A filha do diretor escrita por The Drama Queen


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Minha segunda fanfic original. Uma aviso rápido: vou demorar um pouco a atualizar essa fic, pois eu ainda não terminei a que eu estou escrevendo (Amor Fotografado). Mas eu não vou abandonar a história, Ok? Espero que gostem.



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Algumas coisas na vida acontecem só por acontecer, outras acontecem por um motivo em especial. Essas coisas variam entre boas, ruins e a morte dos seus pais.

Aconteceu no fim do ano passado. Eu estava terminando o 2º ano do Ensino Médio. Era o último dia de aula. O tempo estava chuvoso. Hoje eu voltava a pé para casa, pois, Dan, meu amigo que sempre me dava carona, me deixou para sair com uma garota. Eu não estava triste, mas também não estava feliz, afinal, iria passar todo o período de férias mofando no sofá, sem ver meus amigos. Todos sempre viajam nessa época do ano. Mas minha família não, é sempre a mesma coisa monótona e nada interessante. De vez em quando, eu me atrevia a chamar alguma garota para sair, para me distrair, mas sempre acabava me enjoando delas e as dispensava. Algumas ficavam um pouco ressentidas, porém, sempre que eu chamava, elas e muitas outras vinham correndo. Eram fáceis demais. Enfim, eu estava chegando em casa, ainda chutando a pedrinha que acompanhou todo o meu caminho da escola até aqui. Uma quadra antes, pude enxergar vários carros estacionados em frente a mesma. Alguns pertenciam a polícia. As únicas coisas que eu conseguia pensar eram "Descobriram a besteira que eu fiz" e "Meus pais vão me matar". Hesitei em frente ao portão, mas entrei. Se eu fugisse e me achassem seria muito pior.

Acho que nem em datas especiais minha família esteve toda reunida, como estava naquele momento. Minha casa era pequena, então, todos estavam espremidos. Então eu soube que a situação era pior do que eu pensava. Procurei meus pais com o olhar, mas não os encontrei. Minhas tias estavam com o rosto inchado e vermelho, como se tivessem chorado muito. Todos os olhares estavam voltados para mim, alguns de pena.

– Eu juro que foi sem querer. - Disse em minha defesa. Ingênuo. Mal sabia eu que tudo aquilo era muito pior do que uma simples besteira.

– Do que você está falando, cabeção? - Perguntou Dylan, meu primo. Irmão mais velho de Anthony.

– Nada. - Desconversei. - Qual é o motivo do choro. - Disse indicando minhas tias com o olhar. Eu realmente não fazia ideia do que poderia ter acontecido.

– Scott - Começou minha tia Sally, mas logo recomeçou a chorar. Paul, seu marido, a abraçou.

– Seus pais sofreram um acidente. - Paul completou. Minha cabeça começou a rodar.

– Como? - Eu entendi, mas meu cérebro se recusa a aceitar a informação.

– Foi um acidente de carro. - Tia Sally conseguiu dizer, em meio aos soluços.

– Onde eles estão? Eles estão bem? - Perguntei desesperado.

– Scott, - Disse Charlie, irmão do meu pai. - eles estão mortos. Meu mundo desmoronou. Desequilibrei por um momento.Meus pais... mortos.

– Não! - Gritei. - Vocês estão enganados! Eles não podem ter morrido! Eles... - Não consegui dizer mais nada. Minha voz foi interrompida por soluços. Eu tinha começado a chorar.

– Eu sinto muito, cara. - Se lamentou Anthony.

Foi um dia bem difícil para mim, como podem imaginar. O enterro foi no dia seguinte. E nesse mesmo dia me contaram detalhes do acidente: um motorista bêbado avançou o sinal em alta velocidade e bateu violentamente no carro deles. É um acidente tão comum hoje em dia, mas a gente nunca pensa que vá acontecer conosco.

Naquela mesma semana estava tudo resolvido. A casa dos meus pais foi vendida, junto com todas as propriedades que eles possuíam, menos o apartamento de frente para a praia. Esse ficou para mim. E eu vim morar com a minha tia Sally na Flórida.

Não faz muito tempo que eu estou aqui, apenas 2 meses. Mas é como se eu já vivesse aqui a minha vida toda. Eu já estou acostumado com as pessoas, os lugares, a casa e tudo mais. Ainda não fiz muitos amigos, mas saio com os amigos do Anthony e, às vezes, com os do Dylan. Durante o dia, eu procuro me manter sempre ocupado, para não lembrar do ocorrido, mas durante a noite é inevitável. A dor, a saudade, a raiva, a tristeza, tudo me atinge como uma martelada, e eu começo a chorar e a sofrer tudo novamente.


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Notas finais do capítulo

Então? Gostaram? Espero que continuem acompanhando e que comentem. Beijão.



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