Can you keep a secret? escrita por Percabeth 4ever


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Vocês estão c sorte que estou com tempo de escrever! Aqui vai mais um capitulo! Primeira cena Percabeth! >.



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Só pode ser brincadeira! Revirei os olhos assim que li o bilhete. Esses babacas dessa cidade estavam tentando brincar com a minha cara. Pelo amor dos Deuses! Peguei a caixinha e a abri com um sorriso irônico no rosto. Um pequeno pingente de coruja com pequenas pedras brilhantes. Peguei um cordão no fundo da mala e pendurei a coruja.

Fui pra cama com a mão em cima do pingente. Até parece que eu iria “ proteger com a minha vida” um simples pingente que não significava NADA para mim. Pelo menos, era o que eu achava quando fechei os olhos naquela noite.

Quando acordei já eram 15:00. Não sei como, mas foi a melhor noite de sono da minha vida. Pedi um lanche na recepção do hotel e enquanto comia, abri a caixa do vestido.

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O vestido era simplesmente deslumbrante, porém parecia que eu ia me casar. Coloquei-o e fiquei boquiaberta com a garota no espelho, Não podia ser eu, era como aquele vestido tivesse feito com que meu olhar se iluminasse, meu rosto rejuvenescesse e que a solidão fosse embora. Eu sorri e ajeitei meu cabelo, colocando uma flor de cada lado. Coloquei um tênis all star, já que o sapato estava faltando e olhei para o relógio. 18:00.

Resolvi descer para ver como estava a festa. Desci a grande escada para o salão e me senti como uma princesa. Um vez na vida. Sorri para as cinco pessoas que haviam chegado na festa. Comi um pouco, bebi um pouco, dancei um pouco, mas estava começando a ficar chato. Saí escondida para a parte de fora do hotel.

Sem pensar, segurei o pingente de coruja. Era tão leve e lindo. Foi quando percebi o mesmo garoto de olhos gélidos azuis me observando. Com uma pistola na mão. Ele estava vindo na minha direção. Peguei a saia do vestido e saí correndo disparada mente.

Entrei em inúmeras ruas e acabei chegando no portão que levava ao outro lado da cidade. Ouvi um tiro ser disparado. Meu coração batia cada vez mais rápido. Avistei uma pá ao lado do portão. No momento do desespero, a peguei e bati no cadeado, o mesmo que arrebentou na hora. Saí correndo pelas ruas abandonadas enquanto ouvi a bala ricochetear no metal das grades.

Corre, Annabeth. Corre. Viro na primeira rua possível. Sem saída. Quando tento voltar ali está ele, com um sorriso amargo em seu rosto. Estou em um beco sem saída, a arma apontada para a minha cabeça. Por que eu fui achar que o bilhete era apenas uma brincadeira de criança? Por que? Seus olhos azuis gélidos mostravam raiva e ódio por mim. O que eu fiz?

– Me passe o artefato!- ele gritou.

Mais quatro homens apareceram. Todos apontando armas para mim.

– Ande logo, semi...- começou um dos homens antes que o loiro de olhos gélidos o interrompesse.

– Cale a boca, David. Agora passe o artefato.

– Eu... eu não sei...

O loiro abaixou a arma e foi se aproximando. Chegou bem perto de mim e apontou a arma para minha cabeça novamente.

– Não se preocupe, querida. Se você não quer entregá-lo agora, ainda podemos brincar com você.

Lágrimas desceram pelo meu rosto sem meu consentimento.

– Você fica mais linda ainda quando chora.- ele disse me imprensando na parede.

– Me solta!- gritei com todo o meu fôlego, ele sorriu e se aproximou mais.

Fechei os olhos, rezando para que aquilo não passasse de um pesadelo. Ouvi um corpo caindo no chão e senti alguém puxando minha mão. Quando abri os olhos, um homem de cabelos negros e olhos verdes como o mar me puxava rua abaixo.

– Quem é você?- perguntei, mas fiquei sem resposta.

Enquanto corria, tropeçava em meu vestido. O que está acontecendo? A pergunta se repetia em minha mente.

No final da rua havia uma limusine preta com uma das portas abertas e uma mulher de cabelos pretos e olhos azuis como o céu pegava uma arma.

– Entre logo, Jackson!- ela gritou enquanto o homem me jogava dentro do carro.

A mulher abriu o teto solar e eu apenas ouvi o tiros. Fechei os olhos novamente na esperança de tudo ser um pesadelo. O que está acontecendo?

Quem são vocês?- perguntei desesperada.

– Acelera, Grover!- o homem de olhos verdes gritou.

Ouvi o barulho dos tiros contra o carro e, sem nem gritar, as lágrimas começaram a descer pelo meu rosto.

– Você está bem?- perguntou o homem de olhos verdes tentando me acalmar.

– O que você acha?- perguntei com raiva na voz e lágrimas escorrendo por meu rosto.

– Vai ficar tudo bem. Só espere um pouco...

– Não vai ficar tudo bem! Eu não sei quem são esses caras, eu não sei o que eles querem e EU NÃO SEI QUEM SÃO VOCÊS! Eu sou apenas uma órfã! Só isso! – gritei entre soluços- Eu só queria conhecer meus pais...

