The Cruel Beauty escrita por Tsu Keehl


Capítulo 4
Capítulo 04


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal. Primeiramente quero pedir desculpas pela demora em atualizar a fanfic. Com a correria do dia e uma certa dose de preguiça, acabei demorando para fechar este capítulo. Mas cá está ele e espero que gostem.
Pretendo não demorar tanto para atualizar, tenho inclusive, mais ideias para uma nova história. Mas veremos como tudo irá se seguir.
Gostaria de agradecer aqui á todos que estão apoiando e incentivando a fanfic, inclusive oferecendo ideias e sugestões (e também fazendo correções quando necessário). Não tenho como dizer o nome de todos aqui, mas menciono em meu facebook, no link direto para esta postagem.
Estou tentando fazer o meu melhor na fanfic, tenho várias ideias em mente para conduzir a história mas também estou á caça de inspirações e ideias. Se tiverem alguma sugestão, podem me dizer ^^.
Este capítulo foi, digamos um “divisor de águas” na história. Com algumas coisas fluindo entre os personagens (saberão quando lerem) poderei avançar em abordar certas coisas e fazer alguns avanços, á fim de tentar deixar a fanfic sempre interessante e agradável de se ler. Por isso, a opinião de vocês, leitores, é muito importante.
Não vou ficar enrolando aqui pois sei que querem ler a fanfic então...boa leitura!



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Quando se deu por si, Igraine estava com as mãos no rosto dele, suprindo a mínima distância que os separava e tocando seus lábios aos dele em um beijo.
O silêncio naqueles segundos foi total que até o barulho da chuva parecia distante. A maciez dos lábios de Cruello fizeram Igraine fechar os olhos e forçando seus próprios lábios a se comprimirem á ele. Ela sabia que não podia sequer começar a pensar no que fazia mas seu instinto bloqueou sua sanidade, a impulsionando em intensificar aquele beijo.

Todo seu corpo arrepiou quando a boca dele entreabriu e suas línguas se encontraram. E aquele contato era...quente. Quente e saboroso ao ponto de Igraine enroscar os braços em seu pescoço quando sentiu que as mãos dele chegavam em sua cintura.

Uma lufada de ar frio, um movimento brusco e seus lábios vazios fizeram Igraine abrir os olhos e perceber o que havia acontecido.
Cruello já estava em pé, na beirada da cama, olhando para ela com um misto de surpresa e indignação. O rosto dele parecia um pouco rosado, mas talvez fosse apenas a iluminação da janela. Igraine se ergueu da cama e antes que abrisse a boca, ele disparou.

– Sua tarada! Abusadora! Está pensando que eu sou o que?!
– ..N-n-não eu...eu n-não... me-me desc-desculpe...
– Eu sei que sou desejado, que pessoas ocasionalmente ficam se oferecendo para mim, mas isso não significa que podem ficar me agarrando! Não sou um boneco inflável!

Igraine não conseguia articular as palavras, tampouco encará-lo. Mas, ao ouvir o que ele acaba de dizer, revidou.

– Te agarrando?! Você que me agarrou! E que me jogou na cama e ficou por cima de mim!
– Eu não agarrei ninguém! Mentirosa! EU CAI! CAI! Por culpa desse seu vira-latas sarnento que se meteu na minha frente e me fez perder o equilíbrio! Se caí por cima de você foi puro acidente! E isso quer dizer que você NÃO tinha o direito de se aproveitar disso e me agarrar!
– Eu não te agarrei!
– Como não?! Você me beijou! E...e....- Cruello umedeceu os lábios, parecendo pensar antes de dizer. – E eu não sei aonde mais você coloca essa sua boca! E vem beijar a minha!

Igraine ficou tão horrorizada ao ouvir aquilo que não conseguiu encontrar as palavras e xingamentos para retrucar aquele absurdo. Como ele podia falar uma coisa dessas?! E continuava ali, parado á sua frente, a roupa, pela primeira vez, parcialmente amarrotada e...não, não podia ser...

– Eu vou tomar um banho!

