A Troca escrita por Tina Granger, Angel_McFellou


Capítulo 10
Capítulo 10




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Naruto engoliu em seco. Aqueles homens não deviam sair tão cedo! Alias, se continuassem a sair, descobririam a Hinata e a ele. A morena devia estar pensando a mesma coisa, perante o olhar de pânico que ela exibia.


Se corressem fariam barulho, se ficassem, os temes iriam descobrir os ninjas de konoha disfarçados... Definitivamente, era uma situação de se correr o bicho pega, se ficar o bicho come! Do nada, uma idéia, que lhe pareceu única, lhe veio a mente. Com um olhar de desculpas a Hinata, ele a pegou pela cintura, ignorando sua vermelhidão. Beijou-a, pressionando seu corpo contra a parede, quase que no mesmo momento em que os homens abriam a porta.


Assobios maliciosos foram soltos, mas o loiro não percebeu. Era a primeira vez que beijava lábios tão doces, macios... O beijo apenas foi interrompido porque a Hyuuga, como sempre, quando chegava muito perto dele, desmaiou.


- Sabe, Katsuna... – o cara que havia assobiado chamou naruto pelo nome que o loiro usava na missão. – acho que a sua lua de mel vai ser mais curta do que voce imaginava...


- Por que? – Naruto estava segurando Hinata com a maior delicadeza possível.


- Oras, não sabia que as mulheres desmaiam quando estão grávidas?

Naruto olhou para Hinata. Uma coisa que ele não soube dizer o que era, começou a doer no seu peito. Mas de uma coisa ele tinha certeza. Iria chegar na frente de Neji para acabar com o cara que tinha deixado Hinata grávida. Ou ele não se chamava Naruto Uzumaki!



- Kushina-sama, a senhora deve ir para dentro. – Emiko falou com a autoridade de vários anos. A imperatriz sequer fez a gentileza de olha-la, o rosto de Naruto era muito mais interessante.

- E depois...Naruto, o que aconteceu?


- Bem, nós voltamos para a vila. Eu não tive coragem de perguntar para a Hinata-chan quem era o pai. – ele deu um sorriso. Kami, Kushina pensou. Se Haijame era muito parecido com Minato, Naruto era a fotocópia dos trejeitos do Quarto Hokage.

- Kushina-sama! – Emiko a chamou novamente. A imperatriz e naruto encontravam-se nos jardins do palácio. Uma brisa leve balançou os cabelos da imperatriz, que continuou a ignorando.


- E não fez nada?

- Naruto, voce pode me ajudar com a teimosia da imperatriz?


- Naruto, voce pode dizer a essa criatura que eu tenho a mesma postura de meu pai. Não admito traição. – A voz de Kushina estava fria ao retrucar. – E eu não estou falando com ela. E NÃO QUERO! – as ultimas palavras, Kushina frisou.


Naruto levantou-se oferecendo a mao a Kushina.


- Podemos entrar? Eu não sei porque, mas não estou me sentindo bem aqui fora.


- Voce se vendeu a ela. – Kushina murmurou, lançando um olhar furioso a Emiko, que ergueu uma sobrancelha. – igualzinho a Haijame.


- A senhora Emiko não é sua medica? Então, ela deve saber o que faz.


Kushina, suspirou fundo. Então, pegou a mao de Naruto, que passou-lhe um braço na cintura da ruiva, quando a mulher levantou. A imperatriz apoiou-se no loiro, que sentiu a fragilidade da mulher. Lançou um olhar preocupado a Emiko, que assentiu para ele.


- Eu estou começando a acreditar que Emiko está encabeçando alguma rebelião para me matar. – Kushina sussurrou para naruto, mas alto o suficiente para que Emiko escutasse. Isso fez que a medica revirasse os olhos. Naruto soltou uma pequena risadinha. A preocupação externada pela outra mulher, não era apenas a de uma médica com uma paciente. Era de uma amiga de longa data. Mais que isso. Era de uma irma. E o fato da imperatriz não falar a três dias com ela, não parecia afetar em nada a posicao de Emiko.

Ayame e Ryu haviam tomado um incrível chá de sumiço. Quando Naruto questionara a Kushina onde Ayame estava, uma expressão de preocupação surgira no rosto da imperatriz. Com o pai, ela dissera e em seguida, mudara completamente de assunto. Quando outros perguntados, primeiramente o olhavam como se tivesse criado duas cabeças. E respondiam a mesma coisa.
Em mais de uma ocasião, Kushina parou no corredor, em direção ao quarto, tomando ar. Respirara fundo e por mais que Naruto se oferecesse para carrega-la, ela recusara terminantemente.


- Sou a imperatriz do Pais do Redemoinho. – fora a resposta orgulhosa em todas as ocasiões.

Quando Kushina finalmente havia chegado ao quarto, naruto não estava nem um pouco ansioso em deixar a ruiva. Sentaram-se em poltronas azuis e retomaram a conversa iniciada no jardim.



Naruto sentou-se ao lado de Hinata, que estava muito corada. Estendeu a ela uma maça.

- Eu não vou sair daqui, nem vou deixar voce voltar a treinar, enquanto não tiver comido essa maçã.


- Mas... – perante o olhar sério de Naruto, Hinata desistiu. Quando pegou a maçã oferecida pelo loiro, seus dedos roçaram levemente nos de Naruto, fazendo mais uma onda de rubor em seu rosto.

Naruto observava Hinata com atenção. Desde a volta da missão, ele não conseguia parar de pensar nela. Nos lábios dela. E no assassinato que iria cometer, quando pegasse o desgraçado que tinha abandonado ela daquela maneira. Afinal, Neji não lhe contara nada sobre um possível casamento entre hinata e quem quer fosse. E também... Ele não soubera de ninguém que fora espancado sem piedade pelo Hyuuga, sem aparente nenhum motivo. Bem, houvera um, mas o infeliz cometera o deslize de convidar Tenten, na frente do Hyuuga, para sair.


Ou seja. Houvera um excelente motivo.



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Notas finais do capítulo

cinco patinhos foram passear, alem das montanhas para brincar... a mamae chamou qua, qua, qua... e quatro patinhos voltaram de lá.