As Mãos Pelas Quais Me Apaixonei escrita por Ed Albuquerque


Capítulo 1
Aquela mão me encanta


Notas iniciais do capítulo

Bem, essa fic não é aquele negócio de Fionna é rica e Marshall é um pobre coitado que não tem nem onde cair morto, na verdade vai ser o contrário, vai fazer mais sentido a versão do Hora de Aventura, onde a família Abadeer comanda geral.



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Olá, meu nome é Marshall Lee Abadeer, vou ser curto e grosso. sou rico. mas sinceramente, não me orgulho muito disso. minha família tem várias empresas para comandar e meus pais querem que eu os ajude, mas isso não é pra mim, minha irmã gêmea, Marceline, quase sempre me quebra esse galho, ela também não gosta do trabalho da nossa família, que consiste principalmente em fazer os trabalhadores sofrerem como escravos. Me denomino como um rico revoltado que não gosta de ser rico. Faço bem o estilo bad boy, todas as garotas babam por mim, mas eu não dou nem bola, são todas um bando de vadias e peruas. Minha família também não aceita que eu goste de alguma garota que seja de nível social "inferior" ao nosso, mas sinceramente, acho que nem sou capaz disso, sinto que meu coração não bate e nunca irá bater por alguém, e se um dia bater, com certeza não vai ser por uma dessas vagabundas mimadas que meus pais querem. As vezes sinto-me um morto.
Vivo em uma espécie de depressão, a única pessoa que me compreende é a Marceline, que mesmo tendo o jeito brincalhona dela, ela nunca me deixa sozinho e respeita quando eu preciso de um tempo, bem diferente dos meus pais, as vezes odeio eles, essa casa, minha vida, a gente tentando ser uma família...

Bem, hoje iremos almoçar fora. Meus pais disseram que não é um restaurante muito bom e chic o suficiente, mas eu senti que deveria ir para este e eu queria muito sair um pouco daquela situação chata de restaurante famoso que não se pode fazer nada demais que todos ficam olhando, até se você pegar o garfo ou colher errada o povo já acha que é o fim do mundo, então por isso eu insisti para irmos neste mais simples. Quando chegamos lá, senti uma sensação diferente, uma sensação de liberdade. Passamos por onde os garções pegam a comida e levam a louça suja para as pessoas da cozinha, vi uma mão pegando a louça, mas uma colher ia cair e a pessoa do outro lado se esticou para pegar-la sem sucesso, quando a colher já estava quase no chão, eu, com movimentos rápidos peguei-a no ar e fui em direção para devolver-la a mão da pessoa desconhecida, quando eu a coloquei e encaixei minha mão certamente na outra, senti algo diferente, uma sensação estranha na barriga e ao mesmo tempo de euforia, me arrepiei e vi que a outra pessoa também pelo arrepio dos pelos de seu braço. Vi minha irmã me cutucando e me tirando de meu transe, olhei para meus pais e eles já estavam quase escolhendo uma mesa, soutei a mão da outra pessoa que rapidamente puxou-a para fora de minha visão. Marceline me olhou com uma cara maliciosa e riu.

–Huuuum se apaixonou - Falou ela no meu ouvido baixinho para nossos pais não nos escutarem
–... - preferi ficar quieto e ir me sentar na mesa. A mesa que meus pais escolheram ficava perto da janela, mas eu ainda podia ver a porta onde eu toquei na mão de alguém, passei a maior parte do tempo olhando para lá, só me virava para olhar pra cara da minha irmã que simplesmente sorria

Quando fomos embora. Já era noite, não era tão tarde, mas eu decidi subir para o meu quarto falando para todos que iria dormir, na verdade me deitei em minha cama e comecei a pensar no dia de hoje e naquela mão. No pulso pude ver uma fita azul claro e, se eu vi direto, também tinha uma cicatriz no dedão, era bem grande, pegava metade do dedo. Isso não importa, aquela mão me encanta e eu só sei que senti algo ao tocar-la.


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Notas finais do capítulo

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