Igraine sentia o rubor lhe cobrir as faces e estava tão nervosa que se levantou rapidamente, ignorando a dor na perna. Mancou até o banheiro e trancou a porta atrás de si.

“ Desgraçado! Como pode agir de um modo tão...tão...mal-educado?! E ainda por cima insinuar que eu fico metendo a boca em coisas nojentas!
Ora essa, eu não tenho culpa do que aconteceu! Tá, eu tenho culpa mas foi sem querer! Eu não queria fazer aquilo! Bem, lógico que vontade eu tinha mas eu jamais faço uma coisas dessas! Como eu pude ser tão atirada, minha deusa?! Eu estava pensando no quê quando beijei ele?! Eu ferrei com tudo que já estava ferrado, droga!”


Igraine começou a despir-se das roupas que usava, jogando-as dentro do cesto, nervosa por perceber o estado em que estava só por causa daquele beijo. Ao abrir o chuveiro, a água quente em seu corpo tinha um poder relaxante. Fechou os olhos, abraçando a si mesma e sentindo os lábios de Cruello sobre si.

Abriu os olhos assustada. Maravilha. Agora sim que não conseguiria tirá-lo da cabeça. Nervosa, pegou o shampoo e esfregou o líquido na cabeça, tentando não relembrar o ato. Aquilo poderia ter sido um momento perfeito mas... não! Cruello tinha de estragar tudo!

“ Porque não me controlei? Eu devia saber que NUNCA ia dar certo. Ele não é o tipo de homem que se interessaria por uma garota como eu...se é que ele gosta de garotas! Oh deuses, que desperdício! E como eu sou uma tola, tola!”

~*

Cruello DeVil estava estarrecido.

Agora tinha certeza absoluta que aquela garota possuía algum distúrbio mental. Como ela tinha a coragem e ousadia de beijá-lo?! Ela pensava que era o quê?! Uma modelo, uma atriz, uma madame para OUSAR fazer isso?! Era uma garota qualquer, simplória, chata, sem atrativos!

– Coloque-se em seu lugar, garota! – sussurrou entre dentes. – Eu sou Cruello DeVil e não um desses eco chatos com quem você está acostumada!

Caminhou em torno do minúsculo quarto, esfregando os lábios com os dedos.
– Como pode viver nesse lugar?! Olhe para essas tralhas! Ah, não vai me dizer que, como se não bastasse toda a chatice de proteção aos animais ela ainda é wicca?!

Pegou o recipiente de vela perfumada em formato de pentagrama e suspirou. Na certa devia também manter um blog sobre proteção ambiental e incentivo á alimentação saudável. Notou então, na prateleira uma foto de Igraine com seus animais de estimação no colo. Havia também uma foto dela criança em cima de um cavalo e com os pais ao lado e uma outra com um grupo de amigos que realmente provavam sua inserção no Greenpace.

Cruello livrou-se das luvas que usava e as guardou no bolso da calça, estudando minuciosamente o quarto. Passou a língua nos lábios e concluiu que aquela mescla de artigos e coisas nada á ver era praticamente uma afronta á decoração. Bom, pelo menos ela parecia ter um bom gosto para leitura, com aquele livro do Guerra dos Tronos cuidadosamente colocado na estante e...ah, não. 50 Tons de Cinza é o cúmulo!

Pegou o livro e o jogou na lixeirinha ao lado da estante. Como se estivesse em um dever cívico sério de investigação, Cruello começou a averiguar minuciosamente o quarto. Iria dar um jeito naquela choupana imediatamente!
Começou pelo armário, observando as roupas penduradas nos cabides e amontoadas na gaveta.

– Mas que roupas são essas?! Olha para isso! Parece coisa de brechó! – sussurrou pegando um casaco bege. – E isso aqui! Nem a minha avó usaria tamanha cafonice! – jogou o colete de tricô na lixeira. E porque diabos ela só tem camiseta com estampa de bicho?! Bom, tem algumas peças aqui que até se salvam...é... não, essa saia comprida não está inclusa, que coisa de crente! Vai pro lixo! Que marcas de roupa são essas?! Não tem nada da DeVil’s aqui! Isso é costura barata! E...ei, essa roupa é interessante.

