Just Tonight escrita por Lúcia Hill


Capítulo 7
Capitulo - I'll steady your hand


Notas iniciais do capítulo

Agradecendo a todas que estão me acompanhando e comentando, claro as fantasminhas também, bom galera sabem como é, não estou passando por dias legais e minha mente anda dando umas falhadas, sim estou a beira de uma crise de idéias, mais não irei abandonar nem uma das fanfics em andamento, porém as que tinha em pensamento não irei postar! Sorry! Acho que é só, mais não esqueçam de comentar.

Dedicando a minha cara leitora Anny, felicidades amiga ♥

Boa Leitura!



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Abrindo os olhos cautelosamente, Naomi encarava Charles com certa admiração enquanto ele falava sobre seus negócios familiares. Ambos caminhavam com passos lentos pela calçada molhada, mas assim que chegaram perto do belo teatro, a chuva começou a engrossar e sem pensar duas vezes, Naomi segurou de leve no braço de Charles para que ele a seguisse mais depressa. Começaram uma leve corrida em direção ao Hotel Alys que ficava próximo ao teatro.

Alguns trovões ecoavam ao longe de maneira repetitiva. Ao entrarem no pequeno hotel luxuoso, um dos atendentes se aproximou com o velho sorriso automático nos lábios.

– Peço para nos desculparem; não temos mais vagas para essa noite. - Disse o rapaz.

Naomi mordeu os lábios e se virou para Charles, que relutava a fim de manter-se em pé.

– Creio que não vai recusar um quarto para a filha de Edgard Gooding. - Comentou com a voz um pouco embaralhada devido o álcool.

Rapidamente, o rapaz modificou a sua expressão para algo mais amistoso. Com um gesto, solicitou para que o seguissem. Ambos pararam atrás do imenso balcão da recepção e o jovem entregou a chave do quarto de numero trigésimo quinto do terceiro andar.

Naomi retribuiu com um grande sorriso. Ambos caminharam na direção do elevador sem demora.

Ela ficou parada no meio do quarto por alguns momentos. Ao se virar, deparou-se com o olhar de Charles fixo nela. Acabou girando sobre os saltos, ficando de frente para ele.

– Relaxa, eu não mordo. - Comentou descontraidamente - A não ser que me peça.

Ela caiu na risada sozinha e desejou imensamente um banho morno. Por outro lado não teria roupas secas para se vestir, mas não estava tão preocupada. Antes que pudesse dizer algo, Naomi caminhou na direção do banheiro. Charles por sua vez, caminhou na direção da cama e sentou-se, retirou peça por peça até ficar apenas de cueca.

Jogou as peças no canto e deixou seu corpo cair sobre a macia cama. Fixou os olhos no teto decorado e cruzou as mãos sobre o peito; começava a sentir o efeito do uísque em seu corpo. Trinta minutos mais tarde, após ter tomado banho e se secado, Naomi apareceu enrolada no roupão que o hotel oferecia aos seus hóspedes. Ele deu um pulo, ficando em pé. Seu rosto ficou rubro.

Naomi não conteve uma risada. Balançou a cabeça e se aproximou da cama; contudo, notou antes um volume generoso se formando por dentro da cueca preta.

– Pode ficar com a cama, eu me ajeito no chão. - Disse Charles enquanto pegava um travesseiro para disfarçar os seus órgãos genitais.

Ela se jogou na cama e arfou. Sentia seus pés latejarem por causa dos saltos. Charles não conseguia tirar os olhos das pernas desnudas dela e do roupão que ressaltava as curvas de seu corpo delgado. Estava hipnotizado por aquela mulher de instinto rebelde.

– De jeito nenhum. Somos adultos e podemos dividir a mesma cama sem ter qualquer interesse sexual.- Respondeu enquanto o encarava. - Se você dormir no chão, também vou dormir.

Ele sentiu um nó na garganta. Sabia que não teria como recusar.

– Bom, é você quem está pedindo. Além disso, somos adultos. – Concordou enquanto levantava-se rapidamente e se aproximava da cama.

