Fotografias de um amor escrita por CrisD


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

N/a: Danick - Oi pessoal, para quem não viu no face, a minha data de postagem foi mudada, agora de domingo eu vou postar na segunda... Então aqui está o cap, espero que gostem.



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Estou de saída de praia branca, biquíni branco com flores, e um chinelo de dedo indo para a piscina.

Ontem o Edward tinha ficado comigo aqui, até tarde, então eu achei melhor ele ir embora, pois preciso me ausentar de todos os homens por enquanto. Para pensar melhor em tudo isso que acontece entre mim e os homens que me cercam.

Então hoje era o dia B, dia da Bella, pois eu liguei pro Jasper, e disse que hoje eu ia tirar o dia de folga, pois precisa do dia B, e ele entendeu. Resumindo, hoje eu não ia dar moral para homem nenhum... Que eu já conheça óbvio. Hoje eu iria aproveitar ficar na piscina, ir ao cinema, ir ao shopping, etc...

Cheguei na beirada da piscina, vi várias crianças na piscina brincando, junto de suas mães ou babás, provavelmente, e dei um aceno, o qual foi retribuído.

Coloquei meus óculos de sol, e minha toalha em cima de uma espreguiçadeira, tirando minha saída, logo em seguida, colocando ela em cima da espreguiçadeira também.

Eu havia passado o protetor dentro de casa, para não precisar trazer bolsa, e não havia trago o celular também, para ninguém me incomodar. Já que eu estava no meu dia B.

Olhei o melhor lugar para eu pular na agua, e que não houvesse ninguém em meu caminho, e me preparei para pular.

Pulei de bico na água, indo até o fundo da piscina e emergindo novamente, porém quando coloca a cabeça para fora da agua, ouço palmas, e olho ao redor, me deparando com ninguém menos, que Jacob, parado na beira da piscina, me olhando.

– Adorei o salto. – Disse ele.

Ah não! Porque no dia B, as pessoas me encontram?

Afundei minha cabeça na piscina, ficando sem respirar, esperando realmente que aquilo seja um sonho louco da minha cabeça.

Fiquei um tempinho embaixo da agua, já que sabia segurar a respiração por um tempinho, mas quando ia sair, sinto duas mãos segurando meus braços e me erguendo para cima.

– O que foi? – Perguntei exaltada.

– Você quer se matar? – Perguntou Jacob exasperado.

– Que? Não! – Eu disse, saindo de dentro da piscina, e me enrolando na toalha.

Jacob saiu logo em seguida, vestido apenas com uma bermuda, e sem camisa, que ele deve ter tirado quando pulou na piscina, para me “salvar”.

E como o tempo tinha feito bem pra ele, nesse tempo todo, em que não nos víamos. Ele estava com um tanquinho que era um arraso.

– Mas você ficou um tempo la embaixo, que eu achei que você não ia voltar mais. – Disse ele, passando a mão direita no cabelo.

– Eu consigo ficar um tempo embaixo da agua sem respirar. – Eu disse. – Afinal o que faz aqui? – Perguntei.

– Eu te telefonei e nada de você atender, então eu rastreei seu telefone, e vim parar aqui. – Disse ele, como se fosse algo normal, ficar seguindo as pessoas. – E inclusive, gostei desse lugar, acho que vou comprar um apartamento aqui.

– Não! – Gritei. – Quer dizer, você não ia querer morar aqui, e pelo o que eu vi no seu restaurante, esse prédio não faz o seu estilo. – Eu disse, já que o restaurante dele era chique, e aqui era um prédio, mais de classe média. – E voltando a pergunta inicial: O que você faz aqui?

– Uma fonte minha me disse que você não foi trabalhar hoje, então eu vim te levar para passear, para relembrar os velhos tempos. – Disse ele.

– Eu não quero relembrar os velhos tempos. – Eu disse, e era verdade, não quero reviver tudo de novo, em que me envolve, Jacob e Rosalie.

– Você tem que esquecer o passado, e vamos nos divertir. – Disse ele. – Porque não foi trabalhar?

– Porque resolvi descansar hoje, e esquecer os problemas. – Que por acaso um dos problemas veio até mim.

– Não vai me dizer que está tirando o dia B. – Disse ele.

– Estou sim, por quê? – Eu digo petulante.

– Você sempre vai ser você. –Disse ele sorrindo, e puxando a toalha a qual eu estava enrolada, me deixando de biquíni novamente.

