Apenas uma garota estranha escrita por Amanda Lemes


Capítulo 26
Passado


Notas iniciais do capítulo

OII^^
Então me desculpe pelo ocorrido, graças ao Impertinente (nome do meu gato) mas eu já corrigi.
Espero que gostem e desculpe os erros.



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Ponto de vista Sophie:

As coisas estão indo bem, eu e Pedro apadrinhamos Larissa e todo domingo atarde vamos ajudar ela a estudar, sua mãe esta trabalhando e nada falta para elas, é muito bom ver o sorriso daquela pequena toda vez que vamos lá.Estava chegando na escola quando vi Ciel.

–Sophie venha comigo só por um minuto.-Seu olhar estava baixo.

–Tudo bem.-Fomos até uma cafeteria.

–Sophie eu, eu tenho que te pedi perdão, isso vem me atormentando dês de sempre, dês do dia em que a Ririchiyo se matou, Sophie me perdoa.-Meus olhos marejaram.

Flash back on (Ciel)

Sophie estava me contando que aquela garota era apaixonada por mim, mas eu não gosto dela eu gosto da Sophie, não quero aquela menina perto de mim e Sophie parece viver agarrada nela, estávamos na sala percebi que ela olhava escondida atrás da porta.

–Eu não gosto dela Sophie, ela é feia, estranha, como alguem poderia gostar de uma garota como ela, eu gosto de você Sophie, quero ficar com você.-Eu brijei Sophie e vi a garota correr, ótimo agora ela sai do meu pé, 5 minutos depois recebi uma mensagem dela.

"Me desculpe ciel"

achei estranho mas aquela garota era estranha, na ultima aula Sophie estava procurando Ririchiyo em todo lugar.

–Ciel você viu Ririchiyo, não a encontro em lugar algum.

–Deve estar no banheiro ou sei la.-Sophie correu em direção ao banheiro e segundos depois saiu chamando por ajuda, entrei no banheiro e na ultima cabine, Ririchiyo estava la, estava pendurada com uma corda no pescoço, subi na privada, a desamarrei e a coloquei em minhas costa corri em direção a enfermaria.

–Aguenta firme Ririchiyo, vamos aguente! ESTAMOS QUASE LÁ AGUENTE! Ririchiyo.-Seu braço amoleceu assim que a coloquei na maca, ela já não tinha mais vida, eu a matei, eu sou o culpado, depois daquele dia Sophie passou a me odiar.

Flash back off.

–Sophie me perdoe, por favor, a culpa esta me correndo todos os dias por isso eu era um idiota eu não fiz por mal, eu fiz isso sem pensar Sophie.-Ele chorava.

–Não, não é a mim que você tem que pedir desculpas Ciel, sei que você esta arrependido, e que eramos crianças, isso aconteceu e não podemos mudar já passou.

–Sophie, me desculpa.-Ele estava muito abalado.

–Esta tudo bem Ciel, ela deve estar em um bom lugar e te perdoado por isso.-Depois de alguns minutos eu voltei para a escola, Ciel disse que ficaria ali, no intervalo encontrei Pedro.

–Então nesse domingo nossa pequena Sophie faz 17 anos.-Ele sorriu.

–O ano esta acabando.-Ele me abraçou e fomos até a arvore atras da biblioteca.

–Oque você quer de presente.

–Eu não sou a unica a fazer aniversario nesse dia, não sei se quero comemorar.

–Sophie, sei que é dolorido para você assim como é para mim nos dias das mães, mas não acha que você precisa aceitar isso, não te faz bem ficar triste.

–Eu só, só sinto saudade dele.-Abaixei meu olhar, Pedro me apertou contra seu peito.

–Eu sei pequena, eu sei.

Depois da aula eu fui para casa, dois dias para o nosso aniversario, encarei o grande piano branco, parecia que ele ainda estava ali, sentado tocando com um sorriso no rosto, não deixei de me emocionar ao lembrar do dia em que ele partiu.

