A Troca escrita por Tina Granger, Angel_McFellou


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

aviso. toda vez que eu escrever um longo pedaço em italico, significa uma lembranca, ou talvez q a historia esteja se passando no futuro...



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- Xeque-mate. – shikamaru deu o lance final, enquanto Chouji ria.

Haijame pulou, enquanto socava a mesa.

- Vamos jogar mais uma vez!

- Naruto... voce já perdeu duas vezes.

- EU NÃO SOU NARUTO! EU SOU HAIJAME E AGORA APOSTO COM VOCE O DOBRO DO DOBRO!

- Nem pensar. – Shikamaru levantou da mesa, com cara de tédio. – Eu não vou jogar com você agora. não antes de você ter mais uma aula com o meu pai.

- Eu quase ganhei de você as duas vezes! Se me der mais uma chace, garanto que ganho! Você está é com medo!

- NARUTO!

Aquele berro era inconfundível. Haijame suspirou, virando-se. sakura estava na janela, a expressão não muito sociável.

- ESQUECEU SUA BESTA QUE TEMOS TREINO COM KAKASHI-SENSEI?

- Escuta aqui sua mal educada. Eu sai do hospital a cerca de três horas e você já está querendo me arrebentar novamente?

- Você me chamou do que? – se Naruto percebesse os olhos arregalados de Sakura, a testa franzida, o punho fechado e a promessa muda de um assassinato, assim que pusesse as mãos nele, estaria tremendo... Ou melhor, já estaria em fuga, para não ter todos os ossos moídos por ela. Haijame, ao ver a expressão de Sakura, divertiu-se internamente.

Os queixos de Shikamaru e Chouji caíram perante as próximas palavras de Haijame. Ninguém, talvez com exceção de Tsunade e Sasuke, falariam daquela maneira com Sakura. E logo, Naruto, Naruto, que fora apaixonado pela ninja de cabelos rosas desde a academia, que ainda tremia nas bases quando ela se aproximava daquele jeito...  Naruto não seria burro de fazer isso. A menos que tivesse realmente enlouquecido.

- De mal-educada. Pelos seguintes fatos. – começou a explicar calmamente. -  Não disse boa-tarde ao entrar. Por estar berrando como um porco agonizante, sem motivo algum. E também...

Antes que Haijame completasse, Sai apareceu ao lado de Sakura. Os hematomas, extremamente visíveis, davam um pequeno colorido as faces do moreno. Haijame fechou a cara, imediatamente.

- Sakura, acho que finalmente a falta de um pinto grande, está fazendo o Naruto...

Sai não completou a frase. Saiu correndo assim que percebeu Haijame abrindo o porta kunais que estava amarrado em sua perna.

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- Muito bem, já chega! – kakashi falou irritado, afastando Haijame e Sasuke.

- Só depois que esse teme pedir desculpas! – Haijame estava disposto a pegar o sangue de Sasuke.

- Você começou ofendendo, dobe, e quer que eu abaixe a cabeça? – eles olhavam-se, faíscas saindo de seus olhos.

- Sakura é um monstro, não retiro o que eu disse!

Do outro lado, Sai segurava a garota, disposta a arrebentar com Haijame, não importava as ordens de Tsunade.

- Naruto, quando eu lhe pegar.... – jurava, tentando se soltar.

- MAS QUE ZONA ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – o berro de Tsunade, fez que todos paralisassem. Haijame tremia de pura raiva.

- Eu vou lhe dizer, Tsunade-sama, o que está acontecendo. – ele começou a falar. – já que meu pai está morto, eu não vejo motivo para ficar nessa vila! E toda maldita vez que eu tento sair, alguém me impede! Primeiro, esse via... branquelo. Depois, aquele cabeça de abacaxi e a bola de boliche sem fundos. Esse monstro cor-de-rosa não quer parar de me bater. Esse cabeça de galinha...

- DOBE EU VOU ACABAR COM A SUA RAÇA!

- CACHORRO QUE LATE NÃO MORDE, TOTÓ! – Haijame berrou com Sasuke, que começou a fazer o Chidori. Haijame jogou o braço esquerdo para o lado, uma bola azulada começou a se formar na palma estendida.

No minuto seguinte, tanto Sasuke quanto Haijame estavam inconscientes. Sasuke batido por Kakashi e Haijame por Tsunade.

A  Hokage suspirou. Estava começando a ficar cansada das briguinhas infantis dos antigos companheiros de time.

- Tsunade-sama... – kakashi observava o corpo inconsciente de Haijame, uma expressão pensativa  no que

- O que é, Kakashi?

- Naruto... Não consegue fazer o Rasengan com uma mão só.

- O que? – A loira imediatamente olhou para Haijame. – Como assim ele não consegue fazer o Rasengan com uma mão só? Ele acabou de fazer!

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Tsunade bateu a porta. Pelas condições que havia deixado Naruto, ele ficaria mais uma semana internado. Sentou-se, encarando a porta, ignorando a garrafa de saquê, que encontrava-se na sua gaveta. O que Shizune não sabia não lhe doía. Colocou ambas as mãos na cabeça, tentando lembrar-se se em algum momento, Jiraya deixara escapar, que Minato aprontara alem do que ela sabia. Como não vinha nada a mente, pensou na jovem hime, explosiva e meiga que viera liderando uma pequena comissão de jovens aprendizes.

Embora a saúde de Kushina fosse frágil, sua vontade era de diamante. Lembrava-se perfeitamente da ruiva, que altiva, deixara muitos lideres de clãs um pouco apaixonados por ela. O principal propósito de  Kushina era aprender, para depois repassar os conhecimentos em sua vila.

