White Dream escrita por Yume
Notas iniciais do capítulo
Bem, comentem por favor ;-; lhes imploro ;-;
Em certo reino, certo castelo, viviam um rei e uma criada. O rei era casado, e a criada era uma bela serviçal. Deste adultério, surgiu uma garota de cabelos albinos.
Logo a notícia se espalhou, e a rainha, descontente mandou matar a criada.
Os serviçais do castelo e o reino imploraram para que a criança fosse mantida viva, pois ela era um fruto inocente, trazida pelo pecado entre dois mortais.
A rainha, irritada mandou matar todos os serviçais, e a criança com a cor de cabelo raro foi considerada culpada por tudo. O povo se rebelou, e invadiram o castelo, matando a rainha.
A criança foi encontrada nas chamas, e em sua pele mostrava os machucados e cicatrizes de toda a raiva da rainha.
Os corpos dos serviçais estavam caídos no chão.
A rainha tirana foi queimada, e a criança tinha olhos vermelhos, como o sangue em que fora derramado.
Surgiram boatos de que ela era o demônio, o fruto do pecado, e então tentaram matar a criança recém-nascida.
Este pequeno pecado era imortal, tendo que carregar toda a ira do vilarejo em suas costas, pela eternidade.
Anos depois, foram coroados novos reis, que por dó acolheram a garota que fizera quatro anos.
Estes reis estavam velhos, e o próximo herdeiro era uma criança de seis anos. Seu filho.
E assim começa todas as calamidades.
(...)
Três anos depois
As serviçais evitavam a garota, e alertavam ao pequeno herdeiro para evitá-la. Mas ele não ouvia, e ficava brincando com ela pelo castelo.
-Esconde-Esconde? – Indaga o garoto.
-Você conta! – A albina responde.
As criadas observam as duas crianças.
“Talvez aquela garota não seja tão ruim” pensam elas.
- 37, 38, 39, 40! Lá ou eu! – A garota sai para procurá-lo, e tropeça no tapete.
-Você está bem, mestre? – Indaga uma jovem serviçal. As outras a olham assustadas, pensando que algo aconteceria.
A serviçal limpa o rosto corado e choroso da albina depois do tombo e a ajuda a levantar.
A albina se curva agradecendo.
-Obrigada, Elly.
Depois que a garota se levanta, ela desce as escadas.
Procurou no quarto, se ajoelhou para olhar em baixo da cama, e levou um susto! Um gato branco saiu pulando em seu rosto.
-Aaaaaah! – Ela exclama assustada, tirando-o de cima dela.
Ela pega o gato no colo, ele começa a arranhá-la, ela acaricia-o e ele logo se aquieta.
Ela olha no guarda-roupa. Havia apenas roupas e mais roupas. Olha todos os quartos, um por um, até sair.
Chegando na porta, ela põe o gato no chão e tira seus sapatos.
A grama era macia e gelada, ela arrasta seus pés nele e se agacha, passando a mão na grama meio molhada.
Ela procura ao redor, em cima de árvores, nos galhos, em tudo, já estava ficando tarde. Ela foi procurar perto do mar.
-Você veio, finalmente me encontrou! – Ele exclama feliz ao vê-la.
-O que está fazendo? – A garota indaga, se sentando ao seu lado.
-Ouvi uma história, dizia que se colocássemos nosso desejo em uma folha de papel e colocássemos dentro de uma garrafa, depois jogássemos no mar, o desejo se realizaria.
-Eu quero tentar! – Ela pega o lápis e uma folha de papel, escrevendo. Depois de alguns minutos dobrou e colocou dentro da garrafa.
Ele fez o mesmo e logo lançaram as garrafas no mar, observando-as boiar para longe. O sol estava se pondo, deixando o céu alaranjado, e o sol estava, ao mar, no horizonte, fazendo um belo tom de amarelo ao redor e na água.
-Eu desejei que pudéssemos brincar para sempre! – Ela se joga no chão, deitando na grama. – E você?
-Um dia irá descobrir... – Ele sorri calmamente, a suficiente para deixar a albina corada enquanto ele passa a mão na cabeça desta, que minutos depois cai no sono.
-Eu te amo... – Ele sussurra, mas ela já estava dormindo.
Ele leva a garota de volta ao castelo e se retira.
(...)
Cinco anos depois.
A garota acorda, e desce as escadas para a cozinha, sentindo o cheiro de manteiga e café quente.
-Omelete? - A garota indaga.
-Isto mesmo. - Elly responde acariciando sua cabeça. Era uma das poucas pessoas que não temiam a garota. A albina parecia até um pequeno cãozinho sendo acariciado pelo dono.
E pensar que logo a albina faria treze anos.
Ela se sentou a mesa da cozinha onde ficava serviçais e comeu sua parte. Ela nunca foi convidada para comer com seu pai (adotivo), pois eles achavam que ela trazia azar.
A garota termina de comer, e observa o gato branco passando pela porta. Ela se levante e corre atrás dele.
Ele passa por porta, e portas, até entrar em um quarto.
-Está encurralado! - Ela anuncia se preparando para pegá-lo. Ele pula da janela.
-Aaaaargh! - Ela bufa, observando ele caindo. Em pé.
Lá embaixo estava o príncipe e a mãe, conversando.
Ela se encostou mais na janela, para ouvir, tomando cuidado para não ser notada.
-Eu já te falei! - A mãe mete um tapa na cara do filho. - Fique longe daquela garota!
-Desculpe mãe.
A mãe saiu e o filho ficou lá, em pé.
-Desculpe! Eu prometo não te prejudicar, não fale mais comigo! - A albina diz em lágrimas, se desculpando.
-Não se preocupe. - Ele lhe dá um colar de ouro em forma de chave.
-O que é isto? - Ela indaga, enquanto ele coloca no pescoço dela.
-É algo para se lembrar de mim...
-Eu não estou entendendo... Você vai embora?
-Foram ordens da minha mãe, desculpe...
-E este colar?
-Ele abre uma caixa que sempre carrego comigo. Quando chegar a hora quero que você o abra.
-Mas... Quando irá embora?
-Hoje a tarde... - Ele olha o relógio de bolso e se dirige rumo ao castelo.
Tudo que Mayu queria era esticar a mão e puxar o braço dele e chorar... “Não me abandone...” Mas não podia...
Na tarde seguinte, quando ia embora, ele deu um laço azul para a albina.
-Adeus... - Mayu forçou um sorriso, porém no momento em que a carruagem começou a andar, seu sorriso se tornou hesitação... E lágrimas.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
1000 palavras aeee o/ *normalmente minhas fics mal chegam a 600 e.e*
Juro que tento fazer acima de 1000 palavras, juro!