A Orquestra do destino escrita por Saint Anna


Capítulo 3
Viagens! Copenhague e Oslo


Notas iniciais do capítulo

Bem, primeiramente gostaria de agradecer AlexiLady e Lady Candy, por comentarem a minha fic chata! Muito obrigada, ambas estão sendo de grande apoito!
E tb agradeço Snowflakes, mesmo não comentando, fico muito feeliz em saber que está acompanhando a minha pequena história! rsrs muito obrigada.
Boa Leitura a todas



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Jack’s Pov

“Copenhague?” Indaguei mentalmente confuso comigo mesmo, minha mãe , que é Geneticista da Universidade Federal do Alaska ,havia começado a pouco tempo a fazer algumas pesquisas sobre células embrionárias com ajuda de investimentos de uma indústria farmacêutica . Eu mesmo confesso que não tenho muito conhecimento de como é a vida de um pesquisador universitário, todavia, com certeza eu tinha uma mínima noção que uma pessoa, qualquer que fosse essa pessoa, não poderia abandonar um projeto dessa forma tão...irresponsável.

Pisquei os olhos um pouco confuso e inclinei minha cabeça ligeiramente para a esquerda, tentando de alguma forma decifrar as expressões indiferentes da minha mãe, tentando, de alguma forma, enxergar a verdade no fundo daqueles belos olhos azuis os quais eu havia herdado.

– Mãe, e a sua pesquisa? Vai abandonar t...

– Claro que não Jack – Interrompeu a mais velha, colocando uma mão na cintura enquanto passava o peso corporal de um pé para o outro – Como você deve saber, meus investidores são dinamarqueses, e eles propuseram uma reunião de emergência lá em Copenhague, e como eu não posso deixa-lo aqui sozinho, teremos que ir juntos!

– Como assim “Não posso deixa-lo aqui sozinho?”

Minha mãe suspirou de leve e desviou os olhos, enquanto arrumava um lado de seus cabelos castanhos, colocando as mechas finas atrás da orelha esquerda

– Jack, você sabe melhor do que eu. Você não pode ficar sozinho, lembra o que aconteceu da última vez?

Para início de conversa, eu não me lembro direito dessa “última vez” que minha mãe sempre me alertara, minhas lembranças são muito vagas desse dia, porém, de acordo com alguns médicos que me atenderam momentos depois da “Tragédia” , eu havia tentado me suicidar de uma maneira bem incomum, colocando uma mistura de ácido gástrico e sulfato de cloro na minha cabeça ( Nem me pergunte como eu consegui esses ingredientes, eu não me lembro, mas acredito que tenha sido no pequeno laboratório da minha mãe).

Os especialistas sempre me diziam que era um milagre o fato do meu cabelo não ter caído, porém, essa mistura afetou o genótipo de todas as células do meu couro cabeludo, fazendo com que eu perdesse completamente a minha coloração capilar, e em poucos dias a cor castanho escuro fora substituída por um branco brilhoso e de aparência artificial. Bem, para falar a verdade, eu até que eu gostei do meu novo estilo.

– E além disso, Doutor North disse que vai ser bom para você sair um pouco desse lugar, e viajar um pouco. Quem sabe você não refresca essa sua cabeça? – Falou a morena, fazendo-me sair de meus pensamentos profundos.

Doutor North! Sempre era aquele velho psiquiatra se metendo em tudo na minha vida, mas pelo menos não era tão ruim assim. Eu sentia falta de Copenhague, a cidade onde Emma e eu nascemos e passamos boa parte das nossa infâncias lá. Até minha mãe ser chamada para o Alaska, a fim de fazer algumas pesquisas embrionárias que ela ainda mantinha o total sigilo do assunto. Mesmo eu perguntando ela se recusava a responder, sempre dizia que em breve eu saberei.

Suspirei fraco e revirei de leve os meus olhos

– Tudo bem mãe, mas você disse que iremos amanhã, certo? – Indaguei

– Sim

– E como conseguiu passagens de avião do Alaska até a Dinamarca com tanta facilidade?

– Na verdade não consegui- Confessou – Nós faremos um voo até Berlin, na Alemanha, e de lá pegaremos um trem que nos levará até o nosso destino – Finalizou a mais velha, parecendo muito feliz com a ideia, e eu não pude deixar de dar um leve e falso sorriso de canto, só para não parecer que eu não estava animado com a viagem.

– Certo...então...eu vou arrumar minhas malas! – falei, saindo do cômodo principal da casa e indo em direção a um corredor estreito, o qual dava direto no meu quarto, e que de modéstia parte, ele não era um dos maiores.

Era um quarto simples de um adolescente rebelde na idade onde seus hormônios estão no ápice, nada parecia incomum, uma cama, TV, um guarda-roupa de madeira escura. A única coisa que quebrava completamente com o padrão de um quarto de um jovem era o fato de ter um piano vertical negro encostado em um canto do cômodo. Tão belo e agradável, todavia, eu mesmo com dois metros de distância era capaz de notar que já fazia algum tempo que ninguém o tocava, devido à grande quantidade de poeira acumulada a sua estrutura de madeira.

