Uma nerd pode amar? escrita por I Love Reading


Capítulo 5
First Kiss


Notas iniciais do capítulo

Não esqueçam de dar Review, leitores fantasmas não são nada legais! Aproveitem ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/490893/chapter/5

Era só um joguinho de perguntas e resposta para descobrir mais os gostos de cada um, ele ama macarronada, assim como eu. Depois de um tempo a concentração foi apenas no filme, já não conseguia pensar em nada para perguntar então ele falou:

– Posso te contar uma historinha?

– Sério? Tá, conta.

– Tinha um menino que estava gostando de uma menina mas ele era muito vergonhoso...

– Humm...continua

– Certo dia, o menino levou a menina para uma pracinha cheia de flores, ele pegou uma pequena flor do jardim e entregou para a menina. Os dois estavam sem assunto então ficaram só se olhando em silencio. O menino tomou coragem e foi se aproximando assim... devagar...

Não esperava por aquilo, ele me beijou sem mais nem menos! Só estava na cidade há 2 semanas e já se sentia muito a vontade né. Eu pensei em empurra-lo e deixa-lo sozinho na sala, mas acabei cedendo ao clima. Abri meus olhos e pude ver seus cabelos castanhos bem mais de perto, como eram macios... Então me afastei rapidamente e ele olhou para baixo meio envergonhado.

– Você gosta de ver as estrelas?

– Ah sim, gosto.

– Vem comigo!

David me levou para uma salinha no topo da casa onde havia uma abertura, nós passamos pela abertura e deitamos no telhado, ali ficamos observando o céu, ele me falava sabiamente sobre as estrelas, sobre as constelações e os planetas. Eu apenas ouvia com atenção sua voz sexy quase perto do meu ouvido e não falava nada.

– Você sabe que para mim você ainda é o novato de East River...

– Você sabe que eu sei que pra você não sou apenas um novato de East River...

E não era mesmo, ele era mais que um novato de East River, ele era tudo e mais um pouco!

– Não se gabe, foi apenas um beijo, nada mais.

– Vai dizer que não gostou?

– Não, eu... é que...

– Você tem medo que eu não seja sincero com você.

– É que você me pegou de surpresa, e eu já vi melhores, você beija que nem um gay...

Ele rolou sobre mim e lascou-me outro beijo, segurava minhas mãos com força para eu não me soltar e logo em seguida sussurrou no meu ouvido ''Que tal assim? Sou macho agora?'' Eu sorri e depois me calei, me levantei e disse baixinho:

– É um gay muito forte...

– Jura? ~~risos

Ele me levou até em casa e lá chegando minha mãe estava no sofá, eu perguntei se estava zangada por ter saído cedo e só voltado agora mas ela disse que não. Eu tinha chegado antes das oito assim como foi combinado, Anna veio encher o saco me perguntando.

– Rolou? Me conta tudo!

– Gays são muito fortes, sabia?

Ela deu de ombros e sorriu apesar de não ter entendido nada do que eu tinha falado. Minha vontade era de não falar mais com o Nolan nem com ninguém ligado a família dele; Ah Taylor, mas por que? Eu sei que ele deu a iniciativa mas mesmo assim não estava na minha casa, eu estava na casa dos outros e ele não é nada meu, cara. Me senti mal, nem contei pra minha mãe, ela daria um chilique daqueles... subi pro meu quarto e fiquei pensando no que eu diria Nolan no curso de teatro, ele ficaria esperançoso demais pelo que aconteceu e não era essa minha intenção. Não queria deixar ele com esperanças nem faze-lo acreditar que foi bom, apesar de ter sido muito irado! Não queria parecer fácil de se ''domar'', sou difícil, eu sou uma pedra.

No dia seguinte eu estava muito disposta, mamãe e Anna ficavam me olhando fixamente durante o café. Ouvi Anna dizer baixinho ''Colou, mãe'' Aquela vaca me dedurou, eu estava atrasada então ganhei uma carona da Super-Mãe até o colégio. Chegando lá Charlie me disse que a professora de Ed. física se machucou e teve que ir para o hospital, claro que eu não desejaria mal nenhum a alguém, mas aquela notícia me deixou feliz pois sairia mais cedo do colégio e eu odeio essa aula, minhas pernas doem, tudo dói, esse é o preço de não sair muito de casa e ficar comendo porcaria o dia inteiro. A Laila tinha faltado e eu estava totalmente sozinha no intervalo, eu até pensei em ficar na sala e fazer uns rabiscos mas meu corpo estava pesado. Senti que ia cair mas segurei na parede e tentei me equilibrar mas só lembro de sentir meu corpo tombar e de acordar no hospital. Abri meus olhos devagar e minha cabeça doía muito, perguntei o que havia acontecido comigo. Anna estava do meu lado e Charlie do outro, eles me contaram tudo.

– Eu vi você cair de repente - retrucou Charlie com uma voz de preocupado.

– Você bateu a cabeça no banco, foi o que me disseram. - disse Anna.

– Eu não me sentia bem, acho que é meu estomago...

A médica me disse que aquelas besteiras que eu comia não estavam me fazendo bem e se eu continuasse com essa mal alimentação eu poderia alimentar uma doença muito grave dentro de mim. Tomei soro e alguns remédios e fui para casa com uma prescrição clara: NADA DE COISA MUITO DOCE E NEM GORDURAS, MOCINHA! Nolan me visitou em casa, ele é tão fofo...

– Trouxe barras de cereais, me disseram que não podia comer chocolate por enquanto.

– Obrigado, mas elas tem gosto de cera.

Eu sei, por isso trouxe esse ursinho, dentro dele dá para guardar doces, você guarda esses aqui e come quando deixarem– sussurrou.

– Hahahaha, obrigada, ele é lindo.

– Põe um nome, eles se tornam mais especiais quando são batizados.

– Nolan.

– Oi?

– Não! esse é o nome dele: Nolan.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Deixe seu review!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Uma nerd pode amar?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.