O Beijo do Anjo. escrita por Anjinha Herondale Uchiha


Capítulo 3
Segundo capítulo.


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey, JaceCóticas!

Estou procurando alguém para fazer a capa dessa fic para mim, quem puder... *-*

Beijiiiinhuhs
~Jaky Fray.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/493716/chapter/3

POV Jace.

Eu estava caminhando pelos corredores em direção à cozinha, havia passado duas horas desde o ocorrido na sala de armas e nem sinal do Verlac pelo instituto. Ou melhor, dos Verlac.

Camille, que vivia brigando com Isabelle, me perseguia de um jeito insuportável. Gabriel até que era legal, comparado ao irmão Sebastian, que - por mim - queimaria no inferno Junto de Lilith.

Maryse e Robert Haviam ligado e avisado que viriam um pouco mais tarde devido aos irmão do silêncio precisarem de mais tempo para desenhar todos os símbolos em Max. Já estava na hora do pequeno garoto receber suas primeiras marcas permanentes.

Ao chegar na cozinha, levei um susto. Isabelle estava cozinhando (Oh, Droga!), mas não foi isso que me chamou a atenção. Foi a ruiva, com os cabelos e as roupas molhadas e assanhando o pelo de Church, que ronronava. A cozinha estava de ponta à cabeça e Isabelle cozia um troço em uma panela grande com um cheiro de coisa estragada.

– Pelo Anjo, o que aconteceu aqui? - Praticamente gritei, fazendo Clary se sobressaltar e me olhar com os olhos arregalados. Logo o susto foi encoberto por uma feição indiferente e ela deu de ombros, voltando à assanhar os pelos da cabeça de Church.

– A Clary disse que eu Cozinhava mal. - Respondeu Isabelle, rindo.

– E você à castigou pelo simples fato de ser sincera? - Perguntei, debochado. - Quem fala a verdade não merece castigo.

Isabelle me mostrou a língua.

– Não foi isso que aconteceu. - Começou Izzy. - Ela disse que eu cozinhava mal, e eu falei que ela se vestia mal. Só que, para fazer graça, ela fez a panela com a água da sopa que eu pretendia fazer levitar e falou que iria jogar a água em mim, mas daí Church passou correndo pela cozinha e, como a Clary ama gatinhos, desviou a atenção. Aconteceu que a panela jogou água nela e por isso ela está nesse estado deplorável.

– E por que a cozinha está virada de cabeça para baixo?

– É que eu estou cozinhando e estava procurando uma panela grande e ingredientes certos. Uma fada me deu a receita, disse que é deliciosa. - Respondeu Isabelle, sorridente.

Clary revirou os olhos, pegando Church no colo e o celular em cima do balcão para tirar uma foto dele com o rosto esmagado contra o dela. *Fofa*

– Você não é antissocial? - Perguntei para ela.

Ela deu de ombros e assentiu.

– Hm?

– Então porque você usa celular?

– Trabalho. - Respondeu.

– Trabalho? Por acaso você é atendente de telemarketing? - Escarniei.

– Não, é que eu trafico pessoas. Ahn, só um minuto. - Levantou o dedo indicador para indicar o "minuto" que pediu enquanto Levava o telefone a orelha como se estivesse atendendo uma ligação. - Alô, sim Sim. Loiro, de olhos dourados? Acho que temos no estoque... - Deixou o telefone sobre o balcão da pia e sorriu amarelo para mim.

– Haha, MUITO engraçada. - Debochei e a mesma deu de ombros. - Acho que você deveria ir para um circo.

– Acho que não pedi sua opinião. - Rebateu, com uma expressão indiferente.

– Epa, Epa! Calminha aí, vocês dois. Não quero briga enquanto cozinho. - Falou Izzy, com a expressão séria. O troço que ela estava mexendo começou a pegar fogo e ela largou a colher correndo. - Ai Meu Anjo! Faça alguma coisa, Jace!

Eu, sem saber o que fazer, apenas fiquei encarando o fogo queimar a panela.

Clary, por outro lado, pegou a estela e fez um símbolo na mão com certa impaciência. Aproximou-se do fogão e soprou a panela.

