Bizarre Love Triangle escrita por Mila Hepburn


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Volteeei, sim voltei. Me deu um lampejo e do nada comecei a escrever. Espero que gostem do capítulo, não tem muito romance, mas tem atrito e ação.



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Ela me deu um tapa, eu expliquei meu plano, mas ela me deu um tapa e saiu correndo, ótimo Fabray. Ótimo. Liguei para Kurt avisando da situação que Rachel se encontrava, não me arriscaria a ir atrás dela agora. Meu plano tinha falhas, eu nunca disse que não tinha.

Usá-la como minha arma foi errado, foi igual ao que eu sempre fiz, usar as pessoas ao meu benefício.

Fiquei parada ali observando Rachel tentar pegar um táxi, mesmo que ela não tivesse nenhum tostão furado em seu bolso.

Foi quando senti um braço forte me atacar, ele me segurou até ter certeza que eu estava imóvel. Senti o ar se esvair de meus pulmões e estava desesperada. Aflita. Tentei gritar, contudo só saiu como um grunhido. Tentei me desvencilhar, mas era tarde demais, a última coisa que vi foi Rachel correr até mim confusa.

Acordei com um capuz na cabeça, o suor descia pelo meu rosto. Eu fui seqüestrada, era o que faltava. Precisava manter a calma. O homem tirou meu capuz e percebi que não estava amarrada. Nada me impedia de ir embora a não ser os capangas armados do homem a minha frente. Brody Weston.

Ele trajava uma camisa pólo da Ralph Lauren e uma bermuda caqui, como se fosse a um campo de golfe. Apesar de ser distante de Manhattan, seu apartamento era bem organizado, parecia que ele já tinha estado ali, ou que algum conhecido seu morava ali.

– Não estou surpreso que você esteja se envolvendo com Rachel. Minha esposa tem essa carência excessiva. Chega a ser doentio. Ela se apega a qualquer um. – Brody disse da sua cadeira de couro. Quis me aproximar e enche-lo de socos e pontapés por falar assim de Rachel. Ele não tinha esse direito depois de praticamente abandoná-la.

– Nossa história existiu antes de você existir.

– Não tenho dúvidas, Fabray. Quer uma limonada?

– Por que você me quer aqui? – ele bebeu a limonada e deu um sorriso de satisfação. Ele nasceu para me irritar e pra fazer sexo com minha mulher. Fiquei imaginando se ele e Rachel tinham uma vida sexualmente ativa, porque ele parecia o perfeito babaca que não dava atenção ás necessidades de Rachel.

– Tem certeza que não quer essa limonada? Está uma delícia e você está morrendo de calor.

Joguei seu jogo e disse:

– Rachel se satisfaz muito comigo. Ela teve um orgasmo duplo outro dia, parecia que estava no céu. Acho que você não dava muito disso a ela.

Seu sorriso se desfez. Pensei que ele ia sacar a arma de qualquer lugar que fosse e atirar em mim várias vezes, pela expressão de raiva.

– Você sabe jogar Fabray.

– E sim, eu satisfazia minha mulher, mas sempre fui um homem muito ocupado.

– Não parece. Você tem mais orgasmos com o dinheiro do que com Rachel. Você é tão, mas tão clichê.

Agora realmente senti o perigo iminente. Os capangas mal encarados estavam disposto a atirar em mim se fosse pra proteger Brody.

– Você á colocou em risco.

– Eu fiz um favor pra Rachel. Eu a coloquei no seu caminho e aí vocês retomaram o casinho de infância. Não é lindo? Daria uma bela história. Eu te fiz um favor.

– Devo agradecer? Esqueci de trazer as flores. – Ironizei. – O que você quer de mim?

– Quero que você me defenda. Em troca, assino o divórcio e deixo a Rachel livre.

Não havia negociação com um bandido. Ele cometeu um crime. Nem que fosse para salvar Rachel. Era a pior chantagem de todas.

– Não vou fazer isso.

– Eu contava com sua boa índole. Então eu pensei, vamos seqüestrar Rachel! Olha que ótima idéia.

– Você não seria capaz.

– Não? Pague pra ver.

Defender ele acabaria com minha reputação, era um preço muito alto pela liberdade de Rachel. E ele não seria capaz de se arriscar mais e seqüestrá-la. Seria?

– Eu não posso defender você, só reduziria sua pena o que é obvio porque sou boa no que faço, mas só!

– É exatamente isso que eu quero, Quinn, Redução de pena. Cela especial. E você feliz com Rachel e a conta dela na Suíça cheia de milhões de dólares.

Ele fez uma conta em nome dela, usando a como laranja? Inacreditável.

– Salvar Rachel está em suas mãos Fabray.

Eu não podia duvidar das palavras de um bandido. Mesmo protegendo Rachel, eu não tinha o dinheiro e os recursos de Brody.

– Eu defendo você.

Ele bateu palmas e riu.

– Prepare seu latim porque será um longo caminho minha querida.

– Não preciso ir muito longe. Quanto ao bebê?

– Não existe bebê Fabray. Eu fiz uma cirurgia há alguns anos atrás que me deixou estéril. Se é tão inteligente deveria saber!

Ri, porque eu não tinha mais nada a fazer além de rir. Subestimei meu inimigo e levei uma pancada, literalmente.

Disse querendo transparecer segurança. Mas agora eu estava desesperada. Aceitei pra ganhar tempo com Rachel e escondê-la em algum lugar seguro agora era minha prioridade.

Sentei-me e comecei a interrogá-lo.

Meu mais novo cliente me liberou horas depois, não tive noção do tempo que passei ali. Tive meus pertences devolvidos e assim que fui deixada num beco num bairro remoto de NY, liguei pra Puck. E tentei dar as coordenadas de onde estava. Ele foi me buscar e me encarou sério quando contei, questionou se eu tinha enlouquecido. Certamente. Sim.

– Você some com Rachel. – disse a ele enquanto dirigíamos.

– Sumir como?

– Documentos falsos e uma nova identidade, eu vou logo em seguida.

– Quinn isso é loucura!

– Eu não tenho saída, Puck.

– Tem sim, entregar o Weston e lá dentro negociar. Vocês terão vantagem.

– De lá de dentro ele pode prejudicar Rachel. Eu não quero que ela viva eternamente a sombra do seu passado. Viva com medo, não eu não desejo isso.

– Então o que vamos fazer, Quinn?

Parei pra pensar. Homens como Brody tinham um ponto fraco, algo que eles queriam tanto que matariam para ter. Ele queria liberdade.

– Podemos entregá-lo aos sócios.

– Agora sim você fala como Quinn Fabray. Só por curiosidade, quantos foras Rachel te deu?

– Vários.

– Eu sempre gostei dessa garota. Ela estava preocupada com você, mas não tinha como te rastrear, o lugar onde Brody está é inacessível. – Ele riu. Dei um tapa em seu braço. Depois olhei pelo vidro do carro o tráfego ao meu redor. Eu estava na merda. - Vai tudo ficar bem, Quinn. Nós vamos montar um plano.


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