Os Descendentes escrita por João Bohrer


Capítulo 3
Molhado...


Notas iniciais do capítulo

Heyy Gente novo capítulo on!

Vou tentar atualizar a outra fic O Irmão de Annabeth ainda essa semana, essa esta sendo divertida de escrever!

Boa Leitura!



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Luke Chase:

Atena?! Seria aquela a deusa grega da sabedoria? Ela parecia uma simples mulher... Mas o fato era de que não estávamos mais na enfermaria. A aura daquela mulher era elétrica, pinicava em toda minha pela, era como se ela impusesse que sua presença no local fosse mais importante que a de todas as pessoas.

– Atena deusa da sabedoria? - Perguntei

Ela sorriu e olhou para mim.

– Sim Luke, sou a deusa da sabedoria e da estratégia em batalha! -

Dei um passo para trás.

Aquilo não podia ser verdade, quer dizer, os deuses gregos não existiam e seu culto havia cessado há milhares de anos quando um maremoto destruiu a civilização de Creta, o último foco do culto aos deuses gregos. Atena só dava o nome a capital da Grécia, não podia estar viva bem ali na minha frente, não pode ser que a deusa para quem eu sempre orava na hora de provas, estudo.

Mesmo não acreditando no sobrenatural ou em deuses e tudo... Sempre que precisava de algo, rezava para Atena. E mesmo no fundo não acreditando, eu sabia que fazia certo. Eu adorava aquela deusa e o que ela representava.

– O que estamos fazendo aqui? - Perguntou Bianca

– Preciso falar com vocês três... Afinal enfrentaram a Hidra que mandamos! -

Engoli em seco.

– Hidra? - Perguntou Bia

– O monstro... E vocês se saíram muito bem! - Disse Atena sorrindo

Atlanta a encarou com raiva.

– Porque mandou aquela coisa para a escola?! Poderia ter matado muitos adolescentes, gente do bem! -

– Precisava localizar vocês! Sentem-se que vocês entenderão tudo! -

Sentei e as outras duas fizeram o mesmo. Atena ficou de pé na nossa frente e simplesmente fez um sinal com a mão e tudo ficou escuro.

– O que vocês sabem da mitologia grega? - Perguntou ela

– 12 Deuses Maiores, Atena deu origem a Atenas que brigava com Esparta de Ares, Zeus era o rei dos deuses... O básico. - Falei

– Nerd... - Disse Bianca rindo

Atena a reprendeu.

– O básico que se aprende na Internet... Luke, sabe alguma coisa dos deuses primordiais? -

– Nada... -

– Muito bem... Caos foi o primeiro ser divino a emergir do universo, ele é de uma natureza complicada, mas colocamos ele como o deus mais antigo que há. Ele é a mistura de todos os elementos, por isso seu nome é caos. Logo após dele, aparece Gaia, a Terra, que dá origem a Urano, o céu, e com ele se casa. Urano e Gaia deram origem a maioria dos deuses conhecidos. Entre os primordiais ainda há Tártaro, o inferno, para onde nossos inimigos foram mandados e os primeiros deuses do mar. -.

– Está faltando algo... - Falei

Forcei meu pensamento e pensei em um livro que havia lido sobre a mitologia grega.

– Nix, a deusa da noite e Érebo, as trevas! – Disse

Atena me olhou com aprovação.

– Isso mesmo! -

– Mas o porque disso?! Porque estamos aqui? - Perguntou Bianca

Atena a olhou.

– Pois vocês três fazem parte dos últimos descendentes dos olimpianos nascidos nos últimos vinte anos! E precisamos de sua ajuda... -

A encarei, como assim descendentes dos Olimpianos?! Sou filho de uma arquiteta e de um oceanógrafo, não sou parente de ninguém importante!

