A Arte da Alma escrita por GF


Capítulo 8
Último Capítulo




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Gin estava caído, machucado. Estava com medo, pois algo em sua mente avisava de que ele era perigoso.
– Você matou meu comandante. Você matou meus amigos soldados, e um era filho dele.
Estranhou e perguntou:
– Eu matei quem? Não conheço nenhum Yankuru.
– Não desminta! Sei que foi você!
Death pegou Gin pelo pescoço e começou a socá-lo, sem dó. Socos com a maior força possível. Gin já havia perdido a consciência. Por fim, Death o arremessou longe, fazendo quicar até se chocar com uma grande árvore.
– Isso não é tudo!!
Mesmo Gin estando inconsciente, Death sentou sobre ele com as pernas encolhidas e começou a dar vários murros na barriga dele. Um último soco fez com que Gin cuspisse sangue. Acordou.
– Ai... Estou... Acabado!
Death saiu de perto, com lágrimas de fúria. Deixou Gin se recuperar por um instante. Ainda estava chovendo, o que significava a vida do mago que estava quase pela morte.
Levantou-se, encarou Death e caiu novamente, uma mão na barriga e outra de escora para não deixar seu corpo cair.
– Eu não agüento... Não posso me levantar.
– Foi com isso que derrotou Yankuru? Você deve ter o pegado desprevenido.
Enfurecido, Gin gritou:
– Mas que diabo! Já disse que não conheço nenhum Yankuru.
– Cala a boca!
Death correu e chutou Gin para longe, que caiu e deslizou naquele chão de terra molhada.
Barro.
Gin encarou o céu, deixava as gotas da chuva deslizar sobre seu rosto.
– É assim que vou morrer? Desse jeito que tenho que encarar a morte novamente?
Death estava parado, olhando o sofrimento de Gin.
Novamente se levantou:
– Vou lhe contar uma história...
Death não queria ouvir nada, mas como Gin estava com uma aparência morta e vencida, o permitiu:
– Conte!!
– Há muito tempo, no fim da quarta guerra mundial, a magia surgiu. Com isso, outra guerra se iniciou, mas não oficial. Eram sub-batalhas de humanos contra magos. Uma antiga associação, já extinta, depositou a magia de todos os corpos dos magos acumulados no campo de batalha em uma jarra denominada "Jarra do Universo". A esposa do líder dessa associação estava grávida e quando estava tendo contrações, ou seja, estava dando a luz, estava sozinha em sua casa e contorcia de dor. Ia para lá, ia pra cá. Esbarrou na jarra e essa magia toda, capaz de liderar o universo, entrou em seu corpo. Entrou em seu ventre, na sua criança. Quando ela nasceu, a mãe morreu. E esse bebe foi considerado um demônio, e julgado por todos, sendo abandonado no submundo. Essa criança cresceu e um dia encontrou a Morte. Conseguindo convencer a Morte, saiu do submundo e encontrou uma bela garota chamada Estela. Depois, fugindo a guerra, encontraram um navio e o mesmo afundou. Os dois se separaram e aqui está eu, a criança demoníaca. O mago do universo.
Death não se comoveu nem um pouco com a história:
– Se você é o mago do universo, recipiente da magia de todos os magos mortos nas batalhas entre a quarta e quinta guerra, como esta desse jeito. Morto, acabado...
– A gente não pode mudar o destino, mas pode acrescentar detalhes... Se for meu destino morrer em suas mãos injustamente... Mate-me!
Gin caiu de joelhos, e Death estendeu a mão a ele, aberta - iria lançar uma magia contra ele:
– Já que você quer seguir este destino... Míssil.
Como exigiu, uma luz em sua mão emitiu um míssil e logo após Death correu mais rápido possível, quanto mais longe da explosão melhor.
O míssil atingiu contudo Gin.
A luta tinha acabado.
Death era o vitorioso.

***
– O mago do universo foi derrotado por um simples lançador de míssil? - Luciano ficou surpreendido, espantado, porém satisfeito.
– Encontramos o décimo membro do Conselho. - Decretou Kaony, batendo com tudo na mesa, rachando ela.
– Ele possui muito poder mágico. Senti isso quando o encontrei. - Nayana.
– Vai ser útil... - Kaony.
Nayana lembrou de um detalhe, e decidiu revelar para o Conselho:
– Luciano, tenho algo a te contar.
– O que foi desta vez, Nayana?
– Domei o bloco A, transformando todos em demônios e ordenei para que eles destruíssem algumas cidades.
Luciano ficou calmo e depois fechou o olho. Em alguns segundos, abriu os dois novamente - conseqüentemente Nayana foi lançada contra a parede, caindo depois:
– Já falei que sou eu quem dá as ordens no Conselho... Você vai chamar a atenção dos militares, dos governos, de todo mundo. Nosso primeiro ataque seria depois que a quinta guerra terminasse, maldita!
– Mas...
– Mas nada!! Desfaça isso antes que eu termine com você. Já é a segunda vez que me desonra. Da próxima, será julgada pelo mestre.
– Se o mestre te pegar, será seu fim... Sua morte, literalmente. - debochou Kaony, parando imediatamente quando percebeu o olhar frio do líder do Conselho.
– Vamos mudar de assunto... Quem e quando vai fazer o convite para Death? - perguntou Luciano, tentando esquecer a burrada que Nayana fez.
– Eu! - comentou Kaony;
– Não!! Sou eu quem vai chamá-lo. - retrucou Johnny.
– Será o nosso líder que decidirá. - idealizou Amandha.
Luciano deu o veredicto:
– Sou eu quem vai chamar o nosso novo membro. Vamos ver se ele vai recusar meu convite.
Luciano se transformou em uma águia, voando a fora da janela enorme que tinha um pouco distante da enorme mesa de reunião. Saiu do castelo e foi diretamente para o continente africano, como um raio.
– O mestre sempre na exatidão... - comentou Johnny, com seu cabelo preto arrepiado.
– Cala a boca... Você adora babar ovo! - zombou Amandha.
– Babar ovo? Nunca precisei disso para subir de cargo no castelo.
O castelo onde o Conselho se encontrava era a moradia de, aproximadamente, dez mil magos. Os dez melhores magos se tornaram o Conselho, porém o décimo havia morrido - o que promulgou a procura por mais um.
– Cargo? Foi eu quem te indiquei. Logo, dependeu de mim.
– Amandha, insensível. - Johnny se calou.
– Nayana!! - gritou Kaony ao ver que ela, enfurecida, saiu pela janela num corpo feito de fumaça.
– Erik! Você que tem magia sensorial... Onde ela foi? - perguntou Amandha, jogando a bola para o mago sarado loiro de olhos azuis. Sentava na última cadeira
– Matar Luciano!
Todos se espantaram e se levantaram imediatamente. Pegaram os mantos do Conselho, vermelhos, os colocaram e saíram em direção à suposta futura luta.
Tantos lados, tantos conflitos, tantas lutas.



***

Um túnel escuro já visto por ele.
Um calor infernal já sentido por Gin.
– De novo aqui... Mais uma vez no inferno!?


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Notas finais do capítulo

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