Após a chegada de nossos aventureiros a sala da diretora, eles se sentaram nas famosas “Cadeiras da condenação”, “Os estofados da sentença final”, “As abaladoras ....”. Tá, eram só cadeiras normais.

– Muito bem, há algum tempo eu quero falar com vocês. – Falou a diretora Jannaisy em tom petulante.

– É... Diretora, desculpa mas foi inevitável, foi obra desse destino cruel, eu não queria ter jogado tais palavras em sua direção... – Falou Stroncio dramaticamente.

É, ele não estava acostumado a tais situações.

– Acalme-se jovem! Não é sobre isso que eu quero falar.

– Ah, estão desembucha! – Disse mais tranquilo.

– Pra começarmos eu ficaria muito, mas muito agradecida se todos nessa sala se encontrassem de olhos abertos e atentos! – Disse Jannaisy chutando a cadeira onde se situava Jubileu dormindo e babando.

– EOHAEHOU! Hn?! Onde eu tô? Ganhamos a guerra?! Ah não, isso foi no outro capítulo... Olá Sra. Jannaisy! – Disse Jubileu sorrindo enquanto a baba escoria no canto da boca.

– Idiota, como consegue dormir em tais momentos? – Falou Stroncio debochando.

– Ah vai te catar! – Retrucou Jubileu lascando um tapa na cabeça de Stroncio.

E assim trocaram mais tapas e insultos.... Até perceberem onde estavam.

– Já chega! – Gritou a diretora acalmando os ânimos de nossa dupla dinâmica. – O motivo no qual eu os chamei aqui é para falar sobre nossa festa de outono anual.

– É, e o que nós temos a ver com isso?! – Perguntou Stroncio inocentemente.

– Vocês são os únicos idiotas que não trouxeram a autorização dos pais para participar da festa...

A festa de outono era uma comemoração anual do colégio Critóris, e acontecia no outono, só pra vocês não ficarem muito confusos...

– Aaaaaaaaaah, entendo, que alivio, achei que era porque te chamei de velh....

– SAIAM DAQUI!

O resto da aula, que como de costume não é importante passou e o sino tocou.

– Jubileu, você vai nessa festa?

– Mas é claro! Meus fãs ficariam decepcionados se eu não fosse, afinal todos esperam meu gingado!

– Manero, eu acho que vou também!

E então os dias passaram e o dia da festa chegou.

– Mãaaaaae, tô indo pra festa do colégio. – Gritou Stroncio avisando sua mãe

– Tá.

Stroncio parou na porta e com um movimento de elegância, se apoiou usando o cotovelo esquerdo na parede e segurando sua cabeça com a mão disse:

– Mamãe, Saiba disso....

E com uma pausa dramática na fala e mais um movimento muito elegante, Stroncio troca de braço e joga seu corpo para o outro lado.

– Eu sou, DAORA! Só pra você saber mesmo.

– VAI LOGO MOLEQUE PEREBENTO! – Disse a mãe de Stroncio o jogando para fora de casa com um belo pé na bunda.

E assim com uma bela marca de pés em seus fundilhos Stroncio se dirige a grande festa.