Distance escrita por Lia, Janie


Capítulo 2
Eu.Te.odeio e 3+3 são oito


Notas iniciais do capítulo

eâe gente!
Bom, sei que vocês não esperavam que eu postasse, como eu mesma falei nos reviews que talvez esse capítulo só saísse no fim de semana e tals.
Mais eu tenho dois trabalhos escolares pra fazer e então pensei em postar mais cedo, pra slá, não ficar sem postar.
OBRGADO PELOS 5 MARAVILHOSOS REVIEWS



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Luke

Caminhei pelo corredor ao lado de alguns amigos. Chris Rodriguez era o meu vizinho e um amigo em que eu confio cegamente. Namora uma garota durona, chamada Clarisse que também é um pouco violenta.

Descobri que o garoto que eu chamara de franjinha negra se chamava Nico di Ângelo. Lembrou-me que já tinha me dito seu nome, mais eu resolvi não prestar muita atenção nessa parte da conversa.

Tem o tal de Percy Jackson também. Ele tinha entrado desde o começo das aulas, mais eu não tinha o conhecido antes. Ele era legal, só um pouco lento para entender algumas piadas pervertidas que Chris adorava contar.

Quando chegamos à quadra, o professor Poseidon apareceu com um sorriso.

– Natação! – Exclamou. – O professor de vocês está no hospital, então a Diretora Dakota me autorizou a dar aula de natação á vocês!

Chris e eu nos entreolhamos.

– Tudo bem – Dei um sorrisinho. – Onde estão as meninas?

–Ali – Ele as indicou no canto da quadra, jogando vôlei. – Pode ir chama-las, Luke?

Quando me aproximei, avistei Thalia Grace, a garota que senta atrás de mim sacando a bola de vôlei. Fiquei observando ela xingando Zoe doce amargurada por não saber segurar uma bola de vôlei.

– Ah... – Aproximei-me de Thalia, ficando ao seu lado. A garota me olhou e cima a baixo e então suspirou como se estivesse me reconhecendo da aula da professora Héstia. – Teremos natação.

Thalia fez uma careta.

– Eu detesto nadar.

– Não sabe?

– Sei – Ela rolou os olhos. – É que...

– Ela tem problema com o trampolim... – Brincou Zoe, jogando a bola para cima com tanta força, que ela foi parar no teto. O som da bola batendo na telha ecoou pela quadra.

– Cala boca, Zoe! – Exclamou Thalia, suspirando. – Não tem graça! Vamos, temos que buscar as roupas de banho que deixei no meu armário do vestiário da última vez. – Ela puxou Zoe pela manga da camiseta e a mandou seguir na frente. Já estava indo segui-la quando se virou e me olhou. Seus olhos azuis elétricos pareciam transmitir a luz do sol. Deu um suspiro relutante. –Aly é sua irmã, certo? Sinto muito. Mais você vai matar ela, caso eu te conte, não?

– Eu nunca faria isso com uma menina. - Afirmei.

– Nunca?- Ela ergueu a sobrancelha de uma maneira desafiadora, com algo parecido com um sorriso nos lábios.

–Nunca.

Ela pareceu ignorar as palavras de segundos atrás, pois começou a falar de onde tinha parado:

– As caçadoras são um tipo de alunas de sobrevivência de Ártemis, nossa professora, aqui na escola. Ela é maluca por liberdade e não admite receber ordens de qualquer homem além do pai. É feminista nata e odeia quando recebe cantadas. Nós, eu, Zoe, Phoebe e algumas outras, somos suas alunas e aprendemos arco e flecha nos tempos livres e quando estamos na sala do segundo ano B, temos aulas de como se defender sem a ajuda de homens ou delegados. Claro que nós temos outras matérias, que a professora Héstia é encarregada de ensinar, mais são bem leves. Mais tudo piorou quando ela, Ártemis, começou com essas maluquices de nos afastar de todos os garotos e de ser virgem até a morte.

– É... Na sua pele eu também não ficaria muito animado - Admiti. – Mais espera... Você é mesmo virgem?

– Isso te interessa? – Perguntou em tom de desafio.

–Não, claro que não! – Garanti rapidamente. Ela parecia perigosa segurando uma bola de vôlei. – Vamos...?

Thalia deu um sorrisinho meio sarcástico mais não contestou. Enquanto ela ia até o vestiário, tentei imaginar uma garota deixando de ser virgem eterna por mim. Uma coisa difícil, já que eu não sou feio, mais sou... Digamos que um pouco sentimental demais. Hoje em dia nenhuma garota comum gosta de meninos fofos e românticos.

Enquanto ela caminhava ao meu lado, tive plena consciência de algo: Thalia estava me escondendo algo.

