Encantadas: Livro dos Segredos escrita por Little Angel
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura!
A viajem tinha sido muito rápida, num piscar de olhos elas já estavam em outro lugar.
Safira e Cléo estavam no centro de uma sala sobre um circulo com desenhos dentro, quando chegaram. A sala era enorme com dois tronos grandes, feitos de ouro, e atrás deles havia três portas de mais de 4 metros abertas que levavam para uma sacada com vista para um campo verde e uma cidade pequenininha a certa distância.
Então uma voz disse:
– Finalmente você apareceu minha filha – Era uma mulher muito bonita e tinha no máximo 26 anos, tinha o cabelo castanho escuro, quase preto, e até a cintura, cacheado da metade para baixo. Seus olhos eram azul e a pele muito branca, ela estava usando um vestido longo e rodado cor de rosa claro, parecia ser do século XVI.
– Sua filha? Eu? Você não é muito nova para ter uma filha da minha idade não?
– claro que não sou. Eu tenho 1.167.631,200 anos. Na Terra deve ser 37 anos – A moça tinha uma voz doce e gentil.
– mas por que?
– Por que eu tenho 37 anos? Ou por que eu tenho 1.167.631,200 anos? – Perguntou com um sorriso no rosto.
– A segunda opção – pediu Safira assustada.
– Porque para cada segundo que passa na Terra, passa-se um dia aqui.
– É muito tempo - sussurrou Safira para si.
– Com sua licença, majestade. Princesa Clarabelle – Pediu Cléo fazendo uma reverencia e saindo logo em seguida.
– Toda, Cléo – falou a mulher antes de Cléo se retirar.
– Meu nome é Safira! – Gritou para Cléo que riu.
– Clarabelle, venha se sentar comigo aqui – pediu a mulher sorrindo. Ela se sentou em um dos tronos e apontou para o outro.
Safira decidiu não recusar a oferta e se sentou lá. Logo que Safira se acomodou no confortável trono a mulher continuou a falar.
– Bem, minha pequena princesa. Meu nome é Jasmine Ann Jensen Richards Cairsmore, mas por favor me chame de mãe.
Safira incomodada com o fato de ter que chama-la de mãe perguntou:
– Posso chama-la de Jasmine?
– Por que?
– Eu já tenho uma mãe. Não quero ser malvada ou mal educada, mas você não é a mulher que me criou. Sinto muito – Falou Safira triste por Jasmine.
– Tudo bem, Clarabelle. Você não tem culpa por pensar desse jeito e claro que você me chamar de Jasmine. Você pode me chamar da maneira que quiser – Jasmine estava triste no começo, mas depois voltou a sorrir.
– E rainha Jasmine, a senhora pode me chamar de Safira? Eu estou acostumada a ser chamada assim.
– Certo, Safira.
– Como você cresceu Clarabelle – Disse um homem descendo as escadas, como a rainha Jasmine poucos minutos atrás. Ele era loiro e tinha olhos castanho, e também usava roupas de épocas passadas em cores azul e vermelha.
Safira pensou: “eles estão um pouco atrasados em relação a moda.”
Ele parecia muito feliz.
– Chame-a de Safira, Andrew – pediu a rainha Jasmine.
– Está bem. Safira, eu sou Andrew Richards Cairsmore. Sou seu pai, mas pode me chamar de Andrew, tudo bem? – Falou Andrew sorrindo de orelha a orelha.
Safira percebeu que ambos estavam muito felizes em vê-la.
– Ficara conosco, Safira?
– Claro, ao que parece eu não tenho mais família.
– Então, Cléo venha aqui! – Chamou a rainha Jasmine.
– Chamou, majestade? – Cléo apareceu do nada novamente.
– Sim. Por favor leve Safira ao quarto dela.
– Claro. Venha princesa.
Safira seguiu Cléo até as escadas, onde subiram e viraram a direita, entrando em um corredor. Todas as paredes do castelo pareciam ser feitas de pedra e o chão era coberto por um tapete vermelho com detalhes em dourado nas laterais.
Cléo começou a falar:
– Princesa evite ficar passeando pelo lado leste do castelo, ele é perigoso. Seu quarto fica no terceiro andar, na área oeste, e tem uma linda vista para o oceano.
Cléo virou a direita novamente e andou até o final do corredor onde tinha uma escada. Subiram a escada que dava para o terceiro andar e viraram a direita, foram para o fim do corredor e pararam na penúltima porta a esquerda.
Cléo abriu a porta e deu a Safira a chave.
– Fique à vontade princesa. Qualquer coisa, você sabe, é só me chamar.
Safira confirmou com a cabeça e entrou no quarto. Cléo fechou a porta deixando Safira sozinha.
O quarto era paredes lilás bem claro, o chão de madeira clara. A cama era enorme, com muitos travesseiros e o cobertos era roxo. Do lado direito e esquerdo da cama haviam criados-mudos. A esquerda da porta tinha uma penteadeira com um grande espelho e a direita da porta um armário. Do lado oposto da porta tinha outra porta de vidro, com cortina branca, que levava a uma sacada com vista para o mar. A esquerda do armário havia outra porta que levava ao banheiro. E na parte direita a porta de vidro tinha um sofá roxo escuro e uma estante com TV de 55 polegadas. Safira se sentiu muito confortável no quarto, quase como se estivesse em casa.
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