Perder para valorizar escrita por TMfa


Capítulo 5
Aproveitar e te amar


Notas iniciais do capítulo

A primeira vez que li achei terrível, horroroso. Mas depois fui editar os erros ortográficos e nem prestei atenção no que fazia. Porque me entretive com a minha história *0*
Então se achar ruim à primeira vista leia de novo e talvez melhore.



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O despertador irritantemente toca sem cessar as 6:30 da manhã. Lisbon sem muita cordenação o desliga e ainda com o rosto enterrado no travesseiro balbucia um aviso a Jane de que está na hora de levantar.
– Mas 15 minutos, Lisbon. - geme ele se mexendo sonolento - Quer dizer: Teresa - diz ele se virando e a abraçando.
– Vamos, acorda - diz ela abrindo os olhos pela metade.
– Não, eu sei que você sempre coloca o despertador uns 10 minutos antes da hora que precisa acordar - retruca Jane se aninhando, sob os lençóis, ao corpo de Lisbon.
– Como sabe?! - pergunta ela despertando de vez.
Jane fita-a e com um sorriso apaixonado responde:
– Porque eu sempre imaginei como seria acordar ao seu lado, na sua cama, na sua casa ou em qualquer lugar do mundo.
Lisbon sorri e solta um suspiro leve ao ouvir aquelas palavras. Os dois ficam se olhando por um tempo, ensaiam um beijo, mas o despertador avisa-os que já passaram 5 minutos da hora de acordar.
– Ok, vamos. Temos que levantar - ordena Lisbon se levantando e puxando Jane consigo.
Os dois se aprontam para tomar café. Contudo uma surpresa aparece após entrarem no holl do hotel.
– Como assim " não podemos sair" ? - pergunta Lisbon calmamente após a afirmação da moça.
– Desculpe, senhora. Mas a tempestade está muito forte lá fora, e estamos em estado de alerta. Só tende a piorar, as ruas estão bloqueadas e não podemos deixar niguém sair do hotel exceto os meteorologistas. - Explica a recepcionista que os barrava na porta
– Tudo bem. Nós não temos problema algum em passar o dia no quarto. - disse Jane com um sorriso malicioso
– É, eu vou ligar para o Cho - concordou Lisbon com a mesma malícia
– Oh, pode cancelar a reserva do outro quarto, vamos dividir um - acrescentou Jane à recepcionista, que riu dos dois.
Enquanto voltavam para o quarto Lisbon explicava a Cho o que havia acontecido em uma ligação extremamente rápida.
– Tchau, Cho. Ah, a tempestade é forte, talvez corte o sinal. Se ficar fora de área é isso - Acrescenta Lisbon entrando abraça por Jane
– Bem... o resto do dia é nosso. - disse Jane a beijando no pescoço
– É... mas primeiro vou ligar para a Annie e avisar que não vou aparecer a noite, que o sinal vai cortar - Lisbon torna a ligar - Oi, querida. Tudo bem? Sinto muito por não estar ai com você.
– Eu sei tia, não se preocupe, sua casa é demais.
– É, mas...
– " Eu deveria estar ai com você" - acompanhou Annie - Tia, relaxa. Tenho 17 anos e meio, sei me virar
– Então? - resmungou Jane impaciente
Lisbon fez sinal para que se mantesse quieto
– Tudo bem. Eu não vou ligar a noite, a tempestade vai cortar o sinal.
– E ainda não cortou? Se não cortou até agora vai cortar a noite? - perguntou Annie
– Vai ficar mais forte, pelo menos é o que dizem. - explica Lisbon
– Annie está bem, não se preocupe - sussurou Jane roubando um beijo de Lisbon ao qual ela correspondeu
– Ah, entendi. Tem alguém por perto, tia? Por falar em alguém, e o Patrick? - Continua Annie malandra, tirando a concentração de Lisbon do beijo
– Patrick? Ahn... Jane. - Lisbon o olha e sorri enquanto ele a aperta ainda mais entre seus braços
– É, Jane. - Instiga Annie - O loiro que a senhora devia ter pego - acrescenta Annie num sussurro quase incompreensível.
Mas Lisbon não prestou atenção no que Annie dizia. Jane a ocupara agora, e ela já se desinteressava pelo restante.
– Oi, Annie, sua tia está ocupada e precisa desligar agora, temos uma coisa muito importante a fazer. Amanhã conversamos. - Desliga Jane após tomar o celular de Lisbon.
Chame do que quiser, desejo, volúpia, concupiscência. Não importa, ambos aproveitaram cada um desses substantivos neste dia. Tornaram em carne o amor que sentiam um pelo outro, isolados de tudo e de todos e nada os impediu.