Eu me preparei para rir de escárnio, dizendo que não havia funcionado. Mas, quando olhei para a panela, a mesma havia congelado.

Simplesmente congelado.

Não pude conter o espanto enquanto via a Fray se afastar e se sentar sobre a pia.

– Ufa! Valeu, Clary! - Disse Izzy, agradecida.

Eu continuei a encarando, espantado.

– Que merda foi aquela? - perguntei, aturdido.

– Foi um símbolo. - Respondeu Isabelle, jogando a panela dentro da pia.

– Esse símbolo não existe no Livro Gray, Isabelle.

– Eu sei, foi a Clary quem criou. - Falou, me olhando com os olhos singelamente arregalados, querendo dizer "Nem pense em comentar isso, colega!".

– OK. - Foi tudo o que eu disse, dando de ombros.

– Clary, vá trocar de roupa. Vamos comer fora. Eu vou chamar o pessoal, Jace pode leva-la ao taki's? Não vai dar para todos nós irmos no mesmo taxi, vamos Eu, Gabriel, Alec e Vacamille em um e, como a Clary tem que vestir roupas secas, você pode espera-la e a acompanhar?

– Claro. - Falei, com um sorriso nada sutil. Estava pensando em mil e uma possibilidades com a ruiva, quando a mesma fala.

– Nem pense nisso, olhos dourados. - Então se retirou e foi se trocar.

Eu fiquei encarando Isabelle, que ria, sem entender nada. Ela apenas secou as lágrimas e respondeu às minhas dúvidas.

– É que... hahahaha... Clary pode ler mentes.

– COMO ASSIM? - Perguntei, sobressaltado. Isabelle só riu mais.

– Ela foi criada com os irmãos do silêncio. Achei que fosse óbvio para você o jeito que eles se comunicam, manézão.

– Mas... Oh Anjo! Tenho que controlar os meus pensamentos. - Praguejei.

– Não precisa, apenas deixe-me desenhar um símbolo em você. - Disse ela, pegando a estrela na bota e caminhando até mim. Ela desenhou um símbolo na minha clavícula, deixando ali uma sensação de queimadura. Era revigorante aquela sensação.

Depois de alguns minutos, ela chamou Alec, Gabriel, Sebastian e Camille. Resolvemos irmos todos juntos (Alec resolveu) porque assim todos chegaríamos juntos e comeríamos juntos (Porque não deixaria sua irmã sozinha comigo).

Logo Clary apareceu nas escadas, com uma trança, uma blusa roxa sobre calças jeans apertadas e uma bolsa florida ao lado de seu corpo, com a alça atravessada ao peito.

– Oh, Meu Anjo! - Exclamou Sebastian, admirado, olhando para Clary. Parece que o fora que ele ganhou dela não o abalou.

Clary corou um pouco, mas permaneceu indiferente (Ou fingiu estar) e olhou para Isabelle.

– Quem é essa gata? - Perguntou Gabriel, perplexo.

Alec bufou e caminhou até a Clary, passando um braço sobre seus ombros em um sinal possessivo.

– Ela é minha irmã, Clary. Fiquem longe dela, vocês três. - Rosnou Alec e Clary revirou os olhos. - Isso é uma ordem.

– Que traíra! tem uma irmã dessas e nunca me apresentou! - Falou Gabriel, injuriado.

– Imagine se fosse Camille invés da Clary, você me apresentaria? - retrucou Alec.

– Faça o que você quiser com Camille, eu pouco me importo. - Disse, se aproximando da Clary. Ela soltou uma risada, o que atraiu toda a atenção para ela.

– Pense o que você quiser, Camille. Mas isso não muda os fatos. - Falou a mesma, encarando a menina de cabelos Branco-Prateados. Camille chiou.

– Você não sabe o que eu estou pensando, sua gnomo de jardim!

– Oh, ela sabe. E como sabe... - Declarou Isabelle, rindo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ae? Mereço reviews?

Vou para Niterói agora gente, por isso o cap ficou pequeno.
Beijiiiinhuhs
Jaky Fray.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Beijo do Anjo." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.