Andromeda High School-Interativa escrita por Sytricxz


Capítulo 27
-Não me jugue,pois você não me conhece.-


Notas iniciais do capítulo

Quem anda tendo grandes bloqueios criativos?Isso mesmo!EU!
Sério tá dificil,estou tentando muito ter criatividade mas algumas coisas andam acontecendo.Minha criatividade é baseada nas minhas emoções os seja se eu me sentir muito triste ou deprimida não rola capitulo nenhum!E algo que eu não ando entendendo é o por que de tanta mundança de emoções!Droga de puberdade maldita,montanha russa dos sentimentos!
Mas isso não importa!Me esforcei para fazer esse capitulo,então por favor leiam e comentem o que acharam.E boa leitura!
P.S:Esse texto pode conter erros de ortografia,se encontrar algum por favor dizer-me.



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Andrômeda estava em caos. A estrutura da academia aos poucos estava cedendo e os últimos alunos entravam na nave, assustados e aflitos. Bem nem todos os alunos. No décimo terceiro andar, preso em uma pilastra no canto de uma cela estava Nicolas que acabou acordando com o barulho das paredes do lado de fora da enfermaria cedendo.

–O que aconteceu?-Nicolas fala olhando em sua volta, havia muito sangue... E um líquido negro em sua volta.

–Não sem essa... NÃO!-Nicolas fala mordendo a boca com raiva. -Aconteceu de novo... Será que eu matei alguém?-Nicolas se pergunta a si mesmo nervoso. -Acalme-se Nicolas, você não quer que aconteça de novo.Fique no comando não deixe “aquilo” te dominar...

“Isto não é obvio?”-Uma sombra negra surge na frente de Nicolas, aos poucos ela toma forma definitiva, aparenta ser uma garota. Era a Felícia.

–Obvio?Não!Não é para ser sincero nada nunca foi obvio para mim...

“Nem a sua existência?”

–Minha existência?O que você sabe sobre mim?Coisa!

“Coisa não, Felícia, por favor. Sei muita coisa sobre você, e você também, mas fingiu esquecer. Estou aqui apenas para te ajudar a fazer certas escolhas que mudaram muita coisa na vida”.

–E quem disse que eu quero ter escolhas?Nunca tive. Ninguém nunca me deu chances de ter escolhas... Nasci, morri e renasci sem ter escolha, por que agora eu gostaria de ter uma?

“Eu disse que a escolha beneficiaria apenas a você? Consegue ir até a janela e olha-la?... Nicolas?”

Felícia desamarra o pulso de Nicolas, o garoto se levanta lentamente, porém logo cai, ele olha para as suas pernas, havia profundas marcas de bala em ambos dos seus joelhos. O garoto fica perplexo, ele não se lembrava de como ganhara aquelas marcas de bala, se bem que ele não se lembrava de nada que aconteceu quando ele ficou “fora do seu próprio controle”. Nicolas vai se arrastando até a janela e com dificuldade ele vê a nave destruída da Rynne. Seu coração acelera ao pensar que Áries pudesse estar lá dentro.

–Ela... Está lá dentro?-Nicolas fala suando frio.

“Isto não é obvio?”

–Então... -Nicolas fala engolindo seco- Está... Morta?

“Não, mas não ela ficará viva por muito tempo, eu não posso ajuda-la, mas você pode.”

–Então faça isso!Que leve até ela!

“Não.”

–Não?ELA VAI MORRER SE NÃO FIZERMOS NADA!

“Não ligo para seus sentimentos de humanos, nem para o que você diz. Vou apenas te mostrar algo, eu funciono assim não reclame. Então cale a boca e me siga sim?”

A visão de Nicolas começa a escurecer até que o garoto ficasse inconsciente. Nicolas acorda em uma sala totalmente branca, sem porta, sem janela nem mobília, apenas uma grande TV presa no nada.Nicolas tenta falar,porém sua voz não sai de modo algum.

A TV se liga sozinha e uma espécie de filme começa a passar:

–----------------------------------------X----------------------------------

Caminhava pelas ruas de uma movimentada metrópole de Saturno, um menino de oito anos, desnutrido e descalço.

–Que fome, que fome. -O garoto pensava enquanto colocava a mão acima do estômago. -Pare de pensar nisso Nicolas que a fome passa... Espero eu.

O garoto caminhava olhando atentamente a sua volta, as pessoas que passavam ao seu lado, pareciam tão felizes, oras e por que eles não seriam?Não estão morando na rua, não estão com fome... Não estão desejando tanto que morram logo para que essa dor que eles sentem acabe.

Nicolas anda até um restaurante próximo, ele é barrado quando tenta entrar pela frente então vai até os fundos do restaurante e pede comida ao cozinheiro que fala:

–Vá andando esfarrapado, você está espantando meus clientes, criança imunda!Suma!Suma!

