GaLe - Acampamento Escolar escrita por Bi Hyuuga


Capítulo 24
Vai Cuidar Da Sua Vida!


Notas iniciais do capítulo

Olá, meu lindos! Como estão? Tenho bastante avisos, então vamos lá.

Primeiro quero dizer algo em relação ao título: vocês vão entender no final do capítulo. Segundo eu quero avisar que eu não revisei o capítulo, então peço para que, qualquer erro me digam para que eu possa arrumar. Terceiro: sobre o final ou não da fic, avisarei o que aconteceu nas notas finais, portanto, leiam. E em quarto lugar quero agradecer a todos que mandaram suas opiniões e comentaram o capítulo anterior!

Jubis, Aika kakusei, Love for music, MaarcyCoelha, sweet cupcake, Isa Isa Neko Chan, Shiro Lowell, Erick Redfox, Just That Girl, little blue, okumura Rin e juiva sama, muito obrigada pelos reviews de vocês! Sóis as pessoas que decidiram o futuro da fic >.
Falo com vocês no final. Boa leitura!



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Gajeel POV’s on

Acordo quando o ônibus para de andar. Já tínhamos chegado? Por quanto tempo eu dormi? Que horas são? Onde estamos? Cadê a comida? Era tantas perguntas que fizeram minha cabeça doer. Até tentei voltar a dormir, mas a barulheira e Natsu e Gray brigando me impediu.

Senti algo remexer em meus braços e logo depois meu braço suavizar, como se não estivesse mais segurando peso. A baixinha acordou.

Olhei para ela. Estava com olheiras leves, o cabelo pouco bagunçado e esfregava os olhos. A nanica não parecia completamente desperta, pois ainda não percebera que estava dormindo abraçada comigo há minutos atrás.

Ela bocejou e parou de esfregar os olhos para me fitar. Como ela era bonitinha. Não, bonitinha não. Linda. Senti-me sorrir involuntariamente.

A pequena me olhou confusa e, por um momento, me perdi em seu olhar até que ela parecer recobrar a consciência e notar onde estava.

– O que está fazendo aqui? – perguntou com a voz ainda grogue – A Lisanna que estava nesse lugar! Por que está sorrindo e me olhando desse jeito? E por que estávamos dormindo abraçados? – ufa, pelo menos ela esqueceu que está com raiva de mim.

– Calma aí, uma pergunta de cada vez. – falei – Eu troquei de lugar com a Lisanna porque sim, eu estou sorrindo porque você está engraçada e não sei porque dormíamos “juntos” – menti na última parte, de certa forma.

– E por que trocou de lugar com a Lis? Por que estou engraçada? E, o pior, por que estamos conversando? – espera, o quê?

– Ahn? – foi a única coisa que respondi.

– Não se faça de desentendido – ela disse firme e depois baixou a voz e falou tristemente – Você não esqueceu que eu ainda estou brava com você, não é? – “Sim, eu achei” pensei, mas não disse nada.

A baixinha parou de me encarar, pegou a bolsa/mochila (seja lá o que isso for), levantou-se e seguiu para sair do ônibus.

Eu fui atrás dela, mas o idiota/imbecil/trouxa/irritante/cego/esquentadinho do Natsu, me empurrou e eu cai no chão.

– Olha por onde anda, tochinha’ – falei, me levantando.

– É o Gray! – acusou o outro – Foi ele quem me empurrou primeiro!

Esses caras me irritam muito e eu acabei por entrar na briga. Uns sete minutos depois (ou algo assim) o diretor veio nos interromper e mandar que nos retirássemos do ônibus, falando que já era tarde demais e tanto o motorista quanto nós, tínhamos que ir embora.

Desci do veículo praguejando.

Olhei ao redor e, ao ver Lucy conversando com a Lisanna, me fez lembrar que eu ainda não me desculpei com a baixinha.

Sem perder tempo, pego meu celular e mando uma mensagem de texto para a anã enquanto me dirigia à casa dela.

Levy POV’s on

Embaraçoso, embaraçoso e embaraçoso! E ele ainda tem a cara de pau de dizer que não sabe por que dormíamos abraçados! Não basta ter falado merda de mim, tem que me fazer sentir pior.

Abro a porta do apartamento e entro, jogando minha mochila em qualquer canto e me tacando no sofá. É, eu ainda estava com sono.

