A filha do diretor escrita por The Drama Queen


Capítulo 16
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Hey, amorinhas. Antes de tudo, quero agradecer a diva Ari An Senna pela recomendação maravilhosa e dedicar esse capítulo a ela. Não tenho palavras pra descrever o quanto eu fiquei feliz em ler a sua recomendação Sério que me acha fofa? :3 Me agrada muito, muito mesmo saber que está gostando da história.
Agara,ao capítulo, minha gente. Está pequeno? Sim, está menor do que os outros. MAS eu acho que vocês (ou pelo menos a maioria) irão adorar!! E eu amei escrever. Enfim, boa leitura.



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Cinco dias desde a discussão da Paris com a Alysson. Se o clima entre essas duas já não era bom, agora nós podemos esperar pelo início da Terceira Guerra Mundial. Sei que elas não querem arriscar um novo escândalo, principalmente a Alysson. Em menos de 10 dias essa garota conseguiu se envolver em 2 brigas, se eu não me engano. Parece que todo mundo tem algum problema com ela, o qual precisa ser discutido. Eu não posso falar nada, já que a maioria dos nossos diálogos foram discussões.

Paris não tem dirigido a palavra a mim. Finalmente alguma coisa boa nesse acampamento! Já estava na hora disso render bons frutos. E, por mais que a Paris seja gata, ela é insuportável. O maior problema dela não é ser fácil demais, é falar demais. A vida seria melhor se ela aprendesse a fechar aquela matraca de vez em quando, porque, convenhamos, ela sabe fazer loucuras com aquela boca. Mas isso não vem ao caso no momento. Ela é uma ruiva totalmente pirada, e as loucuras que ela faz com a boca, não compensam isso. Logo, quanto mais distante ela estiver de mim, melhor. Afinal, ela não é a única garota do mundo, apesar de ser a única com quem eu tenho me relacionado, o que é um fato estranho.

De qualquer forma, eu posso ter toda e qualquer garota que eu quiser. Todas estão quase implorando para que eu lhes dê um simples beijo. Mas, claro, como toda regra, essa também tem a sua exceção: Alysson Cooper. Ainda não sei o que essa garota tem para conseguir fazer com que eu corra atrás dela, ao invés do contrário. Nunca na minha vida, tive que implorar tanto para conseguir sair com uma garota. Essa aposta está me saindo mais cara do que eu pensei…

Tenho só mais um mês. UM MÊS! Não é que eu não confie mais na minha capacidade, mas… Caramba! Ela é dura na queda! Já vi garotas difíceis, mas a Alysson Cooper é impossível!

Confesso que, a essa altura da aposta, eu já não estou mais preocupado com as coisas que terei que fazer caso eu perca. Estou mais preocupado com a minha reputação e o respeito que os meninos costumavam ter por mim. Eu sou O Rei das Garotas, O Maior Pegador da História. E agora, numa simples aposta, por causa de uma simples garota, eu perco esse respeito aos poucos. Isso não me parece certo! Imagine: caso eu perca, ficarei marcado para a eternidade como o “cara que não conseguiu pegar a nerd filha do diretor”. Isso seria mais do que vergonhoso! Como assim o cara que pega as garotas mais gatas e populares do colégio não consegue beijar uma nerdizinha qualquer?

Estou dizendo: Alysson Cooper está me deixando louco!

Enfim, fora meus notáveis problemas de ego, esse últimos 5 dias se resumiram em trabalho, muito trabalho, e total falta de comunicação com a minha dupla, o que dificultou bastante o cumprimento das atividades. Mas deu tudo certo no final.

O que me conforta, é que daqui a 4 dias minha dupla será mudada. E eu mal posso esperar por isso! Não aguento mais ter que olhar para a cara emburrada da Paris todo dia de manhã, no decorrer do dia e à noite, antes de dormir. Isso não faz nada bem para o meu psicológico.

Falando em psicológico, Zac deu um escândalo ontem, dizendo que tinha visto um cara com uma serra elétrica correndo atrás dele, dentro da mata. Claro, ninguém acreditou nele. Zac se recusou a voltar para a mata e terminar de cumprir as atividades, e James, sua dupla, se recusou a cumprir as atividades sozinho. Resultado: os dois ficaram com zero.

