Morte Justa escrita por Annie Bianchi


Capítulo 12
Labirinto de Jack sem olhos - A batalha das sombras


Notas iniciais do capítulo

Voltei com mais um, estou com planos de terminar Hurt, kiss and kill... My sweet lady essa semana. ATENÇÃO: ME DIGAM SE TIVER ERROS, odeio quando vou ler a minha fic e tem um erro e ninguém me disse. Eu n fico magoada se falar, na vdd prefiro, então comentem os erros, eu vou arrumar na mesma hora. Obg pela atenção.



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“Nesse fogo a única coisa que se sente são os corpos apodrecendo. A morte é algo tão tranquilizante, diziam alguns, mal eles sabem que após seu tempo de paz ou de sofrimento eles voltam a terra, para aprender novamente tudo que aprenderam em sua vida passada. É um triste ciclo vicioso, que os humanos tem que passar para evoluir espiritualmente, dependendo do lado que eles escolhem ir depois de muita evolução eles se tornam anjos, porém se eles nunca querem evoluir... eles viram demônios. Eles não entendem, não é? Eu só estou tentando ajuda-los, evoluam, não preciso de mais demônios inferiores e irracionais habitando o inferno!”

Eu me lembro disso, escrevi a algum tempo, eu era mais nova, talvez a uns três seculos atrás... Quando comecei com o jogo de morte. Não deveria revirar essas coisas, vou voltar para o jogo, quero ver o que está acontecendo agora. Em poucos segundos fui para a sala de câmeras, e já tinha um grupo me chamando atenção...

Tinha uma jovem que se chamava Sarah, provavelmente a líder, ela estava orientando eles muito bem, embora parecesse uma boa pessoa, não era, ela era bem popular, o problema era que ela sempre via seus colegas fazendo bullying e não fazia nada. Ao seu lado vi Judith, uma garota religiosa, que ficava falando a toda hora coisas de... Deus. Não ligo, normalmente essas pessoas tão religiosas são as piores... Mas isso vou deixar para outra pessoa analisar, estou entediada. Além do pivete estuprador, ninguém mais morreu, Melanie está enlouquecendo aqui, maldita psicopata, não pode esperar um pouco? Eu vou abrir espaço para você, então aguarde. Continuando com os membros do grupo, vi uma garota de cabelos longos e castanhos, acho que era uma tipica garota fútil, seu nome é Amber. E por ultimo um garoto, que parecia bem dependente da líder, Luke, que embora fosse bem esperto era um covarde. O parceiro morto deles era Zack.

Senti uma presença nova, alguém que não era humano, será que ela... está viva? Já? Isso é tão repentino, esperava que fosse demorar mais alguns meses. Escutei um barulho de vidro sendo quebrado, vinha do laboratório, Jack estava cuidando de lá. Corri até lá, foi quando vi ela estava viva, os cabelos vermelho pimenta estavam molhados, toda água escorria pelo seu corpo.

– Ei, demônio peituda, essa mulher igual a você quebrou o vidro. Não me culpe pela bagunça, ok? - Jack risonho disse e gargalhou em seguida.

– M-mestre? - Ela disse, seu rosto e corpo eram iguais aos meus, só tinha duas diferenças, os cabelos, os dela eram do mesmo tamanho dos meus, mas eram sem corte, repartido do lado esquerdo da cabeça e vermelho pimenta era sua cor. E tinha chifres, eles eram longos, estavam na horizontal e encostando na cabeça dela, apenas as pontinhas desencostava da cabeça.

– Oh, temos que pegar suas roupas, te secar, rápido Jack.

– Eu não me importo dela ficar nua.

– Você é detestável. - A garota de cabelos vermelhos disse.

– Parece que as memórias que passei para ela estão todas corretas. - Sorri. - Ainda estou curiosa sobre uma coisa... Sua personalidade, eu sei que não é igual a minha.

Sequei ela e lhe botei um corset sem alças junto a um espartilho, calça, tudo de couro preto. Botas de couro bico fino e salto.

– Perfeita. Agora o nome... Yadovity Zmeya.

– Que tipo de nome é esse? - Jack falou de um jeito debochado.

– É russo, significa Serpente Venenosa.

– Você disse que não sabia a personalidade dela.

– É, tenho minhas duvidas, mas acho que o nome vai se encaixar perfeitamente.

– Com toda certeza que se encaixou, mestre. - Yadovity disse, sorrindo sadicamente.

– O que ela é?

– Um demônio, classe S, eu diria. Vai ser bem útil. Modifiquei o tipo demoníaco dela, não é um demônio como eu, é uma succubus, um demônio do sexo, normalmente são submissas a um mestre, elas sugam a energia vital dos homens para se alimentar. Vê os chifres? Vamos voltar para o labirinto... Alias, Yadovity, quero que você dê uma olhada para mim.

– Claro. - Asas negras e encouraçadas saíram de suas costas.

Eu fiquei olhando tudo das telas. Alexander e seu grupo já estavam próximos a sala do Jack. Alexander se saiu muito bem no anterior, ninguém de sua equipe tinha morrido, mas é claro que eu não podia ter deixado Richard vivo. Eles finalmente chegaram na porta, Yadovity estava na frente dela.

– Hey. - Ela disse.

– Charlo... - Alexander ia me chamar, até perceber que não era eu.

– Sou Yadovity, não Charlotte, ela é minha mestre.

