Os Reis - A ascensão ao Trono escrita por Safira


Capítulo 6
6. Mentir.


Notas iniciais do capítulo

Hello. Nossa recorde aqui. Menos de uma semana e eu já dou o ar da graça. Estou mudando. Sabe meus lindos e amados leitores quando eu disse no capitulo anterior "pelo menos um comentário" eu não esperava receber literalmente um comentário, mas okay. Tudo bem amo comentários kkkkk



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Mentir vtd 1. Dizer mentiras; vi 2. Apresentar como verdadeiro o que é falso; vti 3. Não corresponder; falhar; 4. Enganar; iludir.

...

Uma música soava pelo quarto, elas não sabiam o que o cantor queria dizer na maior parte das vezes – Ele falava em uma língua estranha. – mas em geral elas gostavam de como os instrumentos musicais se mesclavam originando um som completamente novo. A loira dançava animadamente envolvida por aquele ritmo, enquanto uma rosada se espreguiçava em uma cama de casal.

— Eu não sei Sakura, estou pressentindo algo de diferente esse ano.

— Você disse isso ano passado.

 A loira vez uma careta confusa e tentou buscar em sua memória se ela realmente havia falado aquilo.

— Falei?

— Falou.

— Então este ano também será bom. – Ela deu de ombros e se jogou em cima da amiga na cama. – E ano passado foi sim um ano diferente.

Super. – Ironizou. – Agora você poderia sair de cima de mim? – Empurrou a amiga para o lado vazio da cama. – Ino você é muito animada, mas hoje você está com uma felicidade quase insuportável. O que houve?

— Tem que haver algo? – Virou-se de lado para encarar melhor a amiga. – Tudo bem... Houve algo. O melhor algo de nossas vidas.

— Tenho até medo de saber, mas conta.

— Bom... Vamos dar uma festa?

Vamos?

— Eu e você.

— E quem nós convidamos?

— Algumas pessoas da nossa escola e da escola do Shika.

— E como você conseguiu o telefone de tanta gente?

— Eu tenho os meus contatos.

 Certo que a loira tinha certa fama na escola, mas ela não possuía tanta cordialidade em salvar o número de muitas pessoas em sua limitada e pequena lista de amigos.

— Qual é Ino, conte a verdade. – A rosada riu e olhou para Ino como se pudesse ler sua alma.

— Certo. Shikamaru e eu colocamos um programa que copia todos os arquivos no computador da direção. Copiamos as fichas dos alunos e depois foi só fazer as ligações.

— Como você fez isso menina?

— Vamos dizer que ter explodido o laboratório de química sem querer não foi de todo o mal.

— Então foi de propósito?

— Não. Eu realmente sou péssima em química, não dá pra fingir isso. Estava procurando um plano para entrar lá e quando eu estava na sala da diretora, tudo pareceu se esclarecer em minha cabeça.

— E como o Shika fez?

— Não sei e quero saber, mas está difícil de falar com ele esses dias.

— Ele viajou novamente? – Ino deu de ombros. – E onde vai ser a festa?

— Esta é a parte legal. Até já combinei com a Hinata.

— Eu fui à última, a saber? Como assim? – Sakura fingiu estar indignada.

...

Estalou os dedos, não acreditava que tinha concordado em participar daquilo. Hinata era gentil de mais para mentir, mas era esperta o suficiente para persuadir alguém a fazer aquilo por ela. Neji se ajeitou na cadeira esperando ter uma postura mais aceitável, a porta rangeu e seu tio adentrou o escritório. Certo de que o que falaria não era de total mentira, tentou soar o mais sério possível quando falou:

— Majestade.

— Poupe-me e poupe meu tempo Neji. O que você quer?

— Queria pedir permissão para que eu e Hinata voltemos mais cedo para o colégio. – O tio fez uma cara desgostosa e sentou em uma cadeira a sua frente. – Hinata está com saudades das amigas e gostaria de voltar um pouco mais cedo para poder botar o papo em dia sem que atrapalhe os estudos mais para frente e quanto a mim... – O tio o cortou.

— Não estou interessado em você.