Meu Piano. Como eu amava tocar piano junto da minha irmã Emma, era adorável ensina-la cada entonação, cada cifra, cada posição de dedos.

Andei em direção ao instrumento e passei meus dedos finos sobre as teclas do piano e as pressionei um pouco, o sentimento de nostalgia estava tomando conta de mim novamente, lágrimas tímidas começaram a ser formadas nos cantos dos meus olhos azuis.

Mordi o meu lábio inferior com força e dei meia volta tentando me desligar de pensamentos tão tristes. Desde que Emma morreu, eu prometi a mim mesmo que nunca mais tocaria piano, nunca mais, repetindo, NUNCA.

Hiccup’s Pov

Já era tarde. O relógio marcava 00:40, meu pai já havia ido dormir, enquanto no meu quarto eu ainda mexia no computador, sem ao menos sentir sono algum.

“Oslo”, pensei comigo mesmo, enquanto eu navegava em uma rede social qualquer, vendo as postagens dos meus amigos. Oslo era a cidade onde eu havia nascido e morado boa parte da minha infância e juventude, porém, devido a morte da minha mãe, meu pai, Stoico, achou melhor nos mudarmos para um país diferente. Então a três anos eu vivo aqui, em Viena, na Áustria.

Viena é uma cidade de fato muito agradável. As estações do ano eram bem definidas, principalmente o verão, que era quase inexistente na Noruega, lá nevava durante 9 meses, e nos outros 3 meses as ruas eram tomadas por granizo, chuva líquida para a população chegava a ser um pouco rara.

Suspirei levemente e tomei a difícil decisão de desligar o computador, e logo estava eu, praticamente estirado na cama, dormindo devido o meu grande sono, “Amanhã vai ser um dia bem agitado” Pensei, antes de eu perder completamente a razão e mergulhar no mundo dos sonhos.

14:27 P.M

Acordei da maneira mais natural possível. Meu pai, gritando no meu ouvido enquanto me balançava, tentando e com muito sucesso me arrancar dos meus belos sonhos.

– HICCUP! ESTAMOS ATRASADOS! – Gritou Stoico, O imenso – ACORDE SEU MULEQUE!

– O-ok pai, já estou levantando! – Falei um pouco sonolento, afastando as mãos grossas do meu pai no meu ombro e ao mesmo tempo levantando-me da cama e encarando o relógio na parede do meu quarto – Nossa! Não era para acordarmos 10 da manhã? – Indaguei um pouco confuso, encarando os grandes números de neon, que alertavam que a manhã já havia passado

“Acho que dormimos demais” Pensei tentando não rir

– Sim, mas isso não é problema, poderemos chegar em Oslo um pouco atrasados...mas isso não importa, eu darei o meu jeito, enquanto isso mocinho, vá tomar banho, o almoço já está quase pronto – Ordenou o mais velho, enquanto apontava seu dedo indicador para a porta do banheiro, que ficava ali perto.

Decidi não discutir e fui direto ao banheiro, fiz minha higiene matinal e tomei um belo de um banho quente, a ponto de quando sair do box de blindex, senti um pequeno choque térmico, onde eu não pude deixar de gemer um pouco.

Estávamos no inverno austríaco, então eu deveria tomar um pouco mais de cuidado com isso, eu poderia morrer se eu fizesse isso com mais frequência.

Após me vestir por completo e pegar minhas malas ( Junto com o violino ), desci as escadas e encontrei o meu pai na sala de jantar, onde ele servia o almoço, que de fato era bem simples, com um pouco de pressa.

– É melhor se apressar Hiccup, pois nossa viagem vai demorar cerca de duas horas e meia de metrô, e isso sem contar a nossa parada – Aconselhou, enquanto sentava em sua devida cadeira e mordia uma coxa de frango imensa.

Ah! Detalhe, eu sou vegetariano. Depois de assistir alguns vídeos de como o hamburger é feito, resolvi abolir a carne da minha alimentação. Então não pude deixar de sentir um pouco de aversão quando eu vi meu pai morder o pobre frango.

– Parada? – Indaguei duvidoso, tentando ignorar o molho madeira que escorria em sua barba grossa.

– Claro Hiccup, tenho que dar uma pequena passada em Berlin, onde seu padrinho, Bocão, mora. Preciso tratar alguns assuntos com ele.

– Humm – Falei simulando falso interesse.

“Pelo visto essa viagem não vai ser fácil”


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Notas finais do capítulo

Bem, espero que tenham gostado, Jack e Hicc logo irão se encontrar, n se preocupem! Como estão vendo o destino vai pregar uma pequena peça com eles! rsrs XD

Por favo, n deixem de comentar, e me falem os meus erros ( Se tiver, pq revisei bastante esse capitulo ), e plz, me alertem quais são, eu n sou rancorosa quando falam dos meu erros, eu até agradeço, pois sei q vcs querem ver a história ficar melhor e 100% sem erros! Okay meus amores? srrs
Beijinhos de Laranja para tds vcs, Ciao



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