Sinto o celular vibrar no meu bolso. Um aviso dizia: “Mensagem de Gajeel”. Hesitei, mas mesmo assim abri.

“Continua lendo se quiser.

Olha baixinha, eu ia me desculpar com você, mas você não me deu oportunidade de explicar nem o que tinha acontecido. Posso POR FAVOR ter uma chance de falar?”

– “Seja breve” – ok, eu não soube o que responder diante disso.

– “Rogue estava me provocando e eu não ia falar pra ninguém que eu acho você legalzinha. Eu odeio esse idiota, e não você. Agora pare de ser chata e fresca. Desculpe-me, ok?”

– Gajeel, não precisa mentir, eu sei que não gosta de mim.

– Não estou mentindo. Por que acha que eu usaria as palavras “por favor” e “desculpa” em um mesmo contexto?

– “Oras, quer saber? Acho melhor você ir cuidar da sua vida e me deixar em paz.”

– Tudo bem. – Foi a última mensagem dele. Aquilo realmente me fez sentir mal. Sei lá, não espera uma resposta curta, grossa e objetiva como essa foi.

Eu admito que, mesmo depois do incidente na quadra, eu ainda me sinto completamente apaixonada pelo Gajeel. É algo que eu não posso negar nem deixar de sentir. Mas ele é estúpido ao ponto de não perceber isso? Acho que até o Natsu já percebeu e ele não.

Gajeel POV’s on

É incrível a capacidade do mundo se virar contra você quando está com pressa, sendo de carro ou não. Assim eu nunca vou alcançar a casa da baixinha.

Primeiro pego uma rua interditada para pedestres e carros; depois uma rua lotada de gente que te empurrava para todos os lados; além disso, não tinha como cortar caminho como na maioria dos lugares que vamos a pé; tudo isso sem contar que eu peguei todos os sinais de PEDESTRES fechados. Que maravilha! Está acontecendo isso porque eu nunca fiquei tão furioso (com o Rogue) e ansioso ao mesmo tempo.

Andei mais alguns metros até chegar num prédio vermelho e branco com detalhes em bege. Toquei o interfone.

– Apartamento? – escutei dizerem

– Er... 104

– Nome?

– Gajeel Redfox

– Um minuto que vou interfonar

– Não! – quase gritei.

– Como não?

– Estou aqui para fazer uma surpresa para a Levy.

– E como eu vou saber se ela te conhece?

Ótimo. Agora mais um empecilho para demorar e me impedir de encontrar com o projeto de gente.

Levy POV’s on

Certo, eram 21h30 da noite e eu estava comendo pipoca, pois não tinha outra comida a não ser congelada. Vou precisar ir ao mercado amanhã.

Enquanto ligava a TV, escutei a campainha tocar. Quem será numa hora dessas? Ainda mais depois de o quê? Dez minutos que eu voltei do acampamento?

Deixei a pipoca na mesinha de centro, coloquei meu chinelo e fui abrir a porta.

– Gajeel???!!! – estava surpresa. Ele estava na minha frente, ofegante, suando e com uma expressão de cansaço. Por um momento, esqueci a raiva e a “tristeza” pelo ocorrido mais cedo. – O que faz aqui?

– Ué, o que você pediu. – ele diz, sorri e me encara. Eu não respondi, pois eu realmente não tinha entendido o que ele quis dizer com isso até ele concluir – Vim cuidar da minha vida.


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Notas finais do capítulo

Ficou curtinho, mas espero que tenham gostado!

Bom, agora o que vocês estão esperando: A fic terá uma segunda temporada! Isso mesmo. Muitos de vocês (ou todos) quiseram que eu continuasse caso eu tivesse uma boa ideia para uma segunda fic. Eu acho que uma short fic abordando o que ocorreu depois do colégio, ou seja, faculdade, seria bem legal. Porém, é claro, que teremos um conflito aí no meio, se não ficará chata. Enfim, o que acham da ideia?

Em relação ao capítulo: Gostaram? Odiaram? Críticas? Sugestões? Qualquer coisa? Espero vocês nos reviews, em? Não me desapontem na reta final da primeira temporada! Não deixem de comentar!

Já escrevi demais né? Chega. Beijokas a todos e até o próximo!