Must be love escrita por Isha Dur


Capítulo 4
Stupid


Notas iniciais do capítulo

Como foi o feriado? Comeram muito chocolate? Ah, eu estou colocando músicas em todos os capítulos, então os outros estão com músicas, se quiserem dar uma passada neles para ver, e também mudei a sinopse. Enjoy... or nah!



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John Newman - Losing sleep

Capítulo 4 - Stupid

Minha cabeça ameaça explodir quando acordei, engoli o remédio que minha mãe me deu e deitei na cama novamente.

O sol estava se pondo e o frio começava á aparecer, me cobri até a cabeça e tentei dormir novamente, mas fui despertada pelo som de portas de carro batendo.

Ouvi o som de passas apressados subindo as escadas e logo a porta se abriu revelando um Caleb preocupado.

– Tris? O que aconteceu com o seu pé? Você está bem? Por que não me chamou na minha aula?

– Caleb...

– Sério, Tris, eu fiquei sabendo pela Christina que você voltou com o Tobias para casa e fiquei preocupado!

– Caleb, escuta...

– Você podia ter me chamado! Você devia ter me chamado!

– Caleb, me ouve! – gritei chamando sua atenção.

Ele deu um pulo na cama e seu rosto esquentou. Ri pela sua reação e continuei:

– Eu estou bem, de verdade. Não precisa se preocupar, Caleb, meu pé não está doendo, só latejando um pouco, mas não incomoda.

Ele enrugou suas sobrancelhas, criando uma ruga entre ele, sinal de que estava receoso. Por fim, ele relaxou o rosto e suspirou.

– Está bem, só não me deixe preocupado assim de novo.

Caleb me deu um beijo na ponta do meu nariz e se levantou.

– Aliás, mamãe está chamando para o jantar.

E saiu.

Fui ao banheiro e molhei meu rosto, me livrando do sono que ainda me restava e ainda de pijama desci para jantar.

Meu pai não estava na mesa, provavelmente estaria tomando banho e se preparando para o jantar. Caleb ainda usava a roupa que foi para o colégio – calças Jean e camisa azul social – e minha mãe terminava de colocar o jantar na mesa. Na minha casa, se arrumar para o jantar é um ato apreciado e eu era a única de pijama no recinto. Acho que isso poderia ser perdoado visto que meu tornozelo está machucado.

Me sentei no meu lugar de sempre, ao lado de Caleb e peguei meu prato para jantar.

– Tsc, tsc. Nada de jantar antes do seu pai descer. – minha mãe disse retirando meus pratos das minhas mãos. Outro hábito da minha casa: nada de jantar antes que todos estejam servidos.

Caleb brincava com seu relógio e minha mãe batucava seus dedos na mesa, e eu olhava com tédio para os pratos e talheres alinhados perfeitamente sobre a mesa.

Depois de cinco minutos meu pai desceu as escadas e finalmente começamos á jantar.

– Como está seu pé, Beatrice? – meu pai pergunta ainda olhando para sua comida.

– Está bem. – me limito á responder.

Quando termino de jantar subo as escadas e entro no Skype. Christina e Will estavam online, os chamei para conversar.

Chamo Christina para conversar e conto desde quando Tobias saiu do estacionamento até quando me deixou no meu quarto. Ela, obviamente, enlouquece.

Passamos algum tempo conversando até que Christina diz que tem que sair, pois tem que dormir. Despeço-me dela e arrumo meus materiais do colégio.

Olho no relógio fixado ao lado da cama e já são 21h00; deito-me e adormeço.

***

Acordo quando minha mãe vem me chamar. Meu tornozelo dói um pouco, mas nada que impeça de ir ao colégio.

Levanto-me e tomo meu banho. Saio enrolada na toalha felpuda que minha mãe colocou no meu banheiro e encontro Tobias deitado na minha cama.

Solto um grito e ele começa á rir rolando na cama.

Aperto a toalha mais contra o corpo e me encolho na porta do banheiro.