Hoje, 11º dia de acampamento, é dia de esporte. Sim! Um dia totalmente livre de atividades! Quero dizer, quase isso. Hoje jogaremos vôlei, o que vale ponto em Educação Física. Mas como é um esporte no mínimo agradável para a maior parte da população, podemos fingir que é só por lazer.

A verdade, é que aqui até respirar vale ponto. Mas ninguém está realmente ligando pra isso…

Teremos duas seções de jogos: primeiro masculino, depois feminino. A maioria, como era esperado, ficou de fora do jogo. Fomos divididos em 6 times masculinos e 4 femininos.

Peter e James ficaram em outros times, Zac e Ross não irão jogar, não sei porquê.

Os primeiros jogos foram: time do Peter contra o de Lucca, um loiro que era do meu time de paintball; o de um tal de Nathan contra o de Enzo; e, por fim, o meu time contra o de James.

Fizemos mais algumas rodadas de jogos para que os times acumulassem pontos. No fim, os dois times com a menor pontuação, no caso o de James e o de Enzo, foram eliminados. Os quatro que sobraram competiram entre si, de acordo com a pontuação: Peter contra Nathan, Lucca contra mim. Nesses dois jogos, os que perderam foram logo eliminados, e os vencedores foram para a final: eu contra Peter.

Esse vai ser um jogo interessante.

A bola começou com o time adversário. Um garoto alto e moreno sacou a bola. O levantador do meu time a salvou, outro fez o mesmo. Eu saltei e mandei a bola para o campo adversário. Ela estava indo de encontro ao chão… Quase lá… Alguém “mergulhou” e salvou a bola. Levantador, um moreno repetiu meus movimentos e a bola veio na direção do meu campo, mas foi bloqueada e… Ponto! Fizemos uma breve comemoração com toques de mãos, e eu fui sacar a bola. Peter levantou a bola, outro levantador, a bola foi direcionada de volta ao meu campo… Peter está parado bem no meio da quadra… Levantador… Ele olha para trás por um breve momento… Levantador… Está olhando para a Alysson, a qual está com o Kyle… A bola está suspensa no ar… Ele abre um sorriso debochado… Já tremendo de raiva, salto e soco a bola. Peter volta o rosto e a atenção para o jogo, mas seu reflexo não é tão bom. A bola bate bem em seu olho direito, fazendo-o desequilibrar, mas não cair.

– Qual é, Miller? - ele gritou - Está querendo apanhar de novo?

– Se eu me lembro bem, Evans– respondi -, não fui eu que apanhei da última vez.

Olhei brevemente para Kyle. Este está vermelho de raiva.

– Você está muito a fim de levar uma boa surra, não é, Scott?! - Peter disse.

– Se você está se referindo ao ocorrido com a bola. Não pode me culpar. Foi um acidente de jogo. Completamente normal. - eu disse, na maior cara-de-pau.

– Tudo bem, Scott. Vamos ver quem vai rir por último. - ameaçou.

– Sr.Miller, Sr.Evans, acalmem-se e retornem ao jogo de onde parou.

E acabou que o pequeno “acidente” rendeu ponto para o meu time.

Nem preciso dizer que meu time ganhou, não é?!

O jogo das meninas foi mais rápido por ter apenas 4 times. Aparentemente, meninas são mais sem vida do que os meninos. Talvez, seja medo de quebrar as unhas…

Alysson, como era de se esperar, está jogando. Ponto positivo para ela. O time dela foi o primeiro a jogar. Ela contra o tima da Lilyan. Parece que os professores separaram todos os grupinhos de amigos. Por incrível que pareça, o time da Alysson ganhou. Bem, o time dela é cheio de patricinhas mimadas. Sarah também estava no jogo. Foi o time dela contra o de uma tal de Leah. O da Sarah ganhou.

E na final, Sarah versus Alysson. O jogo até que estava interessante no início, mas alguma coisa chamou a atenção de todos, até mesmo das jogadoras. O jogo foi interrompido antes mesmo que alguém marcasse um ponto. Todos estavam dirigindo-se para um canto entre as arquibancadas, onde já havia um aglomerado de gente. Estava a maior confusão. Quando eu consegui me aproximar, algumas pessoas já estavam se distanciando do local, o que facilitou o meu trabalho de abrir caminho para tentar enxergar o que está acontecendo. Para Sarah foi ainda mais fácil. As pessoas abriam caminho para ela, literalmente. Quando eu entrei no meio do semicírculo malfeito, percebi o porquê disso.

Paris e Ethan.