–Apenas me de um pedaço de algo para comer moço, eu te imploro!

–Eu disse para ir embora fedelho!-O cozinheiro joga Nicolas para fora do restaurante, o garoto bateu a cabeça no chão e levanta rapidamente, com seus olhos brancos e uma áurea negra a sua volta. Nicolas então começa a chorar e a densa sombra que o envolvia avança na direção do cozinheiro.

–Não pare!NÃÃÃO!-E essa é a ultima coisa que o senhor fala antes de ser “engolido” pela sombra e evaporar-se completamente.

–Me desculpe, eu não queria machuca-lo... -Nicolas fala secando as suas lagrimas. O garoto então sente o cheiro da comida vindo da cozinha, rouba alguns pães e um pouco de água, o necessário para passar alguns dias já que não conseguia comer muito.

–-------------------------X---------------------------------------------------

“Ownt você era fofinho!”–Felicia aparece ao lado do Nicolas atual, a garota ria muito da reação de desgosto do garoto. Nicolas para se comunicar, morde a sua mão até que saísse um liquido negro (ele não fabrica sangue, mas ele fabrica uma gosma negra que tem a mesma função do sangue normal, o liquido é inofensivo apenas para ele), o garoto começa a escrever no chão:

Por que você está fazendo isso?Fazendo-me lembrar do passado?

“O único modo de arrumar as intrigas do presente é lembrar as do passado”

Para com essa merda filosófica e me explica direito, droga!

“Não posso dizer nada, você deve descobrir SOZINHO. Vamos continuar?”

Eu tenho uma duvida.

“E qual seria?”

Não entendo como se lembrar do meu passado de merda pode ajudar a salvar a Áries...

“Vamos continuar!”-Felícia grita brava.

–--------------------------------------X---------------------------------

Nicolas agora tinha 12 anos e meio, era verão, aparentemente, e Nicolas estava encostado no muro de uma arvore tentando se refrescar com a sombra da mesma. Do outro lado da rua havia umas amigas, com os rostos preocupados. Duas mulheres, que estavam um pouco mais “próximas” de Nicolas. Uma loira e a outra morena.

–Fiquei sabendo que o Rei Eduardo II foi morto!E sua mulher Elizabeth I foi decapitada. Não sabem ainda quem foi que matou os dois, mas se soubessem também eles não contariam para não apavorar o povo. -A loira fala.

–Meu deus que horror!

–E você não sabe o pior, ouvi dizer que tudo isso foi armação da princesa Bellatriz e o grupo rebelde que ela está participando. Ela é muito colada com uma garota revoltada... Qual é mesmo o nome dela?Ah lembrei Rynne alguma coisa.

–Já que estamos fofocando... -A morena dá uma risadinha de leve. -Algumas amigas me contaram que a princesa estava grávida e não sabia quem era o pai. Realeza se aventurando por ai e engravidando por deslize. Grávida aos 16 anos e fiquei sabendo também que ela perdeu o bebe... Que irônico né?

–Povo fofoqueiro... -Nicolas pensa pondo a mão no estômago que roncava alto. –Droga, estou faminto... Tenho que fazer alguma coisa para arranjar dinheiro. -Nicolas fala olhando para as moças, o garoto percebeu que a bolsa de uma delas estava semiaberta. -Uma oportunidade perfeita... Isso é bem errado, mas essas moças parecem ser da elite então, um dinheiro a menos não deve fazer falta... -Nicolas pensa sorrindo. O garoto então sai de baixo da arvore e atravessa a rua, vai andando devagar até as moças,pega a bolsa de couro que estava em cima da cadeira e sai correndo.

–Ahh minha bolsa de couro!Alguém me ajude!Alguém o pegue!-A loira grita alto, dois seguranças que trabalhavam em um comércio próximo veem o garoto correndo com a bolsa e o seguem.

–Merda, Merda, Merda!Não estou conseguindo correr direito, vou acabar desmaiando de fome se eu continuar assim... Eu devia ter pensando direito antes de ter feito isso!Seu burro, burro, burro!-Nicolas fala batendo a bolsa na cabeça, o garoto para despistar os guardas corre para uma área destruída de Júpiter. O garoto avista uma nave grande e estranha, ele se esconde em baixo dela, rezando para que eles não o viessem. Os dois guardas param a poucos metros da nave, porém não avançam mais, com congelados pela apavorante neblina que rondava a nave.

Nicolas fica lá em baixo até achar que era seguro sair, o garoto então abre a bolsa e retira apenas o dinheiro, não sabia ao certo como funcionava o esquema dos cartões de credito, parecia ser muito complicado e ele acabaria sendo pego. Ele põem as notas no seu bolso e um pacote de balas que havia na bolsa.