Cruello colocou na cama o vestido preto com cordões que imitavam um corset e tirou o celular do bolso para fotografar. Poderia ser útil para inspiração de um novo modelo. Voltou ao armário, dessa vez abrindo as primeiras gavetas.

– Calça de moletom? Espero que ela use isso apenas dentro de casa! Pijama de ursinho? Faça-me o favor, você é uma mulher adulta!

Chegou então a gaveta de roupas íntimas e por um momento pensou em parar a investigação afinal aquilo já era particular demais. Estava quase fechando a gaveta, quando viu. Passando novamente a língua nos lábios (porque seus lábios estavam sensíveis desde aquele beijo?) pegou a lingerie cuidadosamente dobrada no fundo da gaveta.

Cruello trincou. Aquilo era uma lingerie em formato de corpete com calcinha e cinta-liga com estampa de oncinha. Pegou a peça, horrorizado, notando que ainda vinha com uma tiara com orelhas de onça.
Estava com o objeto em mãos quando a porta do banheiro foi aberta e Igraine apareceu. Ela vinha enrolada em uma toalha, esfregando o cabelo recém-lavado.

– AAAAAAAAAH!!!!
– Aaaah o quê, criatura?!
– O que você está fazendo no meu quarto?! – gritou Igraine tentando se cobrir mais com a toalha. – E o que diabos tá fazendo segurando minha calcinha, seu tarado!
– Não pense besteira! – rosnou ele jogando a lingerie na cama. – Eu é que estou assustado com seu tremendo mau gosto! Onde já se viu ter uma lingerie com estampa de oncinha?! É o cúmulo de ser brega! Só vai gerar tesão em um idiota sem senso estético!
– ..o...o...quem te deu permissão pra mexer nas minhas coisas?!
– Quem te ensinou a ter esse mau gosto?! Não me diga que usou isso para transar com um cara! Essa porcaria tem detalhes em cetim!
– Saia já do meu quarto! – ela gritou, se apressando em jogar a lingerie para dentro do banheiro e olhar desvairada para alguma peça de roupa que pudesse colocar. – Você é maluco, tarado, psicopata que fica mexendo no guarda-roupa de uma mulher! Só falta ter cheirando as minhas calcinhas!
– Que nojo! Como você pode imaginar que um homem como eu iria fazer algo do tipo?! A maluca aqui é você que fica andando pelo quarto só de toalha tendo um homem desconhecido nele!

Ao ouvir, Igraine sentiu-se corar, pegando rapidamente uma roupa qualquer e trancando-se no banheiro. Cruello passou as mãos pelos cabelos e desceu até os lábios friccionando os dedos neles com força. Estava sentando-se na cama quando um latido quase rosnado agudo o fez se afastar .

O Chiuhuahua Golias estava deitado na cama, com os olhos esbugalhados fixos em Cruello e com os dentes á mostra. Quando Cruello mexeu a mão, o cachorro eriçou os pelos e avançou sobre a cama, com latidos agudos.

– AUIAUIAUIAUI AUIAUIAUIAUI AUIAUIAUIAUI AUIAUIAUIAUI!
– Ora, cale á boca.
– AUIAUIAUIAUI AUIAUIAUIAUI AUIAUIAUIAUI AUIAUIAUIAUI!
– ...que bicho mais chato, quieto!

No momento que ele esticou a mão para ameaçar, o pequeno cachorro desferiu uma dentada que por pouco não cortou seu dedo. Cruello encarou Golias indignado, que não se intimidava e parecia uma fera insana sobre a cama, rosnando e tremendo com todos os pêlos eriçados.

– AUIAUIAUIAUI AUIAUIAUIAUI AUIAUIAUIAUI AUIAUIAUIAUI!
– Vou te mostrar quem manda aqui, vira-latas! – Cruello puxou a cigarreira do bolso.
– AUIAUIAUIAUI AUIAUIAUIAUI AUIAUIAU CAIM!