Sim, Paris e Ethan.

Pra quem tinha um gosto refinado, o nível dela caiu bastante.

Eles não estão se beijando, nem se agarrando, mas os cabelos despenteados, as roupas amassadas e os lábios vermelhos e inchados os denunciam.

Sarah ficou paralisada por um momento. Quem não ficaria? Eu senti pena dela. Muita pena. E o fato de ela ser digna de pena, me fez sentir mais pena ainda.

Ok. Já deu para entender que eu senti muita, muita pena dela.

Depois que o choque passou, ela saiu correndo. Os murmúrios começaram. Eu não podia, simplesmente não podia, deixá-la sozinha nesse momento. Eu queria muito socar a cara do Ethan, mas 1°) acho que já arrumei e presenciei brigas e discussões demais pra um acampamento só e 2°) Sarah precisa de mim agora.

Corri atrás dela. Não demorei a encontrá-la. Estava sentada num tronco atrás de uma das cabanas, bem no limite da floresta. Ela chorava descontroladamente. Sua maquiagem escorre pelo seu rosto inchado, e seus olhos se encontram vermelhos. Não encontrei nada que não soasse ridículo para dizer no momento, então, apenas sentei-me ao seu lado e abracei seus ombros com uma das mãos e afaguei seus cabelos com a outra. Ela não demorou a abraçar minha costas e apoiar a cabeça no meu ombro.

Eu não me importo de ter a minha camisa branca manchada de maquiagem, contanto que ela fique bem, que supere isso tudo. Eu sei que não vai ser fácil, mas eu estou aqui e vou fazer o que puder pra ver um sorriso brotar em seu rosto de novo.

Posso não conhecê-la há muito tempo, nem falar com ela frequentemente, mas, nesse momento, ela é como se fosse uma irmã para mim. A irmã mais nova que eu nunca tive. Tenho um senso de proteção em relação a ela. Sarah parece uma porcelana. Sinto como se, com um mínimo toque, pudesse quebrá-la.

Depois do que pareceram horas, ela parou de chorar, mas eu continuei a abraçá-la e a afagar-lhe os cabelos. Depois de um tempo, percebi que ela adormecera. A peguei no colo, com cuidado para não acordá-la, e a carreguei até a sua cabana.

Anthony estava sentado no sofá olhando para o nada. Quando percebeu minha presença, logo levantou-se, veio em minha direção e começou a jogar perguntas em cima de mim. E eu respondi com um simples.

– Ethan e Paris.

Ele abriu a boca brevemente num pequeno “o” e me indicou o quarto dela. Coloquei-a na cama e a cobri por completo.

– Pode deixar que eu assumo daqui. - ele disse.

– Tudo bem. Cuide bem dela. - ele assentiu e eu saí da cabana.

Ouvi alguns gritos vindos de mais adiante. Corri em direção ao som para saber o que estava acontecendo. Me deparei com a seguinte cena: Mais uma vez os alunos formam um círculo ao redor de uma confusão. James está sentado em cima de Ethan e soca incessantemente, seu rosto sem dó nem piedade.

Logo alguns professores apareceram para separar a briga. Agora eles aparecem… James tentou resistir, mas estava sendo segurado por dois homens, e um deles é o professor de educação física… Não conseguiria se livrar assim tão fácil. Não sei o que aconteceu enquanto estive com Sarah, mas James parecia nervoso e a ponto de matar Ethan se pudesse.

Ethan e James foram levados para cabana que funciona como a diretoria. Não intervi em nenhum momento, não perguntei o que aconteceu, mas suponho que o motivo seja a Sarah.


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Notas finais do capítulo

E não teve barraco. Me desculpem por isso. Mas eu compenso no próximo capítulo. Sim, vai ter barraco no próximo! o/
Eu estou devendo um POV do Anthony, não é? Será desse capítulo mesmo, capítulo 15. Já estou escrevendo e posto ainda essa semana. Vou postar antes do capítulo 16, logo, não vou avisar. Portanto, queridas amoras, fiquem ligadinhas lá no blog (http://thedrama-queen.blogspot.com.br/) que a qualquer momento sai o POV.
Ah, o próximo POV será da Sarah (:3) e será do próximo capítulo (cap. 16), o capítulo do barraco.
Se vocês quiserem POV de algum personagem, deixem nos comentários.
Então, é isso. Espero que tenham gostado. Beijos de amora e até qualquer dia.