Polaroid escrita por Lost in Nightmare
Notas iniciais do capítulo
Oi, comeram bastante chocolate?
Me desculpem por não ter postado ontem, mas passei a pascoa na minha tia. Então, aqui está o novo capitulo, espero que gostem bastante.
Aproveitem (:
Jonathan acordou com a campainha tocando, olhou no relógio e xingou, quem quer que fosse, a pessoa que o tinha feito levantar as sete da manha. Colocou uma bermuda e foi abrir a porta. Era seu pai.
– Conseguiu alguma coisa ontem?
– Bom dia para o senhor também. Quer café? – disse fazendo pouco caso.
– Já vi que não. Paguei aquela faculdade pra nada, nem um estagio você consegue.
– Eu consegui um emprego, Richard.
– Onde? – disse sem acreditar muito.
– Em uma empresa nova, pequena. Eles estão começando e acharam que meu talento seria bom.
– Tomara que acertem e que você leve a serio. Não agüento mais me decepcionar com você.
– Não vai se decepcionar se parar de criar expectativa sobre mim.
– Já cansei de criar qualquer especulação sobre você, Jonathan.
– Então nada vai ser fora do seu planejado. Tenha um bom dia, Richard – disse abrindo a porta e tentando se lembrar qual foi a ultima vez que o chamou de pai.
– Será que ele vem mesmo? – Clary olhava para o relógio a cada minuto, nervosa e insegura sobre Jonathan.
– Ele disse que vinha, não disse?
– Anna, você não o conheceu. Jonathan faz piada sobre tudo e eu juro que ele tem cara de que não leva nada a serio!
– É isso que a maníaca pensa de mim? – Jonathan apareceu – bom saber.
– Ah – Clary ficou vermelha, o que fez Jonathan sorrir de satisfação – você veio.
– Eu disse que vinha e olha, são dez horas – Jonathan pareceu notar a presença de outra pessoa – você é...
– Anna, vou tirar as fotos com você se passar no teste. Tenho certeza que vai – Clary notou o jeito como olhava para ele, como se ele fosse sua nova conquista.
Clary se irritou ao perceber que a amiga deu em cima de outro cara, mesmo namorando há meses. Ela pediu que Jonathan esperasse ali e foi buscar as câmeras, quando voltou deu inicio aos testes, mas não foi tão fácil trabalhar com ele.
– Jonathan, não é pra fazer cara sexy. Preciso só dos seus ângulos.
– Não to fazendo cara nenhuma, eu sou sexy.
– Ok, já deu – Clary suspirou já sem paciência – agora tira a roupa.
– Ei, aqui? Não é melhor irmos para um lugar mais privado?
– Jonathan, isso é um teste para roupa intima. Preciso te ver de cueca.
Ele tirou a blusa e as calças, exibindo sua cueca boxer branca. Clary nunca foi de ficar admirada com o corpo dos modelos, mas Jonathan era diferente dos outros. Os cabelos e os olhos dourados combinavam com o tom da pele dele e seu corpo não era que nem o de alguém que passa horas diárias na academia, era o corpo de alguém que praticava algum esporte, talvez basquete. Ela afastou os pensamentos e começou a tirar fotos. Ele estava confortável, mas ainda não tinha o jeito e era isso que Clary estava procurando. As fotos acabaram e ela foi para o escritório olhá-las, deixando Jonathan e Anna sozinhos.
– Vou ficar feliz em trabalhar com você – disse Anna.
– Nem sei se vou conseguir isso.
– Claro que vai, conheço a Clary e vi o jeito que ela olhava animada para as fotos. Você a agradou.
– Clarissa me parece o tipo de pessoa que fica animada com tudo.
– Fica animada, mas não significa que ela seja feliz. Clary perdeu a mãe muito cedo e eu nunca a vi se divertir fora do trabalho, é como se isso aqui fosse a vida dela.
– Meu Deus – Jonathan sentiu pena de Clary, ele não imaginava que nada parecido tivesse acontecido com ela e sentiu vontade de fazer algo por ela.
– Ela só tem ao pai e ele é muito carinhoso e atencioso, mas dá para ver no jeito como ela fala do pai que algo sempre esteve faltando. A presença materna na vida de uma garota, principalmente adolescente, é uma das coisas mais importantes.