NO FBI
– Nada mais com a perícia? - perguntou Fisher chegando
– Nada. Eu estou procurando nas câmeras da reserva, mas só tem na entrada. A vigilância é quase zero. - respondeu Wylie
– Oi... Eu estou procurando a agente Fisher. - disse uma mulher se aproximando tímidamente
– Sim, sou eu.
– Eu queria saber quando vão liberar a reserva. Queriamos continuar o trabalho.
– Nós só vamos liberar quando terminar a investigação. - afirmou Fisher secamente
– Ah, tudo bem. Por favor me informe assim que estiver aberto - pediu a mulher tirando da bolsa seu cartão
– Claro, avisamos assim que pegarmos o assassino.
– Sim, claro, claro. Isso também. Tenho que ir. Com licença
A mulher saiu calmamente.
– Que mulher estranha... quem é? - perguntou Wylie
– É a chefe do Dartham, parece estar mais preocupada com a reserva do que com o assassinato - Fisher observava-a sair do prédio e encontrando com Cho no elevador. - Então?
– A tempestade já deve ter cortado o sinal dos dois. Só dá na caixa postal - afirmou Cho desligando o celular.
– E sobre os relatórios?
– Estão enviando. Disseram que chega em duas horas, mais ou menos. O que espera encontrar nos relatórios do Dartham? - questiona Cho
– Eu não sei... - Fisher suspira sem esperança - Qualquer coisa que nos mostre um caminho.
Duas horas depois varias caixas foram deixadas no FBI. Cho, Fisher e mais dois agentes começaram a examinar minuciosamente cada folha, enquanto Wylie checava as câmeras de segurança da reserva. A noite chega e o cansaço domina a equipe.
– descobriu alguma coisa Wylie? - Como não ouve resposta Cho acrescentou - Wylie? Wylie?!
– Han que?
– Você estava dormindo de olho aberto?! - pergunta Cho surpreso
– Não, eu tava pensando, concentrado - Wylie boceja
– Hm... alguma coisa?
– Nada... eles entraram na reserva, mas só ela saiu. Mas ele aparece na câmera deixando ela bem no portão. Depois Dartham volta para a reserva e some por trás das arvores. Os muros não são tão altos que não dê para pular. Qualquer um poderia entrar e sair pulando por trás.
Wylie já apoiava a cabeça entre as mãos.
– Vai pra casa, Wylie. São 10 da noite. - Ordenou Fisher passando em direção a cozinha
– Sim, senhora. Quer dizer não precisa. Eu vou ficar mais um pouco
– Estou indo na cozinha pegar café. - Informou Fisher - Lisbon está fazendo falta nessas horas - Acrescentou baixinho - Conseguiu falar com eles?
– Não, mas amanhã a tarde ou a noite eles já estão aqui. - Respondeu Cho
– Ótimo. Vou voltar para papelada - balbuciou Fisher - Se quiserem podem ir embora.
– Sendo assim, eu vou para casa - disse Cho
– Eu também - acrescentou Wylie se levantando

NO DIA SEGUINTE
Em Wacco
– Até que eles fazem um chá gostoso - Comentou Jane voltando ao quarto com Lisbon
– É, e eles tem um croassant maravilhoso também. - Acrescentou Lisbon fechando a porta
– Percebi, você comeu um monte. - Disse Jane rindo e se aproximando
– A culpa é sua. Precisei repor as energias.
Lisbon se aproximou com um sorriso malicioso.
– Então vamos pedir mais alguns, porque eu pretendo cansar você ainda mais hoje.
– Não, a tempestade já passou. Hoje as estradas devem abrir. Vou ligar para o Cho - Explicou Lisbon em meio aos beijos.
– Dizemos que ainda não liberaram a estrada, vamos ficar até mês que vem.
Lisbon riu
– E a Annie? Ela está sozinha. Não consigo dormir pensando que ela está lá sozinha
– Sério? Pensei que não tinha dormido porque eu não deixei. - Brincou Jane a beijando novamente
– Isso também - respondou lisbon rindo - Agora vamos falar com o Cho.
– Finalmente, eu já estava ficando preocupado. - Atendeu Cho
– O sinal caiu. Ficamos isolados.
– Já entrei em contato com a polícia civil de Wacco, as estradas já estão liberadas. Eles recuperaram o sinal muito rápido - Afirmou Cho surpreso
– É. Foi bem rápido. Já estão liberadas não é? Daqui a pouco estamos voltando. Tchau, Cho - Disse Lisbon envergonhada
– Tchau
Jane começou a rir do rosto corado de Lisbon.
– O quê?
– Você está vermelha.
– Eu não acredito que menti sobre isso para o Cho - Lisbon estava mesmo envergonhada o que fez Jane rir ainda mais - Culpa sua!
– Não se preocupe, vamos fazer coisas piores, você vai se acostumar
Jane sorria bobo e Lisbon o acertou um tapa leve.

NO FBI
– Bom dia - cumprimentou Wylie ainda sonolento
– Bom dia. Acho que Fisher se atrasou, ainda não a vi hoje - disse Cho
– Ela não está na sala dela?
Cho o olhou com expressão de dúvida
– Em três dias ela sai de férias. Costuma fazer isso antes das férias, devia checar - acrescentou ele se sentado
Cho foi até a sala de Fisher e a encontrou como na noite anterior, Lendo os relátorios.
– Passou a noite aqui? - Pergunntou Cho
– Sim - respondeu Fisher depois de um suspiro - Não quero deixar relatórios para preencher depois das férias - acrescentou ela se espreguiçando
– Achou alguma coisa na madrugada?
– Nada. Os relatórios só explicam os artefatos encontrados na reserva. A maioria deles só tem valor histórico, nenhum monetário. E não tem nada que aparente valer apena matar por isso.
– Eu consegui falar com a Lisbon. Ela e o Jane voltam hoje a tarde.
– Ótimo. Jane precisa ajudar nesse caso, não temos nada.
– É. Me dá um aí, vamos olhar melhor - pediu Cho esticando a mão.


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