– Como assim? - Perguntou Atlanta

– O mundo está em perigo novamente, precisamos de heróis, e vocês são os únicos que se encaixam nesta descrição! -

– Calma aí... Somos apenas humanos normais! Não pode esperar que salvemos o mundo para os deuses! - Falou Atlanta

– Claro Grace... Você consegue correr mais rápido do que qualquer um, as vezes quando perde a paciência pode começar uma tempestade ao seu redor e Bianca consegue controlar a água, têm talento para a maioria dos esportes... Sinceramente acham que essas habilidades são coisas naturais para simples humanos?! -

– Quem lhe disse que quando eu perco a cabeça coisas estranhas acontecem? - Perguntou Atlanta

– Sou uma deusa, eu consigo saber de tudo! -

– Sra. Atena, mas eu sou descendente de quem? - Perguntou Bianca

Atena olhou para Bianca com carinho.

– Eu não sei Bianca... Mas sei que vocês três são descendentes de uma linhagem muito boa de heróis! -

Bianca sorriu.

Aquilo poderia ser verdade, Bianca e Atlanta seriam mesmo descendentes de heróis gregos?! Pelo que eu havia visto Bianca fazer, poderia dizer que ela tinha uma habilidade fora do comum, mas descendente de heróis que eu nunca ouvi falar... Isso era possível?!

– Atena... Eu acho que você me trouxe aqui por engano! - Falei

– Porque Luke? -

– Eu não tenho nenhuma habilidade especial, não sou bom em esportes e apanho para minha irmã de 14 anos... -

Bianca deu risada.

– Mas você têm outro dom... A Inteligência e a sabedoria que você apresenta não é natural para pessoas normais! -

– Eu só estudo demais... Isso não é bem uma habilidade especial. -

– Acredite em mim, quando começarmos, você verá um lado seu que nunca pensou que fosse existir! -

Atlanta se levantou.

– Começarmos o que? - Perguntou ela nervosa

– O treinamento de vocês! -

– Eu nunca aceitei treinar com você ou com qualquer Deus! - Disse Atlanta mais nervosa

– Você têm que aceitar Atlanta! - Disse Atena séria

Atlanta a encarou com a pior cara que tinha, mas Atena se mantinha firme.

– Treinar para o que exatamente? - Perguntou Bianca quebrando o clima de final de campeonato

Atena ficou séria e a sala mais escura.

– Há alguns dias tivemos dois deuses que escaparam do tártaro... -

– E isso é problema nosso desde quando? - Perguntou Atlanta

Atena a olhou com raiva.

– É problema do mundo todo! Não são deuses menores, são primordiais, a origem de tudo... - Disse Atena

– Primordiais?! - Espantei-me

– Você já os citou Luke, Nix, a noite e Érebo, a escuridão. Dois deuses dos mais poderosos e inimigos dos deuses olímpicos escaparam! -

– E vocês não podem capturar eles de novo? - Perguntou Bia

– Não sem ajuda... -

Eu a olhei, os deuses gregos realmente precisavam da ajuda de mortais para capturarem outras divindades?

– Luke, Bianca e Atlanta... Esses dois deuses em especial se alimentam da desgraça da humanidade e de tudo que é negativo para os mortais... Nos últimos anos tivemos tanta desgraça neste mundo que achei que os humanos realmente iam acabar com tudo de vez! A terceira guerra mundial, as pandemias das novas doenças a falta de comida para uma superpopulação mundial... Tudo isso alimentou ainda mais esses dois deuses, e nós não tivemos força para mantê-los no tártaro. -

– Vocês ajudaram nessas crises? - Perguntou Atlanta

– Pela primeira vez em milhares de anos, os deuses gregos se envolveram diretamente na terceira guerra mundial, ajudando a chegar a paz através do tratado de Pequim em 2035, e a população diminuiu muito com as pandemias e a falta de comida. A partir daí a humanidade voltou a prosperar, mas só ajudamos na formação do tratado de paz! -

Eu olhei para Atena e percebi como ela não parecia exatamente forte, parecia cansada.

– Vão nos ajudar? - Perguntou Atena

– Eu vou... - Disse Bianca

Eu e Atlanta a encaramos.

– Eu também! - Disse Atlanta

As três mulheres olharam para mim.

– Eu não vou ser de grande ajuda... Sinto muito, mas não posso! -

Bianca me olhou e me reprovou, assim como Atlanta. Atena me olhou com tristeza nos olhos, mas não falou nada.

