Time to Change escrita por GemmaStew


Capítulo 3
Trabalho de apoio


Notas iniciais do capítulo

LEITORES FANTASMAS POR FAVOR COMENTEM, GOSTO MUITO DE LER O QUE VOCÊS ESTÃO ACHANDO DA FIC.. NÃO FIQUEM EM SILÊNCIO.. FALEM!!!!
Boa leitura



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Hoje estava estranhamente empolgada para ir ao encontro. Porque diabos estava assim? Passei as primeiras aulas batendo o pé no chão contando os minutos para sair daquele lugar, porém, faltava duas aulas para que seja liberada.

O sinal tocou e suspirei tendo que ir para o intervalo que era uma completa droga.

Desci os inúmeros degraus me deparando com um mar de adolescentes que andavam de um lado para o outro. Andei entre aquelas pessoas que me olhavam com desprezo, como de costume. Fui até o ginásio que sempre ficava praticamente vazio, fora os fumantes que ficavam ali para não serem pegos pela coordenação. Sentei em um dos bancos e em outro colocando minhas pernas me estiando totalmente. Aquelas cadeiras de madeira faziam minhas costas doerem. Suspirei fechando os olhos. Pelo menos aqui era um lugar onde poderia aproveitar o silêncio.

– Não sabia que você fazia parte do grupo dos fumantes. - Dou um pulo de susto fazendo minhas pernas despencarem da cadeira. Jacob me olhava sorridente. Respirei fundo negando com a cabeça. - Séria estranho. Isabella Swan, a comportada da sala fumando. - O mesmo se acomoda na cadeira ao meu lado.

– Não posso. - Falei. - Tenho asma. - Olhei para o horizonte percebendo o olhar assustado de Jacob.

– Sério? Bella, meu deus, como não me disse?

– To brincando. - Os olhos de Jacob me olharam com tédio e o mesmo nem ao menos deu um risinho. Na minha cabeça aquele momento foi um tanto engraçado.

– Porque brinca com doenças?

– Porque eu tenho uma Jake. - Jake nega com a cabeça. - Uma coisa que aprendi no grupo de apoio. - Levei meus dedos até a minha boca analisando as palavras que falaria naquele momento. - Não no grupo de apoio na verdade, mais sim de Alice uma das frequentadoras. Você precisa levar a doença que tem, seja ela qual for, como uma mera piada. Caso contrário, você além de ser doente, será um doente chato. - Dou uma leve gargalhada ao lembrar daquela garota de cabelos repicados e porte médio me dizendo aquela frase desorganizada, mais que fazia um grande sentido.

– Você não é doente Bella. Porque diabos se considera uma?

– Eu sou!

– Não, você não é. Você pode ser fraca, sentimental demais mais doente você não é. - Dou um sorriso sem vontade. Se a ideia de Jacob era me deixar mais confiante me chamando de "Fraca e sentimental demais" espero que ele esteja ciente de que não havia dado certo. - Você só precisa se controlar um pouco mais.

– Jake você não sabe de nada. - Falei. Na verdade Jake sabe o suficiente. Cresci com Jake, o mesmo era o meu vizinho, ficamos amigos quando tínhamos quatro anos de idade. Nos apegamos e para onde eu ia Jacob ia junto, principalmente as escolas. Se mudava de escola, Jacob também mudava. Um pedido de Renee que queria que tivesse alguém me vigiando todo o tempo quando ela não poderia estar por perto. Era um tanto sufocante, Jake a cada segundo me olhava já que estudava na mesma sala que eu estudo. E me fazia perguntas sobre como estava hoje, se tinha acordado mais feliz. Graças a Renee tenho uma babá de 17 anos.

– Eu sei que você esta assim a anos, sei que não quer se controlar, sei que não quer que isso pare, já que desde nova você tem a estanha sensação de prazer quando estar sofrendo já que você mesma me falou isso. - Torci os lábios lembrando de minhas palavras quando tinha 14 anos.

