Half of my heart escrita por Nara


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, Boa leitura.



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(Ponto de vista geral)

Sam correu até Freddie e ficou desesperada ao ver o estado do garoto.

Freddie gritava de dor.

Sam: Calma, Calma, você ta bem? – Freddie começou a desmaiar tamanha a dor, mas Sam tentava mantê-lo acordado - Freddie, fala comigo, Freddie, por favor, acorda! Fala qualquer coisa...

Freddie: Ai ahhhhhhhhhhhhh! Sam ta doendo muito – ele se contorcia e gritava de dor, Sam chorava desesperada.

Sam: Onde é que ta doendo Freddie?

Freddie: Ai, meu joelho, ahhhh – Ferrou tudo Sam.

Sam: Calma, calma Freddie, por favor! Consegue se levantar?

Freddie: Eu não sei, mas vou tentar, me ajuda!

Sam estava muito nervosa com a situação, mas se esforçava para passar segurança e confiança para Freddie.

Freddie: Ai, não consigo Sam! Ta doendo muito.

Sam: Calma Freddie, a gente vai sair dessa viu? Confia em mim?

Freddie: Confio, confio sim, Sam!

***

No acampamento, Spencer, Steven, Brad e Gibby dormiam, Carly estava acordada, não conseguiu dormir sabendo que seus melhores amigos estavam perdidos numa mata, ela se sentia culpada, já que o acampamento havia sido planejado por ela, mas ela não queria pensar que coisas ruins poderiam acontecer, ela tinha esperança que seus amigos chegariam sãos e salvos.

***

Freddie Havia arrumado uma posição que aliviava um pouco a dor, ele estava fazendo sinal com a lanterna para caso seus amigos estivessem por perto conseguissem os achar com mais facilidade. Por sorte, na mochila de Freddie havia água.

Sam: Será que vão conseguir enxergar essas luzes aqui?

Freddie: Se eles estiverem por perto com certeza, ta muito escuro. – Freddie sentia muita dor, mas tentava se controlar para não preocupar a amiga – Sam, acho melhor a gente apagar uma das luzes para economizar bateria.

Sam: Ta, eu desligo a minha aqui. – e desligou se aproximando de Freddie com a garrafa de água. – Toma, a garrafa não ta cheia, mas já é alguma coisa. – Ela se sentou e apoiou a cabeça de Freddie em seu joelho.

Freddie: Valeu – Disse sorrindo. –Ele levantou um pouco, mas não conseguiu controlar e gritou de dor.

Sam: O que houve?

Freddie: Ta doendo muito e to começando a sentir frio também.

Sam: Frio? – ela sentiu o menino com o dorso da mão – Ai meu Deus, agora é você que ta ardendo em febre – falou choramingando. Cadê o Steven hein? Que não chega? A gente vai morrer aqui...

Freddie: Não, Sam a gente não vai morrer – Ele disse pegando a mão dela – Ta? Depois de tudo que aconteceu hoje, vai ser até piada mesmo – Falou sorrindo.

Sam: É... Só hoje você me chamou de marrenta, metida, fresca, arrogante...

Freddie: Calma ai, quem me chamou de arrogante foi você.

Sam riu.

Sam: É, você se acha mesmo né Freddie?

Freddie: Você também. – Freddie colocou a mão na perna de Sam e com o dedo começou a fazer “círculos” – Oh Sam, posso te fazer uma pergunta?

Sam: Pode – Sam respondeu baixo, mas alto o suficiente para Freddie ouvir.

Freddie: Você e o Steven... Vocês têm alguma coisa?

Sam: Ahn, não sei se devo te contar...

Freddie: A gente ta aqui sem fazer nada, porque não?

Sam: Ta, vou esclarecer tudo – Ela passou a mão no cabelo e começou a falar – Entre eu e o Steven não tem nada além de amizade, pronto é isso, satisfeito?

Freddie: Ah, diz a verdade Sam, vem me dizer que nunca rolou algo entre vocês? – Ele disse temendo a resposta.

Sam: Já disse, não houve nada, é só amizade, nada mais!

Freddie: Duvido!

