – Mas não pra ir á balada, vou sair com o Leon, mas nos vamos ao cinema, expliquei á ele que não sou muito de ir á festas e lugares agitados. – falei pegando mais uma fatia de bolo.

_Entendi. Hoje eu vou ao shopping, mais ou menos ás duas horas. – falou. – Preciso comprar um presente, para a Camila, lembra dela não? – perguntou e eu assenti. – Hoje é aniversário dela, e como somos “amigas”, tenho que comprar pelo menos uma lembrancinha.

Terminamos de comer e arrumamos a cozinha. Essa relação amigável que eu estava tendo com Francesca, era extremamente estranha, mas de um lado era ótimo, era muito bom ter uma “amiga”.


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Notas finais do capítulo

G O S T A R A M ??
C O M E N T E M !!