Cruello bateu a cigarreira com força no focinho do cachorro, que se encolheu entre as cobertas. O rapaz mal teve tempo de sorrir quando a porta do banheiro foi aberta com brusquidão, dando-lhe apenas tempo para jogar a cigarreira no chão quando Igraine surgiu com os olhos repletos de raiva.

– O que você está fazendo com o meu cachorro?!
– ...eu não estou fazendo nada!
– Está sim, eu ouvi ele gritar!
– Que provas você tem? Esse animal já é repleto de distúrbios mentais! E falsa acusação é coisa séria, posso te processar!

Mantendo um olhar ameaçador para ele, Igraine se aproximou da cama, pegando Golias no colo. Parecendo satisfeita em ver que o cão estava bem (mesmo com a tremedeira constante que ele tinha) tornou a colocá-lo na cama e mancou em direção á um grande baú próximo á porta. Cruello percebeu que ela usava um calça de academia e um blusão de náilon, mantendo os cabelos soltos. Ele passou a língua nos lábios, incomodado com aquela dormência e viu ela retirar um edredom e um travesseiro.

– O que está fazendo?
– Eu vou dormir no sofá essa noite. Não posso ficar subindo e descendo as escadas com a perna desse jeito. E é bom o senhor descer, já ficou tempo demais no meu quarto.
– Você me fez ter todo o trabalho de te carregar até aqui só para você tomar banho e descer? Está achando que sou carregador de malas?
– Eu não te pedi para que me carre...ah, vai se danar!

Com notável dificuldade, Igraine começou a descer as escadas, apoiando-se no corrimão com o braço esquerdo e carregando o travesseiro enrolado no edredom com o outro braço. Cruello ficou parado no alto da escada, os braços cruzados, assistindo a cena. Dessa vez não iria ajudar, ela não merecia.

Passou a língua sobre os lábios.
Igraine estava no meio da escada quando pisou em falso e quase caiu, Segurou-se abestalhadamente e jurou ter visto estrelas quando a perna latejou. Nervosa, jogou o edredom e o travesseiro para baixo, quase atingindo o gato Mimo que passava por ali.

– Está estressada?

Sem resposta. Igraine continuou descendo as escadas até que finalmente chegou á sala, suspirando aliviada. Pegou o edredom no chão e colocou-o sobre o sofá, indo em direção á cozinha. Cruello desceu os degraus rapidamente.

“Quem ela pensa que é para me ignorar desse jeito?”

– Ei! Tem que ser uma boa anfitriã e oferecer algo ás visitas.
– ...estou indo fazer um chá. – resmungou Igraine quando chegaram á cozinha. – E tenho alguns biscoitos no armário.
– ...é só isso que tem a oferecer?

Igraine suspirou e, ao encará-lo, decidiu ser sincera.
– Olha, eu estou cansada. De verdade. Estou com dor, tenho um monte de coisas para fazer, preciso ligar para o trabalho e avisar o que aconteceu. Estou sozinha hoje, com essa chuva duvido que minha empregada venha. Tenho que alimentar meus animais e meu estômago está todo embrulhado.
– Isso não é proble...
– Por favor, chega. Eu sei que não sou uma boa anfitriã, que sou isso e aquilo mas eu não estou me sentindo muito bem. Não quero ficar discutindo e me irritando mais ainda. Só dessa vez, pare. Só peço isso.

Cruello não respondeu, limitando-se a observar ela caminhar até o fogão para colocar a água na chaleira e tirar do armário três potes com biscoitos, que depositou na mesa. Notando a movimentação, DoisTons, Furacão, Mimo e Golias entraram na cozinha, ansiosos para também comerem alguma coisa.

– Eu vou embora. Pelo visto a chuva já parou. – comentou ele olhando pela janela.
– Tudo bem.

Silêncio. Cruello passou a língua sobre os lábios, irritado com aquela sensação neles e percebeu que as mãos de Igraine tremiam levemente.
– Não vai me acompanhar até a porta?

~*~

Mesmo com dificuldade em andar, Igraine acompanhou Cruello até a porta. Até porque, assim que ele saísse, precisaria trancá-la.

