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Capítulo 70
Capítulo 70:




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Meg levava algumas caixas para o quintal quando trombou com alguma coisa que nem ela mesmo soube identificar.

– Hey, assim você cai um tombo e tanto. – Afirmou Marcelo segurando à loira, após os dois se chocarem.

– Ah claro, tinha que ser você, precisava ter vindo junto com o Ben. – Resmungou ela, se recompondo.

– Quanto agradecimento hein, salvei você de quebrar a nariz só acho, é assim. – Marcelo retrucou. – Mais tudo bem, eu já me acostumei, que você não faz jus a simpatia das americanas, é grossa que chega a doer. – Esbravejou ele.

– E você é muito simpático, e se você não tivesse aparecido na minha frente, você acha que eu tinha tropeçado, você tava no lugar errado, meu caro. – Meg revirou os olhos enquanto se defendia.

– É sabe o que eu acho, de verdade, sem tirar e nem por. – Marcelo falou, a encarcerando contra a parede, atrás dos dois.

– Não estou interessada. – A loira garantiu, receosa a cerca do que ele faria.

– Você só faz isso pra mostrar que não tá nem aí pra mim, mais a verdade é que esta e muito. – O menino declarou. - Mas mesmo não parecendo eu tenho vergonha na minha cara, e uma hora eu canso ok. – Disse ele mexendo numa mecha do cabelo dela.

– Marcelo cai fora, esquece que eu existo. – Retrucou ela, descompensada.

– Eu até faria isso, se eu achasse que você tá falando sério. – Afirmou ele, segurando o queixo dela.

– Marcelo. – Pronunciou a menina como reclusa.

– O que você tem de linda, você tem de marrenta, sabia. – Falou ele aproximando seu rosto do dela.

– E você, acha mesmo que eu me importo com as tuas opiniões sem noção. – Meg disse perturbada.

– Acho. – Retrucou ele, sem tirar os olhos dos dela que acabou correspondendo por um instante, e no instante seguinte os dois se envolviam em um beijo com intensidade.

– Marcelo seu cretino. – Meg esbravejou o empurrando.

– Ah vai, nem vem que você gostou também. – Marcelo falou, aos sorrisos. – Agora não reclama, até porque já foi. – Afirmou ele, fazendo charme.

– Você é muito abusado mesmo, não é. – Meg disse, virando a mão na cara do garoto em pleno descontrole e impulso. Saindo apressada, esquecendo até do que ela tinha que fazer no quintal.

– Ah é assim, me beija e depois me bate, ainda bem que você é a amiga da Anita, não é, ela pode de dar umas dicas de como pedir desculpas depois, sua louca. – Marcelo resmungou, mas ficou sorrindo travesso.

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– É também. – Anita falava algo, no momento que abria a porta de casa.

– Gente mais o que é isso? – Vera se surpreendeu ao ver Ben e Anita, entrarem em casa, em estado deplorável. - Os dois brigaram na rua foi. – Questionou confusa, ao fita-los com as roupas molhadas, e totalmente desajeitados.

– Relaxa mãe, não foi nada, tá tudo certo. – Afirmou Anita, se divertindo com a cara da mãe.

– Mais então o que foi. – Indagou ela, sem se convencer muito.

– Bom, aconteceu um problema lá na firma ,mas a gente já deu um jeito, a Bernadete ficou lá cuidando dos últimos detalhes. – Afirmou Anita.

– Ai meu deus, porque não me chamaram.- Vera ficou aflita.

– Porque realmente não precisava, Vera pode ficar tranquila. – Disse Ben sustentando.

– Pode continuar cuidando de tudo tranquila mãe, é sério. – Anita garantiu.

– Não sentem no sofá desse jeito, por favor. – Vera disse ao visualizar, as figuras molhadas a sua frente, repetindo o mesmo gesto um do outro.

– Tá, tá bom à gente já entendeu. – Anita respondeu calmamente, recuando.

– Vai molhar tudo né gente, deus me livre se isso acontece. – Explicou ela, agitada. - Bom se vocês estão dizendo, vou confiar, e vou ir terminando de colocar esses copos nas mesmas. – Justificou segurando uma bandeja com alguns copos. – E vão tomar um banho os dois, tirar essas roupas, antes que fiquem doentes. – Aconselhou ela, se retirando.

– E aí, será que tem mais de um banheiro livre ou a gente, vai brigar uns dois anos, pra decidir que vai primeiro. – Ben questionou a garota de braços cruzados ao lado dele.

– Não. - Negou.- Porque você vai fingir que é cavalheiro, e vai me deixar ir primeiro. – Retrucou ela, sorrindo de maneira abusada.

– Ah e o que eu vou ganhar em troca. – Disse ele, audacioso.

