White Dream escrita por Yume


Capítulo 1
O fruto do pecado


Notas iniciais do capítulo

Bem, comentem por favor ;-; lhes imploro ;-;



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/490905/chapter/1

Em certo reino, certo castelo, viviam um rei e uma criada. O rei era casado, e a criada era uma bela serviçal. Deste adultério, surgiu uma garota de cabelos albinos.

Logo a notícia se espalhou, e a rainha, descontente mandou matar a criada.

Os serviçais do castelo e o reino imploraram para que a criança fosse mantida viva, pois ela era um fruto inocente, trazida pelo pecado entre dois mortais.

A rainha, irritada mandou matar todos os serviçais, e a criança com a cor de cabelo raro foi considerada culpada por tudo. O povo se rebelou, e invadiram o castelo, matando a rainha.

A criança foi encontrada nas chamas, e em sua pele mostrava os machucados e cicatrizes de toda a raiva da rainha.

Os corpos dos serviçais estavam caídos no chão.

A rainha tirana foi queimada, e a criança tinha olhos vermelhos, como o sangue em que fora derramado.

Surgiram boatos de que ela era o demônio, o fruto do pecado, e então tentaram matar a criança recém-nascida.

Este pequeno pecado era imortal, tendo que carregar toda a ira do vilarejo em suas costas, pela eternidade.

Anos depois, foram coroados novos reis, que por dó acolheram a garota que fizera quatro anos.

Estes reis estavam velhos, e o próximo herdeiro era uma criança de seis anos. Seu filho.

E assim começa todas as calamidades.

(...)

Três anos depois

As serviçais evitavam a garota, e alertavam ao pequeno herdeiro para evitá-la. Mas ele não ouvia, e ficava brincando com ela pelo castelo.

-Esconde-Esconde? – Indaga o garoto.

-Você conta! – A albina responde.

As criadas observam as duas crianças.

“Talvez aquela garota não seja tão ruim” pensam elas.

- 37, 38, 39, 40! Lá ou eu! – A garota sai para procurá-lo, e tropeça no tapete.

-Você está bem, mestre? – Indaga uma jovem serviçal. As outras a olham assustadas, pensando que algo aconteceria.

A serviçal limpa o rosto corado e choroso da albina depois do tombo e a ajuda a levantar.

A albina se curva agradecendo.

-Obrigada, Elly.

Depois que a garota se levanta, ela desce as escadas.

Procurou no quarto, se ajoelhou para olhar em baixo da cama, e levou um susto! Um gato branco saiu pulando em seu rosto.

-Aaaaaah! – Ela exclama assustada, tirando-o de cima dela.

Ela pega o gato no colo, ele começa a arranhá-la, ela acaricia-o e ele logo se aquieta.

Ela olha no guarda-roupa. Havia apenas roupas e mais roupas. Olha todos os quartos, um por um, até sair.

Chegando na porta, ela põe o gato no chão e tira seus sapatos.

A grama era macia e gelada, ela arrasta seus pés nele e se agacha, passando a mão na grama meio molhada.

Ela procura ao redor, em cima de árvores, nos galhos, em tudo, já estava ficando tarde. Ela foi procurar perto do mar.

-Você veio, finalmente me encontrou! – Ele exclama feliz ao vê-la.

-O que está fazendo? – A garota indaga, se sentando ao seu lado.

-Ouvi uma história, dizia que se colocássemos nosso desejo em uma folha de papel e colocássemos dentro de uma garrafa, depois jogássemos no mar, o desejo se realizaria.

-Eu quero tentar! – Ela pega o lápis e uma folha de papel, escrevendo. Depois de alguns minutos dobrou e colocou dentro da garrafa.

Ele fez o mesmo e logo lançaram as garrafas no mar, observando-as boiar para longe. O sol estava se pondo, deixando o céu alaranjado, e o sol estava, ao mar, no horizonte, fazendo um belo tom de amarelo ao redor e na água.

-Eu desejei que pudéssemos brincar para sempre! – Ela se joga no chão, deitando na grama. – E você?

-Um dia irá descobrir... – Ele sorri calmamente, a suficiente para deixar a albina corada enquanto ele passa a mão na cabeça desta, que minutos depois cai no sono.

-Eu te amo... – Ele sussurra, mas ela já estava dormindo.

Ele leva a garota de volta ao castelo e se retira.

(...)

Cinco anos depois.

A garota acorda, e desce as escadas para a cozinha, sentindo o cheiro de manteiga e café quente.

-Omelete? - A garota indaga.

-Isto mesmo. - Elly responde acariciando sua cabeça. Era uma das poucas pessoas que não temiam a garota. A albina parecia até um pequeno cãozinho sendo acariciado pelo dono.

E pensar que logo a albina faria treze anos.

Ela se sentou a mesa da cozinha onde ficava serviçais e comeu sua parte. Ela nunca foi convidada para comer com seu pai (adotivo), pois eles achavam que ela trazia azar.

A garota termina de comer, e observa o gato branco passando pela porta. Ela se levante e corre atrás dele.

Ele passa por porta, e portas, até entrar em um quarto.

-Está encurralado! - Ela anuncia se preparando para pegá-lo. Ele pula da janela.

-Aaaaargh! - Ela bufa, observando ele caindo. Em pé.

Lá embaixo estava o príncipe e a mãe, conversando.

Ela se encostou mais na janela, para ouvir, tomando cuidado para não ser notada.

-Eu já te falei! - A mãe mete um tapa na cara do filho. - Fique longe daquela garota!

-Desculpe mãe.

A mãe saiu e o filho ficou lá, em pé.

-Desculpe! Eu prometo não te prejudicar, não fale mais comigo! - A albina diz em lágrimas, se desculpando.

-Não se preocupe. - Ele lhe dá um colar de ouro em forma de chave.

-O que é isto? - Ela indaga, enquanto ele coloca no pescoço dela.

-É algo para se lembrar de mim...

-Eu não estou entendendo... Você vai embora?

-Foram ordens da minha mãe, desculpe...

-E este colar?

-Ele abre uma caixa que sempre carrego comigo. Quando chegar a hora quero que você o abra.

-Mas... Quando irá embora?

-Hoje a tarde... - Ele olha o relógio de bolso e se dirige rumo ao castelo.

Tudo que Mayu queria era esticar a mão e puxar o braço dele e chorar... “Não me abandone...” Mas não podia...

Na tarde seguinte, quando ia embora, ele deu um laço azul para a albina.

-Adeus... - Mayu forçou um sorriso, porém no momento em que a carruagem começou a andar, seu sorriso se tornou hesitação... E lágrimas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

1000 palavras aeee o/ *normalmente minhas fics mal chegam a 600 e.e*
Juro que tento fazer acima de 1000 palavras, juro!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "White Dream" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.