A Orquestra do destino escrita por Saint Anna


Capítulo 4
Berlim se aproxima


Notas iniciais do capítulo

Eai suas fofas, como vão!?
Desculpe a minha pequena demora para postar um capitulo, mas eu estava doente ( Ainda estou okaay?)...sabe, gripe! Eu ODEIO gripe! É esse tempo maluco que resolveu esfriar do nada!!
Agradeço Alexilady e Lady Candy Por comentarem, e agradeço tb a divina Night Frost por favoritar!
Mt obrigada
Agora...Boa Leitura



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Jack’s Pov

Eu de fato estava com sono, muito sono. Minha mãe não havia me avisado que o voo partiria às 4:30 da manhã, a fim de chegar em Berlim cerca de 19:00 horas. Com certeza seria uma correria contra o tempo, pois o ultimo trem que vai de Berlim até a Noruega (Fazendo uma pequena parada na Dinamarca) sairia as 19:45, ou seja, ao saímos do aeroporto, teremos que ir imediatamente para a estação de metrô mais próxima, isso se não quisermos esperar por mais um dia na Alemanha, e isso estava completamente fora de cogitação.

Neste momento acredito que estejamos sobrevoando o Oceano Ártico, em um local próximo à costa Russa. Ainda era noite naquele local, e de longe, no horizonte eu era capaz de enxergar algumas luzes acesas delineando as pequenas cidades russas, que devido ao fuso horário, este pedaço do vasto território russo-asiático ainda não havia amanhecido. E ao chegar no nosso destino a noite ainda estará presente no céu Europeu.

– Filho – Chamou minha mãe, que estava sentada imediatamente à minha direita– Gostaria de comer alguma coisa? A comida desse avião é excelente! – Indagou a geneticista enquanto levava um garfo recheado de franco até a sua boca, saboreando a refeição como se fosse a última. E ao mesmo tempo sem desgrudar os seus grandes olhos azuis claros de mim.

– Não mãe, obrigado – Respondi um pouco ríspido devido ao sono que tentava dominar o meu corpo inutilmente.

– Você parece cansado. Porque você não tenta dormir? Vai ser melhor para você – Minha mãe sempre foi muito doce comigo, e eu adorava isso em sua graciosa personalidade , porém , eu não estava com muita vontade de ser uma “Adolescente afetivo” naquele exato momento.

– Você sabe que eu não consigo dormir em um avião, não é mãe?

– Não quer nenhum remedinho para ajudar? Sabia que remédios para gripe ajudam a dormir e...

– EU JÁ FALEI QUE NÃO! – Falei, na verdade grite, um pouco alto demais, eu não queria parecer tão grosso com a mulher a qual havia me dado a luz a quase 18 anos atrás.

O silêncio constrangedor reinou sobre a grande cabine do avião. Graças a Deus que nós estávamos na primeira classe, e lá não havia muitas pessoas, somente eu, minha mãe e um velho que estava sentado bem longe. E o homem velho nem parecia ter notado que eu acabara de gritar.

Talvez eu tenha sido um pouco rude demais com a minha mãe, ela só deveria estar preocupada comigo, porém, antes que eu pudesse fazer qualquer ação a fim de me desculpar, minha mãe já volta a falar, como se nada tivesse acontecido, esboçando no rosto um belo de um sorriso branco, realçando seus belos olhos e dando maior tonicidade em seus cabelos, que agora pareciam mais carmesins do que castanhos.

– Jack, gostaria de saber sobre minha pesquisa? – Indagou a mulher, com um certo tom de esperança na voz, que tentava atrair minha atenção, que foi de fato muito bem sucedida.

A pesquisa a qual minha mãe abandonara toda sua vida na Dinamarca e viajara mais de 10.000 km somente para procede-la. MAS É CLARO QUE EU GOSTARIA DE SABER.

Balancei de leve minha cabeça afirmativamente, esperando que ela começasse a falar, e assim foi.