– Não tenho habilidades especiais... Simplesmente não posso arriscar minha vida por algo que sei que não vou conseguir fazer! Sinto muito, eu te adoro Atena, mas... Eu não consigo! -

Bianca veio para meu lado e segurou minhas mãos.

– Maninho... Você realmente têm razão, jamais conseguiria fazer nada do que eu e Atlanta podemos fazer! Por isso quero que você vá para casa e estude! - Disse ela com um sorriso de vitória no rosto.

Era realmente nesses momentos que eu queria ser filho único, eu sabia que o que Bianca falava era verdade, eu não tinha talento para nada do que ela fazia. Esportes, Luta... Nada... Mas agora ela estava me desprezando de verdade, e aquilo me machucava, ela tinha todas as habilidades que eu gostaria de ter, e agora, conseguia controlar a água com a mente, e tinha uma deusa pedindo a ajuda dela para salvar o mundo. Será que ela não percebia que eu tinha ciúmes dela, das habilidades de que ela tanto se orgulhava.

Enquanto eu apenas tinha um boletim bom, me esforçando ao máximo para ter aquelas notas? Era impossível que ela não percebesse! E agora ela esfregava na minha cara 14 anos de superioridade na preferência de nosso pai.

– Então Luke... Creio que realmente não deve aceitar, mas mesmo assim... Obrigado por entender isso! - Disse Atena decepcionada

Desviei o olhar dela.

– Vou mandar vocês de volta para a escola, amanhã vamos nos encontrar novamente e vamos iniciar seu treinamento! -

Bianca e Atlanta fizeram sinal de positivo.

– Bem, isso é apenas um "presente dos deuses", espero que gostem! -

Atena fez um gesto com as mãos e um colar se materializou no pescoço de cada um de nós, inclusive no meu.

O colar era dourado como se fosse feito de ouro, o símbolo dele era um círculo com duas letra gregas vazadas, o Alpha e o Omega.

– Lindo! - Exclamou Bianca

Eu e Atlanta nos olhamos e demos risada.

– O Alpha e o Omega... Eles simbolizam o início e o fim. - Disse Atlanta

Eu a olhei com um sorriso no rosto.

– Obrigada Atena! - Agradeceu Bianca

Atena fez um simples gesto com a mão e nós voltamos para a enfermaria com os amuletos no pescoço, como se nada tivesse acontecido. Bianca segurava o amuleto e o olhava procurando um significado para aquilo, Atlanta estava séria.

– Então agora conhecemos os deuses... - Comentou Atlanta

– É o que parece... - Falei

– Porque não aceitou?- Perguntou Atlanta

– Já expliquei, não tenho nenhuma habilidade... -

– Mesmo assim... Se ela for mesmo uma deusa, não se recusa esse tipo de pedido de ajuda! -

– Eu recusei, tenho certeza que o Olimpo se dará muito bem com vocês duas! -

Atlanta ficou nervosa e não falou mais nada.

Elas tinham que entender, eu não queria responsabilidade nenhuma como salvar o mundo, mal conseguia me salvar de algumas situações, imagina o mundo inteiro!

– Heyy... Que horas são? - Perguntou Bia

Peguei meu celular no bolso e olhei a hora.

– Deuses! São 11:55, faltam cinco minutos para a saída! -

– Mas não passamos mais do que meia hora com ela! - Disse Bianca assustada

– O tempo parece que passa mais devagar naquele local... – Comentou Atlanta

– Como é possível? - Perguntei

– São deuses... Eles podem fazer esse tipo de coisa! Então muito bem pessoal, a gente se vê amanhã! Tomem cuidado, principalmente você Luke! - Falou Atlanta

Concordamos e Atlanta foi embora. A segunda feira havia começado de maneira estranha, agora teríamos a tarde livre, com D. Annabeth indo fazer mais projetos para algumas empresas.

Fomos até nossas salas e pegamos nossas mochilas, a escola estava estranhamente deserta, mesmo que o sinal já tivesse tocado, era muito estranho que ninguém estivesse pelos corredores.

Bianca me ajudou a caminhar pelo resto do caminho até em casa, ela estava nervosa com aquilo, mas continuou mesmo assim.

