O Beijo do Anjo. escrita por Anjinha Herondale Uchiha


Capítulo 20
Décimo Quinto Capítulo - Amar é destruir.


Notas iniciais do capítulo

Hey Bolinhos de batata doce do meu coração! Como vão a vida de vocês?

Não que vocês queiram saber mesmo, mas eu tenho andado tão triste... Nem sei porque, só me sinto, sei lá, abatida. Acho que estou me deixando absorver muito dessa fic, e o decorrer dela me deixa muito triste, então acabou que eu "absorvi" essa Clary abatida.

Beijões
Psicoticamente, A.
Ja ne.
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Flashback On:

O moreno perseguiu a menina, segurando seu braço antes de permitir que a mesma adentrasse sua casa.

– Clary! - Suplicou ao ver suas costas tremerem. - Clary, por favor, acredite em mim!

Quando a menina virou-se, mostrou suas tão desesperadas lágrimas. Elas corriam por seu rosto feito um rio desastroso.

Acreditar em você, você diz. - Puxou sua mão com brusquidão e ele pôde perceber que a mesma tremia. E então, começou a estapeá-lo enquanto debulhava-se em lágrimas. - Se-Seu desgraçado! Seu desgraçado! Seu desgraçado!

Ele então puxou-a para seus braços, em um abraço apertado, enquanto ela chorava agarrando o tecido fino de sua camisa branca de botões. Os tapas acabaram, dando-lhe agora algo muito pior: os granidos desesperados da menina a quem ele tanto amava.

– Po-Por-Quê? - Soluçava em meio as lágrimas de dor. - Po-Por-Quê vo-você fez isso?

– Eu... Me perdoe, Clary. Eu não achei que fosse algo tão banal. - Ele murmurou, derrotado, sentindo o aperto na camisa se intensificar. A abraçou com toda sua força, não querendo soltá-la nunca. - Meu amor, me perdoe.

– Não me chame disso! Não ouse me chamar disso! - Ordenou, ainda chorosa, colada ao seu peito. Ele podia ouvir o silencioso porém cortante barulho de seu coração rachando em pequenos pedaços, mas não respondeu. Permaneceu em silêncio, aguentando sua culpa. Lidando com ela. A acolhendo.

– Eu... Me perdoe. - Disse e ficou ali, a abraçando. Vendo-a chorar.

– Tire essas mãos imundas de minha filha, sua peste! - Valentim apareceu, irritadiço, arrancando Clary de seus braços fortes e quentinhos. A menina não ofereceu resistência, apenas deixou-se levar. Pondo-a atrás de si, o Senhor Mongestern caminhou até Chase, agarrando o colarinho de sua camisa, e o ergueu. O menino não lutou, não fez nada. Não merecia o direito de aparentar resistência. - Se eu te ver a menos de trinta metros da minha filha, Ironstorm, eu juro que arranco cada pedaço dessa sua pele e faço um tapete novo, ouviu bem? Eu te confiei a minha garotinha e você me decepcionou. Pois bem, um Mongestern não dá segundas chances, então suma da minha frente antes que eu te dê a droga de um corretivo. Saia da vida da minha filha, ou não responderei por mim mesmo.

– Pa-Pai! - A menina protestou, soluçando.

– E você entre, Clarissa! - Ordenou, virando o rosto suavemente, antes de voltar sua atenção para o menino. - A partir de agora, você está proibido de estar perto da minha filha, de olhar para minha filha, de respirar o mesmo ar que a minha filha. Fui claro?

– Como água, senhor. Mas eu não irei acatar suas ordens. - Respondeu, pela primeira vez ousado. - Se espera mesmo me manter longe dela, pois então me mate.

Valentim riu uma risada áspera, quase louca. As mangas de sua camisa social vinho estavam sobradas até os cotovelos e os longos cabelos branco-prateados penteados para trás. Parecia um mafioso, um mafioso bem sinistro.

– Que seja assim então... - Retrucou, segurando em sua gola com apenas uma das mãos - deixando Chase levemente pendurado pela altura avantajada do homem a sua frente. Buscou algo no cinto de armas - Uma adaga, talvez. Mas a menina pôs-se entre eles, secando suas lágrimas. - Entre agora, Clarissa!

Não!– Ela berrou, contrariada. - Eu não vou entrar nessa droga de casa, eu não vou deixar você machucar Chase, eu não vou seguir essas suas regras e eu estou cansada dessa droga de controle que você impõe sobre mim! - Declarou. - Agora, por que você não experimenta me perguntar o que eu quero e como eu estou realmente antes de começar a decidir por mim, Valentim?

Valentim soltou um palavrão, pela primeira vez na vida de Clarissa. Largou o colarinho de Chase e pegou-a pelo braço, praticamente arrastando-a para dentro de casa. Era sua primeira reação violenta para com ela e a mesma não pôde evitar lembrar-se dos constantes espancamentos na cidade do silêncio.

