Dark Love escrita por Wicked Evil Regal


Capítulo 3
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Hey de novo, eu realmente achei que não ia conseguir terminar esse capitulo, foi bem mais dificil do que eu pensei, mas eu descobri que a inspiração vem quando eu to caindo de sono, que é o que ta acontecendo agr, eu escrevi esse quase inteiro só essa madrugada. Então eu vou aproveitar e usar o sono como desculpa pra qualquer erro, eu sei que deveria esperar pra revisar melhor "amanhã" quando eu ja estiver mais acordada, mas... não. Me avisem se acharem qualquer erro. :)
Ah esse capitulo ta cheio de Jisbon, e a Lis pode ficar um pouco OOC, me perdoem por isso.
Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/494034/chapter/3

Naquela noite Jane havia pedido para dormir lá, no sofá é claro, no caso de Lisbon se sentir triste novamente. Mas ela recusou, dizendo que ficaria melhor sozinha. Ele claramente não gostou da ideia de deixá-la sozinha, mas fez como ela pediu, e saiu de lá, mesmo depois de ela ter negado seu pedido para que ligasse caso precisasse de algo.

Assim, ele passou o resto da noite preocupado em seu sótão. Tentando pensar em algum plano contra Red John. Agora a vingança não era apenas dele, mas de Lisbon também, ele devia isso a ela, ele mataria Red John, por sua filha, sua esposa, a filha de Lisbon e todas as outras vitimas. Ele só não sabia como.

Depois de horas deitado na pequena cama no sótão empoeirado, ele olhou o relógio e percebeu que já era 6:12, eu horário razoável para descer e esperar por Lisbon no sofá.

Jane passou alguns minutos bebendo chá em seu sofá, até que viu Lisbon andando em direção à sua sala com um pequeno sorriso no rosto. No primeiro instante ele ficou feliz por ver que ela já estava melhor, mesmo que a dor ainda estivesse estampada em seu rosto, ela parecia um pouco mais alegre. Mas esse sentimento logo se desfez ao ver quem estava com ela, e era o provável motivo do seu grande sorriso, ninguém diferente de Ray Haffner.

Enquanto eles entravam na sala de Lisbon, Jane levantou-se do sofá e foi até o banheiro, quando voltou ele imaginava que Haffner já teria saído então andou até lá e entrou sem se incomodar em bater na porta. Mas para sua surpresa, Haffner estava sentado em frente à mesa de Lisbon.

– Bom dia Lisbon. – ele conseguiu disfarçar a surpresa. – Como está?

– Melhor, obrigada.

– Bom dia Jane. – Haffner sorriu pra ele, que nem tentou parecer amigável e não respondeu, apenas o ignorou. – Eu vou fazer um café, se não se importar Teresa. Com licença. – e os dois estavam sozinhos, como Jane desejara desde o inicio.

– Oque você queria Jane?

– Só queria me deitar um pouco no seu sofá. Mas eu não quero estar aqui quando ele voltar, então fica pra depois. – Jane realmente não suportaria ver os dois juntos nem mais um segundo. – Eu volto quando ele for embora.

– Ah sobre isso Jane. – Lisbon começou a brincar com a caneta em sua mão. – Ray vai ficar aqui hoje.

– Por quê? – ele não pode esconder o ciúme, mas se ela notou, não falou nada. – Ele não tem trabalho pra fazer?

– Tem. Mas eu pedi para ele ficar. – ela parecia um pouco irritada agora. – Eu queria um amigo por perto, não é fácil voltar, você sabe disso, e Ray foi muito gentil adiando o trabalho dele pra me ajudar.

– Mas eu sou seu amigo Lisbon. E eu vou estar sempre aqui pra te ajudar, você não precisa nem me chamar, só precisa me deixar te ajudar. – Jane fechou a porta e se aproximou de Lisbon. – Oque esta acontecendo Lisbon? A verdade.

– Eu perdi minha filha, Jane. – ela levantou-se da cadeira. – É isso que está acontecendo.

– Eu sei. E eu sei o quanto dói. Por isso eu quero te ajudar. É mais fácil se você tiver um amigo. E você tem a mim. Mas você esta se afastando e me trocando pelo Haffner. E eu preciso saber o por quê.

– Porque eu preciso. – ela tentou se afastar, mas Jane segurou seus braços e a impediu de sair.