– Jack, você conhece um casal Homossexual? – Indagou a morena, dando mais uma garfada no pobre frango que estava em um prato à sua frente

Pesquisei um pouco na minha caixa mental; “Casal Homossexual?” Já tinha visto alguns aqui e ali passando pela Dinamarca quando era criança, e pouquíssimos nos Alaska. Mas CONHECER eu nunca conheci.

– Não mãe. E o que isso tem a ver com a pesquisa?

– Tudo Jack, praticamente tudo – Minha mãe mudou de posição e se ajeitou um pouco na poltrona branca, a fim de encontrar uma posição confortável, e que logo encontrou – Minha pesquisa vai fazer que casais homossexual possam ter filhos.

Suspirei baixo e revirei os olhos.

– Mas isso já não é possível?

– Não exatamente Jack, não falando de inseminação artificial, estou liderando algo bem mais complexo e inovador que isso!

Voltei os meus olhos para a morena, um pouco receoso em perguntar

– O que você quer dizer com isso?

– Jack, eu e minha esquipe descobrimos que algumas células humanas possuem capacidade de retornarem ao seu modo original, ou seja, se transforme em uma célula tronco, e a partir desta célula tronco, poderemos criar qualquer célula, até mesmo um óvulo!

Arregalei um pouco os olhos e me virei um pouco para a minha mãe, eu estava querendo saber até que rumo aquilo iria levar.

– Então isso quer dizer que...

– Quer dizer que eu posso retirar uma célula de uma pessoa de sexo masculino e transforma-lo em um óvulo, preservando o seu material genético, e logo em seguida, eu poderei fecunda-lo com o esperma de outro homem. Ou seja, se minhas pesquisas estiverem corretas e estiverem indo ao rumo certo, daqui a uns 4 ou 5 anos, homens e mulheres homossexuais poderão ter filhos legítimos, com material genético de ambos os pais.

Hiccup’s Pov

A tarde de inverno estava fria, e o céu estava fortemente nublado. Grandes massas de nuvens quase negras rodopiavam pelo céu ameaçando desabar de uma vez só “Uma nevasca bem forte está se aproximando” Pensei um pouco duvidoso. Talvez seja somente algumas nuvens passageiras, mas resolvi não ligar muito para isso.

Meu pai e eu já estávamos no trem, rumo à Berlim. Olhei para meu relógio de pulso e ele indicava 17:02 da tarde. E de acordo com o horário do trem, chegaremos na capital alemã às 17:30, a fim de visitar meu padrinho marceneiro Bocão.

– Pai, o que você vai fazer lá na casa do Bocão? – Indaguei simulando uma entonação desgostosa e lenta, enquanto eu arrastava meu rosto sobre o vidro do trem, proporcionando um barulho entranho devido ao atrito da minha pele com o vidro gelado.

Deveria estar fazendo uns -7 ºC lá fora. Um frio tão grande que era capaz de congelar até os ossos caso saísse sem proteção. E eu não gostaria nem um pouco de sentir os meus ossos congelarem

– Terei que resolver alguns assuntos com ele, e claro, matar as saudades do meu grande e velho amigo que não o vejo a quase um ano. Quando teremos uma outra oportunidade de ir a Alemanha? – Indagou Stoico, sorrindo um pouco de canto e voltando cantarolar uma musiquinha infantil em Norueguês.

Suspirei baixo embaçando um pouco o vidro devido ao ar quente que saiu da minha boca e voltei a olhar para a paisagem.

Árvores ressecadas em razão do inverno estavam por toda a parte, tampando os grandes edifícios que se propagavam no fundo do local, dando um belo contraste entre natureza e tecnologia, e de acordo com meu pai, já havíamos saído do território Austríaco e no exato momento estávamos no sul da Alemanha. Berlim estava próxima.


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Notas finais do capítulo

Qualquer erro, POR FAVOR, digam, eu n gosto de deixar erros passar! Então por favor, digam para mim!!!
Espero q tenham gostado, e Hicc e Jack se encontrarão no prox cap eim! ahahha XD
N se esqçam de comentar!!
Teorias de como eles irão se encontrar serão bem aceitas u.u
bjus de Laranja! byee