– Ei. – Resmunguei, tentando puxar minha toalha de volta.

– Eu preciso me secar também, já que você fez o favor, de me fazer pular na água. – Disse ele.

– Eu não mandei você pular. – Eu disse, juntando minhas coisas, e indo para meu apartamento.

– Ah é, eu ia ver você se afogando e ia deixar. – Disse ele, vindo atrás de mim.

– Vamos fazer o dia B, juntos. – Disse ele, me fazendo olhar para trás, incrédula.

– Eu quero o dia B, sem J. Só B. – Então me virei para frente, e continuei o caminho.

Dois minutos depois, já estava na porta do meu apartamento.

– Vai me deixar entrar? – Perguntou ele, fazendo cara de cachorrinho pidão.

– Pode. – Eu cedi. – Como deixaram você entrar no prédio? Eles não podem deixar pessoas sem serem convidadas. – Eu disse.

– Nada que o dinheiro não compre. – Disse ele, sorrindo.

– Você subornou o guardinha? – Perguntei incrédula.

– Sim. – Disse ele simplesmente. – Onde fica o banheiro? Eu preciso me secar.

– Fica ali. – Eu disse, apontando para o banheiro social. – Eu vou pegar uma bermuda e uma cueca pra ti.

– Bermuda e cueca do seu namoradinho? – Perguntou ele. – Achei que fosse solteira.

– Sou solteira, mas moro com meu irmão agora. – Eu disse.

– Tudo bem, isso quer dizer que ainda tenho chance. – Disse, e se foi para o banheiro.

Eu resolvi ignorar aquela ultima fala, e fui para o quarto do Emmett, ver se achava alguma roupa, descente para emprestar para Jacob.

Quando entrei no quarto do meu irmão, até tomei um susto com tamanha organização. Tudo dobradinho, e arrumadinho, nem o meu quarto era assim.

Abri a gaveta de cuecas, que também estavam todas dobradas, e peguei uma box, preta, e em seguida fui para a gaveta de bermudas, e peguei uma bege, com bolsos dos lados, e sai do quarto.

Esperei uma meia hora, até que Jacob saiu do banheiro, com uma toalha enrolada na cintura, mas antes que eu perdesse o foco na barriga sarada dele, eu entreguei a roupa para ele, fazendo voltar para o banheiro.

Minutos depois ele saiu, usando a bermuda, e uma camiseta branca, que era a que ele usava antes de se jogar na água.

– Não vai tomar banho? – Perguntou ele, indo sentar no meu sofá. – Ou prefere que eu vá junto com você?

– Vai te cata. – Eu disse. – Você não vai embora? – Perguntei, na esperança dele sair e me deixar no meu dia B.

– Eu te disse que vou tirar o dia B contigo.

– Eu desisto. – Eu disse, e fui para o meu quarto me arrumar.

Tomei um banho bem relaxante, esperando demorar o suficiente para Jacob desistir, apesar de eu ter certeza que ele não iria fazer isso.

Sai do banho, e coloquei um shorts jeans, uma rasteirinha branca, e uma blusa de alça, branca, amarrando os cabelos em um rabo de cavalo.

Quando sai do quarto e voltei para a sala, Jacob ainda estava sentado no sofá, e estava com o celular nas mãos.

– Eu coloquei minha roupa molhada no cesto do banheiro, ai amanhã eu mando alguém vir buscar, ou eu mesmo venho. – Disse ele.

– Não se preocupe, eu levo para o serviço amanhã, você passa la e pega. – Assim eu evito ao máximo dele vir aqui em casa novamente, do nada.

– Tudo bem. – Disse ele. – Agora vamos.

– Vamos onde, só para constar? – Perguntei curiosa.

– Vamos ao meu restaurante para almoçarmos, depois vamos ao shopping, e depois ao cinema. – Disse ele. – Programação para o dia inteiro.

– Eba. – Disse desanimada, pois tudo que eu queria era passar o dia B, curtindo minha vida sozinha, e sem letras a mais, pois agora o meu dia B, estava se tornando um dia B J, e isso não era um bom sinal.

Peguei uma bolsa, transversal, meus documentos e meu celular, notando que havia varias chamadas nele.

– Animo, estamos indo nos divertir como nos... – Quando ele ia terminar a frase eu lancei lhe um olhar mortal, pois eu não queria relembrar os velhos tempos. – Tudo bem. Vamos nos divertir como nunca.

