Apenas uma garota estranha escrita por Amanda Lemes


Capítulo 5
Quem?




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Algo esta muito errado aqui, aquele garoto eu nunca o vi antes e Sophie parecia tão abalada eu estou preocupado, os dias foram passando mas depois daquele dia não vi Sophie e as coisas com o meu pai pioraram, digamos que quando ele tem problemas no trabalho ele desconta em mim, quando eu pensei que as coisas melhoraria para mim a vida aponta para o meu rosto e ri, você achou mesmo que as coisas melhorariam para você Pedro? Que grande tolo você é.

Todos os dias depois do almoço eu ia até debaixo daquela arvore, mas ela não estava lá, ela não era a estranha que se escondia de todos era eu, eu era o estranho que esperava atenciosamente a estranha, que me hipnotizou e me fez ficar perdidamente apaixonado por ela, a minha pequena estranha.Foram dias assim eu esperava por Sophie e ela não aparecia depôs de duas semanas ela finalmente voltou mas não era a Sophie que eu conhecia, ela estava pálida, seus olhos estavam fundos, os lábios ressecados e feridos, não tinha o brilho da minha Sophie, ela estava com um grande moletom e de capuz se assustou ao ver que eu estava em baixo de sua arvore.

–Sophie o que aconteceu com você? Eu estava tão preocupado. – Ela ergueu o olhar para mim.

–Pedro... –Ela disse sussurrando sua voz era um mistura de tristeza e de desespero como se pedisse por socorro, o seu olhar era mais triste que o comum.

–Me diz Sophie. –Pedi a ela eu já estava me assustando e ela apenas me abraçou não entendi muito bem mas ela parecia precisar daquilo no momento eu retribui o abraço aconcheguei ela em meus braços.

–Vai ficar tudo bem Sophie.-Ela se soltou de mim foi quando aquele garoto apareceu.

–Ai esta você, vamos garota eu não quero ficar no meio desses mauricinhos. –Ele estava puxando o seu braço.

–Ei solte ela. –Ele me olhou como se não acreditasse.

–Com quem você acha que esta falando garoto?

–Estou falando com você mesmo, deixe-a em paz não é assim que se trata uma dama. -Ele ri.

– “‘Não é assim que se trata uma dama” Que garoto mais patético não se meta no meu caminho você não me conhece.

– Mais conheço Sophie e não vou permitir que faça isso com ela.

–Vai fazer o que mauricinho? Vai me bater? –Ele ri.

–Não quero briga só quero que você não a trate assim.

–Assim como?-Ele ri – Assim?- Ele pega o braço de Sophie e começa a apertar ela geme baixo de dor.

–PARA COM ISSO !

–Isso? –Ele aperta com mais força e ela grita não me controlei quando eu vi já estava em cima dele dando socos, ele tentava se defender.

–PAREM POR FAVOR. –Sophie gritou e o garoto conseguiu ficar por cima de mim ela tocou seu ombro.

–Ciel, por favor. –Ele parou e se levantou quando já estava saindo disse.

–Isso não vai ficar assim mauricinho. –E saiu rindo.

Sophie parecia assustada me sentei na sombra e encostei minha cabeça na arvore, minha boca doía. Sophie tirou um lenço da mochila e passou de leve no canto da minha boca o sangue manchou seu lenço coloquei minha mão na sua ela me encarou e depois tirou sua mão ela desvia o olhar.

–Sophie quem é esse garoto? O que ele quer com você ?

–Não te disse para ficar longe de mim que seria melhor para você.

–Eu não consigo, Sophie você não entende eu não consigo ficar longe de você, eu fico preocupado, nervoso quando não te vejo, ouvi tua voz me traz paz, ter você por perto me traz alegria.

–Tudo que posso trazer para você Pedro é problemas. – Ela abaixa a cabeça.

–Já estou acostumado com problemas mas por favor Sophie não me peça para ficar longe de você eu não consigo.

–Tudo bem Pedro mas fique longe do Ciel tenho medo do que ele possa fazer.

–Tudo bem.

–Pedro, obrigado. –Ela se levanta e vai embora.

Eu estou muito preocupado, fui até o ginásio e encontrei com o Bruno.

–Bruno você sabe quem é aquele garoto novo o Ciel.

–Nem se meta com aquele garoto me disseram que ele é barra pesada.

–Tudo bem mas você sabe alguma outra coisa.

–Não tudo que sei é isso por que?

–Nada não só estava curioso.

Barra pesada por que será que Sophie se meteria com um garoto assim? Eu tenho que investigar isso e saber dessa historia, não quero que ele fique maltratando a Sophie assim, não quero que ele chegue perto dela.Fui para casa, mas minha cabeça estava nas nuvens e se ele fazer algo para Sophie e eu não puder protege-la? Não isso não pode acontecer eu quero ele bem longe de Sophie no caminho o meu celular toca olho no visor era Rebeca o que essa garota quer?

Oi Pê.

–Oi.

–Então você tem algo para fazer porque eu queria te convidar para sai comigo hoje.

–Não posso Rebeca.

–Por que?

–Tenho um monte de coisas para fazer.

–E que outro dia?Você topa?

–Não posso.

–Mas por que não?

–Eu tenho namorada.

–E quem é?

–Isso não lhe diz respeito Rebeca agora eu tenho que ir ta tchau.

Desliguei o celular era só o que faltava Rebeca agora começar a me atormentar, nossa Pedro da um jeito na sua vida pois assim ta difícil viu.

