Trouble. escrita por Caroles


Capítulo 13
Se você não calar, eu mesmo calo.


Notas iniciais do capítulo

Olaaaaa pessoas :3
Então, eu quero primeiramente me desculpar, sei que o capitulo passada foi um pouco curto do que os outros, mas é que a criatividade surgiu na hora, e eu fiquei empolgada pra postar, mas mesmo assim desculpas :c
Aaaaaaah, enfim, nesse capitulo minha criatividade resolveu fazer as pazes comigo, e talvez eu demore um pouco pra postar, pois meu CoHF vai chegar (siiiiim, sou shadowhunter ♥) e eu vou me acabar no livro, e talvez eu morra de tanto ficar seca de tanto chorar ~ pouco dramatica ~
Enfim, boa leitura ♥



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Minha barriga doía de tanto eu rir. Ava tinha falado algo impossível, um sentimento que estava adormecido, que possivelmente nunca havia sido sentido. E enquanto eu estava me acabando de tanto rir, minha pobre amiga, ficava me olhando como se eu fosse algum tipo de pessoa com sérios problemas na cabeça, apesar de que isso talvez seja verdadeiro, bem capaz de eu ter alguma doença cerebral, não posso ser tão débil assim sem nada constar.

– Tem como você parar de rir? – perguntou ela irritada – Não tem um pingo de graça.

– Lógico que tem, você prestou atenção no que disse? – falei a ela ainda entre risos, e em troca acabei recebendo um travesseiro na cara.

– Não tem graça Evans, eu estou falando sério. – ela fechou a cara e eu parei instantaneamente de rir.

– Ok, parei – levantei as minhas mãos em sinal de rendição. – Mas mesmo assim, ainda acho que você está apaixonada, e se não está, vai ficar, com certeza.

Contorci o rosto em uma careta, só de imaginar aquelas palavras se tornando coisas reais e idiotas.

Já era ruim se apaixonar, imagina se apaixonar por Dylan McCallen, um tremendo galinha, que não faz nada além de ser problemático, e que tem uma vida completamente conturbada.

– Eca, nem pense nisso Smith – joguei o travesseiro de volta nela, que o segurou no ar, antes de atingi - lá.

– Ok, mas apenas aviso: tome cuidado.

Revirei os olhos e desviei o assunto.

– Mas enfim, me conte mais sobre o Rolland, estão se pegando muito? – Avallanah ficou levemente corada, e deu um sorrisinho de lado.

– Ele é uma gracinha, um fofo, totalmente educado e é cheiroso – ela deu um suspiro – mas seu irmão fica implicando com o coitadinho – ela fez uma careta de desgosto e confusão ao mesmo tempo.

– Meu irmão? – perguntei.

– Sim, o próprio. Ele vem agindo meio estranho ultimamente, desde a festa.

– Porque será ein? – perguntei ironicamente.

– Por quê? – perguntou ela. Tadinha. Sabe de nada inocente.

– Ele está na sua garota, como você não se tocou? – falei jogando os braços ao alto, exasperada.

– Cala a boca Lidia, só fala merda – ela disse irritada.

– Não está mais aqui quem falou – uia, que menina brava.

– Você é muito idiota – ela cruzou os braços no peito, e fez um biquinho irritada. Pelo visto, aquilo tinha mexido com o cérebro de Ava.

– Obrigada, mais algum adjetivo tão bonito quanto este? – sentiram o drama e o sarcasmo?

– Por enquanto, apenas esse. – ela riu.

Fomos interrompidas por um ser acéfalo que adentrou meu quarto, sem bater na porta.

– Oi – disse ele – Atrapalho?

– Sim, agora vaza Jared – falei.

– Oi Ava – disse ele me ignorando completamente.

– Olá – disse ela meio envergonhada, já que meu irmão fez o favor o favor de entrar no meu quarto apenas de short.

– Como vai à vida com o Rolland? – ele fez uma careta, por trás do falso sorriso que dava a pobre Ava, que não percebia nada. Entenderam porque ela é inocente? Não consegue enxergar o que está a um palmo na frente do próprio nariz.

– Ah, vai ótima, e você? Como vai a vida com aquela menina? Não me recordo o nome dela... – perguntou ela, deixando o meu irmão levemente desconcertado, e eu sentia como se estivesse atrapalhando alguma coisa discussão intima entre os dois.

