Ela que é vazia, que não é ninguém

Escondendo-se atrás de máscaras teatrais

Para onde sempre estarão voltados

Esses seus olhos desiguais?

Óculos escuros no rosto

Um capuz que esconde uma cascata de cabelos prateados

Até onde vais, dama insensível

Com esses seus passos apressados?

Uma líder que ninguém esperava

Cercada por conspirações e perigo

Que mente doentia se esconde

Esperando assassiná-la em seu abrigo?

Com seus laços de sangue complicados:

Uma mercenária oferecida, um traidor pirata

E também, para não esquecermos

Um irmão de consideração psicopata.

Um ladrão e uma guerreira seguem seus passos

Assim como uma criança de tenra idade

“Que estranho”, ela já pensara consigo mesma,

“Onde consegui tantas amizades”?

Seu coração vazio cujo qual ninguém pode ver

Cuja chave fora roubada por um rapaz de cabelos ruivos

Ainda bate, independente das bençãos do Azar

Por esses corredores obscuros.

Esperando pela piada final dos deuses

A concretização do destino que a sua família segue

Por qual fim trágico espera

A líder dos Lindberg?