Gunslinger escrita por Malu


Capítulo 7
Drugs.


Notas iniciais do capítulo

Eu acho que escrevi drogas certo. Bom, vamos rápido, meu celular está com 10% de batera e eu estou pelo 3G. Enfim, enfim, espero que gostem. Nas notas finais darei algumas explicações e bah. Ok.

Boa leitura! 📖📖

Beijocas babys! ❤️



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Travis permaneceu em silêncio, e voltou a cortar os legumes.

— Era isso que você queria ouvir? — Emilly o perguntou.

Travis pigarreou, sem graça. Ele costumava ser muito tímido.

— O que você quer que eu diga? — ele perguntou.

— Alguma coisa. — Nesse momento Travis piscou por vezes seguidas.

E então murmurou:

— Desculpa, eu não sei o que dizer.

Emilly se endireitou e olhou diretamente pra ele. Ela já imaginava isso.

— Eu gostaria de te fazer uma pergunta — disse Travis, após um longo período de silêncio.

— Você gosta de fazer bastante pergunta — Emilly disse e riu. — Pode sim.

— Você sabe me dizer se... — ele fez uma pausa para buscar as palavras certas — Ahn... Bom, você sabe me dizer se o Harry usava algum tipo de droga, ou algo assim?

Emilly semicerrou os olhos e sua expressão ficou severa.

— Não quero falar sobre isso agora, tá bom? — ela o respondeu de bate-pronto.

Levantou-se e foi em direção à escada.

— Vou ficar um pouco com o Ethan, depois volto.

— Me desculpa Emilly. Eu não queria ser tão... Tão... Inconveniente. — Essas palavras soaram conhecidas para ele.

Mas a Emilly simplesmente continuou a subir a escada, sem hesitar.

Alguma coisa do que Travis dissera, mexeu com Emilly de certa forma...

Então... Aí tem coisa.


***

Quando Travis terminou de fazer o jantar, subiu para chamar a Emilly; ela não descera desde então.

Ele bateu de leve na porta do quarto de Ethan.

— Emilly?

Ele não obteve resposta. Portanto ele abriu a porta, e encontrou Emilly apoiada no berço de Ethan. O véu de seda que cobria inteiramente o berço, estava de lado.

Travis se aproximou dela, e colocou a mão em seu braço.

— Shhhh... — ela chiou sem se virar.

— O jantar está pronto — Travis avisou, quase de forma inaudível.

Emilly assentiu. Como ele viu que ela não iria dizer mais nada, resolveu se retirar e começar a por a mesa.

Depois de Travis sair, Emilly foi no banheiro do quarto de Ethan e se encarou no espelho. Seu rosto estava inchado, de tanto chorar.

Cicatrizes não são boas de se mexer...

***

Enquanto jantavam sentados em volta da mesa de vidro, em silêncio, Travis observou Emilly comendo de cabeça baixa.

— Está tudo bem? — indagou Travis.

Emilly o olhou de um jeito meio estranho.

— Estou bem sim. Por que eu não estaria?

— Pela pergunta que eu fiz mais cedo.

Ela riu, um pouco sarcástica talvez, e pousou os talhares sobre o prato.

— Não. Eu estou bem.

Travis estreitou seus olhos azuis, e começou a sentir eles queimarem.

— Por favor Emilly, se você sabe de alguma coisa, não há porquê você me esconder. Porque nós precisamos saber se Daniel ou qualquer outro que estava lá no dia em que Harry morreu poderia ter o salvado, ou feito qualquer coisa para ajudá-lo.

— Mas eu não estou mentindo pra você — ela insistiu.

— Emilly, só de olhar pra você já dá pra perceber.

— Como se você me conhecesse tão bem. — Ela revirou os olhos.

— Você sabe que sim.

Travis mordeu seu lábio inferior.

— Tudo bem, olha, você venceu. Eu não queria falar disso, mas já que você insiste, tudo bem, eu falo.