– Como assim? – ele pode perceber o exato momento em que Lisbon começou a criar coragem para falar a verdade.

– Lembra quando nos estávamos indo pra cena e eu fiquei o caminho todo te olhando pra tentar adivinhar oque você queria de almoço? Eu... Eu percebi que estava gostando de olhar pra você. - ela desviou o olhar. - Mas do que eu deveria. E na hora eu me perguntei a mesma coisa que eu me pergunto todos os dias há anos; e se eu gosto de você, mais do que como amigo? – ela voltou a olha-lo nos olhos. - E pela primeira vez eu não duvidei da resposta, eu não pensei que estava confundindo tudo. Eu tive certeza de que estava realmente apaixonada por você. Então eu precisei me afastar, precisei manter você longe.

– Lisbon... – Jane tentou interrompe-la, mas ela continuou.

– Não Jane, está tudo bem. Eu sei que você não sente o mesmo, não precisa se preocupar em explicar. Eu tentei ficar mais tempo com o Ray pra tentar não aumentar oque eu sinto, porque eu sei que nunca vai acontecer. Então eu tentei te fazer ficar o mais longe possível. Desculpe-me por isso, foi só meu jeito de me proteger.

– Lisbon você esta confundindo tudo. Eu gosto de você.

– Eu sei. – Lisbon deu a ele um sorriso triste. – Eu sei que você gosta de mim como amiga...

Antes que ela pudesse terminar a frase, Jane percebeu que ela não deixaria espaço para que ele falasse, com medo de que ele fosse apenas confirmar que não sentia o mesmo. Então ele fez a única coisa que podia, e a que mais queria.

Puxou-a pela cintura, a colando contra seu corpo e depositando seus lábios sobre os dela. O desejo transformou oque era pra ser um beijo calmo em algo voraz e necessitado. Ela colocou as mãos envolta de seu pescoço, o trazendo para ainda mais perto. Mas logo o ar fez falta e eles se separaram, respirando com dificuldade.

– Olha Lisbon, eu não falei isso antes porque, sinceramente, eu estava adorando ouvir você admitir tudo o que sente por mim. – Jane falou com um sorriso gigantesco no rosto. - Você é simplesmente perfeita. É forte, inteligente e com certeza a mulher mais linda que eu já vi na vida. E eu confesso que tenho que fazer um esforço pra não agarrá-la sempre que você me da um desses seus sorrisos lindos. – ele apontou para o sorriso no rosto dela, que ficava cada vez maior. – Eu amo você Lisbon. Mais do que tudo nesse mundo.

– Porque você não disse isso antes?

– Red John tira de mim tudo que eu amo, tudo que me faz feliz. E você é com certeza a única pessoa capaz de me fazer feliz. Eu tive medo de te perder.

– Então porque falou agora, ele ainda está vivo, oque mudou?

– Eu não consegui me conter. – ele deu um sorriso como o de alguém que acaba de descobrir um grande segredo. – E você admitiu que me ama.

– Eu não disse isso. – ela nem tentou parecer convincente, com um sorriso de canto de boca. Depois de alguns segundou ela revirou os olhos e sorriu completamente. – Tá, eu disse. O que eu posso fazer? É verdade.

– Foi a melhor coisa que eu já ouvi na minha vida. – ele sorriu ainda mais, se isso era possível, e a beijou novamente.

Nesse momento Ray Haffner entrou na sala de Lisbon, tentando conter a raiva e o ciúme que sentiu ao ver os dois se beijando.

– Ray... – Lisbon se afastou dos braços de Jane.

– Eu vou deixar vocês a sós. – Jane não pode evitar um sorriso vitorioso enquanto saia.

Alguns minutos depois Jane assistiu Haffner saindo da sala de Lisbon, tentando parecer indiferente, mas a raiva e a frustração estavam estampadas em seu rosto. Jane levantou-se e foi até Lisbon.

– Hey Obrigado por manda-lo embora.

– Me sinto culpada. – ela estava em pé em frente a sua mesa. - Ele estava sendo um bom amigo. E eu só estava usando ele pra me afastar de você.

– Mas eu não vou deixar você se afastar. Nunca. – ele se aproximou e passou os braços ao redor da cintura dela. – E você não precisa dele, você nunca precisou. Eu estou aqui, eu sempre estive e eu sempre vou estar. Não ouse tentar ficar longe de mim. Eu sou seu amigo Lisbon, eu vou ficar do seu lado sempre.