"- Porque esta tão elétrica? Cheia de energia? Renee me falou que teve mais uma crise, e que essa foi forte comparado com as antigas e você me parece muito bem agora. - Jacob falou serrando os olhos enquanto meu olhar provavelmente soltava fogos de artifício.

– Porque me sinto bem agora.

– Bella você deveria estar parada ou sei lá, mais você só falta pular. - Falou. - Você é estranha!

– Isso não é tão ruim. - Me olho confuso. - Você chora, quer se matar, toma remédios para controlar o buraco negro dentro de você que suga tudo de bom que existe em você, e você se sente escura, sem coração e fraca. Depois de tomar os remédios o buraco parece sumir lentamente e você volta, e o seu peito parece estar totalmente vazio e aberto a novas alegrias. E assim acontece. A dor vem, leva tudo de bom que você mantinha em seu pensamento, em sua memoria, leva todas as sensações boas que mantinham em seu peito e quando tudo isso é controlado, toda essa dor é controlada você se sente nova, sente a necessidade de viver coisas boas novamente e então se sente feliz, até a dor vim novamente levar as coisas boas e depois a dor ir embora novamente e você precisar ser feliz novamente. É uma montanha-russa que sobe e desce em tempo recorde. - Jacob me olhava completamente assustado. Apenas sorriu e dou um soco em seu peito que fez meu pulso doer. - Você ta tomando o que? - Aperto seu peito que estava ficando forte? - Então é isso que os famosos anabolizantes fazem? - Jacob tirou minhas mãos de seu peito.

– Não toca em mim sua louca, tenho medo que a sua esquisitice seja contagiosa. - Dou uma gargalhada e o mesmo ainda me olhava assustado."

– Mais você não pode passar a vida inteira assim Bella. - Continuou falando.

– Foi bem estranha as minhas palavras naquele dia né? - Jacob revira os olhos.

– Sempre suspeitei que você era meio gótica. - Sorrio. - Mais não mude de assunto porra, estou no meio de um sermão. - Concordo e me calo. - Você não pode viver sua vida dizendo aos quatro cantos que sofre de uma "doença" e que provavelmente goste dela. Bella você precisa abrir seus olhos, precisa se controlar, precisa parar. Você é adolescente agora, mas, quando você crescer, irá continuar se escondendo em uma doença? - Jacob se movimenta na cadeira procurando olhar nos meus olhos, mais olhava para todos os cantos menos para Jacob. Tinha medo de mostrar que as suas palavras estavam certas.

– Porque você se envolve tanto? - O encaro. - Não é com você Jacob, porque diabos se envolve tanto? Você perde seu tempo tentando colocar "juízo" na minha cabeça, perde seu tempo com os meus problemas, porque faz isso. Porque Renee te pediu? Te pagou ou sei lá.

– Isso não tem nada com Renee. Confesso, ela me pediu para ficar de olho em você, ver se você tem uma recaída. Mas faço tudo isso porque sou seu amigo, e me preocupo com você.

– Então seja meu amigo uma vez. Pare de cobrar tanto de mim, eu estou ciente de tudo isso que você falou, mais eu preciso de tempo e espaço, preciso ficar pelo menos um dia sem que todos me obriguem a ser normal. - Cuspo todas as coisas que me incomodava, Jake suspira vencido.

– Tudo bem, me desculpe. - Falou de uma vez. - Vou encontrar meus amigos..

– Por favor. - Falei querendo que ele se afastasse, que ele saísse dali e me deixasse sozinha. E foi o que Jake fez, saiu batendo o pé.

Logo em seguida o sinal toca e volto para mais duas chatas aulas. E por incrível que pareça passaram mais rápido do que esperava e imaginava. Assim que tocou não me preocupei em atender aos chamados de Jacob no corredor, desci correndo e indo até a entrada da escola vendo Rose do outro lado encostada em seu carro e dando um leve aceno.