Aquela história de ser descendente de um herói... Poderia ser verdade? E mesmo que fosse verdade, porque eles precisariam chamar os descendentes de heróis? Porque não chamam os semideuses?! Quer dizer, durante toda a mitologia grega sempre existiram os filhos dos deuses com mortais humanos, eles tinham poderes, mas eram mortais. Os semideuses sempre foram os heróis da história grega e não descendentes mortais, não apenas humanos...

Algo muito grave tinha que ter acontecido, além disso, Atena parecia muito cansada, não parecia a Deusa implacável que a história contava. Ela estava a certo ponto humana. O poder que ela tinha era inegável, mas mesmo assim, parecia cansada demais para tentar capturar Nix ou Érebo.

Bianca me jogou na minha cama e saiu do meu quarto bufando de braba.

Eu teoricamente não estava incapacitado, mas aquela queimadura parecia séria, nada que um dia de descanso não cure...

Peguei meu Notebook e entrei no site da então maior empresa do mundo... Google.

– Google... Pode ter escravizado metade da humanidade, mas ainda é uma ferramenta de busca fantástica. - Falei sozinho

Eu simplesmente digitei uma palavra sobre os poderes de minha irmã: "Hidrocinese", a capacidade de movimentar a água com a mente. Achei diversos tópicos com as mais variadas teorias, mas nada concreto. O que Bianca havia feito era na prática para um humano normal, impossível.

Comecei a procurar sobre mitologia grega, o que havia sido estudado nos últimos 20 anos e o que achei me surpreendeu e muito. Há 15 anos, uma jovem autora começava sua trajetória rumo ao sucesso com uma série sobre mitologia grega. O nome da série era Peter Johnson e os Olimpianos, contava a história de um filho de Posseidon que salvou o mundo de Cronos.

Eu me lembro que há 7 anos eu havia começado a ler a série e começava a me viciar nos livros de Rachel Dare, mas por algum motivo, meu pai me proibiu de continuar a ler aqueles livros. Eu fiquei decepcionado, mas obedeci ao velho Sr. Jackson.

Os livros de Rachel eram alguns dos mais lidos no mundo, e depois de 15 anos e três séries bem sucedidas com alguns filmes, ela já podia se considerar na história da literatura mundial.

Minha pesquisa realmente chamou minha atenção novamente para os livros de Rachel Dare, e sem mais nem menos, baixei os livros em um arquivo virtual e comecei a ler.

Embora fosse meio infantil, eu estava começando a gostar. Principalmente da melhor amiga de Peter, o nome dela era Annabelle, ela era filha de Atena e sempre salvava os dois amigos de enrascadas com sua inteligência.

Na tarde toda eu terminei 3 dos 5 livros, não aguentava mais ler e fui ver como Bianca estava. Minha perna havia melhorado muito e eu já conseguia caminhar novamente.

Bianca estava no pátio dos fundos, ela havia ficado lá o dia todo.

Nosso pátio era comum, apenas a piscina que minha mãe havia colocado quebrava aquele clima de concreto e dois carros estacionados na grama. Bianca estava de pé ao lado da piscina fazendo movimentos de Tai Chi Chuan, a arte marcial chinesa que leva a paz interior.

São movimentos leves e precisos, visam usar a força do seu oponente contra ele mesmo. A medida que Bianca fazia o movimento com as mão, a água da piscina acompanhava o movimento e ficava sobre o controle de minha irmã.

– Luke! - Gritou ela

Eu acenei.

– Eu estou aqui desde o fim da aula e já consegui fazer diversas coisas com a água! Descobri que o Tai Chi é a melhor forma de controlá-la! Olhe! -

Bianca ficou em posição com a guarda levantada e movimentou as mãos. A água veio até a frente dela e formou uma espécie de chicote, Bianca conseguia fazer a água ser um chicote em suas mãos sem perder se quer uma gota.

– Isso é incrível! - Concordei

Ela jogou a água de volta para a piscina e sentou na grama.

