Minha Querida Trolha escrita por Paloma Tsui


Capítulo 11
Capítulo 11 - Antes do Fim.


Notas iniciais do capítulo

Faz um tempinho, né? Sei que faz, mas eu estava parando a fanfic com o Spirit e lá eu tenho um ritmo por que lá as pessoas comentam u.u Enfim... Enjoy porque esse é o penultimo capitulo :'(



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Alguns dias depois...

Marie acordou do jeito de sempre, repentinamente abrindo os olhos. Ela se virou se espreguiçando e disse como se costume:

_ Bom dia, T.

_ T.? – uma voz que não era de Teresa, mas era familiar a Marie respondeu. A loira olhou pra o seu lado para ver quem estava deitado junto a ela. – É assim que você chama sua melhor amiga? E não é dia ainda, é madrugada, ainda faltam umas cinco horas até ha hora de acordar, então durma. – Era Minho.

_ Posso saber o que você esta fazendo aqui? – Marie perguntou quando o viu. Ela não se lembrava dele ter ido para o quarto e nem de ter visto Teresa sair.

_ Dormindo com você? – Minho arriscou o palpite. Marie riu.

_ Dormindo comigo? E posso saber por quê?

_ Foi tudo culpa da Teresa. Ela chegou ao quarto e ficou falando com o trolho do Thomas, daí eu a mandei calar a boca, ai ela me disse que se eu quisesse silencio para vir pra cá, então eu vim, mas acabei dormindo e agora acho que ela esta dormindo na minha cama, para ninguém perceber, juro que não foi minha pretensão – Minho disse num tom vacilante como se estivesse arrependido.

_ Tudo bem, não estou com raiva. – Marie se inclinou pra cima dele e o beijou.

Mas o beijo se prolongou e os corpos dos dois começaram a se encaixar em uma sincronia quase que ensaiada, meio do nada, Marie estava em cima do asiático, com as pernas entrelaçadas ao quadril dele, se beijando suavemente. O calor do corpo dos dois estava circulando entre eles, era um calor diferente do dia em que Minho trouxe Marie para a Clareira.

Mas do nada alguém abriu a porta.

_ Uou. – Era Newt. Ele estava parado na porta sem reação.

_ Ahn... Oi, Newt – Marie disse no tom mais normal que conseguiu, saindo de cima de Minho.

_ O que você esta fazendo aqui, asiático? – O tom de Newt não tinha raiva, nem desaprovação e nem nada, só confusão.

_ Ahn... A trolha me expulsou do quarto para ficar de papinho com o trolho do Thomas, e depois dormiu na minha cama para ninguém notar, então tive que vir pra cá – Minho respondeu cautelosamente.

_ Vocês não estavam... , começando... , aquilo, não é? – Newt assumiu a posição cautelosa dessa vez.

_ Não, não, não... – Marie e Minho repetiram a palavra varias vezes em total negação.

_ Ótimo, então vou esquecer o que vi. – Newt adotou um meio sorriso falso e foi até a mesa, puxou uma cadeira e se sentou. – Na verdade, eu vou esquecer, mas antes tenho que conversar com a minha irmã.

_ Ok. Ok. Eu entendi. – Minho disse se levantando e saindo.

_ O que foi? – Marie perguntou assustada assim que o namorado saiu, não queria que Newt visse qualquer tipo de problema na relação dela e de Minho.

_ Como você fez isso? – Newt não esperou Marie perguntar e continuou. – Você o mudou, foi de uma maneira boa, mas é que é tipo uma façanha.

Marie inspirou de alivio.

_ Eu não conheci o garoto sarcástico das minhas... Memórias implantadas ou sei lá. Quando nos conhecemos algo dentro dele mudou, dentro de mim também e tudo o mais, acho que aquele garoto dentro dele foi domado. Ele é ainda é sarcástico e ainda faz as piadinhas e é totalmente espontâneo e ás vezes não pensa antes de falar ou fazer, mas agora ele tem uma trolha da qual se preocupar. – Marie sorriu com os próprios pensamentos, pensar em Minho assim era a melhor coisa que conseguia pensar.

_ Você esta certa, mas... – Newt foi interrompido por alguém abrindo a porta, dessa vez eram Thomas, Teresa e Minho.

_ Eu juro que disse pra eles não entrarem, mas eles insistiram – Minho explicou.

_ Entrem logo seus trolhos – Newt mandou e todos entraram apressadamente se amassando para passar pela porta. – E parem de fazer barulho.

Marie se deu conta sobre á hora, Minho havia comentado, mas não foi nada que ela prestasse atenção.

_ Do que vocês estavam falando? – Teresa disse se largando na cama e encarando Newt.

_ Não venham com essa cara sínica. – Marie fez uma expressão brincalhona de indignação tentando se igualar a Teresa. – Você fez um complô e foi pro quarto dos trolhos e trouxe o Minho pra cá.

_ Pelo menos finja que você não gostou loira. – Thomas se intrometeu.

_ Gente, eu estava falando, então calem a boca. – Newt disse também brincando. Ele pigarreou e continuou. – Quando tempo estamos aqui? Duas semanas? – Todos meio que consentiram. Fazia provavelmente uma semana, mas ninguém sabia ao certo. – Estávamos tão ocupados tentando ser normais e recuperando memórias, que não paramos pra pensar em nada sobre aqui. Nós só estamos aqui, e lá fora sempre chove, sempre dormimos e comemos na mesma hora, ninguém nos supervisiona, mas tanto faz, essas pessoas nos resgataram e esta na hora de ajudá-las, eu acho que as férias acabaram.

_ Uau. – Minho protestou. – Isso é muito... Súbito e inesperado, mas... Você tem razão, temos que ajudá-los. Estar na causa deles para sabermos quem são, onde estamos e porque estamos.

_ Tudo bem, falamos com os outros amanha, vamos dormir e amanhã nós vamos... Conversar com eles... , entre a gente ou sei lá. – Thomas indagou.

_ Tudo bem, cada um para os seus respectivos quartos então – Teresa disse, e os garotos se levantaram.

Minho deu um breve beijo em Marie e eles saíram.

Marie estava ansiosa sobre amanha, era o dia em que alguma coisa diferente aconteceria, achou que não conseguiria dormir, mas passado algum tempo ela conseguiu.

Elas acordaram com o mundo desmoronando.

O mundo delas especificamente não estava desmoronando, mas elas ouviam os gritos vindos de fora, pareciam distantes, mas era totalmente novo e inesperado, fora o escuro. Era a primeira vez que elas se viram num breu total, nem silhuetas elas conseguiam ver, era só escuro, um escuro do qual nunca estiveram antes. Elas sabiam onde as coisas estavam, mas nada parecia estar mais lá.

Marie foi tropeçando pelo escuro até a porta e tentou abrir, mas estava trancada, ela foi invadida pelo terror, e só ai pensou em chamar por Teresa.

_ Teresa – Marie gritou como se Teresa não estivesse no quarto. Mas ela não respondeu. Um arrepio percorreu o corpo de Marie, e ela gritou novo. – Teresa. – Dessa vez mais sonoramente.

_ Tem alguma coisa errada. – Foi à única coisa que Marie conseguiu ouvir Teresa dizer antes de tudo mudar.


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Notas finais do capítulo

Gostaram???? XOXO