– O que você está fazendo aqui? – digo mais alto do que o normal.

– Nada. – ele responde ainda rindo.

– Tobias, sai daqui agora!

Ele ri e sai do quarto. Consigo ouvir suas risadas através da porta. Por precaução passo a chave na fechadura e fecho as cortinas.

Escolho uma roupa e me visto. Troco a atadura do meu pé, pego minha mochila e destranco a porta. Tobias não está mais na porta. Por mais estranho que fosse, eu queria que estivesse.

Desço as escadas e entro na cozinha. Como sempre, meu pai bebe seu café, minha mãe cozinha e Caleb lê algum livro, mas hoje Tobias está sentado de frente ao meu pai comendo uma torrada.

Sento-me ao seu lado e pego uma torrada. Ele ri quando olha para mim e eu sinto meu rosto esquentar e tento disfarçar mexendo no meu chá.

– Bom dia, Tris. – Caleb diz sem tirar seus olhos do livro.

– Bom dia. – respondo experimentando o chá de camomila que minha mãe fez.

– Seu pé está melhor? – ele pergunta tirando os olhos do livro e me olhando de canto.

– É, está melhorzinho.

Ele responde com um vago “Hum” e volta a atenção ao seu livro.

–Já está na hora, vamos? – Tobias diz se levantando.

Assinto com a cabeça e ele me ajuda á descer.

Caleb fecha seu livro e pega outra torrada. Despeço-me dos meus pais e seguro o braço de Tobias para me sustentar.

Seu carro está parado em frente á minha casa. Entro no banco de trás e peço á Tobias que ligue a rádio.

Dez minutos depois chegamos ao colégio, e como sempre, os nossos amigos estão sentados embaixo da árvore na entrada.

Tina se levanta e me abraça como cumprimento. Cara logo se levanta e faz o mesmo. Sento-me entre as duas e começamos á conversar. Elas me contam que depois que eu fui embora, Christina pediu um jogo de revanche contra Molly e seus cobaias e acabou ganhando bem á frente deles. Ri ao saber que Molly chorou ao perder para Christina.

O sinal toca e entramos no colégio. Tenho aula de matemática avançada durante dois horários, sozinha.

– Vamos, Tris, aula de matemática avançada. – Tobias diz passando o braço pelos meus ombros.

Calma, ele se inscreveu em matemática avançada? A matéria mais pelos alunos da Middle, e Tobias Eaton se inscreveu? Tem algo errado nisso, mas pelo lado bom, minha aula não vai mais ser tão solitária.

– Você se inscreveu? – pergunto incrédula.

Ele olha para mim e sorri; acabo por sorrir junto.

Despedimo-nos do resto do grupo e entramos na sala; sentamo-nos juntos na carteira no meio da sala e o professor entra em sala.

– Bom dia, turma.

– Bom dia. – respondemos em uníssono.

Tobias coloca sua mochila em cima da mesa e se deita.

– O que você está fazendo? – sussurro.

Ele dá de ombros e responde:

– Dormindo.

Reviro os olhos e presto atenção na matéria nova que o professor está ensinando.

– Então se vocês dividirem o delta por dois...

Alguém bate na porta e entra: Christina.

– Pois não? – o professor pergunta parando de resolver a questão no quadro.

– A Tris e o Tobias podem ser liberados mais cedo? – ela pergunta de forma descarada me procurando entre os alunos e sorrindo para mim quando me acha, sorrio de volta.

Se eu conheço Christina, ela está aprontando alguma coisa, eu não sei o quê, mas ela está.

–Mas é claro que não! A não ser que você tenha um motivo bastante plausível.

Christina mordeu os lábios inferiores e fez a cara mais depressiva que você pode imaginar. Seus olhos se encheram de lágrimas e ela sussurrou algo para o professor, que substituiu a feição dura por uma de pena.

Ele assentiu com a cabeça e me chamou, cutuquei Tobias e ele acordou me perguntando o que houve, apontei para Christina na porta e ele se levantou.