O garoto gostaria muito de ter soltado um longo suspiro e olhado para o chão, mas isso é sinal de fraqueza, continuou encarando o tio como se ele fosse proferir a qualquer momento uma palavra de gratidão. O silêncio reinava.

— Tudo bem. Podem voltar. – O tio disse por fim. – Sob a condição de que me ligue quando chegar e fique todo momento com minha filha cuidando dela, mesmo que ela fique com as amigas. – O tio olhou alguns papéis na mesa. – Vou providenciar uma autorização com a diretora dela para que isso aconteça. Agora já pode se retirar.

O garoto afirmou com a cabeça e levantou-se, curvou o corpo em reverência e saiu da sala. Andou pelos corredores em direção ao quarto da prima, para dar lhe a notícia. Ele já não se incomodava com o tio o tratando assim, mas ele sempre tentou ser alguém no qual o mais velho se sentiria orgulhoso, mas por sua vez o mais velho parecia certas vezes ter repulsa ao garoto. Neji era só o Neji não podia fazer muita coisa, mas sua prima acreditava que sim. Bateu na porta da prima esboçando o melhor sorriso que conseguiu, a prima abriu a porta e o analisou por meros segundos antes de sorrir também e o abraçar fortemente.

— Obrigada.

Eles iriam para a festa.

...

 Seu pai era bem legal na maioria das vezes, mas Shikamaru acreditava que seu pai fazia coisas ruins para o filho que ele nem percebia. Claro que ele poderia contar nos dedos todas as vezes que o pai tomou uma decisão equivocada com ele, a principal e mais recente destas decisões girava em volta do fato do pai ter simplesmente ter tirado o celular de suas posses.

 Tudo bem que estava animado de mais com o fato de Temari agora ir estudar perto de sua escola e não parava de mandar mensagens para ela – das quais a menina respondia – e tudo bem que estava ocupado de mais pensando em Temari e pensando nos problemas que deveria resolver com ela que acabou esquecendo é de responder sua outra amiga, Ino, que esta altura já deveria ter desistido de ligar e não ser atendida. Esperava que se tudo desse certo seu pai devolveria seu celular hoje pela tarde e ele confirmaria com Ino a festa e depois de uma noite evitando a música alta e as bebidas, encontraria Temari.

...

 Dois dias se passaram e a música alta e a decoração em cores néon pareceram premiar muito bem essa espera, o galpão já estava lotado de gente. Bebidas alcoólicas circulavam nas mãos de pessoas, juntamente com alguns copos de água e suco em segundo plano. Ino havia planejado tudo direitinho, ela aluou um galpão abandonado na mesma ilha em que a escola ficava, longe o suficiente para que a música tocada no galpão não fosse ouvida nas escolas e perto o suficiente de pontos estratégicos como pontos de taxi vinte e quatro horas e hotéis para passar a noite, tudo em caso se algo der errado.

— Senhorita, a uma menina que não está na lista que gostaria de entrar. – Um dos seguranças falou perto de seu ouvido para ser escutado.

— Qual o nome dela?

— Tenten Mi...

— Sim pode deixar.

— Certo. – Ele falou algo no rádio, incompreensível por causa da música alta.

 As pessoas ali não pareciam se importar com o fato de terem que ter mentido para seus pais para comparecer a festa e Ino fazia de tudo para que aquilo valesse a pena ela só não contava que a surpresa que ela faria para Shikamaru virasse contra ela e como mentir para as pessoas não parecia ser uma tarefa bem executada somente por ela, mas quem aprenderia essa última lição seria uma menina que ela não conhecia e que só entrou porque Ino lembrava-se vagamente de ter lido este nome na lista de calouros, era Tenten.

 Ino foi até a entrada e esperou pacientemente a surpresa de Shikamaru. 


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Notas finais do capítulo

Então... Eu não sei quando sai o próximo, pois o mouse do meu computador está ruim e eu tive que pegar o mouse do meu notebook para postar. Tenho que providenciar um mouse novo sendo que não vou ter muito tempo nesta semana de carnaval. Veremos... Comentários por favor. Sim, usei o plural. Quero mais de um.



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