Coloquei os pés na água, interessado em apenas molhá-los um pouco. O sol estava bem quente, mais á agua da piscina estava fria, a combinação perfeita. Já estava cogitando a possibilidade de não esperar os outros, quando percebi alguém sentar a poucos centímetros de mim.

– Oi – Thalia disse, encarando a água completamente azul e parecendo cantarolar alguma música mentalmente. Seu biquíni não é que eu chamaria de vulgar, mais também não era muito fechado. Não que eu repare nisso, mais ela tinha seios bem volumosos. Sua roupa de banho era preto mesclado com algum tipo de cinza, eu não entendo desse tipo de coisa. Usava um shorts jeans preto, deixando somente a parte da cintura para cima exposta.

– Ah... Oi... Oi, Thalia. – Eu disse. Sim, eu estava nervoso, tem algum problema com isso? – Aliais, tem alguma outra maneira que eu possa te chamar? Thalia não é um nome muito legal de se falar.

Thalia estava de óculos escuros, mais eu pude ver que seus olhos brilhavam com a luz batendo neles. Um sorriso se formou em seus lábios.

– Como se Luke fosse um nome agradável... – Ela mordeu o lábio. Aquele ato fez os pelos da minha nuca se arrepiarem. – Pode me chamar de Lia. E – Ela pareceu piscar pra mim. – Só por que eu simpatizei com você. Não deixo mais ninguém me chamar por um apelido.

Falou aquilo como se fosse nada de mais. Pra mim, foi uma honra. Eu havia gostado realmente de conversar com Thalia, pelo fato de ela ser uma das únicas garotas que não me veem com um ator de Hollywood que só merece ser elogiado e azarado por elas mesmas.

–Hm... Então tá. Uma pena que eu não possa retribuir, por que meu nome já é tipo um apelido.

Ela concordou indiferente e eu tive a sensação de que ela podia não estar prestando atenção.

Não tive tempo de me sentir embaraçado, por que Chris apareceu, jogando-se na piscina e molhando todos que estavam a menos de 4 metros da água.

– Filho da puta! – Exclamou Thalia, toda molhada.

– Rodriguez, eu vou te matar! – Gritei, recebendo risadas como resposta.

Joguei-me na água e pulei em cima dele. Thalia se molhou de novo mais não pareceu ligar. Todos já estavam ali e Poseidon olhava orgulhoso para todos.

– Muito bem, Galera – Ele gosta de falar o mais parecido possível com gente da praia, o quê ele faz extremamente mal – Vamos cair na piscina! E hoje, bora começar pelo trampolim?

Todos soltaram exclamações felizes, menos Lia (já estou aderindo ao apelido) que não pareceu nem um pouco satisfeita. Olhou relutante para a altura do trampolim.

–Que tal você primeiro, senhorita Grace? – Perguntou o professor, já a empurrando-a pela escada do trampolim. Observei Thalia engolir em seco.

– Posso ir depois dela, fessor? – Ele gosta que a gente o chame assim. Acha que isso o deixa mais jovem.

Ele fez sinal para que eu fosse atrás dela. Thalia subia os degraus muito lentamente, o que me deixava impaciente atrás dela. Quando chegamos ao topo, ela olhava pesarosamente pra baixo.

– Anda Grace – Insisti.

Ela continuou a olhar enojada para a água lá em baixo. Perdendo a paciência, eu a empurrei.

Não é uma queda tão grande assim, só uns cinco ou 6 metros. Ok, isso foi sem sentido.

– Seu filho da... - Ela não pode concluir a frase por que mergulhou lá em baixo. Dei um sorrisinho e mergulhei também.

Quando submergi, uma morena dos olhos azuis elétricos e faiscantes me encarava como se eu tivesse a feito engolir uma bazuca.

–SEU FILHO DA PUTA, COM QUE DIREITO VOCÊ ME EMPURROU DAQUELA ALTURA? EU PODIA MORRER!

Recuei instintivamente. Thalia saiu furiosa da água e sentou-se emburrada na beirada da piscina. Sentei-me ao lado dela, que parecia soltar faíscas de eletricidade e murmurava pequenos resmungos.

– Lia, eu não queria...

– NÃO ME CHAME DE LIA, CARALHO – Ela gritou, sem me olhar.

– Me desculpe, eu não sei exatamente do quê você tem medo, talvez se me contasse...

– Luke me fez um favor? – Ela perguntou, colocando calmamente uma mecha negra atrás da orelha.

– Qualquer coisa – respondi, dando um sorriso de lado.

– Vai se foder e fecha essa merda que você chama de boca – Ela disse se levantando. Aproximou-se, ainda de pé, de mim, e chutou meu estômago.

–Caramba – resmunguei, esfregando o estômago.

