Segunda-feira: 10 minutos para a primeira aula.

     “Legal, hoje é o primeiro dia de aula depois das férias e vou chegar atrasada!” Pensava Julia, enquanto se vestia para a aula. Depois de pronta pegou sua mochila e saiu correndo.

     A menina estava com tenta pressa que mal reparou onde estava indo. Saiu do Salão comunal e subiu por uma escada que pensou ser um atalho. Era uma escada comprida e mal iluminada, por isso Julia não reparou em uma plaquinha dourada com algumas coisas escritas em vermelho, continuou subindo correndo.

     No final das escadarias havia uma porta de madeira, ela estava muito velha e empoeirada e Julia pensou. “Este atalho deve ter sido esquecido, esta cheio de teias de aranhas!”

    Quando a menina abriu a porta viu que não havia nada atras dela apenas a parede cinza igual ao resto das paredes, era como uma porta de enfeite. “Bom, na primeira aula eu já não consigo entrar. Vou descer e tomar café.”

     E foi isso que ela fez. O Grande Salão estava vazio, só havia alguns elfos domesticos arrumando as coisas.

     Julia não conceguia parar de pensar naquela porta, não poderia ser só uma porta, tinha alguma coisa nela que a fazia diferente, ela sabia disso. Descidiu contar a Alvo, Scorpio e Rosa.

    A primeira aula era Feitiços, então a menina foi correndo para o segundo andar esperar os amigos.

     Ela não teve que esperar muito tempo, Alvo e Scorpio foram postos para fora de sala por passarem bilhetinhos (montes, e montes de bilhetinhos).

     -Ju! Achavamos que estivesse doente ou algo do tipo. –Disse Al.

     -Não. Eu só acordei tarde e a Tiff não me chamou, mas deixa isso pra lá. Eu quero mostrar a vocês uma coisa que achei. É tipo uma passagem secreta, mas não leva a lugar nenhum, só tem uma porta no fim.

     -Então por que você quer nos levar lá? –Perguntou Scorpio.

     -Por que é como se fosse uma aventura! E só nós quatro. Hoje de noite.

     -Por que de noite?

     -É que fica mais divertido!

     Os tres amigos foram para a próxima aula, que era junto com a Corvinal, e lá poderiam contar o “plano” a Rosa.

     Eles contaram e a menina adorou na hora. Alvo deixou a capa com ela para que pudesse chegar as masmorras sem ser vista. Passaram a tarde toda falando do plano, só que em codigo para os outros não descubrirem.