Atravesso a rua correndo e me aproximando. Renee hoje foi liberada da responsabilidade de me buscar na escola, hoje iria para o encontro com Rose e Alice o que me dava uma certa sensação de liberdade.

– Preparadas para mais 4 horas de encontro? - Alice fala animada.

– Apenas você fica realmente animada com esses encontros, Alice. - Rose disse e ri concordando.

– Só não trato nossos encontros como o fim do mundo. - Falou. - Já que estamos ali, porque não tratar esses encontros com mais naturalidade e menas raiva? - Suspirei. Eu não tinha uma resposta que fizesse Alice se calar. Até que concordava com ela em algumas partes. Já fazia quase um ano que estava frequentando esses encontros, e parecia que cada dia era mais difícil de me adaptar com aqueles encontros semanais.

– Pronto, chegamos. - Rose para o carro em frente a casa de Mike , suspiro descendo do mesmo.

Como de costumes falamos mais uma vez para Mike como estávamos, e como nos sentíamos hoje. Olhei para todos os lados não encontrando o rapaz atraente, talvez ele tenha achado os encontros chatos e desistido de vim. Suspirei um pouco triste? Porque diabos estava triste? Mal tinha falado com ele e já sentia sua falta? Só posso estar louca.

Estava completamente distraída com as histórias chatas de Mike quando sinto uma mão pesada e quente tocar levemente meu ombro. Olho assustada para trás vendo o rapaz atraente, quer dizer, Edward me olhando e procurando se esconder de Mike..

– Posso? - Falou apontando para uma cadeira vazia ao meu lado. Concordo com a cabeça e o mesmo se senta rapidamente.

– Olá Edward! - Edward se encolhe na cadeira tampando seu rosto com uma das mãos com raiva por ter sido pego. - Nem adianta chegar de mansinho, eu percebo tudo ao meu redor. - Mike disse gesticulando e girando na sua cadeira. - Depois vamos conversar sobre esse atraso. - Falou apontando para Edward que apenas faz um sinal de positivo. Sorri me sentindo extremamente completa agora.

– Antes de começarmos uma tarefa que darei a vocês.. - Mike suspirou. - Quero me despedir de Megan. - Mike falou apontando para uma moça de cabelos ruivos e sorridente. - Megan esta conosco a exatos dois anos, e hoje ela irá nos deixar. - Mike fez um leve bico. - Megan conseguiu superar a depressão que tem desde os 10 anos de idade, e hoje arranjo um grande emprego no ramo que estudou e irá se casar. - Revirei os olhos. Aquilo era mesmo necessário? - Megan já esta curada se podemos considerar assim, e não precisa mais de nossos encontros.

– Como ele sabe que ela não terá algum tipo de recaída depois daqui? - Edward pergunta baixo próximo do meu ouvido. Sinto minhas pernas tremerem e meu coração acelerar.

– Bom. - Respiro fundo tentando falar alguma palavra com sentido. - Ele confiará nela, irá acreditar que ela não irá mais precisar frequentar os encontros. - Disse simplesmente. - E ela não tem mais motivos para ficar triste, e nem para ter recaídas.

– Você realmente acha que ela será feliz daqui por diante? - Falou me olhando.

– Ninguém será feliz todas as horas pro resto da sua vida. Mais neste momento a vida dela parece perfeita e sem motivos para ficar triste, e talvez com essa alegria que ela deva estar sentindo, ela crie uma especie de força que impede da tristeza ter um efeito instantâneo e assim seja mais complicado da depressão voltar. - Falei e ele concordou com a cabeça voltando a olhar para a ruiva que abraçada forte Mike.