Ela fora uma aluna aplicada, dedicada. O único ponto de discordância, fora quando conhecera Minato. O loiro, uma versão jovem de Jiraya, com muito mais sucesso com as mulheres, fora desafiado pela integridade, orgulho e compromisso de Kushina. Ela fora o maior desafio que ele encontrara e vencera.

Tsunade sorriu brevemente, quando uma cena rápida passou por seus olhos. Estavam Jiraya, Minato e ela conversando em um bar, quando a hime adentrara, com duas primas. Nunca passou pela cabeça da loira que a jovem ruiva estivesse a procura de encrenca... ao contrario de Minato, que sorrira e levantara-se para ir atrás dela.

Fora a primeira vez que ela viu Jiraya dar mostras de ter bom senso. Aconselhara Minato a ficar longe de Kushina, a menos que quisesse ter todos os membros que houvesse encostado na ruiva, arrancados. Mas Minato não dera bola... E a perseguição a ruiva acabou por ela ceder aos encantos do loiro.

Que também sucumbira a ela. Tsunade jamais imaginaria, que aquele pervertido conseguisse se aproximar dela... o que já devia ter mostrado a ela, jamais apostar contra um amor verdadeiro.

Mas a fama de Minato, era muito bem merecida... Por fim, Kushina dera um ultimato, ao já hokage. Se ela descobrisse mais uma traição, ela o abandonaria, sem pestanejar e olhar para trás. Aparentemente, o aviso fizera efeito no hokage. No dia que descobrira estar grávida, Kushina entrou em ebulição... apenas para chegar em casa, pegando o marido, adormecido com uma qualquer, em sua cama.

Kushina partira da vila, sem sequer pegar suas próprias roupas. Tsunade jamais esqueceria a fúria do loiro, pois a esposa caira em uma armadilha até mesmo infantil, óbvia demais. Assim, passaram-se meses, até que o hokage decidira, enfim, esquecer o orgulho e ir atrás da mulher. E voltara com um pequeno embrulho, que tratara como se fosse o maior tesouro da sua vida, nas poucas horas que antecederam a chegada da raposa de nove caldas.

Tsunade sentia o coração chorar, lembrando-se do choro de Naruto. Minato, quando conversara com ela, enquanto ela examinava o menino ao pedido do hokage, lhe dissera que se Kushina quisesse o futuro imperador do Redemoinho, teria que voltar a konoha. E quando isso acontecesse, ele iria convence-la, realmente, que ela era a mulher da sua vida. Que não a havia traído.

O menino era tão franzino... pouco mais que um quilo. Ela vira inúmeros recém-nascidos, mas daquele peso... Bem, Naruto tinha sete meses quando nascera. A Hokage estreitou os olhos. Quando havia repreendido Minato, por haver roubado o bebê, ele dera um sorriso ambíguo, dizendo que assim que a nova casa que decidira fazer, para comportar a esposa e os filhos, estivesse pronta, Kushina voltaria. Para sempre e mandaria as favas o encargo que ela agora carregava, o de imperatriz.

Tsunade suspirou, quando bateram a sua porta. Mandou entrar, pensando que assim que as criaturas saíssem, ela pegaria o seu saquê e deixaria a  questão de lado. Os Nara, pai e filho, estavam acompanhados de Chouji. Os três curvaram a cabeça em respeito.

- O que vocês estão fazendo aqui?

- Tsunade-sama... desculpe por vir por isso, mas... aconteceu uma coisa muito estranha. – Shikamaru falou. Era melhor apresentar a questão logo a Tsunade, que saberia resolver de melhor forma.

- O que é?

- Conforme suas ordens, Tsunade-sama, estou tentando ensinar shouji a Naruto. – Shikaku falou, calmamente.

- Eu não entendi o motivo disso. – chouji deixou escapar, apenas Shikamaru escutar. O gostinho de carne estava cada vez mais persistente em sua boca.

- Naruto está sendo cogitado, de maneira velada, para ser o próximo Hokage. Precisa aprender o Maximo que puder sobre estratégias. – Shikamaru falou da mesma forma para ele.

- E Naruto está se saindo bem? – Se Naruto fosse como os pais, provavelmente logo derrotaria Shikamaru.

- Eu joguei hoje duas partidas com ele. – Shikamaru falou, a testa franzida. – E aconteceu uma coisa muito estranha.

- O que foi que aconteceu? – Tsunade estava com a paciência por um fio.

- Na primeira partida, ele me surpreendeu. Dei algumas vantagens, que soube aproveitar muito bem... mas era como se estivesse descobrindo o meu modo de jogar.

- E então?

- Na segunda, ele quase me venceu.

Um meio sorriso afetuoso surgiu nos lábios de Tsunade. Suas previsões sobre Naruto estavam se mostrando certas.

- Veio se queixar para mim por causa disso? – ela ergueu junto uma sobrancelha.

- Eu fiquei muito surpreendido com isso... E então perguntei ao meu velho, como era Naruto nas aulas de shouji.

- Shikaku? – Tsunade virou o rosto para Shikaku, que suspirou.

- Tsunade-sama, Naruto so faltou roncar em alto e bom som. Ele não prestou atenção a nada do que eu disse... E duvido que saiba diferenciar um peão do rei.


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Notas finais do capítulo

pessoal, lembram da mimila? a minha amiga que me pentelhou até eu assistir naruto????
 
bem, ela deu pitacos para a historia ficar mais interessante... e por falar nisso, ganha um queijo quem adivinhar o presente que a kushina vai ganhar no proximo capitulo!
 
bjs
 
tina