Saio da sala atrás de Christina e ao lado de Tobias, quando viramos o corredor e ficamos longe da vista do professor, Christina começa á gargalhar.

Tobias começa á gargalhar junto com ela e eu fico sem entender nada.

– O que diabos é isso? – pergunto confusa.

– Nossa, ele caiu direitinho! – Christina diz limpando uma lágrima.

Tobias apenas ri mais e se senta no chão.

– É sério, o que é isso? – pergunto começando á ficar impaciente.

– Nós armamos de tirar todo mundo da sala e fazer uma sessão de filmes na minha casa. – Christina responde ajudando Tobias á se levantar.

Eu acho isso errado. Talvez seja porque sou uma pessoa que liga muito para os estudos e que deseja voltar para a sala de aula, mas eu acho isso muito errado.

– Eu não vou fazer isso!

– Ah, qual é, Tris, para de ser tão careta.

Christina segura minha mão e me conduz para o estacionamento, onde estão Will, Zeke, Uriah, Cara e Al.

– Conseguiram! – Will diz abrindo a porta da sua Tahoe.

– Ainda acho isso errado. – sussurro para mim mesma enquanto entro no carro de Tobias.

Ele dá partida no carro e saímos do estacionamento seguindo o carro de Zeke.

***

Chegamos á casa de Christina e desço do carro, já acostumada com a ideia.

– E quanto á Caleb? - pergunto para Tobias que me ajuda segurando minha cintura.

– Ele pode ligar para o seu pai, não?

– Claro que não! Meu pai vai descobrir e eu vou me ferrar!

– O.k, na hora da saída eu busco ele.

Murmuro um "obrigada" e entro na casa.

Al e Uriah escolhem os filmes, Zeke arruma as camas para deitarmos e Will e Christina se beijam calorosamente na entrada da cozinha. Eu não sou acostumada á ver trocas de afetos, mesmo já tendo visto Chris e Will se beijarem, eu nunca me acostumo e fico vermelha.

– Vão procurar um quarto! - Uriah, diz rindo jogando um travesseiro no casal que se separam e sentam-se no sofá.

Vou para a cozinha ainda com o rosto quente para preparar a pipoca e logo Cara e Tobias me seguem.

– Você pode pegar os refrigerantes que estão no freezer, Tobias? - Cara pergunta colocando a pipoca no microondas.

– Claro.

Pego os doces que Christina costuma guardar para casos como esse e coloco em cima do balcão.

– E o seu pé, Tris? - Cara questiona apontando para minha atadura.

– Não está doendo, mas minha mãe acha que eu devo ir para o hospital. - respondo mexendo meu pé e quando sinto uma pontada de dor paro.

– Acho que você deveria escutar ela. - ela diz colocando a pipoca no recipiente e indo para sala, recolho os doces e a sigo.

Sento-me no sofá ao lado de Tobias e entrego um pacote de doce para cada um.

– Qual vai ser o filme? - Zeke pergunta.

– Se beber, não case. - Al responde dando play.

Eu odeio, odeio filme assim e não me sinto bem assistindo isso, eu não quero assistir isso. Talvez seja porque meus pais me ensinaram que coisas desse modo são dispensáveis, mas eu não gosto.

Pigarreio e me mexo desconfortável no sofá.

– Vamos, Tris, o filme é legal. - Will disse.

Balancei a cabeça negativamente e me levantei.

– Desculpe, é que eu não gosto. Vocês podem assistir, eu vou dormir um pouco no seu quarto, Tina.

Vou para o quarto de Christina, tiro meu sapato e me desfaço da minha blusa de frio, solto meus cabelos e deito na sua cama.

Não estou com sono mas consigo cochilar até ouvir a porta ser aberta devagar. Viro-me na cama e vejo Tobias fechando a porta com cuidado.

– O que você tá fazendo? - pergunto assustando-o.

– Eu já cansei daquele filme, então vim pra cá esperando você estar acordada.

