Can you keep a secret? escrita por Percabeth 4ever


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Provavelmente, irei postar uma vez por mês! Obrigada pelas poucas pessoas que comentaram até agora! Esse capitulo é pra vcs! Manuh Valdez, Percabeth20 e Just a team Leo.



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Peguei minha pequena mala e segui as pessoas para fora do ônibus.

" Bem- vindos à Bothways" dizia uma placa já quebrada nos limites da cidade. Suspirei. De novo. Já é a décima vez que eu me mudo desde que eu fugi do orfanato. Parece que o mundo não tem nenhum lugar para mim. Uma mulher com cabelos loiros-quase-brancos e olhos negros chega perto do grupo de viajantes e se apresente:

– Bom dia, queridos- consigo observar seu sorriso falso assim como seu tom - Bem vindos à Bothways. Por favor, quem irá té o Hotel Welber's me siga. Pego a minha mala e a sigo até uma van junto com um casal de adultos. Nós nos sentamos e ela permanece em pé.

– Bom dia. Como podem ver nossa cidade é bem pequena e quase totalmente feita de pequenas casas como essas.- ela apontou para as pequenas casas coloridas que estávamos passando.

Me desliguei do que ela falava e olhei pela janela. De um lado havia as casas que já havia falado e do outro uma grande cerca com um único portão.

– O que tem desse lado da cidade?- perguntei cortando-a

Ela engoliu em seco e continuou:

– Esse é o motivo da cidade ser chamada Bothways. Pelo fato de que a cidade está dividida em duas. Deste lado, o lado norte, há os hotéis, comércios e moradias. Do outro, há apenas ruas abandonadas e um enorme casarão pertencente a família Welber. Dona do hotel. Chegamos.- ela disse parecendo aliviada.

Saí da van sem ao menos dirigir a palavra a ninguém e subi ao meu quarto. Fechei os olhos e deixei o sono me pegar.

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Acordei assustada como sempre, os suor escorrendo pelas minhas bochechas. Os pesadelos estavam me perseguindo há meses. Tiros. Escuridão. Bombas. Explosões. Corujas. A única coisa que não se encaixava era o ultimo item. E estava em todos os meus sonhos. Sem exceção.

Olhei pela janela do meu quarto: a lua pendia no céu estrelado. Me levantei e abri a mala. Coloquei minha jaqueta preta de couro e minhas botas. Prendi meu cabelo em rabo de cavalo. Parei na frente do espelho. Meus olhos acinzentados mostravam solidão e tristeza enquanto minha expressão mostrava alguém sem sentimentos. Revirei os olhos e saí do hotel.

As ruas, apenas iluminadas por lampiões daqueles antigos, estavam desertas dando um ar sombrio a cidade. Fui em direção ao portão que dividia a cidade. Sorri, sempre fui curiosa demais. Talvez esse seja meu problema, a curiosidade. Porém, não posso negar que a adoro.

Quando chego perto percebo que o portão está fechado por um cadeado. Remexo o bolso da minha calça até achar o que estou procurando. Um clips. Depois de uns dez minutos o cadeado cai nos meus pés. Sorrio novamente e passo pelo portão.

Então você pensa: O que uma garota de dezesseis anos está fazendo sozinha de noite em uma cidade desconhecida? O problema é que eu não tive a vida normal de uma garota de dezesseis anos. Eu fui abandonada por meus pais assim que nasci, acabei indo para um orfanato e fugi de lá aos quinze. Para que? Para procurar meus pais. Então, outro problema. Minha certidão de nascimento não existe, ou seja, é como se eu não existisse. Impossível encontrar meus pais. Desde então, vou de cidade em cidade fugindo do meu passado. E, como eu disse, sou curiosa.

Continuando.... Andava pelas ruas vazias e totalmente escuras. Centenas de casas e pequenos prédios abandonados caindo aos pedaços. Sinto que estou sendo perseguida mas continuo andando. Até que encontro algo estonteante.

Uma linda mansão parecida com as daqueles filmes de terror. Em sua frente havia um extenso cemitério com árvores sem folha alguma. Então, eu o vejo. Melhor, eu apenas vejo seus olhos. Azuis gelados. Como se pudesse congelar meu coração. Ele começa a andar em minha direção e dois cachorros gigantes aparecem rosnando pra mim.

Eu começo a recuar. Eles estão se preparando para o ataque. É agora ou nunca! Eu começo a correr como nunca corri antes. Consigo ouvir os rosnados vindo atrás de mim. O portão está próximo. Eu o fecho e, imediatamente, eles vão embora. Enquanto eu tento recuperar meu fôlego.

Volto andando lentamente até o hotel. Estou ficando maluca. Só pode. Como isso aconteceu? Me jogo na cama do hotel. O sol está nascendo. Eu não posso ir embora desde lugar. Percebo que há muitos mistérios e que eu quero descobrir cada um deles.

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A primeira coisa que faço ao amanhecer é ir até uma pequena loja ao lado do hotel.

– Com licença,- digo para o vendedor da loja- vocês tem lanterna?

Ele me olha se vira e volta com uma pequena bolsa com os dizeres: 4 dólares. Eu pego o dinheiro e lhe entrego. Assim que saio da loja, um garoto, provavelmente de 23 anos, apoiado em um posta me observa descaradamente. Seus olhos eram gélidos azuis como o do homem da noite anterior. Um arrepio percorreu o meu corpo enquanto eu andava de volta ao hotel.

Entrei rapidamente, mas fui interrompida por um homem de, pelo menos, cinquenta anos.

– Com licença, senhorita....

– É Annabeth. Annabeth Chase.

– Senhorita Chase, eu sou o administrador do hotel e requeria sua presença em nossa festa de cem anos de abertura amanhã a noite.

– Eu...- demorei pensando em uma desculpa para recusar o convite- Eu não tenho o vestido necessário.

– Isso não é desculpa, senhorita. Pedirei para minha assistente deixar um vestido hoje mesmo em sua porta.

– Mas...- o homem já havia se retirado e eu teria que ir na droga de festa.

Revirei os olhos e olhei para o relógio. 14:30. Subi para o meu quarto e esperei a noite cair. Coloquei a mesma roupa da noite passada e abri a porta do quarto. O mesmo homem estava parado ali:

– Senhorita, aqui está o vestido.- disse ele entregando-me uma caixa- E sinto muito, mas é proibido qualquer hospede sair a esta hora.

E ele simplesmente fechou a porta na minha cara. Qual é o problema com as pessoas dessa cidade? Botei a caixa em cima de minha cama e ouvi o barulho de algo cair no chão. Procurei alguns minutos pelo chão até achar uma pequena caixinha com um bilhete:

Proteja-o com sua vida. Eles virão e você precisa estar preparada. Estou te esperando.

–A


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Notas finais do capítulo

O que estão achando? Alguma dica? Algo que queiram q eu bote na história? Comentem!!!



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