– Humm, deixa eu ver. – Anita fez mistério. – Um muito obrigado, que com certeza é mais do que eu te devo. – Anita falou entre gargalhadas.

– Ah só isso vai, pelo menos concorda comigo que é muito pouco. – Ben não se deixou vencer. – Até pra você, que se diz nada desprendida – Riu.

– Você não tem medo não, você nunca ouviu aquele ditado que de tanto brincar com fogo, acaba se queimado uma hora. – Ironizou a garota, sentindo-se desconcertada.

– Pra você ver, meu nível de loucura anda tão alto, que eu até estou pagando pra ver. – Fez mistério ele.

– E se você não conseguir sobreviver. – Alegou ela.

– A gente não vai então minha cara. – Devolveu sorridente. – Porque eu sei, que se eu não sair ileso dessa história, você também não vai Anita. – Declarou Ben.

– Ai que ódio, que raiva. – Meg passou pela sala resmungando, interrompendo a troca de olhares do “casal”.

– Que isso Meg, o que foi? – Anita ficou pasma ao ver o jeito da garota.

– Nada Anita. – Responde ela, parando para falar com a garota. – E você meu deus, foi atropelada por uma enxurrada, tá assim por que. – Questiona ela ao estranhar.

– Ah é uma longa história, mais e você, tá soltando fogo pelas ventas basicamente, aí porque – Anita indagou.

– Meg olha só, deixa eu te explicar uma coisa. – Marcelo veio atrás.

– E eu lá quero explicação tua, seu ridículo. – Meg retrucou, se esquivando de encara-lo. Anita e Ben permaneceram sem entender muita coisa.

– Mais vai ouvir. – Garantiu ele. – E vocês dois, cara o que vocês fizeram, tomaram banho no chafariz da praça foi. – Marcelo desviou de seus pensamentos, para caçoar de Ben e Anita, ao visualizar o estado de ambos. – Cara o calor deve estar infernal aí fora mesmo. – Riu abobadamente.

– Ah que engraçado Marcelo, vou rir até amanhã. – Ben foi sarcástico.

– E eu é que pensei, que no quintal tinha acontecido uma coisa esquisita. – Comentou ele de volta, tentando imaginar o que poderia ter sucedido entre os amigos, para justificar tal estado.

– O que, posso saber. – Anita perguntou se vendo curiosa.

– Sabe que é Anita. – Pronunciou ele, em tom de ofendido. – É que eu fui espancado gratuitamente, só isso. – Marcelo disse em tom irônico. – Básico.

– Olha espancado, eu até acredito que você tenha sido, ok. – Ben se manifestou. - Mais gratuitamente não. - Desconfiou ele. - Conta outra Marcelo, o que você andou aprontando. – Bem cobrou uma explicação mais viável, já que ser o vitima talvez não combinasse com o amigo.

– É quem foi o mostro que fez isso com você. – Anita acrescentou, deixando uma risada escapar. – Fala?

– A monstra, vocês querem dizer, era ela. – Marcelo disse, olhando para Meg que continuou muda. – Mais também eu já esqueci, aliás, deletei o antes e o depois. – O garoto disse saindo porta a fora.

– Eu hein, depois quem é esquisita sou eu. - Anita afirmou achando graça do jeito do menino. – Sou uma última coisa, Meg, você tem alguma coisa a ver isso. – Pergunta Anita desconfiando.

– Não, e Anita cuida da tua vida que já tá complicada demais, ok. – Meg não deu como resposta o que havia se passado realmente. - Eu vou voltar pra ajudar o pessoal – Afirmou a loira negando envolvimento, se retirando em seguida.

– Nossa, eu juro que tenho medo quando ela fica assim. – Anita comentou com Ben.

– O que será que houve hein. – Ben também se questionou.

– Não sei, pergunta pro Marcelo que vai ser mais fácil você saber. – Anita retrucou. – Eu vou tomar um banho, troca essa roupa. – Anita disse deixando a sala.

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– Anita se perguntou alguma coisa pro Ben, da história que envolvia a foto. – Perguntou Meg, enquanto as duas terminavam de se arrumar.

– Eu não, pra que. – Anita retrucou, terminando de prender parte dos cabelos, e deixando os outros fios soltos.

– Ué pra entender, o que foi exatamente que houve. – A loira se explicou.

– Ah Meg, pra que, pro Ben achar que eu me importo, desculpa, mais eu não estou afim, de dar esse gostinho pra ele, ah não mesmo. – Disse Anita se negando a deixar o garoto sair por cima da situação.

– Oiii! – Sofia chegou à porta falando. – Anita é só pra avisar que a mamãe já tá pronta. – Alegou.

– Ah eu vou lá com você. – Anita levantou-se e saiu atrás da irmã, indo até porta. – Meg vai demorar. – Perguntou ela, a menina que encarava o estojo de maquiagem em suas mãos.