Solto um pequeno grunhido e me cubro até a cabeça.

Sinto ele se sentando na cama e me cutucando. Tiro a coberta até a boca e digo:

– O que você quer?

– Dá pra você ficar acordada?

– Não.

Me cubro novamente, mas ele joga a coberta no chão me fazendo levantar.

– Você não vai dormir enquanto eu estiver nesse quarto. - ele diz cruzando os braços em frente ao peito e levantando uma sobrancelha.

– Então tchau! - digo empurrando-o - ou pelo menos tentando - em direção á porta.

Ele ri e me pega no colo me jogando na cama. Grito quando ele sobe em cima de mim e prende minhas mãos rindo.

(It's 3 A.M. I'm calling in to tell you that without you here)

(É 3 A.M. Estou ligando para dizer que sem você aqui)

– Tobias! Me solta agora! - grito me contorcendo embaixo dele.

(I'm losing sleep, I'm losing sleep)

(Estou perdendo o sono, perdendo o sono)

– Eu disse que você não vai dormir!

(Nervous)

(Nervoso)

Então ele começa á fazer cócegas na minha barriga, eu grito e tento de todas as formas sair dali, mas ele é bem mais forte do que; acabo por começar á rir, e continuo até ficar sem ar.

(I'm around these lonely eyes that's leaving me filled with fear. I'm losing sleep, I'm losing sleep)

(Estou cercado destes olhos solitários que estão me deixando cheio de medo. Estou perdendo o sono, estou perdendo o sono)

Ele solta meus braços, mas continua em cima de mim, ainda sorrindo. Seu sorriso é perfeito, dentes brancos alinhados perfeitamente e caninos pontudos.

(And I know what it's like to be a child scared of the night)

(E eu sei o que é ser uma criança com medo da noite)

Encarei seus olhos azuis escuros que me encaravam de volta. Ele se aproximava cada vez mais para perto meu rosto. Meu coração está acerelado. Eu não sei o que fazer.

(Please, don't stop loving me, loving me)

(Por favor, não pare de me amar, me amar)

(Wanting me, wanting me like you do)

(Me querer, me querer como você faz)

(Please, don't stop caring now, caring now)

(Por favor, não pare de cuidar agora, cuidar agora)

Ele coloca uma mão no meu rosto e a outra ele usa de apoio na cama. Ainda me encarando ele brinca com seus dedos na minha bochecha e eu fecho os olhos esperando seus lábios contra os meus.

Mas não.

(Running from the dark but I just can't hide)

(Correndo do escuro mas eu simplesmente não posso esconder)

Abro os olhos e o encontro parado no mesmo lugar olhando para mim.

– Eu posso?

(Dreading sundown, yeah, I'm dreading the night)

(Temendo o pôr do sol, é, estou temendo a noite)

Fico perplexa.

Ele está pedindo minha permissão para me beijar? É claro que sim, é tudo o que eu quero.

(Need you back here 'cause it feels so wrong, yeah)

(Preciso de você de volta aqui porque isso parece tão errado, é)

Quero responder que sim, que ele pode, mas nada sai, minha boca fica seca e as palavras entalam na minha garganta.

(Oh, please, don't stop loving me, loving me)

(Oh, por favor, não pare de me amar, me amar)

– Bem, isso é antiquado. - respondo.

(Loving me, loving me like you do)

(Me amar, me amar como você faz)

Ele me olha confuso e eu continuo quando eu poderia ter parado:

– Bem... é que, se você gosta não precisa pedir permissão, é só beijar - me perco nas palavras e continuo: - Então se você tem que pedir permissão, a resposta é não.

(It's 3 A.M. I'm calling in to tell you about what I do here)

(É 3 A.M. Estou ligando para dizer sobre o que eu faço aqui)

Ele me olha desapontado, mas depois sua feição muda para raiva. Tobias se levanta da cama de uma forma bruta demais e sai pela porta.

(I'm losing sleep, I'm losing sleep)

(Estou perdendo o sono, estou perdendo o sono)

O que eu fiz?