Sam: Ta legal Freddie, eu não devia te contar, mas já vi que é o único jeito de você acreditar em mim.

Freddie: Fala Sam, você me deixou curioso!

Sam: Acontece que o Steven nunca se interessaria por mim – Ele a olhava com atenção, mas não estava entendendo.

Freddie: Como assim Sam? Fale com mais clareza.

Sam: O Steven é gay! – Sam riu da cara que Freddie fez.

Freddie: Eu nunca imaginaria, estou envergonhado – Ele soltou um riso abafado – Desculpa te fazer falar, e desculpa ter desconfiado de você.

Sam: Não precisa se desculpar. – Ela disse rindo.

Ficaram em silêncio por algum tempo, mas logo Freddie falou:

Freddie: É Sam, vamos ter que passar a noite aqui mesmo.

Sam: Será que eles desistiram de encontrar a gente?

Freddie: Não, é porque, de noite fica difícil mesmo, mas olha, quando amanhecer, você vai ter que buscar ajuda porque, não dá mais pra ficar aqui vendo o tempo passar.

Sam: É também acho, mas eu tenho medo de me perder, imagina? Nós dois perdidos cada um pra um lado...

Freddie: Sam, você vai conseguir.

Sam: É, eu vou conseguir, ou eu não me chamo Sam – Freddie a olhava nos olhos – Prazer Solange – Ela disse estendendo a mão e os dois riram.

Freddie: Ahhh...

Sam: Desculpa!

Freddie: Para, não faz rir que dói tudo.

Sam: Desculpa!

Freddie ficou observando Sam com admiração.

Freddie: Você é uma garota especial né? Sempre foi!

Sam: Se especial for sinônimo de estranha e esquisita, acho que sim, pelo menos é o que dizem né? Inclusive a Carly.

Freddie: Desde que a gente ficou pela primeira vez, eu sei que faz muito tempo, mas, eu sempre te achei especial – Sam estava começando a ficar corada, mas como estava escuro Freddie não percebeu – Você tem atitude, você não tem vergonha disso, é marrenta...

Sam: Ih, vai começar a me zoar de novo

Freddie: Não, é justamente disso que eu gosto.

Sam: Então chegou a hora da verdade né? Então eu vou falar uma coisa que eu gosto muito em você também – ela suspirou e começou – Você é um cara transparente sabe Freddie, não faz joguinho, enfim eu acho isso legal, apesar de que às vezes é teimoso demais.

Freddie: Sabe, depois que a gente ficou, eu achei que ia rolar algo a mais sabe? Sempre achei que, sei lá, você não sentiu nada?

Sam: Tipo o que? Cãibra? – Disse rindo – Sei lá Freddie.

Freddie: Sabe Sam, no inicio a gente tava que nem sempre, se implicando, mexendo um com o outro, e do nada, naquele dia , quando ainda éramos crianças, tudo ficou diferente.

Sam: Defina diferente!

Freddie começou a bater queixo.

Freddie: Oh Sam...

Sam: Que foi? Que foi Freddie?

Freddie: To começando a sentir uns calafrios estranhos.

Sam: Calafrios?

Freddie: É, vê se a febre aumentou – Sam sentiu primeiro com o dorso da mão, depois deu um beijo na testa de Freddie. O menino no impulso escorregou a cabeça até a boca de Sam e uniu seus lábios aos dela, num beijo calmo e gostoso. Aquilo era bom demais... Freddie se controlava todos os dias pra não acabar com aquela distância que havia entre eles. Era desesperador vê-la todo santo dia e não poder fazer nada. Nenhum dos dois sabia como agir quando estavam juntos, por isso brigavam tanto. Pra controlar a verdadeira vontade. Só pararam o beijo quando o ar faltava, ambos sorriam. Resolveram descansar. Obviamente, o dia seguinte seria longo. Sam encostou a cabeça no ombro de Freddie, que colocou seu braço ao redor dela. Com as mãos livres, entrelaçaram os dedos, apenas sentindo a presença um do outro, e então dormiram, com várias lembranças do passado em mente, e sorrisos bobos estampados nos lábios.


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Notas finais do capítulo

o que acharam? comentem!

até o próximo! xoxoxxx