– Maia? Ah, estava indo bem, mas ela é muito grudenta, se é que me entende. – ele fez um cara, como se lembrar da menina lhe causasse ânsias, e como ela tivesse sido um encosto na vida dele.

– Não, não entendo – respondeu Ava, com a voz um pouco carregada de irritação, mas com um sorriso no rosto.

– Ah, mas então, vim falar com você Lid – disse ele meio envergonhado.

– Fala despacho de gente – suspirei.

– Queria saber essa historia de você ter beijado meu amigo – ele veio e se sentou na minha cama, sem minha permissão como ele sempre fazia.

– Ele me beijou, e eu bati nele – dei de ombros, sem dar muita importância. Mas uma coisa mexeu com a minha cabeça, se meu irmão já sabia, quantos mais também estavam sabendo?

– Você o que? – perguntou ele indignado, com aquela cara de babaca que ele sempre fazia.

– Bati na cara dele, pena que não foi tão forte assim. – e não tinha sido mesmo.

– Você é impossível, como você quer arranjar um namorado desse jeito? – perguntou Jared.

– Quem disse que eu quero um namorado? Um encosto na minha vida? Não, dispenso – falei.

– Terei que concordar com você. – falou Ava.

– Opa, toca aqui – batemos com as mãos no ar, sem nos tocarmos.

– Você concorda com ela? Então você acha seu namoradinho um encosto? – perguntou Jar desafiadoramente.

– Simon não é meu namorado. – respondeu ela com simplicidade.

– Ótimo, bom saber. – ele se levantou para sair do quarto. – Adeus garotas.

E saiu, finalmente.

*

Parecia que todos naquela escola tinham tirado o dia para me encarar, parecia até que sabiam do que havia acontecido entre mim e McCallen, naquela maldita salinha de enfermaria.

E por falar em McCallen, aquele despacho de gente, ser desprezível e inútil, tinha me encarado o dia todo, mas não se atreveu a vir falar comigo, para a sorte dele logicamente, já que se ele viesse, provavelmente iria levar outro tapa na cara bonitinha que ele tem.

– Lidia – alguém me tirou de meus devaneios, estalando os dedos em frente ao meu rosto. Pisquei rapidamente, e me deparei com um Todd, na minha frente sorridente.

– Ah, oi – respondi me recuperando do meu momento retardo mental.

– Está tudo bem? – perguntou ele se sentando ao meu lado.

– Sim, por quê? – arqueei uma das sobrancelhas curiosamente.

– Você e Dylan não estão se falando – ele deu de ombros e eu suspirei.

– Sim, isso tudo porque ele é um grande idiota – respondi.

– Ah sim, ele nos contou o que aconteceu – Todd deu uma risadinha de canto, mas mesmo assim mostrou os dedos brancos e certinhos. Reparei nele por alguns instantes, e vi como o garoto era bonito. Loiro, olhos azuis, físico bonito, e perfumado, o garoto parecia que tinha saído de um dos catálogos da Hollister, e ao contrario de Taylor, que era morena e completamente amazona.

– Contou exatamente o que? E como assim ‘’nos contou’’? – perguntei.

Salvo pelo gongo de responder, Todd abriu a boca para falar, mas nesse instante o professor – aquele ser, que me colocou de dupla com o McCallen – chegou à sala.

– Tchau, depois te explico – Todd se levantou para dar lugar a McCallen que vinha em nossa direção, mas antes se abaixou e deu um beijo rápido em meu rosto. Revirei os olhos e fingi que eu não tinha visto o sorriso presunçoso em seu rosto.

– Bom dia turma, hoje vamos fazer um experimento, vocês irão pegar o elemento A e misturar com o elemento B, em seguida anotem o que acontecem, mas rapidamente, logo após misturem o elemento C, e anotem o que acontecem, quando terminaram me tragam aqui. A primeira dupla irá ganhar uma recompensa, mas só se estiver certo, é claro. – dito isto, todos os alunos se agitaram para se sentaram com seus pares, e o meu, chegou e se sentou ao meu lado, largando a mochila aos seus pés, e olhando desinteressado para todos, como se aquilo o entediasse.

– Você não vai fazer? – perguntou ele.

– Você sabe o significado da palavra dupla? – perguntei.

– Porque a maioria das minhas perguntas, você responde com outra? – ele se encostou à cadeira e olhou para mim.

– Você vai me ajudar ou não? – não respondi a sua pergunta novamente, e não movi um músculo para fazer o trabalho. Eu não iria fazer sozinha e dar nota de graça para aquele bruto ser.