– Jonathan, Clary esta te chamando – disse Jake, o ajudante de Clary.
– Ei, que tal sairmos para comemorar depois?
– Que tal sábado? Hoje eu tenho algumas coisas para fazer.
– Combinado!
Jonathan entrou e se sentou, olhando para Clary tentou ver se o que Anna disse estava certo e percebeu que nunca a viu sorrir. Quando terminou de imprimir alguns papeis, se sentou e olhou para Jonathan de uma maneira indiferente.
– Quando eu estava na Times Square eu esperava que caísse do céu um modelo com o rosto inocente, mas que tivesse um jeito sensual. Você apareceu e, no momento que abriu a boca, eu percebi que você era esse modelo. Você foi incrível Jonathan – disse ela entregando as fotos imprimidas para ele – por favor, aceita isso.
– Quando começa? – disse lembrando da visita do pai mais cedo.
Clary passava as informações enquanto ele olhava o contrato. Jonathan estava feliz com o novo emprego, mas não sabia o que seu pai diria. Ele olhou no relógio e sentiu sua barriga roncar quando viu que já estava na hora do almoço.
– Jonathan, quer ir almoçar?
– Esta me chamando para sair?
– Não, to dizendo que eu estou indo em um restaurante japonês e quero saber se quer ir comigo.
– Por que não? – ele pegou o casaco e os dois saíram juntos do prédio.
Clary não imaginava que um dia se veria almoçando com o Jonathan, mas não se surpreendeu por ter acontecido e sim por descobrir que, quando parava de jogar seu charme, ele era bem legal. Eles conversaram sobre tudo, desde assuntos bons até os ruins e ele disse que sabia sobre sua mãe.
– Sinto muito!
– Não sinta, a culpa não foi sua – disse dando de ombros – sabe, eu me lembro dela, era maravilhosa em tudo. Não podia ver ninguém sofrendo, era capaz de dar sua vida para vê-la sorrindo. Sinto falta dela! – Clary sentiu as lágrimas enchendo seus olhos e molhando sua bochecha, as secou e deu um sorriso – e você?
– O que tem eu?
– Qual é a historia por trás de todo esse seu charme?
– Quando eu tinha 15 anos era gordo, não gordinho, era imenso de gordo e era apaixonado pela garota mais incrível do colégio, imagino como ela esta hoje em dia, o resto você já deve saber. Chamei ela pro baile e ela recusou na frente de todos e em alto bom som. Chegaram as férias de verão e emagreci e defini meu corpo até o que deu tempo, quando as aulas voltaram entrei para o time de basquete e não deu uma semana antes dela me chamar pra sair. Transei com a melhor amiga dela naquela noite.
– Uau! Me lembre de nunca te magoar?
Depois de rirem sobre a historia de Jonathan, eles voltaram para o prédio da Vogue e começaram as provas de roupa. Clary o mostrou as cuecas que ele teria que vestir e mostrar para ela. Jonathan entrou e saiu do provador durante as próximas duas horas, mas Clary podia ficar ali o dia todo. Quando ele terminou foi embora e Anna entrou para as fotos dela.
De volta ao bar do amigo, Jonathan contou para Will sobre seu dia. Não imaginou que ser modelo pudesse ser divertido, mas o que ele mais falou foi sobre Clary.
– Já a chamou para sair?
– Já, mas ela recusa. Então chamei a amiga dela, Anna – Jonathan virou a garrafa de cerveja tentando encontrar as palavras para descrever o que queria – Clary não reage a mim igual as outras garotas. Anna me chamou para sair depois que eu sorri para ela e a amiga dela ouviu varias cantadas minhas e nada.
– Isso me lembra da Izzy e dá Vanessa.
– Pois é, contei sobre ela hoje para Clary. Não tinha percebido que estou repedindo a mesma historia.
– Isso não vai acabar bem, é serio!
– Relaxa, não vai acontecer nada.
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E ai, gostaram? espero que sim. Agora é esperar o proximo domingo e ver no que vai dar esse encontro entre Jonathan e Anna. Até lá XoXo