A dor lancinante em suas costas, a queimação totalmente dolorosa, as marcas que o metal demoníaco deixava permanentemente em sua pele. Os gritos que a mesma contia em sua garganta, as mensagens dos irmãos do silêncio em sua mente.

Isto é a disciplina.

Isto irá formar seu caráter.

Isto vai lhe ensinar a se controlar mesmo quando o controle não lhe for permitido.

Eles eram cruéis e isso era óbvio, mas, no final, aquelas mensagens lhe foram úteis. Afinal, ela conseguiu não fazer um escândalo, guardando suas lágrimas para quando estivesse só - ou não tão só assim.

Soltou-se do aperto de seu pai e, apavorada, correu porta a dentro - querendo apenas saltar em sua cama e soltar todas as lágrimas que ainda eram retidas em seus olhos verdes.

Valentim deu uma última olhada no garoto ultrajado parado no meio de seu jardim. Sua blusa branca de botões estava amarrotada e bagunçada, seus cabelos lisos estavam desgrenhados de uma maneira fofa, seu olhar estava baixo e irritado.

– Considere-se avisado.

~||~

Naquela noite, Chase escalou a árvore adjacente ao quarto da menina. Sua sorte era de conhecer tão bem àquela janela que foi tão fácil escalá-la. A abriu com o máximo de sutileza e cuidado possíveis e adentrou, meio sem jeito, àquele lugar.

Estava escuro, bastante escuro. E a única luz que ali brilhava era vinda de uma pedra enfeitiçada na penteadeira. Seus olhos, mesmo sem foco por alguns instantes, acostumaram-se com a escuridão, e ele pôde focar a menina deitada de bruços na cama.

Correu até ela, com cuidado para não fazer barulho desnecessário e despertar Valentim, e sentou-se na beirada de sua cama.

Ela dormia, ah, sua princesa! Sua menina dos olhos! Sua pequena!

Trilhou suaves beijos por seu rosto, tocando-lhe levemente os lábios, até que a mesma despertou.

Ele viu a surpresa desgastada em seus olhos verdes.

– Chase? - Sua voz era baixa, trêmula e incerta. - Por favor, me diz que foi um sonho, que eu só tive um pesadelo...

Ele suspirou, pegando sua mão entre as dele.

– Clary... Será que tem alguma chance de, depois que isso tudo acabar, você ainda me amar?

A menina se ergueu e sentou-se na cama, de frente para ele. Seus braços percorreram toda a extensão dos braços do menino e o agarraram, para logo em seguida a mesma afundar seu rosto no vão do pescoço do moreno.

Não chorou. Suas lágrimas já estavam acabadas. Apenas suspirou dócil e fracamente.

– Essa é a única certeza que eu tenho na vida, Chase. - Murmurou, sua voz abafada pelo pescoço do menino. - Papai nunca lhe encarou de mal jeito por você ser mais velho, porque ele acreditava no meu julgamento. Papai nunca fez nada para me separar de você. E então, isso aqui dentro - pôs a mão no coração para simbolizar tais palavras. - Cresceu, Chase. E eu não posso mais controlar. Os irmãos do silêncio me ensinaram que amar é destruir, que ser amado é ser destruído. E, você pode não retribuir a intensidade dos meus sentimentos, mas eu sei o que eu sinto. E mesmo que o que eu sinto não seja amor, é o melhor que eu posso oferecer.

O menino sentiu seus olhos marejarem diante de tal confissão. Selou então os lábios aos delas em uma paz silenciosa. Foi um beijo como nenhum outro, carregado de dor e de súplica.

A menina se afastou, exaurida.

– Vamos fugir. - Pediu. - Vamos para qualquer lugar, fazer qualquer coisa. Mas vamos ficar juntos, por favor.

Chase bufou, contraditório.

– Eu nunca faria isso com seu nome, Clary, com você. - Declarou. - Você é uma menina para cortejar, namorar, casar e ter filhos. Com os pais aprovando, com a cidade aplaudindo na hora do casamento. - E então pareceu pensativo. - Eu vou pedir sua mão para seu pai!

– Não! Somos jovens demais!

– Caçadores de sombras tendem a se casar mais cedo, Clary. - Retrucou, fazendo um Pfffff desdenhoso com a boca.

– Mas... Eu só tenho quatorze anos, Chase. Não estou pronta para casar...

O menino cocou a nunca, lembrando então desse fato. Ela era realmente muito nova...

E então, Valentim bateu à porta.

– Clarissa... Filha, venha até a sala de jantar. Precisamos conversar, querida. - Murmurou, cansado. - Estarei te esperando.

Soltando um muxoxo, Clary levantou-se, dando a visão privilegiada de seu pijama curto para o menino. O viu lamber os lábios e desviou o olhar rapidamente.