Travis assentiu.

— Harry há algum tempo atrás começou a usar esse tipo de coisa. E quando eu descobri, fiquei com muita raiva mesmo. Muita raiva, que eu era capaz de larga-lo, por mais que eu o amasse tanto. Mas não o larguei, pelo contrário, continuei com ele. — Ela pareceu engolir em seco. O choro. Inclusive a história. E então continuou: — Ahn, então eu pedi para que ele parasse. Ou tentasse pelo menos. E ele parou. Porém, alguns meses depois ele voltou a usar toda a droga que usava. Até eu ficar grávida, e Harry parar novamente. E ficou esse vai é volta durante, mais ou menos, um ano. Até que ele parou definitivamente, para poder embarcar naquela missão. Harry achava que iria ajudá-lo — ela terminou e abaixou um pouco a cabeça.

Então, agora, Travis deveria voltar e repensar tudo. Porque com essa parte ele não contava...


De repente, Emilly se levantou e foi, calmamente, em direção a Travis. E virou seus pulsos para cima.

— Está vendo algumas dessas marcas roxas? — ela o indagou. E só então Travis notou.

Notou, por mais que fossem claras, marcas de dedos.

— Ele que fez isso com você? — Travis apontou para as pequenas marcas.

— Sim — ela murmurou. — Infelizmente.

— Quando ele fez isso? E quantas vezes?

— Ele agarrou nos meus braços... Algumas vezes. Eu prometi a mim mesma que o largaria, mas sou fraca demais.

Travis se levantou, e levou sua mão até sua bochecha e acariciou-a.

Emilly, ao sentir o contato de Travis com suas bochechas, arrepiou-se.

— Você foi forte o suficiente para aguentar tudo o que passou.

Eles sorriram juntos.

— Essa situação tem a ver com a morte dele? Ou algo parecido? — Emilly sentiu seu coração se apertar.

— Talvez sim, talvez não.

— Como assim? — ela perguntou, assustada.

E então Ethan começou a chorar.

— Então, e... Eu... Vou ver o Ethan — ela avisou, gaguejando.

Travis concordou com a cabeça

Após Emilly subir, ele retirou a mesa e lavou a louça.

***

No outro dia, Travis se levantou e se arrastou até o banheiro. Tomou um banho rápido e se vestiu. Em seguida desceu para ver se Emilly já estava acordada.

Quando a viu sentada no sofá de cabeça baixa cuidando do Ethan, ele sorriu e ela o olhou.

— Essa criança não me deixou dormir mais. — Emilly estava, de fato, com os olhos inchados.

Travis soltou uma risada, complacente.

— Entendo — ele murmurou.

Travis foi à cozinha e pegou um copo d'água. Depois de pegar o copo d'água, voltou-se para a sala, e se aproximou de Ethan e Emilly.

— Ele se parece bastante com você — Travis comentou.

— Você acha mesmo? — Emilly o perguntou.

— Sim, sim.

Travis, repentinamente, olhou para a janela que dava vista para o quintal da frente. Isso foi instantâneo.

Ele viu uma caminhonete parar em frente da casa, e descer um homem do banco de carona.

Um frio percorreu toda a sua espinha, e ele sentiu sua mão suar frio.

O homem que já estava fora do carro, sacou uma arma e apontou para a janela.

Antes de apertar o gatilho ele deu um sorriso maldoso. Como quem dizia: "Missão cumprida".

(...)


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Notas finais do capítulo

Me desculpem pelo capítulo pequeno, e não tão bom assim. A criatividade estava foda pra vir. Obrigadaaaa pelos comentários maravilhosos que recebi, e me desculpem mesmo pela demora. Espero que se satisfaçam com essa merda que eu fiz por alguns dias kkkkkkk. Só isso, acho.

Beijosssss amores! Até às reviews ❤️

Ah, estou viciada em Pink Floyd ❤️



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