– Mestre?

– Sou uma criação de laboratório, minha aparência é quase igual a de Charlotte.

– O nivel de tecnologia demoníaca... Não acredito que ainda fazem isso.

– Atualmente muito pouco, acho que sou a primeira depois de cinco séculos. Pelo menos foram os dados que a mestre me passou. Está tudo aqui. - Ela apontou para a cabeça.

– Nunca duvidei da inteligencia de Charlotte, mas, por que ela criaria uma succubus?

– Está metido a espertalhão... Acha que succubus são fracas? Nós temos algo que compensa. Além de eu ser classe S, coisa que a maioria das succubus não são.

– Interessante, mas ainda não sei por que ela te criou.

Ela deu uma risada de deboche.

– Existe um motivo, mas por ora só vou contar para ela o que você é. Já que você jogou esse encanto nela, todos conseguem ver, menos ela e Melanie. Você fez algo nelas... Não as curou apenas, lançou um encanto, por culpa deles elas não podem ver claramente.

– Você é tão esperta e linda quanto Charlotte.

– Eu sei. Agora entrem lá. - Ela abriu as asas novamente e desapareceu da frente deles.

Eles entraram na sala. Ela voltou para mim, nessa hora eu recebi um telefonema, era papai, e ele dizia que queria me contar algo, aparentemente bom. Não vou mentir para mim, estou curiosa. Ele disse que podia me ajudar, isso parece tentador, mas agora já tenho Yadovity e ela é como uma militar treinada, só que não para proteger, e sim matar humanos.

Na sala eles continuavam sem ver nada, estavam apavorados, eu podia sentir, afinal Jack vê e eles não, a visão dele não é tão boa para lugares iluminados, apenas para o escuro.

– Ele pode ver no escuro, mestre. - Yadovity falou.

– Quem...?

– Alexander.

– Como?

– Ele é um ser que pode enxergar os dois lados, embora as pessoas o considerem um ser das trevas.

– Yadovity... Você sabe o que ele é?

– Com certeza, mestre.

– Então...

Ela abriu a boca para falar, mas não pode falar, nessa hora algo aconteceu na sala, algo que eu não pude ignorar.

Alexander e Jack já estavam se atacando, a forma de Alexander... eu pude ver claramente, como se isso estivesse na frente dos meus olhos o tempo todo e eu estivesse com uma faixa cobrindo. Eu podia ver uma capa preta o cobrindo, seus ossos apareciam, nem parecia ter pele.

– Agora você pode ver, mestre?

– Sim... Ceifador. Isso explica tudo... Como pude ser tão cega, sou patética.

– Apenas deve aperfeiçoar seus sentidos, parece que o seu tempo com os humanos tem a enfraquecido.

– Yaya...

– Acho que deveria parar, sugiro, seus sentidos eram mais apurados, não era pega facilmente por feitiços. O que aconteceu com você, Charlotte? Você amoleceu.

– Tem razão, não desconfio de você por que realmente tem todas as minhas memórias.

– Assim que acabar o jogo. O que vai fazer?

– Não sei... Mas tenho tempo para pensar. Obrigada, Yaya.

– É meu dever pensar em você, mestre.

Voltei a olhar para a briga dos dois, nessa altura eu não sabia se parava o jogo ou tirava Alexander de lá. Talvez eu devesse...

– Yaya.

– Sim?

– Coloque o gás anti-magia, por favor.

– Pretende anula-lo? Quer que ele mostre seu talento antes de virar um ceifador?

– Exato, esse jogo não permite trapaças. - Eu sorri.

– Sim, minha mestre. - Ela liberou o gás. Logo vi que Alexander estava diferente.

– Que haja justiça!

A equipe de Alexander procurava a saída, ele tinha gritado para fazer isso enquanto ele segurava Jack.

– Você não vai ter o que quer! Yaya, avise Mel que ela pode se divertir, mas sem matar.

– Sim, mestre. - Ela a avisou e Mel foi voando para lá.

Melanie viu Erick, Mirian e Janna, rapidamente pegou Erick e voou alto, depois soltou-o. Quando ele bateu no chão sentiu uma dor insuportável, olhou pra baixo e tinha caído em um espeto de metal, que atravessava sua perna.

Melanie começou a rir. Ela fica insana quando começa a torturar, isso me lembrou a vez que eu não quis deixar Sebastian ir. Só de lembrar dele meu coração doeu. Yadovity está certa, eu fiquei fraca, vou concertar isso, e talvez ela cuide de tudo por mim.

Mirian e Janna tiraram Erick do espeto e o carregaram para uma porta, que acreditavam ser a saída, Melanie interviu novamente, pegou Janna pelos braços e fincou uma lamina em seu braço. Ela gritou de dor, mas com coragem ela tirou a lamina e arremessou em Melanie, que conseguiu a pegar poucos segundos antes de perfurar seu peito.

Janna deu um salto para trás, era guiada pela voz de Mirian, ela os achou e voltou a levar Erick para a porta. Eles passaram, com hesitação, pensando em Alexander. Antes de fecharem a porta Melanie disse:

– Esperem por mim.

Eles puderam ver um sorriso de ira em seu rosto, seus lábios vermelhos destacados e seus olhos arregalados, contornados de preto eram assustadores.


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Notas finais do capítulo

Comentem! Vou voltar a postar com frequência, agora nas ferias ta tranquilo. :33 obg por ler



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