Naomi não deu muita importância. Deitou-se do lado esquerdo da cama, sentindo que aquela aproximação era extremamente perigosa para ambos.

– Você me acha tão irresponsável assim? - Perguntou a jovem. A sua voz não passava de um sussurro naquele momento.

Houve um breve silêncio antes que Charles conseguisse responder.

– Não, você apenas tem o seu próprio jeito de ser.

Ela se aproximou mais dele enquanto era observada em silêncio. Estava ansiosa para descobrir o que havia por trás daquela imagem autoritária do rapaz. Sentou-se na beirada da cama e encarou-o de uma forma suave e sedutora.

– Então por que todos vivem me falando que só faço merda? Primeiro o Michael, depois minha mãe. Será que não veem o quanto estou sofrendo com a morte do meu pai? - Quando terminou de falar, ela tinha os olhos marejados e a fala tristonha.

Não dava para resistir a ela.

– Eu gosto de sua personalidade. É que, às vezes, sinto como se fosse um garoto aprendendo as regras do jogo da vida quando estou perto de você. – A voz dele estava embriagada de desejo. Os seus olhos faiscavam.

Ela sorriu e passou o dorso da mão delicadamente pelo rosto, deixando-o ainda mais sedento. Àquela altura, não poderia deixá-lo na mão, nem ao menos voltar atrás.

Com apenas um puxão, fez a garota pousar sobre o seu colo.

– Você é louco. Adoro isso. – Confessou.

Depois de ouvir o que realmente era importante, Charles não ligou para mais nada. Com a boca, começou a explorar o pescoço de Naomi, que soltava pequenos gemidos. As mãos dele exploravam o corpo cheio de curvas dentro daquele roupão. Ele tinha o poder sobre o pequeno corpo, que pulsava com a audácia daquelas mãos fortes.

Deitou-a sobre a cama e se livrou do roupão. A garota era realmente perfeita; sua pele era da cor de pêssego e muito suave. Inclinou-se sobre o corpo de Naomi e a beijou por inteiro. Ela mordia os lábios e apertava os lençóis; podia sentir a sua calcinha de algodão totalmente encharcada de tanto desejo. Charles continuou o caminho até a pequena calcinha de algodão lilás; livrou-se dela em questão de minutos e começou a beijar e sugar o clitóris de Naomi.

Ele levantou a cabeça e a encarou com um olhar sedutor; depois disso, sorriu.

– Charles... – Murmurava com a voz embriagada de prazer. – Eu quero você. – Puxou-o para mais perto e consumiu a boca dele em um beijo.

Não conseguindo mais se controlar, ele abriu a gaveta do pequeno criado-mudo com urgência e retirou um preservativo. A sua agilidade era incrível. Naomi afastou ambas as pernas para receber o poderoso corpo de Charles.

Ele a segurou pela cintura fina. Ela podia sentir o membro ereto dele em sua entrada; sem mais delongas, penetrou-a com facilidade, fazendo-a soltar um gemido abafado de prazer. Começou com pequenas estocadas e acabou acelerando o ritmo. Uma de suas mãos cobria um dos seios volumosos dela.

Aquela sensação era diferente para ambos; era como se fosse novidade entre eles. O desejo e a luxúria misturados levaram-nos ao clímax, por fim, afastou-se e deitou ao lado de Naomi.

– Nossa! Como você é... – Ela pausou, mas recuperou as forças e disse. – ... Incrível.

Ele sorriu, afagando os cabelos castanhos e sussurrou no ouvido dela.

– Nunca experimentei uma sensação igual a essa em toda minha existência. – E beijou a sua face.

Ela sorriu e se aconchegou ainda mais sobre o peito dele. Estava maravilhada e confusa ao mesmo tempo; lá fora, a chuva estava mais fraca e suave.

Uma noite de puro desejo e luxúria os consumiu, levando-os ao ápice do prazer. Não estavam preocupados com o amanhã ou com o que viria depois.


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