– Hã... eu acho melhor ir embora... - Afirmou. - Eu volto amanhã, enquanto seu pai estiver trabalhando.

A garota assentiu e correu até o mesmo, passando os braços ao redor de seu pescoço e ficando na pontas dos pés para beijá-lo - considerando a diferença de altura entre os dois.

Os lábios se tocaram, depois foi tórax com tórax, cintura com cintura, coração com coração. As línguas se enlaçaram na perfeita harmonia, as mãos da menina agarraram o cabelo castanho com força enquanto as mãos dele foram um tanto quanto ousadas. Depois de um tempo assim, moldando-se um no outro, tiveram de se separar.

– Eu te amo. - Ele disse, antes de pular a janela.

"Eu te amo para sempre." - ela quis falar, mas não pôde. Pois, no segundo seguinte, outra figura já estava em seu quarto. Valentim.

– Está demorando, Clarissa. - Afirmou.

– Já vou, papai. - Disse, olhando para a janela. Suspirou e calçou as pantufas. - Eu estou sempre indo...

Flashback Off.

POV Autora.

O flerte Penhallow/Herondale estava dando resultados. Olhares sugestivos, sorrisos maliciosos... Alec notara, Isabelle notara, Por Deus!, até Simon notara!

Toda aquela palhaçada, sim palhaçada - pois agora se via insincero, das especulações sobre a sua "suposta" ruiva fora por água abaixo em menos de cinco minutos. Depois de uma taça de vinho servida por ali, ele nem tinha mais àquela vaga lembrança do beijo.

Essa obsessão foi de tal modo que ele nem mesmo reparou na menina cuja atenção lhe fazia tanta falta. Mas ela não pareceu perceber que a atenção do loiro estava voltada para a descendente de Lilith - literalmente.

Muita pouca gente sabia, o que apenas incluia Clary, Chase, Simon e Castiel, que Aline Penhallow tinha um pacto com Lilith. Quando a menina ruiva à havia chamado de Primogênita de Lúcifer, quis dizer literalmente. A menina tinha possessões demoníacas.

Mas esse não era um assunto que Clary gostava de comentar, afinal, cada um com suas descendências.

O Jantar se seguiu sem muita cerimônia. Jace ficou na cadeira ao seu lado e Aline na cadeira a sua frente. Não se incomodou, a princípio, mas se assustou ao sentir um pé calçado com saltos bem altos roçarem sua perna desnuda. Viu um sorriso sedutor nos lábios de Aline e estranhou. O jantar estava sendo servido em um rodízio do grande número de empregados.

Pigarreando baixo a ruiva atrai a atenção da morena para si mesma.

– Hmm... Aline? - Olhou ao redor para ter certeza de que ninguém prestava atenção na conversa. - Ér... eu não quero ser grossa nem nada, mas você, hã, não faz meu tipo, se é que me entende... - Murmurou, constrangida. Penhallow ficou rubra após olhar por debaixo da mesa e logo não havia mais salto nenhum percorrendo sua perna.

<[*-*]>

Após o banquete, Valentim pediu para que Clary mostrasse seus dotes no piano. A menina, muito contrariada, o fez. Mas não queria. Não queria se lembrar dele.

Passou os dedos pelas teclas do grande piano de calda e começou. O ritmo doce feito uma valsa e ousado feito um tango. Uma mescla. Um fascínio.

Mas, mesmo tocando daquela forma, parecia melódico demais. Sentimental demais. E, se havia alguma lição da cidade do silêncio que ela apreciava era a de que a música era algo mecânico que não deveria ser sentido.

Passou boa parte da noite tocando, pois as pessoas apreciavam e Valentim não a deixava parar. Mais tarde, pediu um descanso e resolveu por dar uma volta nos jardins.

Aquela, sem sombra de dúvidas, fora a pior decisão de sua vida.

Caminhou pelo lugar arejado, tendo lembranças tão boas que lhe deram vontade de chorar. Passou os dedos suavemente por uma árvore próxima, a sua árvore. Ou melhor, a árvore deles. Ali, no tronco alto e grosso, haviam suas iniciais. C&C com um "Para sempre" entalhado mais abaixo, dentro de um coração.

Sim, sim, aquilo era brega - Chase não tinha dúvidas quanto a isso. Mas ele havia lhe prometido um romance igual ou melhor que os dos livros, e ele havia lido apenas livros clichês de romance da sua irmã. Quando Chase apareceu à sua porta, com a Adaga IronStorm em mãos e uma promessa romântica, aquela era a última coisa que esperava.

Mais a frente encontrou o caminho por qual eles apostavam corrida, o mesmo caminho que os levava ao Solar Ironstorm, o que lhe encaminhou para seu primeiro beijo.

