We Open a Restaurant escrita por JP


Capítulo 6
iHate Briggs


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo :)



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Passado a madrugada em claro, fui sem disposição para a escola. Assim que cheguei, deitei em um dos degraus, ao lado do corredor. Avistei o Benson, carregando alguns aparelhos antigos.

– Alguma notícia do Gibby? - perguntou ele, quando se aproximou da escada.

Fiquei de pé e respondi que não. Ele lamentou, mais uma vez. E demonstrou um sorriso.

– Tudo bem... - disse ele, segurando os aparelhos. - Com esses equipamentos, vamos encontrá-lo.

– Como?

Ele explicou de um jeito muito complicado e tecnológico que me irritava, só de ouvir. Então fiz com que ele parasse.

Alguns minutos depois, Billy veio até mim, comentando algum problema no restaurante:

– A Senhorita Briggs! - Ele parecia nervoso. - Ela procurando por você no restaurante!

– Quem deixou ela entrar aqui!? - perguntei ao Billy.

– Não sei... talvez o diretor Franklin.

Corri, o mais de pressa para o "Gibby's" e observo um sorriso maligno da Senhorita Briggs, logo na entrada. Meu humor não estava bom e se tinha algo pior do que não ter dormido, era olhar para ela logo pela manhã.

Direcionei até ela, com uma preguiça. Billy, veio logo atrás.

– No que posso ajudar? - perguntei, limpando o ouvido com o dedo.

Ela colocou uma xícara de café no meu rosto e estava prestes a gritar comigo, mesmo sem eu ter entendido.

– Tem óleo no meu café! - Gritou ela. - Gorduras!

– E daí?

Eu achava que o óleo poderia ajudá-la a se locomover facilmente, às vezes ela parecia um robô.

– E daí, que eu posso processar esse estabelecimento para a vigilância sanitária e ainda ao diretor Franklin!

Cheguei perto dela e sussurei num tom sombrio:

– Eu não ligo... - Voltei a falar normalmente. - Vai pagar ou não pelo café?

– Eu quero um outro café!

Estralei os dedos e rapidamente, Billy trouxe mais um café, sem óleo.

– Vai custar 15 pratas - Fiz as contas na calculadora, sem que ela percebesse.

Ela cuspiu o café no meu rosto e jogou a xícara no chão.

– Eu não vou pagar nada.

Limpei o rosto, enquanto ela se direcionava para a saída do restaurante.

– Vou procurar os meus direitos de consulmidor! - Foram suas últimas palavras. Deu tempo ainda de fazer algumas caretas para ela.

Eu não estava ligando muito para a senhorita Briggs, até por que o diretor Franklin havia aprovado a permanência do Gibby's. Mas isso mudou no dia seguinte.

Fui a escola, em plena Sexta-feira. Uma grande movimentação corria para o restaurante e isso não era uma promoção de carne. Algo deve ter acontecido.

No meio de tanta gente, encontrei Carly e Freddie olhando para uma placa.

– O que houve?

Carly me abraçou. Enquanto o Freddie me explicava:

– Interditaram o "Gibby's"!

Fiquei com certo espanto. Quem mais, além da Senhorira Briggs poderia desejar isso.

– Eu preciso entrar lá...

Empurrei algumas pessoas que estavam no meu caminho e entrei no restaurante - Carly e Freddie me seguiram. Logo encontrei alguns estranhos coletando toda a minha comida.

Fui falar com um fiscalizador, que anotava tudo. Tentei saber o motivo para eles fazere isso.

– Quem são vocês?

– Somos da vigilância sanitária.

– Ok... - Falei, tentando não rir. - O banheiro é lá em cima.

Ainda apontei a direção. Mas, Freddie tentou me explicar que a "vigilância sanitária" não tinha nada a ver com o "vaso sanitário" ou qualquer coisa do tipo.

– Lamento, mas vocês precisam sair. - disse o fiscalizador, nos empurrando para a saída.

Após sermos expulsos do local, fui tirar satisfações com o diretor Franklin. Ele tentava me acalmar, mas eu quase não deixava ele falar.

– Eu entendo, Sam...

Fiquei em silêncio. Pois o diretor permitiu a entrada da senhorita Briggs a sua sala.

– Ah! - Ela sorriu para mim. - Puckett...

Quase ataquei-a na frente do diretor. Ele pediu para que ela se sentasse.

– Já disse a ela? - perguntou a senhorita ao diretor. - Detenção pelo resto da unidade?

Ele suspirou e eu levantei da cadeira.

– Detenção?

– Calma, Sam. - Ele revirou os olhos. - Não irei dar detenção por um erro...

Tentei explicar que não cometir nenhum erro e que foi por acaso.

– Lamento, Sam. - disse ele. - Mas esse é o fim do "Gibby's".

Abaixei a cabeça, tentando não chorar. Já a Senhorita Briggs parecia muito alegre.

Ela precisou voltar para a aula, quando parei para pensar em uma coisa.

– Espera! - Coloquei um sorriso no rosto. Ela estava quase saindo da sala do diretor. - Você tem como provar que eu coloquei óleo no seu café?

Ela ficou um pouco nervosa e demorou um pouco para responder.

– Mas é... claro.

Levantei a sobrancelha.

– E como você explica o Dia da Carne sem Gordura? - Era uma promoção no restaurante, que estava acontecendo ontem.

Ela ficou envergonhada e dei um grito de alegria. Olhei para o diretor Franklin, que cruzou os braços e sorriu para mim.

– Isso quer dizer que o restaurante vai continuar!?

Ele concordou com a cabeça e corri apontando para a senhorita Briggs, fiz uma das danças malucas do Spencer.


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Notas finais do capítulo

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