Dear Madness escrita por M Lawliet
Notas iniciais do capítulo
Hey, aqui é a Ayka.... me desculpem. Eu juro que eu não consegui postar nesses dias. Erecisei resolver uns problemas. Mas o capítulo está aqui em um dia frio de sábado que dá pra tomar chocolate quente enquanto lê. - Tecnicamente, eu tô fazendo isso. - E, bem, espero que gostem. Beijinhos.
Nathalie subiu as escadas correndo, assustando Chester e seu tio. Mas ela nem ligou, só precisava de um descanso.
– Acho que preciso de um banho. - declarou finalmente, após chorar todo o estoque de lágrimas daquele dia. Entrou no banheiro, se despiu e entrou no chuveiro. A água caindo pelo seu corpo nu fez Nathalie sentir seus músculos relaxarem. - Vidente idiota.
Neste exato minuto, lembrou-se da voz aguda da mulher, vestida de vermelho com inúmeras jóias, e de suas palavras amedrontadoras.
Mudará muito sua vida. O relógio de bolso dourado fazendo tics e tacs repetidas vezes.
Você poderá sofrer uma perda muito abruptamente. Ou poderá causar a perda. A faca ensanguentada, com a lâmina brilhante.
Vejo intenções malignas por trás de seus planos. O batom vermelho, lembrando á Nathalie a cor do sangue.
Quando ela se deu conta que estava gastando água, - e isso irritaria muito seu tio - soltou um longo suspiro e desligou o chuveiro.
[...]
Nathalie pisou no chão frio azul-marinho, esperando o sinal da próxima aula tocar. Se assustou ao perceber que havia um grupo de patricinhas - todas vestidas de rosa - e um grupo de jogadores de futebol americano, vestindo casacos vermelhos e brancos.
– Ih, olha lá. - um menino de cabelos cor de fogo apontou para Nathalie. - A novata.
O medo percorreu a espinha de Nathalie. Um menino com cabelos dourados foi até ela e sorriu. Mas, antes que ele pudesse fazer alguma coisa, o sinal salvou-a. Ela deu um suspiro de alívio e correu para perto da sala, se sentando no fundo da mesma.
A carteira tinha desenhos e palavras horríveis. Mas ela nem ligou, pegou seu livro de história e começou a ler o capítulo que falava sobre o Antigo Egito. Ela havia passado um capítulo porque não gostava nem um pouco de estudar sobre Pré-História.
Ouvia o professor falando, de um jeito parecido com o de um zumbi.
Olhava para o relógio, lento. Causando tédio em Nathalie.
Uma hora se passou. Ela olhou mais uma vez para o relógio e para seu livro.
Tic. As patricinhas conversando animadamente.
Tac. Os bagunceiros jogando bolas de papel.
Tic. O professor falando sobre um assunto patético.
Tac. A aluna japonesa que respondia todas as questões.
Tic. Um minuto apenas.
Tac.
O sinal tocou. Nathalie se levantou, mas um braço a puxou para o fundo. Era um braço atlético, típico de um jogador que tomava bombas para marombar.
– Ei, o que vocês pensam que vão fazer comigo? - Nathalie tentou murmurar, mas um brutamontes tapou sua boca.
– Hey, hey, calma, gatinha. - o garoto ruivo de mais cedo. - Só fique bem quieta. - Ele fez uma grande pausa. - O que vamos fazer com ela?
– Podemos aproveitar desse corpo. - um garoto moreno, de cabelos negros. - Ou podemos bater nela até sangrar.
– Deixe que as patricinhas se aproveitem dela. - o garoto loiro de novo. - Nós vamos bater nela até sangrar.
Nathalie tentou se esquivar, mas eles eram muito fortes. Deram socos, chutes, pontapés...todo tipo de agressão física.
Ao terminarem, largaram-na ali, machucada. Sangrando até a morte. Ela se levantou, com dificuldade.
[...]
– Não interessa o que fizeram com você, Nathalie. - Seu tio esbravejou. - Eu só queria que você nem nascesse. Mas sua mãe era certa de que uma vaca feito você nascesse.
Ela subiu para o seu quarto e entrou no banheiro. Despiu-se, ligou o chuveiro e tratou de ver seus machucados. Sangue escorria diretamente para o ralo, junto com a água quente. Era uma noite fria, não passavam das seis horas da tarde. Nathalie chutou e socou as paredes, então, em um desses golpes, caiu e bateu a cabeça. A última figura que pôde ver, além de seu sangue escorrendo da sua cabeça, foi Alice. Nathalie mordeu o lábio e fechou os olhos.
– Vou me vingar. Por nós, Alice. - Declarou.
[...]
– Sim, sim. Ela está incrivelmente insana. - Era seu tio, falando com um brutamontes vestido de branco. Um jaleco, com o símbolo St. Joanna Institut - um símbolo de rosa vermelha, e sangue caía das pétalas. Então, a abreviação St. JT. - e uma calça branca abotoada.
– Não há problema. - Era a voz do homem do St. Joanna Institut. Era grossa, intimidadora.
O homem subiu as escadas e encontrou Nathalie. Antes que ele pudesse levá-la, ela pegou uma vela - que estava ali graças á falta de luz - e tacou no corpo do seu tio. O mesmo urrou de dor, enquanto sentia as chamas lhe consumindo. Nathalie não tirava um sorriso do seu rosto. Ela não estava louca, certo?
Não. Claro que não. Estava pior.
[...]
Nathalie acordou. Sua visão estava embaçada. Apenas pôde ver paredes brancas, uma cama branca. Estava sem camisa de força. O quarto era pequeno, iluminado pela luz fraca do corredor. Havia uma janela minúscula com grades, e ela viu a figura de Cheshire, de Alice e de Caterpillar.
– Bem-vinda ao País das Maravilhas, Nathalie. - os três falaram em uníssono. Nathalie sentiu um arrepio percorrer seu corpo e viu, pela pequena janela que vira o corredor, uma sombra de um homem jovem, segurando uma prancheta.
Nathalie piscou mais uma vez. As três figuras não sumiram. Mas quando abriu os olhos, o quarto estava tingido.
De sangue.
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U.U Eu achei muuuuito macabro esse capítulo. E o tio da Nath, então? MORREU.
Enfim, os caras da escola dela são tão....manés.
Quarta feira - se não houver nenhum imprevisto, espero eu - que vem, é a vez da Lady postar. Mais uma vez, me desculpem.
Beijooos, Ayka.