Quem vai ficar com Celso? escrita por Aquela
Notas iniciais do capítulo
Gente, muito obrigado por lerem minha história até o fim. É a primeira vez que termino uma história aqui no Nyah. E pretendo fazer outras. Por isso, por favor, apenas neste capítulo, coloquem o que acharam da minha fic. Beijos e até a próxima história.
– Amor, eu nunca viajei pra fora. - confessa a menina, ajeitando-se no banco de avião, apertando no pescoço o lenço negro bordado em roxo.
– Você já falou isso mil vezes, amor. - ela conta, segurando uma das mãos da esposa. - é como uma viagem dentro do país. A diferença é que lá as pessoas não falam nossa língua.
– Ah! Você fala isso, mas já viajou mais que o Forrest Gump.
– Você já andou de avião, pra que o medo?
– Eu já andei por duas horas, não por doze!
– Dá no mesmo! Calma aí!
– Ta bem. Mas eu acho que uma viagem para o sul já era o suficiente.
– É a nossa lua de mel! Não merece ser especial?
– Ta... Mas Europa? Não podia ser especial no Brasil?
– Você quer descer?
– Não! Não! Eu só estava falando que qualquer lugar do mundo é bom com você.
– Então deita e dorme!
– Ai! Que malvado! Mal casou e já está grosso assim?
– E você? Mal casou e já está chata assim?
– Olha! Eu não passei dois anos e meio aguentando sua mãe, pra ouvir desaforo na minha primeira viagem internacional, está bem?
– Olha! Nervosinha! Fique sabendo que sua mãe foi uma das que mais se opôs a nós!
– Mas foi eu quem levou a bofetada, não é?
– Isso foi há mais de ano!
– Sabe, acho que a gente se casou muito cedo.
– Eu não acho. No final, a única coisa que vai mudar é que agora dividimos o mesmo quarto. Você passa o dia todo comigo.
– Você acha isso ruim? Eu ajudar você na sua empresa, quando eu podia estar ensinado às crianças a ler?
– Você já está concursada! Vai ensinar as maluquinhas a lerem de qualquer jeito esse ano.
– É. Mas só meio período. No outro, ainda vou trabalhar com você!
– Olha que honra! Com trinta anos a gente vai estar rico!
– Se você não me engravidar antes!
– Nem pense em ficar grávida! Eu não tenho tempo pra crianças.
– Ah, é? E os três patetas? Você continua vendo eles. Ou melhor, trabalhando com eles. E são piores que o Eduardo.
– O Edu agora é homem!
– É. Vai pra terceira série.
– Pelo menos agora não tem mais tempo pra encher meu saco.
– Que você está falando? Desde aquele ano que o avô morreu que você não mora mais naquela casa.
– Mas eu ainda ia muito lá... – e faz uma pausa pensante.
– Seus pais agora estão bem, não é?
– Faz tempo! Estão mais nojentos que a gente. O Eduardo já está até estranhando.
– Isso é uma indireta?
– É! Até meus pais estão bem e você está brigando comigo agora por nada.
– A gente não está discutindo, a gente está conversando.
– Cala a boca, me beija e vai dormir.
– Dormir? Eu queria falar mal da vida dos outros!
– A gente fala quando chegar. - ele diz, recostando o corpo melhor na cadeira.
– Quando chegar na Europa ou no Brasil?
– Zzzzzzzz... - ele repete, forjando um sono.
– Chato. - e copia a posição ao lado, já mais calma. - Me lembra de comprar o novo PSP para o Eduardo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Talvez não tenha sido a melhor coisa que escrevi. Mas, até agora, foi a que mais me deu saudades.