Pov Annabeth Chase

Eu e o Percy estávamos deitados no sofá da casa dele, ate que ele se pronunciou pela primeira vez desde que tínhamos deitados ali.

–Me belisca?-pediu ele

–Por quê?-perguntei apoiando o meu queixo no seu peito

–Sei lá, tipo é meio difícil de acredita que você tá aqui e ainda aceitou ser minha namorada de verdade-falou ele.

–Humm, então você quer mesmo que eu te belisque?-perguntei levantando uma sobrancelha

–Sim-falou rindo

–Que pena-falei

–Ue por quê?

–Tive umas ideias melhores pra provar que eu tô aqui... -falei

–Humm... Quais?

–Posso te morde-falei e mordi o ombro dele por cima da camiseta

–O que mais?-perguntou

–Um chupão quem sabe-falei e dei um belo chupão no pescoço dele

–Vou cobrar isso depois, mas continue estou curioso-falou rindo.

–Um tapa-falei dando um tapa no peito dele

–Hey doeu-falou pondo a mão onde eu havia batido

–Largue de ser fresco, nem bati tão forte assim-falei.

–Fresco?-perguntou

–Uhumm

–Vou te mostrar o fresco-falou e começou fazer cocegas em mim

Eu tenho muita cócega na barriga, o cabeça de alga sabe disso e vai direto nos lugares certinhos para fazer cocega.

–Para... Hahaha... Por favor-pedi entre as risadas

–Não-falou ele e continuou fazendo cocegas

–Hahaha... Eu dou um beijo em você-falei

–Ok-falou e parou de fazer as terríveis cocegas em mim

–Ufa-falei aliviada

–Quero o beijo que você falou

–Ok

Me aproximei dele e dei um beijo estralado na bochecha esquerda dele, ele me encarou serio

–Serio mesmo? Na bochecha?-perguntou

–Eu não especifiquei o local onde eu iria beijar-falei

–Vou fazer cocegas em você novamente-falou colocando as mãos em cima da minha barriga

–Não faz isso-pedi

–Então me beije-falou ele

–Aqui?-perguntei dando um beijo no queixo dele

–Não

–Pode ser aqui?-perguntei dando um no canto da boca dele

–Um pouquinho mais pro lado esta ótimo-falou

–Aqui?-perguntei contornando o lábio inferior dele com o dedo indicador

–Uhumm

Soltei uma pequena risada não sei o motivo, às vezes só de estar perto dele me da uma vontade de rir. Me aproximei lentamente dele, olhando sempre nos seus olhos verdes que também não desviavam do meu e o beijei. Acho que eu nunca me acostumaria com a sensação que tenho quando ele me beija, toca p simplesmente me abraça, parece que tipo uma corrente elétrica passa pelo meu corpo e faz com que eu me arrepiei.

O beijo começou tranquilo como quase todos os outros, mas logo ele pediu passagem com a língua e eu rapidamente concedi sem hesitar. Nossas bocas se encaixam perfeitamente, dentro de nossas bocas ocorria uma maravilhosa batalha por espaço e exploravam cada canto delas, eu puxava alguns fios de cabelo do meu moreno, sim agora posso chamar ele de meu ,#chupasociedade.

Já ele , perdeu um pouco como posso disser do medo que ele tinha de me machucar. As suas mãos apertavam fortemente as minhas coxas, hora estavam na minha cintura, quando o ar faltou nos separamos com alguns selinhos, mas continuamos na mesma posição, ou seja, ele por cima de mim no sofá, ao pude deixar de dar uma gargalhada, que não passou despercebida pelo moreno.

–Qual a graça sabidinha?-perguntou ele

–Lembrei de quando a gente estava mais ou menos assim lá em casa e o meu pai chegou-falei passando a mão no seu cabelo

–Ah não foi um jeito muito legal do seu pai me conhecer-falou

–Uhumm, mas chega de papo-falou ele e me beijou novamente.

Dessa vez um pouco antes dos nossos pulmões implorarem por ar, ele passou a distribuir beijos pelo me pescoço, às vezes dava leves mordidas. Minhas mãos que estavam no seu pescoço desceram para o seu peito, pude sentir o coração dele batendo quando coloquei a mão no lado esquerdo do peito dele. Do nada senti que ele chupando a pele do meu pescoço, cheguei a conclusão que ele tinha me dado um chupão.

–Hey!-exclamei puxando o rosto dele do local que estava

–Olha tá ficando roxo-falou com um sorriso

–Engraçadinho-falei

–A qual é você me deu um chupão e eu não posso te dar um ou vários?

Eu não respondi, fiquei o encarando seriamente, percebi que ele me olhava divertido com a minha reação.

–Sabidinha?-chamou ele

–O que?-perguntei

–Você tá brava?

–Tô-respondi e virei o rosto

–Se você não desmanchar esse bico que você fez eu vou morder ele-falou se aproximando mais do que estava de mim

Só pra provoca-lo aumentei o bico que eu estava, ele riu e como havia dito deu uma leve mordida nele e se afastou. O puxei para perto novamente pela camiseta e o beijei, dessa vez o beijo não foi como antes, foi como poso disser mais avassalador, coloquei minhas mãos por dentro da camiseta que ele estava e passei a arranhar e passar os dedos pelos gominhos do tanquinho dele, que meio que se contraia quando eu tocava, escutei ele suspirar com isso.

Não sei como, só sei que quando percebi, eu estava tirando a camiseta dele e a joguei no chão, e nos minutos seguintes já estava sentada no colo dele com as pernas em volta da cintura dele, que apertava fortemente meu quadril. Senti algo crescer em baixo de mim, arregalei os olhos por causa disso, o moreno ao perceber o que tinha acontecido parou o beijo e em seguida me tirou do seu colo, me colocando sentada no sofá e se afastou um pouco de mim.

–Me desculpe-pediu ele meio ofegante e com as bochechas coradas

–Tudo bem-falei

–Droga isso não era pra isso ter acontecido-falou com a cabeça baixa

–Hey não tem problema-falei erguendo o rosto dele com as minhas mãos

–Mas... -começou a falar

–Isso é normal acontecer com vocês eu acho-falei

–Eu te assustei-falou

–Bom talvez um pouquinho, porque isso nunca tinha acontecido comigo. Tipo esta beijando o meu namorado e tal-falei sendo sincera com ele

–Desculpa de novo –pediu

–Já disse que está tudo bem cabeça de alga-falei

Quando ele foi falar novamente comigo o meu celular fez barulho indicando uma mensagem. Assim que a vi, lembrei que não tinha avisado a Tia Meri que viria falar com o Percy, ela deveria estar muito preocupada, respondi rapidamente onde eu estava e pedi desculpa.

–Aconteceu algo?-perguntou ele

–Não, eu só esqueci de avisar pra Tia Meri que viria aqui-contei a ele

–Humm

–Tá mais calmo?-perguntei

–Sim-respondeu envergonhado

–Por que a gente sei lá, não vê um filme?-perguntei

–Otima ideia, vou fazer pipoca-falou e foi pra cozinha colocando a camiseta.

Fiquei sentada ali mesmo no sofá refletindo sobre o que aconteceu agora a pouco... Fui tirada dos meus pensamentos quando alguém entrou pela porta

–Filho, por que tem uma garota loira de olhos cinza sentada no sofá?-perguntou uma versão do Percy, só que mais velha.

Fiquei encarando o homem que também me encarava, agradeci mentalmente por ele ter chego agora e não a uns quinze minutos atrás.