O homem sorriu torto e segurou meu rosto. Seus olhos verdes olharam para para o meu colo e se voltaram para meu rosto. Que olhos lindos. Pare com isso, Annabeth! Ela está praticamente te seqüestrando!

– Eu acho que a senhorita está enganada, Annabeth Chase. Você é muito mais do que apenas uma menina. Muito mais.

– Então o que eu sou?- perguntei com lágrimas nos olhos.

– Semideusa.

Meu mundo começou a girar. Pontos pretos apareceram na minha visão. A limusine acelerava e a escuridão me alcançava. Antes de tudo desaparecer eu ouvi:

– É ela, Jackson?

– Tem que ser.

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Era como se eu estive e ao mesmo tempo não estivesse ali. Eu ouvia as vozes e sentia o ambiente a minha volta, mas não conseguia reagir.

– Ela desmaiou!- ouvi o moreno de olhos verdes avisar enquanto me segurava em seus braços.

– Acelera mais, Grover!

– Ela desmaiou, mas não posso deixar de admitir que ela tem muita personalidade- ouvi a voz do homem de novo

– Isso eu concordo. A garota está há anos procurando seus pais sozinha, ela entrou na parte sul da cidade, encontrou os cachorros do Welber, fugiu deles, correu do Luke armado com um vestido e não gritou nenhuma vez.

Ouvi uma risada que até me deu vontade de rir, se eu conseguisse é claro.

– Essa risada é muito bizarra, Percy. - ouvi a voz de um homem que não tinha escutado antes, provavelmente o tal de Grover que estava dirigindo.

– Chegamos- a voz feminina avisa.

Ouço a porta se abrindo e sinto duas mãos me segurando, me tirando do carro. Sou levada pelo o que parece um longo corredor até que uma porta é aberta e ouço milhares de vozes:

– É ela?

– O que aconteceu?

– Qual o seu nome?

– Nós vamos ser salvos?

– Ela está morta?

Minha cabeça se enche de dor e sinto meu corpo ficando mais pesado, porém consigo abrir os olhos.

– Thalia.- ouço o “ Jackson” sussurrar para a garota a nossa frente- Ela acordou, tire essas pessoas daqui.

Consigo ver ela pegando algo dentro do bolso e mirando em algo bem a sua frente. Um barulho de sirene começa a tocar e boto a mão nos ouvidos. Ouço passos acelerados na direção posta de onde estou.

– Vai ficar tudo bem.- ouço Jackson novamente.

– Coloque ela na cama ao lado da minha e depois me encontre. Precisamos reportar o que aconteceu.

– Mas...- ele disse

– Tudo bem. Eu reporto, volto para o quarto e EU que vou começar a cuidar dela. Entendido?

– Sim, senhora.

– Cala a boca. - ouvi seus passos se afastarem.

Sinto-me ser colocada em uma cama e, finalmente, consigo abrir os olhos totalmente. Seguro a mão do moreno de olhos verdes assim que percebo que está se afastando.

– O que está acontecendo?

Ele senta na beira da cama e diz:

– Só descanse, Annabeth.- ele conecta seus olhos com os meus e me perco em sua imensidão. Ele é lindo como se tivesse acabado de sair do mar, o cheiro da maresia penetra em meu corpo. – Thalia irá lhe explicar tudo quando amanhecer.

– Eu não sei quem são vocês ou onde estou. Não sei o que está acontecendo comigo, não sei quem eram aqueles homens, não sei a minha história de vida. E... e estou começando a achar que nem conheço eu mesma.

– Pelo que eu sei sobre você... você é a salvação, filha do Olimpo, uma fugitiva à procura de sua origem e uma das pessoas mais corajosas que eu conheço.

– Você não me conhece.- digo rispidamente

– Pretendo conhecer.

– Isso é uma cantada?

Rio das suas bochechas tornando vermelhas enquanto ele gagueja:

– Eu... eu só...

– Se é uma cantada, uma das piores que eu conheço.

Ri sozinha enquanto ele me olhava com uma cara de paisagem.

– Como assim?- ele pergunto para logo depois dar uma linda gargalhada.

– Meus deuses!!! O que você tem na cabeça? Algas?

– Quem sabe?

– Beleza. Como não sei seu nome vou te chamar de cabeça de algas.

A porta é escancarada e vejo a menina de olhos azuis entrar com desespero em seu olhar:

– Jackson, código vermelho. Tire ela daqui.

Ele me puxa pela mão e começa a ir em direção a porta:

– O que está acontecendo?- pergunto

– Um ataque.

– O que eles querem?

– Você.


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Notas finais do capítulo

Mini-Spoiler do próximo capítulo:

Cabeça de Algas está envolto por médicos. Não consigo chegar perto dele. Só vejo o sangue escorrendo por sua perna. E tudo é minha culpa. Se eu tivesse corrido quando ele mandou...
- Annabeth. - sinto alguém me segurar- Vamos.
— Não, Thalia. Não. Ele.. por minha culpa.
— Não foi culpa sua. Foi culpa...
— Aqueles desgraçados vão me pagar. Eu vou mata-los.
Um sorriso passa pelo seu rosto:
— Assim que se fala, loira.



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