– Só amigo? – ela sorriu provocante.

– Namorado, amante, colega, parceiro. Tudo isso, mas não vou deixar de ser seu amigo.

– Tudo bem. – ele se aproximou para beija-la, mas ela colocou a mão em seu peito e o impediu. – Sem beijos no escritório Jane.

– Não gosto dessa regra. – ele se fastou um pouco, mas não a soltou. – Eu sou só um consultor, as regras contra relacionamentos não se aplicam a mim.

– Eu também não gosto. Mas não é legal a gente ficar se agarrando por ai.

– Eu acho bem legal.

– Jane. – ela corou e o empurrou, voltando pra trás de sua mesa. – Vai dormir vai.

– Eu te amo Lisbon. – ele sorriu ainda mais e deitou-se no sofá da sala dela. – Não precisa ficar corada.

– Eu acho que nunca vou me acostumar com isso. – ela sorria enquanto começava a preencher a papelada em cima da mesa.

– Que bom. – ele fechou os olhos e se preparou pra dormir. – Assim eu posso ficar repetindo sem medo de que você canse.

Horas mais tarde, Lisbon já havia ido para casa e Jane estava agora sentado em seu sofá, bebendo uma xícara de chá. Nenhuma novidade havia aparecido no caso. Pelo menos não até agora. Uma mulher se aproximou dele. Ela parecia desesperada e apavorada, como se algo ou alguém estivesse perseguindo-a.

– Senhor Jane. – ela parecia prestes a chorar. – Preciso falar com o senhor.

Percebendo o desespero na voz dela, Jane rapidamente a levou até uma das salas de interrogatório e, a pedido dela, fechou todas as cortinas e trancou a porta.

– Qual o seu nome?

– Isso não é importante. – percebendo que ele não desistiria tão fácil dessa resposta ela continuou. – Olha, eu não tenho muito tempo. A garota que Red John matou, não é filha da agente Lisbon. Foi um truque, eu troquei os DNAs.

– Você foi cumplice. – Jane começou a ficar extremamente irritado.

– Sim. Mas eu precisei, eu precisava da ajuda dele. E é por isso que eu não tenho tempo. – ela se afastou um pouco, com medo do que Jane poderia fazer agora que sabia de sua culpa. – Algumas horas depois ele soube, antes mesmo de mim, que eu contaria tudo, como estou fazendo agora. Ele me envenenou, eu morrerei em pouco tempo, eu não sei quanto, por isso vim aqui o mais rápido que pude.

– Quem? Quem é ele?

– Eu não sei. – ela falava a verdade. – Ele só disse que era Roy.

– Por que? Por que fingir que a filha dela está morta?

– Eu não sei, mas ele parecia bastante interessado na agente Lisbon. Disse que uma mulher tão bonita quanto ela não devia sofrer tanto, mas que era necessário para que ele conseguisse oque queria. – ela começou a ter dificuldade pra respirar. – Antes que pergunte, eu não sei oque ele queria.

– Oque mais você sabe?

– A garota ainda esta viva. A agente Lisbon corre risco de vida, algo aconteceu hoje e ele esta furioso. Mas eu não sei o motivo.

Mas Jane sabia, as peças daquele grande quebra-cabeça estavam finalmente se juntando e ele podia ver exatamente quais eram as intenções de Red John com esse plano quase desesperado. Sem mais uma palavra ele saiu correndo em direção à casa de Lisbon, esperando que não fosse tarde de mais.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eai, gostaram? Jisbon aconteceu, até que não demorou tanto. Eu sei que esse capitulo não explicou quase nada, fora a historia da Lis evitar o Jane, na verdade acho que confundiu um pouco, mas não se preocupem no próximo eu vou explicar tudo direitinho.
Quem é o Red John? Por que ele não matou a Thalia? Por que ele queria que a Lis pensasse que ela perdeu a filha? Me digam o que acharam do capitulo e me contem as suas teorias nos comentarios. Eu AMO comentarios. (e é serio, me digam as teorias, pq nem eu sei oque to fazendo)
E descubram a vdd no proximo capitulo. (aquela propaganda bem forçada) kkkkkkkkkkk



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Dark Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.