– Não, e mesmo que eu ajudasse, nós não iríamos ganhar nada, e isso também não vai servir de nada no meu futuro.

– Ah, me esqueci, você não faz nada alem de ser encosto na vida das pessoas, e alem de tudo é burro.

– Está tudo bem aqui? – perguntou o professor interrompendo nossa discussão.

– Não – respondi.

– Tudo ótimo – respondeu McCallen por cima de mim.

– Olha, o tempo ta passando, e eu sei que vocês tem suas diferenças, mas isso aqui vale nota, e isso é importante tanto para você Lidia, que sempre tirou notas boas, quanto para você Dylan, e eu sei também que isso é muito importante, pois você não quer sair do time.

– Não tenho culpa se ele não quer ajudar. – resmunguei.

– Quer saber Lidia, cansei, você só reclama, vai logo, pega tudo que eu ajudo. – disse Dylan se ajeitando na cadeira.

– Ótimo, boa sorte. – disse o professor, e saiu sorridente indo à outra dupla que trabalhava rapidamente.

– Lidia – disse Dylan balançando meu braço – Vai logo.

– Ok, desculpa.

Comecei a pegar tudo e assim começamos a fazer a experiência. Joguei o elemento A dentro do tubo de ensaio, e Dylan jogou o elemento B, e assim esperamos pela reação. Dylan anotou rapidamente o que aconteceu, e eu coloquei o elemento C.

– Lidia – chamou Dylan.

– Fala?

– Já entregaram o primeiro papel.

– Não tem problema, quem garante que está certo. Anota ai.

Dylan rabiscou novamente na folha, e eu observei o professor entregando o papel novamente para a dupla, que tinha errado, como eu havia previsto.

– Pronto, terminamos. – disse ele sorrindo.

– Calma, coloca os nossos nomes.

– Aé, esqueci. – ele colocou o nome dele e o meu garranchosamente e entregou ao professor.

– Parabéns Lidia e Dylan, tudo certo aqui. – disse o professor dando palminhas, e logo a sala toda explodiu em palmas, e Dylan me puxou para um abraço caloroso.

– Ok, já chega. Me solta. Sem contato físico, você já fez demais.- falei me distanciando dele.

– Você é impossível. Não tem como ter uma aproximação de você, você sempre escapa entre as mãos, como se fosse água.

– Eu não quero ter aproximação de você.

– Não vai me dizer que você ainda gosta do catarrento do Wilson? – perguntou ele certo nojo e uma mescla de sarcasmo e irritação na voz.

– Lógico que não, só porque eu o beijei? – rebati entre risos.

Wilson era um garoto que eu beijei, bonitinho até, mas um dia ele espirrou e ficou com meleca pendurada no nariz, nada bonito de ser ver. Para a minha infelicidade, McCallen viu a cena toda, e me atormenta ainda com isso até hoje.

– Hmm, então quem sabe se Todd quiser ter uma aproximação, você iria deixar?

– Não, pois eu não quero aproximação com ninguém.

– Será? Acho que você mente demais Lidia – disse Dylan se aproximando de mim – e mente tão bem que acredita nas suas próprias palavras – perto demais, perto demais, perto demais. Sinal tocou.

– Olha Dylan, não quero conversar com você nada que não seja profissional ok?

– Viu, você sempre desvia do assunto.

– Eu não estou desviando.

– Está sim.

– Ai cala a boca – só tinha eu e ele na sala.

– Não, não calo, mas calo a sua – disse ele, me puxando para perto de si e me beijando.

– Dylan – disse entre o beijo – Para.

– Não.

Ele me puxou para ainda mais perto, com uma das mãos em minha cintura e a outra na minha nuca, enquanto minhas mãos estavam nos seus cabelos, puxando levemente.

Ele se separou de mim e sorriu de canto.

– Vai me bater de novo? – perguntou.

– Não, mas deveria, só para você não se acostumar a fazer esse tipo de coisa.

– Que pena, eu já me acostumei.


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Notas finais do capítulo

Eu queria que alguém se acostumasse a me beijar tambem u.u hueheuheuheu
Opa, esqueci de falar, as leitoras lindas - as que comentam, porque mts n comentam essa joça aqui, e eu falo msm u.u - estão fazendo os shipps dos casais, tudo mt fofo
Acho que eu n sei mais o que falar aqui .-. enfim, só isso.
Beeeeeeijos ♥



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