Eu só precisava responder sim, ou simplesmente beijá-lo...

... Mas não.

Sento-me na cama ainda sentindo minha bochecha formigar devido seu toque.

Respiro fundo e começo á chorar.

Eu sou uma idiota. Eu sou uma idiota. Eu sou uma idiota. Repito várias vezes na minha mente enquanto as lágrimas rolam pelas minhas bochechas.

Abraço meus joelhos e as lágrimas se transformam em soluços. Soluços desesperados por Tobias, pela sua boca, seus lábios, por ele.

Não sei quanto tempo se passa até eu me controlar e ir ao banheiro para limpar meu rosto, mas quando vejo meu reflexo no espelho me assusto com a minha figura.

Meus olhos e meu rosto estão vermelhos e inchados, alguns fios do meu cabelo loiro grudam-se ao meu rosto molhado pelas lágrimas me deixando com uma imagem horrível.

Prendo meu cabelo em um coque e lavo meu rosto - que não desincha, mas pelo menos o vermelhidão passa - e depois de respirar fundo várias vezes saio do quarto.

Estou com medo de ver Tobias.

Mas não preciso, ele não está lá.

Christina me vê e diz que Tobias falou que eu estava dormindo e que ele precisava fazer algumas coisas em casa, inclusive perguntou se alguém poderia me levar para casa e Al se candidatou.

Ele não disse nada para eles, ufa. Penso aliviada, mas não completamente.

Eles me perguntam o porquê do meu rosto estar inchado e eu crio uma resposta rápida dizendo que eu dormi demais.

Digo á Al que quero ir embora e ele se levanta rapidamente. Despeço-me de todos e entro no carro dele.

Durante o caminho, ele tenta puxar conversa, mas eu ignoro todas suas tentativas de me colocar para cima.

Quando chegamos na minha casa eu me despeço de Al, mas ele me puxa e me dá um selinho. Afasto-me assustada e o vejo sorrindo.

Céus! Dois supostos relacionamentos em um só dia?, penso saindo do carro.

Toco a campainha e minha mãe atende.

– Beatrice? Está cedo ainda para você chegar em casa, o que aconteceu?

Merda, me esqueci que ainda não era hora de sair do colégio.

– É... meu pé estava doendo e eles acharam melhor me mandar para casa. - respondo rápido torcendo para minha mãe acreditar.

Ela sorri e me leva até meu quarto. É muito fácil enganar tanto minha mãe quanto meu pai.

Ela me deixa sentada na cama e sai do quarto.

Retiro minhas roupas e entro na banheira, ficando lá até eu começar á sentir frio. Visto-me com um short folgado e uma regata solta e desço para a cozinha. Minha mãe está preparando o almoço, decido ajudá-la, mesmo ela recusando.

Quando o almoço está pronto, apenas eu e ela almoçamos, já que meu pai está trabalhando e Caleb está no colégio.

Depois do almoço, lavo as vasilhas para minha mãe e subo para o meu quarto.

Estou prestes á fechar a cortina do meu quarto quando olho para a janela em frente á minha: a janela do quarto de Tobias.

Vejo-o trocando de blusa e fico observando-o até ele olhar para mim e as lágrimas voltarem aos meus olhos.

Ele não está bravo, muito menos raivoso; ele está decepcionado, triste.

Fecho a cortina e as lágrimas vem á tona. Tranco a porta para que minha mãe não entre e começo á chorar novamente com o rosto enfiado nos travesseiros, abafando meus soluços.

Eu desapontei o Tobias, eu o deixei triste. Eu.

Era tudo o que eu menos queria fazer.

Mas por que me importo tanto assim com ele? Por que estou chorando por um garoto que conheço á quatro dias?

Eu conheço Al desde quando me mudei para cá e sempre dei foras nele; eu nunca e importei com isso.

Mas com Tobias é diferente.

Com ele tudo é diferente.


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Notas finais do capítulo

me desculpem por isso



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