–Eu sei.

Meu pai esta mais distante do que antes dele tentar se aproximar de mim as coisas não estão muito boa para mim, mas o que realmente me preocupa é Sophie, aquele garoto é um idiota, estava a machucando não posso deixar isso assim, ele não pode machuca-la, assim que cheguei em casa fui tomar um longo banho.

Ponto de vista Sophie:

Coisas ruins acontecem com pessoas boas, a culpa não foi minha eu repetia inúmeras vezes isso em minha cabeça, mas não era assim que eu me sentia, a culpa é sua sim Sophie sua e do Ciel a culpa é dos dois, a minha cabeça estava latejando como doía, o ar não entrava em meus pulmões com facilidade respirar dói nesse momento, minha mãe que até então observava de longe se sento na cama comigo.

–Sophie o que esta acontecendo com você? Você começou a ter crises de novo. –Ela olha em meus braços. –E teve outra recaída, Sophie, por favor, eu vou colocar você na terapia de novo.

Faço que não com a cabeça, se respirar já estava difícil imagine falar, os olhos da minha mãe estavam cheios de água, como se ela visse a história se repetir tudo de novo.

–Não Sophie, você vai sim, já perdi um filho, se eu perder outro eu não suporto Sophie.

Ela me deixa sozinha no quarto, me lembro de Rafa como a saudade dói, eu queria o abraçar pela ultima vez, o ar foi voltando aos poucos mais a dor não passava.

Ponto de vista de Pedro

O som do despertador me acorda vou tomar banho me arrumo e fui tomar café, meu pai não estava na mesa comi e fui para a escola no caminho vejo Ciel, ele passa correndo por mim eu odeio esse garoto logo cheguei na escola e o sinal tocou fui para a sala hoje tenho prova, a fiz não estava tão fácil assim mais acho que fui bem na hora do almoço fui até o encontro de Sophie ela desenhava, me sentei ao seu lado.

–O que você esta desenhando. –Ela me mostra o caderno era um rapaz bem parecido comigo mais ele usava orelhinhas o que me fez rir.

–É um gato?

–Não uma raposa.

–Você não disse que as raposas são traiçoeiras? –Ela ri

–Gosto de raposas.

–Você comeu?

–Não. –Ela ri fraco. –Mas por que a pergunta?

–Não sei só achei que devia perguntar vem vamos comer. –Me levantei.

–Não gosto de ir a cantina.

–Então me espera lá fora. –Estendi a mão para ela.

–Não Pedro me deixa aqui, não gosto das pessoas desse colégio.

–Eles não vão fazer nada com você, eu não vou deixar. –Ela pensa um pouco e depois pega em minha mão, ela se levanta e vai comigo até a cantina algumas pessoas olham para nós pude ouvir comentários como “Quem é essa garota?” ou “O que o Pedro esta fazendo com ela?” Estava-mos caminhando em direção ao balcão.

–Pedro, estão falando de nós. –Ela abaixa a cabeça e eu a abraso de lado.

–Não se preocupe e deixe eles falarem. –Ela me encara

–Para você que é popular é bem mais fácil.

Chegamos ao balcão e eu comprei 2 sanduíches e 2 cocas, fomos até o banco no pátio e percebi que Sophie estava muito vermelha, percebi que Ciel nos observava de longe e fez um aceno para Sophie.

–Já volto.-Ela se levantou e foi até ele que sorria de forma debochada ele envolveu os braços em sua cintura, e estava falando algo em seu ouvido, meu sangue fervia de ódio, como eu quero ir lá e matar esse cara, ele me encarava enquanto estava com o queixo apoiado em seu ombro ela o empurra de leve, volta e se senta ao meu lado.

–O que aquele garoto queria com você?.

–Nada não Pedro não se preocupe.

–Como não vou me preocupar ele estava machucando você ontem e hoje ele te abraça assim no meio de todo mundo. –Ela ri.

–Esta com ciúmes?

–E se eu estiver qual é o problema ? –Ela abaixa a cabeça, nossa como fui grosso.

–Sophie me desculpa eu não queria ser tão grosso. –Ela não diz nada e a abracei de lado encostando seu corpo no meu, uma onda de arrepios percorreu meu corpo inteiro, Sophie estava sempre linda, não importa a roupa que usava, ela sempre esta de roupas longas, bem maiores do que ela o moletom que usava cobria até sua mão o seu cheiro era maravilhoso, Sophie é a garota perfeita, vi Rebeca passando estava com uma cara fechada a acompanhei com os olhos, quando olho para frente vejo Ciel em pé.

–Ei garoto! Você quer tirar as mãos da minha namorada!?

–Sua namorada? Do que você está falando? –Ele ri.

–Sophie, a garota que você esta abraçando agora, você é cego ou idiota?

–Ela não é sua namorada. –Ele fica bravo.

–Tira as mãos dela agora! –Sophie se afasta de mim e eu fico em pé de frente para ele.

–Você não aprendeu com a surra que te dei? Quer que eu te dou mais uma? –Ele ri e se aproxima mais de mim.

–Eu adoraria ver você tentando seu mauricinho. –Ele estava se aproximando mais e Sophie entra entre nós.

–Parem vocês dois Ciel sai daqui vai depois eu falo com você. –Ele se aproximou dela deu um beijo em sua bochecha e sussurrou algo em seu ouvido e saiu rindo.

–Sophie você esta namorando com esse idiota?


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