I'm Gonna Scream! escrita por Ran


Capítulo 3
Capítulo. 2


Notas iniciais do capítulo

Oi, estou de volta com um novo capítulo! Desculpem a demora, eu espero que gostem.
Ah sim, obrigada a todos ^_^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/493950/chapter/3

Acordo com uma leve brisa no rosto... e pensar que o que aconteceu não é um sonho, tenho de aceitar os fatos.

Me remexo um pouco e levanto da cama, dou uma analisada no quarto e ele não me parece desagradável, pelo menos é melhor do o meu anterior. Abro o guarda-roupa... como esperado, sem roupas. Abro a porta ao lado, é um banheiro.

– É bem simples...

Murmuro. Então, a porta do quarto se abre e vejo Masaru com um caderno em mãos.

– Ah, vejo que acordou! - Diz ele todo animado. - Pensei em trazer seu café da manhã, mas lembrara que não sei cozinha, já que não preciso me alimentar.

– Isso não importa, se você comprar mantimentos... poderei cozinhar, mas você... não come por que você não sente o gosto ou há algum outro motivo?

Pergunto um tanto curiosa.

– Ah, eu até posso me alimentar de comida humana, mas não faz muita diferença, então eu não me alimento.

Então não preciso cozinhar para dois.

– Então, o que é isso em suas mãos?

Pergunto fitando-o.

– Ah, o caderno? É apenas mais um para anotar os nomes... daqueles que irão morrer.

Diz ele na maior calmaria. O que é um tanto perturbador.

O acompanho até a sala, parece que ele faz bastante uso da tecnologia humana. Sentamos no sofá e olho ao redor. Devo admitir que o lugar é aconchegante e bonito.

– Me diga Miu... o que achou deste lugar?

É uma pergunta um tanto inesperada, mas...

– Como você é o encarregado de coletar as almas das pessoas, por assim dizer, é estranho vê-lo morar num lugar desses, mas é um lugar calmo e aconchegante... se fosse da maneira que pensava - sombrio e sem vida -, não seria algo que combinaria com você, porquê além do mais, você tem um jeito agradável.

Pelo que me parece, ele ficou satisfeito com a resposta.

Masaru dá um pequeno sorriso, então novamente ele faz outra pergunta:

– Você acreditaria que a escolhi, por ser paixão a primeira vista?

Heh? Que tipo de pergunta é esta?

– Q-Que?! Está de gozação comigo?! I-Isso é impossível! Além do mais, o que você vê em mim?

Vejo ele ficar um pouco pensativo, então Masaru olha bem nos meus olhos e diz:

– Sabe, antes não podia me ver mas... eu sempre tive um certo interesse em você. - Masaru se aproximava aos poucos. - Digamos que seu jeito me encantou e por alguns breves momentos vi seu olhar gentil com um pequeno esboço de um sorriso. Na primeira vez que a vi, já senti um arrepio percorrer meu corpo, sem dúvida me apaixonei.

– N-Não diga bobagens! - Digo afastando seu rosto. - Droga, você faz o que cai na telha... - Resmungo.

– Enfim, um dia irá acreditar em minhas palavras, porquê até lá... irei faze-la se apaixonar perdidamente por mim.

Masaru faz um sorriso malicioso.

– Nem é convencido.

Reviro os olhos. O mesmo dá uma gargalhada, então o relógio de parede tocou, dando o sinal de que é exatamente meio-dia.

– Me diga... você é o único Deus da Morte.

Pergunto.

– Não, cada região do mundo há um Deus da Morte. Trabalhamos juntos para coletar as almas e uma vez por mês há uma reunião... é como se fosse um encontro de amigos, apenas botamos a conversa em dia.

Que vida fácil.

– Mas você não irá participar de nenhuma delas.

– Por que?!

Pergunto incrédula.

– Diferente dos outros, eu sou o único que tem uma humana como uma ajudante. Já os outros, tem fantasma como serva ou servo. E como todos são loucos para coletar uma alma solitária e esquecida do mundo... prefiro que fique aqui, assim saberei que estará segura.

Novamente, ele faz um movimento deixando-me um pouco sem graça. O ruivo passa levemente seu dedo sobre minhas bochechas.

– PARE! - O empurro e me levanto. - Se tem algo para me falar, diga! Não enrole mais do que já está!

– Haha! Você é muito interessante! - Ouço ele dar algumas risadas. - Mas já que quer tanto saber, irei lhe dizer... hoje iremos visitar alguém que você já deve conhecer. Sua mãe.

– ...

– Oh! Você não mostra nenhum interesse mesmo pela morte dela?

– E o que lhe importa? Foi ela que me abandonou como se fosse matá-la!

– E olha só... pela ironia do destino, você vai mesmo matá-la!

– Não faça isso parecer algo natural, eu odeio minha mãe e meu pai... você pode ir sozinho nessa. Mesmo sendo o primeiro trabalho, me recuso ir vê-la.

– Está bem, irei dizer o que ela disse em seu último suspiro.

Masaru se despede e se vai.

Ótimo, como se não bastasse ele me pede algo impossível. Se me observasse mesmo, perceberia meu ódio que tenho de meus pais... é algo que me irrita muito. Agora, só tenho que esperar.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "I'm Gonna Scream!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.