– Não, vou só terminar aqui. – Alegou a loira sorridente.

– Tá então se der tempo vai lá no quarto. – Pediu Anita simpaticamente.

– Pode deixar. – Meg assentiu.

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– Ai gente será que não tá demais não. – Vera falava olhando-se no espelho.

– Que nada tá linda. – Disse Sofia.

– Exatamente, agora anda desce, que a festa é pra você, mais você não é noiva pra chegar atrasada também. – Anita brincou, feliz pelos olhar brilhante que a mãe esboçava.

– Obrigada viu. – Agradeceu ela. – Meus dois amores. – Disse a mãe, dando um abraço terno em cada uma das filhas.

– Ai gente, eu também quero vai. – Meg afirmou, entrando devagar ao quarto e presenciando a cena.

– Oh eu também gosto muito de você viu, sempre gostei. – Falou Vera soltando-se das meninas e indo abraçar a garota.

– Yes, eu também te adoro muito. – A loira retribuiu.

– Eita, mais vamos parar com isso, ou daqui a pouco tá todo mundo aqui chorando estragando as caras. – Anita quis espantar o clima de melancolia.

– Toda razão vai. – Sofia concordou. – Agora vamos descer né. – Sugeriu e todas a seguiram.

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– Vera tá uma arraso. – Afirmou Giovana. – Linda, deslumbrante. – Disse a menina fascinada.

– Obrigada, meu amor. – Vera agradeceu. – Amanda você veio. – Disse ela ao ver a menina.

– Olha linda, é quase modéstia Vera, tá deslumbrante mesmo. – Marcelo elogio, parando perto a Meg e Anita.

– Ah eu iria viajar nesse final de semana, mais aí, eu recebi a insistência de uma pessoa bem especial, e acabei vindo. – Amanda afirmou sorridente.

– Hum, e eu sei quem foi um moreno de olhos verdes. –Provocou Giovana.

– O Ben. – Disse Vera, fazendo Anita fechar a cara. – Eu não sabia que vocês... – Se perguntou.

– Não, imagina, é loucura da Giovana, a gente só se encontrou por acaso, falamos da festa, e ele insistiu que eu viesse. – Explicou.

– Sem noção esse teu amigo, hein Marcelo. - Anita esbravejou para o menino, enquanto Vera saía com Giovana, e Meg afastava-se para falar com Amanda.

– Relaxa, tem gente que adora contar vantagem onde não tem. – Afirmou ele, querendo contornar.

– É então experimenta, deixa aquele cretino me provocar, que eu vou fazer picadinho dele, e vou servir no meio dos recheios dos salgadinhos da festa. – Ameaçou uma Anita enfurecida.

– Eu hein. – Riu Marcelo descarado.

– Ah Vera né impressionante, já tá achando, que eu to tendo alguma coisa com o Ben. – Amanda chegou perto afirmando.

– Minha mãe, adora bancar a cupido mesmo. – Anita não escondeu seu jeito irônico.

– É, mais também não tem nada de mais, né. – Questionou a menina, não curtindo muito o tom de voz de Anita.

– Não, porque teria, afinal eu tenho que concordar. – Anita disse de forma abusada. – Se a gente tivesse falando de alguma fruta na fera, eu diria que o Ben é bom, é fácil de pegar. – Soltou, Marcelo caiu em uma risada abafada que ele tentava disfarçar sem muito sucesso.

– Anita você sempre bem humorada. – Amanda retrucou disfarçando a ira.

– O que seria da vida se a gente não tivesse bom humor minha cara. – Anita respondeu, aos sorrisos.

– Amanda você quer vir comigo, quero te mostrar a decoração da festa. – Meg achou melhor apaziguar os ânimos de todos.

– Claro. – Disse ela com um sorriso. – Pelo que eu estou vendo, tá linda mesmo. – Afirmou.

– Ah muito obrigada, fui eu que fiz. – Anita rebateu audaciosa.

– Parabéns. – Devolveu ela, saindo com Meg.

– Cara eu te amo. – Marcelo afirmou rindo sem parar.

– Teu amigo tem atração por esse tipo. – Anita ralhou com Marcelo, bufando.

– Atração. – Marcelo gargalhou. – Atração, eu arriscaria que ele tem é por você, isso aí minha filha não acende nem um palito de fósforo. – Marcelo provocou a menina, que fechou a cara. – Mais com você ah Anita, minha menina, acende fogueira, queima um prédio, uma cidade inteira se bobear. – Ele disse debochado.

– Palhação. – Anita disse, raivosa, distribuindo tapas pelos braços do garoto.

– Ai, ai, ai... – Para, sua louca. – Marcelo reclamou. – Mão pesada, credo. – Afirmou ele, tentando manter a seriedade.


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