Flash back on:

Rafael estava feliz, mesmo doente ele conseguiu realizar seu sonho, iria tocar em um grande concerto, com muitos músicos renomados, aquele maldito tumor no celebro que foi descoberto tarde de mais, ele estava na sala tocando piano e eu chorando.

–Ei pequena não fica assim.-Ele se sentou ao meu lado.-Todo mundo morre um dia Sophie, e eu tenho sorte por saber quando é.-Ele riu.

–Eu não quero ficar sozinha Rafa, você é meu único amigo.-Estava em soluços.

–Eu sempre vou estar com você Sophie, sempre vou estar te protegendo, você nunca vai ficar sozinha.

3 meses depois

Rafa estava lindo, tocava o piano maravilhosamente, seu terno branco e aquela plateia enorme o admirava tocar, era perfeito, todos estavam encantados, assim que terminou, caiu como se aquilo fosse parte da apresentação, todos aplaudiram de pé, as cortinas se fecharam e eu corri até ele.

–Conseguimos.-Ele disse apontando para o palco.

–Não Rafa, você conseguiu.-Estava chorando muito.

–Ei não chore, não vai doer mais.-Ele apontou para a cabeça, e depois tentou tirar o colar, eu o ajudei.

–É seu, um pedaço de mim, agora não vou ser esquecido.

–Você nunca vai ser esquecido Rafa.-Ele sorriu amarelo.

–Eu estou cansado, vou descansar agora, não fique triste tá, vou te vigiar do outro lado, Sophie eu te amo.-Ele foi fechando os olhos.

–Não Rafa você é forte você consegue.

A ambulância o levou mas já não tinha o que ser feito, Rafa partiu no dia do nosso aniversario, no dia em que realizou seu sonho, não consegui ir em seu não queria que minha ultima lembrança dele seria em um caixão, os que foram disseram que ele parecia estar em paz, estar feliz.

Flash back off

Sai de casa, passei em uma floricultura e comprei algumas rosas, segui em direção ao cemitério, era triste passar por aqueles túmulos e ver fotos de tantas crianças, cheguei até o seu túmulo, arrumei as rosas em um vaso e me sentei ao seu lado.

–Oi Rafa, sei que você não esta aqui, deve estar no céu encantando a todos com seu piano, eu bom .... eu estou aqui, me desculpe por não vir aqui antes..... mais saiba que eu te amo muito para aceitar o fato de que você não esta mais aqui... me desculpe por não aparecer na sua despedida, foi dolorido para mim Rafa, eu espero que me perdoe.-Abracei os meus joelhos, e chorei, senti alguém passar a mão nos meus cabelos, vi Pedro e Ciel.

–Vai ficar tudo bem meu anjo.- Ambos parecia ter chorado muito, o pai deles estavam mais atras.

–Pedro, oque fazem aqui?-Ele me ajudou a levantar.

–Viemos visitar nossas mães.-Ele me abraçou, Ciel estava chorando.

–Eu.. eu consegui Pedro....Ciel, vai ficar tudo bem agora.-O senhor Otávio foi até Ciel e o abraçou.

–Me perdoa meu filho.... eu não sou um pai de verdade....... eu não fui um pai para você e nem para Pedro..... mesmos eu não demonstrando, eu me importo, me preocupo, me perdoa por favor.-Ele retribui o abraço.

O tempo passou rápido, muito rápido, Ciel estava mais calmo e não entrava em confusão, Key e Jun Pyo assumiram seu namoro em publico, meus pais não brigavam mais, e minha mãe não estava pegando tanto no meu pé, passamos as férias juntos, eu, Pedro, Otávio, Ciel, minha mãe e meu pai. No ano seguinte Pedro entrou na faculdade de administração, e ele se deu muito bem lá, parecia que a vida estava ao nosso favor.


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Notas finais do capítulo

Comentem.



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