– Sabe... Isso cansa, mas estou animada com isso tudo! -

– Deve cansar mesmo! Mas deve ser muito legal! -

– Luke, eu queria que você tivesse alguma habilidade especial, eu te adoro muito maninho e queria que você estivesse com a gente! -

– Eu também te adoro maninha... Mas você sabe que lutar não é coisa para mim, ainda mais salvar o mundo! Só quero que prometa que vai tomar cuidado! -

Ela prometeu e se levantou...

– Bem, acho melhor irmos para dentro... Hoje é o dia em que o papai vem para casa e tudo tem que estar arrumado! - Disse ela feliz

– É mesmo... - Falei menos animado

– Sei que o papai e você não conversam muito... Mas qual é, vemos ele muito pouco! -

– Pode até ser... Vamos! - Empurrei ela para dentro de casa

E assim a noite caiu... Casa arrumada, jantar preparado, tudo pronto para esperarmos os nossos dois progenitores (agora fui mesmo muito nerd). Eu estava apenas com uma camiseta roxa e de calças jeans, mas Bianca estava toda arrumada, afinal, ela era a princesinha de nossos pais, logo deveria estar vestida a rigor.

A maçaneta gira e a porta da frente se abre.

A primeira pessoa a entrar era uma mulher loira de olhos cinzentos, seguida de um homem alto de cabelo preto e olhos verdes... Meus pais.

Bianca correu para abraçar os dois, eu fiquei sentado no sofá esperando.

– Pai! - Disse Bianca quando o abraçou

– Bia... Saudades de vocês dois! – Ele falou olhando para mim

Levantei e abracei minha mãe como se não a visse há anos.

– Luke, Bia e então como foram de aula? - Perguntou Annabeth

Cumprimentei meu pai normalmente e sentei novamente no sofá.

– O mesmo de sempre... - Falei

– Verdade! – Bianca concordou

Fomos para o jantar, nada muito sofisticado, apenas comida chinesa encomendada do restaurante da esquina.

– Luke, pensa em tentar algum esporte esse ano? - Perguntou Percy

– Mal tive tempo de olhar os clubes que oferecem na escola... Talvez. -

– Muito bem e você Bia, pensa em fazer algo diferente? - Perguntou Annabeth

– Também não olhei a lista de clubes... -

Percy e Annabeth se olharam e reconheceram que os filhos realmente eram de mundos diferentes.

Quando olhei para o copo de Bianca percebi que o refrigerante dela estava agitado, como se quisesse sair do copo e ir até ela. Mas Bia não fazia nada com as mãos e nem se quer estava concentrada naquilo.

Eu chutei o pé dela debaixo da mesa.

Minha irmã realmente perde a cabeça fácil, quando eu a chutei o refrigerante veio voando no meu rosto.

Realmente foi uma cena digna de um filme, talvez Atividade Paranormal?!

– O que aconteceu? - Perguntou Annabeth horrorizada

– Nada não... - Disse Bianca

– Eu estava com sono... Fiz isso para acordar! - Falei

Percy, Bianca e Annabeth começaram a dar risada.

Sai da mesa mais cedo e fui tomar um banho. Mais tarde a casa já estava silenciosa, com Percy e Annabeth no seu quarto e eu e Bia terminando de lavar a louça.

– Desculpa por jogar o refrigerante em você... - Disse ela rindo

– Você não tem pleno controle sobre isso né? -

– Não... Agora toda vez que eu estou perto de algo que tem água, ela se comporta de um jeito estranho. -

– Vai ter que tentar se controlar, só imagina se o pai e a mãe descobrem?! -

– Ia ser horrível eu sei... Mas é difícil se controlar! -

– Tente... Mas não te culpo. -

Bia sorriu e me molhou novamente.

– Desculpe! - Disse ela rindo mais

Tudo estava indo bem até que ouvimos um barulho vindo do pátio.

Corri para ver o que era... Bem, talvez não fosse a melhor ideia que tive.

Em cima da grama, um leão com cabeça e asas de águia. Aquilo era um Grifo?!

– Ahn... Bia... -

– Que foi? -

– Problemas... Muitos problemas! -


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Notas finais do capítulo

Heyy, o que acharam? Querem mais alguma coisa?

Até a próxima!