–Otários, acho que eu posso vender essa bolsa para alguém e conseguir dinheiro. -Nicolas fala orgulhoso rodando a bolsa no ar,assim que ia saindo deu de cara com uma garota alguns anos mais nova que ele,a garota tinha uma marca estranha no rosto,ela pertencia ao grupo rebelde que tanto era temido.

A garota, que possuía um longo cabelo loiro e grande olhos cinza, se espanta com a presença do garoto e começa a gritar, Nicolas desesperado põem a mão na boca dela e a manda calar a boca, a garota reage dando um soco no nariz do garoto fica encarando o sangue negro que jorrava do nariz de Nicolas, a menina se assusta e sai correndo para dentro da nave.

O nariz de Nicolas não parava de “sangrar”, o garoto desesperado põem as duas mãos nele tentando estancar o sangramento.

Alguns segundos depois a garota volta com um kit de emergência, meio receosa que aproxima do garoto e tenta por a mão no local ferido, Nicolas recua e grita para ela não se aproximar. A garota obedece por conta de estar fascinada pelo sangue estranho. A garota joga o kit na direção de Nicolas e se senta longe dele.

Nicolas estanca o sangue e fica olhando para a garota.

–Obrigado, eu acho... -Nicolas fala ríspido.

–O que você é?-A garota pergunta curiosa.

–Nunca te ensinaram para não falar com estranhos?

–Sim, mas eu não prestei muita atenção nisso. E você não pode dar lição de moral para mim, ladrãozinho...

–Oh!Uma rebelde... Então eu falo. Eu realmente não sei o que eu sou na questão de raça, mas posso dizer que me chamo Nicolas e sou um garoto de rua.

– Hum. Nunca conheci alguém que mora na rua, na verdade nunca conheci ninguém. Bem meu nome é Áries. -A garota estende a mão, porém é impedida pelos berros da mãe. -Bem essa é a minha deixa. Você parece ser legal Nicolas, o menino de rua. Por que você não volta amanhã para nos conversarmos?Não acho que você tenha algum compromisso não é?-Áries fala dando risada e entrando na nave.

–Áries, a rebelde?-Nicolas pensa para si próprio. -Você pode me ajudar em algumas coisas... Menina como você é tola, mas ao mesmo tempo muito interessante. -Nicolas fala mordendo o lábio.

–Não!Nicolas você não pode se aproximar dela, você sabe o que acontece seu otário!Você só vai arrumar algo para se entreter para não lembrar da fome com fome.-A estômago do garoto ronca alto.

–Falando em fome, vou gastar esse dinheiro com algo para eu devorar antes que eu desmaie. -O garoto fala se levantado e andando até alguns comércios bem longes daqueles onde estavam os guardas.

–--------------------------------------X--------------------------------------------

A televisão se apaga e toda a sala começa a tremer e se remexer, Nicolas se levanta sem entender nada.

“Parece que alguém te achou Nicolas, o garoto de rua. Então acho que terminamos aqui.”

Terminar?Mas essa história não fez sentido, está incompleta!Não se deve acabar uma história no meio dela!-Nicolas escreve no chão e olha para Felícia,bravo. A garota dá uma risada de leve e fala:

“Há algumas coisas que ficam melhores sem ter um final... E além do mais tem algo do outro lado que está intervindo com a sua ligação nesse espaço. Até algum dia Nicolas, foi uma experiência interessante trabalhar com você.”-Felícia fala dando uma leve gargalhada antes de sumir como fumaça.

A sala, que antes era totalmente branca, aos poucos é dominada pela fumaça negra de Felícia. Em questão de pouco tempo a fumaça dominou tudo e por falta de ar Nicolas apaga.

O garoto ainda estava no profundo breu, porem escutava as vozes do outro lado:

“Encontramos mais um ferido doutor!”

“Leve-o para dentro da nave imediatamente, temos que curar os ferimentos dele e das outras duas feridas, foi realmente uma grande sorte as duas não terem morrido nos pedaços destruídos daquela nave.”

Nicolas logo se lembra de Áries, ela estava bem e ele ficou aliviado. A sala começa a ficar brancas aos poucos e ele acorda. Ele esta dentro da nave ao seu lado estava Áries, a visão do garoto estava embaçada, porém consegue ver a figura de Áries.

–Você está vivo... -A garota sorri com lagrimas nos olhos.

O garoto tenta segurar as lagrimas, porém elas caem do mesmo modo, o garoto olha para Áries e fala bem baixo:

–Não poderia ir... Não teria coragem de te deixar... Minha amada.


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Notas finais do capítulo

HELLO?HELLO?
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