– CARAMBA NADA CARALHO! NÃO PRECISA BANCAR O CERTINHO QUE NÃO FALA PALAVRÃO! – Ela gritou, calçou seus chinelos e desceu correndo a escada de 9 degraus em direção ao vestiário.

Observei calmamente ela bater a porta do vestiário, fazendo um bum! Gigante. Uma menina morena, com as mesmas feições delicadas de Nico (isso soou ruim) parou ao meu lado. Tinha cabelos negros maiores que os de Thalia, extremamente muito magra e tinha olhos castanhos.

– Ela tem medo de altura – Afirmou Bianca Di Ângelo, dando um sorriso simpático.

– É – murmurei – eu devia ter notado.

Depois do final da aula, resolvi passar na sala para pegar alguns papéis que eu tinha esquecido. Estava indo em direção para lá, quando vi algo parecido com um vulto. Segui a sombra, e então entendi o motivo de ter confundido com um vulto.

Thalia Grace estava ali, parada na frente da porta da sala de aula, decidindo se deveria entrar ou não. Seu short jeans era preto, muito curto, e desfiado. Usava algo parecido com aqueles tops que as pessoas daquela novela mexicana usavam só que xadrez de vermelho e preto. Ela estava com um tênis vans preto e cinza e algo que pareceu uma meia calça. Já vi Silena usando um monte dessas. Sua mochila estava aberta. Ótimo-pensei. – Eu pretendia colocar um papelzinho dentro da mochila, perguntando certas coisas.

Então notei - com felicidade- que ela carrega um skate debaixo do braço direito. Você deve estar pensando, o Luke certinho, anda de skate? Na verdade eu sou realmente certinho na escola, mais fora dela eu sou um exemplo a não ser seguido.

A mal educada Grace finalmente abriu a porta. Aproximei-me de uma das colunas presentes mais perto da porta e espiei pela grande fresta da porta.

– Olá professora Héstia – Era a voz de Thalia, muito mais calma. – Você queria me ver?

– Sim, Thalia – Respondeu a professora- Andei analisando suas provas recentes como caçadora... Thalia, você está muito atrasada na matéria. Precisa melhorar na gramática, geografia, história e literatura. E... Thalia... Atena me mostrou suas notas de matemática... Acho que você vai precisar de ajuda. Olha, não sei por que Artémis te queria aqui. Seja lá qual for o motivo, ela fez muito bem.

Ouvi Thalia engolir em seco.

– Olha, a senhora sabe que Ártemis...

– Ártemis não liga muito para outras matérias que ela não ensina – Héstia interrompeu. – Mais acho que você precisa de uma troca de favores. Você vai precisar de alguém.

Uma troca de favores... Era disso que eu estava precisando. Minha mãe tinha me expulsado de casa pelo resto do ano letivo. Se Thalia morasse sozinha, poderia me deixar morar com ela por uns tempos, daí eu, o terceiro aluno da classe, perdendo apenas pra Reyna e pra Annabeth, poderia dar umas aulinhas pra gata Grace. Resolvi deixar esse tipo de pensamento pra depois.

Empurrei a porta devagar.

– Oi professora– cumprimentei.

– Olá, Luke. Sabe que é feio espiar atrás da porta? – Ela murmurou.

Olhei para Thalia.

– Você mora sozinha?

– Pode se dizer que sim.

– Se alguém quisesse morar na sua casa e te ensinasse pra fazer você ficar menos burra, você deixaria?

– Pode se dizer que... – Ela interrompeu a frase e fechou a cara. – Burra. Sou mais inteligente que você.

– Sei, sei. Pra mim você não sabe quanto é 3+3.

– É obvio que é seis.

– Não sua boba, é 8. – dei um sorrisinho vitorioso. Minhas mãos foram rápidas o bastante para colocarem o papel em sua mochila antes que se virasse pra mim.

Ela rolou os olhos de uma maneira exagerada e saiu, batendo a porta. A professora Héstia sorriu um sorriso de orelha a orelha, que fazia pequenas covinhas surgirem em suas bochechas.

– Gostei tanto da sua atitude Luke! Sério, eu sempre soube que você é um aluno dedicado e tudo o mais – Ela parecia extremamente contente.

– Olha professora... Não é por nada não mais... Eu estava zoando ela.

Ela não parecia ter ouvido. Fazia algumas anotações, mais eu tenho certeza que vi algo relacionado há: lembrete; dar nota extra para o Sr.Castellan.


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Notas finais do capítulo

ATENÇÃO PESSOAS QUE ESTÃO GOSTANDO DA HISTÓRIA:
quero pedir que vocês cliquem no botão de acompanhamento para a acompanhar a história, okay? Mais claro, só se quiser mesmo.
Ah, mais um aviso: cuidado com os personagens que confiam.



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