O ar frio daquela noite, úmido de chuva, fez Igraine sentir sono. Adorava dormir quentinha debaixo das cobertas com aquele tempo. Toda a rua estava silenciosa e as luzes dos postes criavam um clima soturno e agradável, iluminando o asfalto molhado. Notou que Cruello parecia também apreciar aquele clima e ele realmente ficava bonito sendo parcialmente iluminado pela luz amarelada do poste mais á frente.

Isso até ele tirar o cigarro e o isqueiro do bolso.

– Não vejo a hora de chegar em casa. – ele comentou. – Melhor pegar a rodovia que posso ir com mais velocidade.
– Cuidado para não correr demais, o asfalto está bem escorregadio.

Ele a encarou com um sorriso de deboche.
– Acha que sou um motorista qualquer? Sou melhor no volante do que imagina.
– ..ok, boa noite então. E de novo...obrigada e desculpa.
– O agradecimento eu entendo até porque eu paguei o hospital, prestei assistência e tudo o mais...mas porque está se desculpando? É pela batida no carro onde seu quadril amassou minha lataria ou é por conta de seus animais psicóticos e tarados?

Igraine o encarou, emburrada.
– Era por outra coisa mas pense o que quiser!
– Se é o que estou pensando então realmente tem que se desculpar. Porque nem para roubar um beijo você sabe fazer, parecia aquelas adolescentes virgens! Foi bem ruim.

O rosto de Igraine foi acometido por um vermelhidão ao mesmo tempo que seu estômago embrulhava. Como ele poderia ser tão insensível? Fechou os punhos com força ao sentir que seus olhos estavam lacrimejando. Não, isso não ia acontecer, não na frente dele.

“ Não vou te valorizar e me sentir mal com isso, seu babaca!”

– Se quer roubar o beijo de alguém e ter retorno, é assim que deve fazer.

Com notável rapidez, Cruello subiu os degraus que os separavam, envolveu a cintura de Igraine com um braço e, com a mão que mantinha um cigarro entre os dedos, habilmente segurou sua cabeça para não queimá-la e cobriu-lhe a boca com um beijo intenso. Igraine estremeceu quando seus corpos se uniram, sentindo a língua dele invadir sua boca com uma avidez que a obrigou fechar os olhos.
Sem perceber, já tinha as mãos sobre o peito dele, apertando sua camisa e procurando acompanhar os movimentos daquele beijo.

Ainda estava com o corpo anestesiado pelo toque quando sentiu que os lábios dele se afastarem. Aturdida, o encarou imóvel e por um momento acreditou que tudo aquilo havia sido fruto de sua imaginação. Um sorriso zombeteiro surgiu rapidamente em Cruello, que colocou o cigarro nos lábios e se virou, descendo o lance de escadas.

– Boa noite e até breve...Igraine.

Ela abriu a boca para dizer seu nome e percebeu que ele havia finalmente acertado. Em silêncio, observou Cruello entrar na BMW e sair cantando os pneus daquele jeito insano no volante que só ele fazia. Igraine ainda permaneceu ali, em frente á porta da casa, aturdida demais para assimilar corretamente o que havia acontecido. Levou uma das mãos aos lábios, com a certeza de que não dormiria naquela noite.

~*~


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Notas finais do capítulo

Finalmente terminei o capítulo 4!
Com um monte de coisa acontecendo, correria na vida e até o bug que atingiu o site, acabei demorando para escrever.
Enfim, o que dizer desse capítulo? Bom, agora a história entrará mesmo no que pretendo. Não haverá melação em excesso, garanto. O foco de comédia e romance será mantido, mas espero conseguir colocar em prática algumas idéias que tive. Acho que o meu maior desafio nessa fanfic é não deixá-lo maçante ou estendê-la com coisas desnecessárias. Tudo que acontece na fic é porque tem que acontecer mesmo tanto é que quando escrevi esse capítulo várias situações eu tive que reescrever, algumas tirar e outras manter. Tem coisas que só poderei mostrar me capítulos posteriores porém não quero demorar para colocar oficialmente as ideias que tenho. Mas para fazer isso preciso conduzir a história do jeito necessário massem encheção de linguiça.
XD
Enfim,...o que acharam?