Logo após havia o jardim onde Valentim cultivava rosas, o mesmo jardim onde eles se esconderam e dormiram agarradinhos na noite de seu aniversário de quatorze anos, sob estrelas. Chase havia trazido uma manta e eles se beijaram longa e ternamente antes de se renderem ao sono, com seu pai, seu irmão e uma futura amiga dentro de sua casa.

As lembranças felizes a inundaram, mas junto destas, vieram as tristes.

O dia quando fora sequestrada por Hodge e Castiel, quando Chase sem querer contara que a menina despertava-o no fogo celestial. Quando Valentim deu-lhe uma surra, no jardim, quando o mesmo pediu a mão de sua filha. O mais impressionante naquele dia foi que Chase não revidou nada, nem um soco se quer. Estava demasiadamente decepcionado consigo mesmo por não ser bom o suficiente para sua pequena.

Clary ficou por tanto tempo divagando que até se assustou ao ouvir murmúrios. Duas vozes sussurrantes cortaram o ar calmo da noite, vinham na parte lateral do jardim, perto de uma árvore.

Conflituosa e hesitante, Clary se aproximou, pegando a estela na cinta-liga presa por debaixo da saia daquele vestido e desenhando uma runa na primeira pedra que encontrou, transformando-a em uma pedra de luz.

Um clarão fez-se presente, a cegando por um curto período todos os demais ali, logo se suavizando e tornando as silhuetas visíveis.

Eram duas. Ambas esguias e belas, com sorrisos maliciosos, trocando carícias na noite penumbra. Aline, cujos lábios vermelhos indicavam certa atividade com a boca, e Jace, cujo sorriso dispensava comentários e acusações.

O rosto da ruiva congelou, não demonstrando nenhuma reação. Jace ficou estático, enquanto Aline sorria maliciosamente. Um súbito incômodo alcançou o peito de Jace ao ver a face da menina. O único sinal de turbulência em sua expressão indefinida eram seus olhos verdes piscando um pouco mais rapidamente do que o habitual.

Um longo período de segundos se passara, o silencio havia se tornado constrangedor, até que a menina não aguentou mais tal humilhação e abaixou a cabeça, não querendo mostrar seu desapontamento para consigo mesma.

– Me desculpe! - Pediu, dando-lhes as costas e seguindo seu antigo caminho. Elevou um pouco a voz para que eles a ouvissem.- Não se preocupem, não vou contar a ninguém sobre o que eu vi aqui.

Jace afastou-se de Aline, ressentido por não ver resquícios de ciúmes no rosto da anjinha, deixando a morena com uma careta irritada. Via a cada passo que a menina dava para longe deles uma quebra em seu plano. Ele queria provar que a ruiva gostava de si, por meio de uma diversão com a Penhallow, mas isso só acabaria machucando-a.

Fechando o botão da calça, ele correu para longe das garras afiadas da primogênita de Lúcifer, murmurando um palavrão.

– Ei! A onde você pensa que vai? - Perguntou, irritada.

– Eu... Não lhe devo explicações, Sabrine. - Retrucou, ajeitando a camisa e seguindo seu caminho, praticamente correndo, até Clary.

– É Aline! - Ela gritou, raivosa.

– Que seja! - Respondeu, desviando sua atenção. Por suas pernas serem longas, alcançou rapidamente a menina. - Clary!

A mesma não se virou, continuou andando apressadamente, quase correndo. Jace deu um passo acelerado e agarrou seu braço, puxando-o.

– Droga, Clary! - Ele se irritou, virando-a para si. - Não é o que você está pensando!

– Você lê mentes? - Perguntou, seu tom crítico. - Porque eu leio, e as imagens que vi na cabeça da filha de satã te condenaram, Jonathan.

– E você esperava que eu fizesse o que? Ficasse esperando seus foras? Que você jogasse na minha cara o quão ruim-para-você eu sou? - Explodiu. - Me poupe!

– Ah, querido, eu te poupei! - Ela retrucou. - Você me viu fazendo alguma queixa? Você me viu reclamando de vocês dois profanando o meu jardim? Não, você não viu. E eu te deixei a sós com aquela... Aline– Não encontrou adjetivo pior. - e simplesmente vim para outro lugar. Então, se tem alguém ressentido aqui, esse alguém é você, com esse seu comportamento errático, insensível e - francamente - cruel.

Dito isso, a menina rumou para longe, desta vez correndo. Não tinha mais ânimo para festas, então subiu para seu quarto, deixando uma Isabelle preocupada, um Valentim irritado e um Jace esbaforido.

Naquela noite, ela teve seu primeiro preságio. Seu primeiro aviso da desgraça iminente. Sua suposta mãe estava em seu suposto quarto, mas não estava sozinha.

Chase?


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Notas finais do capítulo

E então? Mereço reviews?
(^3^)

Psicoticamente, A.



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