Pov’s Diego

Fui pra casa pensando no que eu havia dito pra ela. Você, como sempre, foi um idiota!

Cheguei em casa e fui direto pro meu quarto. Eu queria ficar sozinho, esquecer que um dia eu havia amado aquela mulher.

Coloquei a música na mesinha de canto e fui tomar um banho bem gelado. Demorei tempo suficiente pra pensar na música que eu havia escrito pra ela e resolvi escrever outra. Dessa vez, não ia ser me declarando.

Voltei para o meu quarto, coloquei a calça que eu usava pra dormir e sentei na cama com aquela música em mãos. Peguei uns papéis e fui fazer outra música.

Não consegui pensar em nada, eu só pensava no quanto eu amava ela, nos beijos quentes que só ela tinha.

Quando acordei do meu devaneio nas lembranças que eu tinha com a Roberta, só as boas, claro, já eram 2h da manhã. Resolvi guardar o papel da música que fiz pra ela, que de uma hora pra outra havia se triplicado.

Dormi sem sequer olhar as outras folhas.

Acordei às 10h da manhã com a dona Kátia berrando em meu ouvido.

– Acordei mãe! Alguém tá morrendo? – perguntei. Havia acordado com o pé esquerdo naquela manhã.

– Ninguém, fora eu que estava berrando aqui pra você acordar. Tem visita pra você! – assim que a minha mãe falou que tinha visitas pra mim, levantei num pulo, coloquei uma camiseta e fui ver quem era.

Fui até a sala e a Giovanna estava lá.

– Diego, eu sei que a gente terminou tem dois meses... Mas eu queria saber se tem como você buscar uma sapatilha minha que ficou no seu quarto. – como eu fui terminar com ela? A Gi era linda, legal e eu gostava dela...

– Claro!

– E Diego... Eu te amo, ta?

Eu não tive como responder... Apenas a beijei. Não foi um beijo apaixonada, como ela queria e merecia. Mas foi um beijo!

– Volta pra mim, Di? – ela falou com uma voz de neném que enjoava.