– Espero mesmo. – Eu disse.

Saímos de casa, mas quando estava indo para o estacionamento, ele me impediu e disse que iriamos, no carro dele.

Fomos para fora do prédio, e enxerguei um carro lindo de morrer, preto, mas não consegui ver o nome, e eu não entendia muito de carros mesmo, então deixei pra la.

Jacob abriu a porta para mim, do carona, na qual eu entrei, admirando tudo, os bancos, o teto, o ar, e era simplesmente perfeito aquele carro.

– Gostou do carro? – Perguntou ele, entrando no lado do motorista.

– Sim. – Respondi.

– Que bom. Agora vamos almoçar, que eu já estou roxo de fome. – Disse ele.

Mas então eu tive uma ideia, que pode fazer o Jacob me deixar em paz, pelo menos por hoje.

– Que tal comermos um cachorro quente no Central Park? – Perguntei.

Como Jacob era metido a besta e tinha dinheiro pra caramba, eu acho que ele não iria gostar muito de comer cachorro quente numa carrocinha no Central Park.

– Acho muito bom, faz tempo que eu não vou la. – Respondeu ele, me fazendo arregalar os olhos.

– Tem certeza? – Perguntei. – Não é muito pobre pra você? – Pois eu amo cachorro quente.

– Claro que não. – Disse ele. – não é porque eu tenho dinheiro, que eu não queira mais ter a vida que eu tinha antes.

Missão falha.

– Então vamos para o Central Park. – Eu disse.

O resto da viajem foi me silencio, ele com o olhar fixo na estrada, e eu olhando a paisagem pela janela, pensando em um milhão de coisas.

Enfim, estacionamos no Central Park, e Jacob novamente saiu do carro antes de mim, e abriu a porta para mim.

– Obrigada. – Eu disse.

Encontramos uma carrocinha de cachorro quente em seguida, e pedimos dois duplos, e assim que Jacob pegou o dele, ele se sentou no meio fio da calçada, me fazendo sorrir e me sentar ao lado dele.

Será que ele realmente tinha mudado? Esse novo “eu” dele, humilde, educado, generoso, está me surpreendendo, se bem que antes ele era quase um Dom Juan também, e olha o que ele aprontou no fim. Eu ainda não estava pronta para dar o voto de confiança.

– Está muito bom, né? – Disse Jacob, dando uma grande mordida em seu cachorro quente.

Eu dei uma mordida no meu, e realmente estava delicioso.

– Muito bom mesmo. – Eu disse. – Faz tempo que eu não tirava um dia B. Apesar de esse ter se tornado um dia B J.

– Mas se eu não tivesse aqui, você estaria na piscina até agora, tendo uma vida chata. – Disse ele.

– Que mentira. – Eu disse, dando outra mordida no cachorro quente.

– Claro que estaria. – Disse ele, terminando o seu. Caraca, como ele come rápido. (Olha o duplo sentido ai...)

– Você come rápido em? – Eu disse.

– É a fome. Ela transforma as pessoas. – Disse ele sorrindo. – Esta sujo aqui. – Disse ele apontando para a minha boca.

– Mas que truco mais antigo. – Eu disse, e limpei minha boca com guardanapo.

– Achei que ia funcionar. – Disse ele.

– Desista.

– Tudo bem. Agora termine o seu, que temos que ir para o shopping.

– Está quase. – Eu disse. – Se aguente ai.

Mais um minuto, e eu terminei o meu.

Levantei com a ajuda dele, do chão. E fomos para o carro novamente, seguindo para o shopping.

E meia hora depois, la estávamos nós olhando as vitrines das lojas.

– Já sabe que filme vai ver? – Perguntou ele.

– Não. Você que convidou, então escolha um. – Eu disse, olhando o preço das coisas, e vendo que nunca poderia comprar nada daquilo.

– Então na hora decidimos. – Disse ele. – Você não acha que é o destino querendo unir a gente novamente? – Perguntou ele, me fazendo olha-lo.

– Só se o destino quiser pregar uma peça na gente. – Eu disse, sentindo ele se aproximar.

– Tem certeza? – Perguntou chegando bem perto de mim.

Ah, não. Ele ia me beijar.

– Não faça isso. – Eu disse.

– O que? Isso. – Então ele se aproximou, porém antes de nossos lábios se encostarem.

– Estou interrompendo alguma coisa? – Perguntou Edward.


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Notas finais do capítulo

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