Realmente eu não acreditava no que Kamy dizia. Eu era a única opção para sobrevivência humana, genética do Djiin mais forte que já existiu e o pior, eu não podia escolher o que fazer.

_Ahn? Não acredito! Eu admirava Schuttcart, por que não me contaram? -Realmente-

_Porque prometemos que só iríamos contar em caso de emergência para não acabar despertando o que há dentro de você. -O mesmo bla-bla-bla de Kamy-

Decidi em silêncio comigo mesmo, me virei e fui.

_Só dessa vez! -Decidi-

Abri a porta, desapontado e perguntei:

_Onde o 1º deles está?

_Se meus cálculos não errarem ele está na estação de Gior rumo à Erko e acha que conseguiu o Cristal de Kahla. -Kamy-

_Kiro! Ele vai atrás de Kiro. -Deduzi-

Deixei Kahla com eles e ainda em minha transformação deixei a sala. Calculei que provavelmente existissem dois Magos da Morte em cada um dos cinco países Djiin e em Erko passaria a existir 4. Eu estava próximo à estação de Gior e ansiava por combate. Queria fazer justiça por Kahla e queria mostrar meu verdadeiro poder de Schuttcart, mesmo não acreditando muito naquela história. Com algum tempo, na metade do caminho comecei a tossir e uma fumaça me irritava. Desci para verificar e me apavorei ao ver casas queimando, pessoas morrendo no fogo e em meio a esse palco um homem andava normalmente estalando os dedos. À medida que estalava os dedos, tudo atrás dele queimava. Parecia o próprio demônio. E se fosse ele, eu iria estraçalhar a cara dele. Eu tinha ódio de pessoas más, pois o mundo era tão lindo até a violência chegar. Agora, tudo se resolve com isso. Até os bons se renderam à violência, como eu. Levando a mão à boca enchi o peito de ar e soltei.

_Kyodaina no Houkou! -Gritei-

Uma bola gigante de água saiu de minha boca e apagou todo o fogo. O Anjo que estalava os dedos olhou para trás paciente com a situação e fechou os olhos. Em um piscar de olhos, literalmente, tudo voltou a queimar.

_Quem és tu? -Ele me perguntou-

_Não interessa agora. -Respondi com medo, pois minha mãe já havia ensinado a não falar com Djiin estranho-

Corri na direção dele e tentei um chute na cabeça. Ele defendeu com os braços, facilmente. Rodei no ar e chutei do outro lado, mas ele facilmente segurou minha perna. Ele abriu a mão em direção a minha barriga e um jato de fogo se criou na mão dele. Lentamente ele fechou a mão e com a velocidade do som, abriu. Um jato de fogo penetrou em minha barriga e gritei de dor desmaiando no chão.