– Agora vamos a nossa tarefa. - Falou voltando a se sentar a sua cadeira. - Tenho alguns papeis aqui nesta caixa com alguns lugares da casa escrito neles. E vamos separar grupos de três pessoas e essas três pessoas iram para o canto que pegarem nesta caixa. - Falou - E basicamente a tarefa do grupo é se conhecer, e no final desta semana cada um vai dizer o que mais gostou e o que menos gostou nos seus companheiros de grupo. - Edward revirou os olhos. Não iria discordar do seu tédio, era uma tarefa um tanto chata.

– O que isso irá ajudar na nossa "recuperação"? - Rose fez aspas já que segundo Mike iremos sair daqui curados de nossos problemas como Megan provavelmente saiu.

– Você iram sair da "zona de conforto" de vocês, iram conhecer os momentos bons e ruins das outras pessoas e pensaram menos nos seus problemas isso é uma ótima distração. E como sempre digo, contar os seus problemas sempre nos deixa mais leve. - Mike falou dando um sorriso e fazendo Rose revirar os olhos. - Para não perdemos tempo não iremos sortear os grupos ou coisa do tipo, seus companheiros serão as pessoas a sua direita e a sua esquerda. Terão as quatro horas livres para conversarem e se conhecerem e o resto da semana também. Podem começar. - Mike cruza as pernas abrindo um livro enquanto os grupos pegavam um papel dentro da caixa cinza e saiam da sala. Olhei para Rose e para Edward, os dois seriam meus companheiros e não sabia explicar a empolgação que sentia por fazer algo juntamente com Edward. O que era ridículo. Nenhum dos dois fez menção de levantar e ir pegar o maldito papel dentro da caixa, então levanto de uma vez e retirando o papel de dentro.

– Pegamos o jardim. - Falei e Rose sorriu.

– Ótimo, adoro conversas sobre problemas no jardim. - Rose falou levantando e caminhando na nossa frente.

– Vamos acabar logo com isso. - Edward falou tocando levemente meu ombro mais uma vez e me fazendo caminhar ao seu lado.

Chegamos no quintal e sentamos encostados em uma das arvores que haviam ali.

– Sinto muito mais não vou participar disto. - Rose falou se levantando. - Tenho algo mais interessante a fazer, e eu acho que ninguém quer conhecer ninguém aqui de verdade então não vou participar. - Rose falou e apenas Edward concordou e a mesma saiu.

– Porque... Porque concordou que ela fosse? Temos que fazer isso em grupo..

– Ela esta certa. Não precisamos fazer isso, é uma coisa que Mike costuma pedir e que não é preciso fazer. - Falou. - Ninguém aqui quer conhecer ninguém de verdade. - Repetiu o que Rose havia dito. Mal ele sabia que eu queria conhece-lo de verdade.

– Você tem razão. - Suspirei encostando minha cabeça na arvora.

– Mais eu quero conhece-la. - O olhei no mesmo segundo que suas palavras entraram em meus ouvidos. Edward queria me conhecer ou estava sendo gentil por ver que eu realmente queria fazer aquela atividade? Prefiro achar que era a primeira hipótese.

– Porque quer isso? - Estava realmente curiosa para saber o porque do seu interesse.

– Porque você parece interessante. - Falou. - Digo, sua história. - Dou uma gargalhada concordando com a cabeça.

– Contarei a minha se me contar a sua. - Edward concordou dando um sorriso de lado que fez minhas pernas ficarem bambas e minhas mãos soarem. Era possível achar ele mais sexy do que já achava? - Do que quer saber exatamente?

– Vamos falar das coisas ruins primeiro e depois vamos para as boas.. Parece que teremos a semana inteira para contarmos o que quisermos. - Falou me olhando fixo. Abaixei o olhar para as minhas mãos que estavam em cima da minha coxa, me incomodava encara-lo de volta. - Me conte como descobriu que tem depressão? - Suspirei.

– Bom, quando eu tinha 12 anos mais ou menos. Eu ia para a escola e do nada no meio das aulas, do intervalo e da ed. física eu me sentia sozinha mesmo rodeada por inúmeras pessoas, e isso me fazia chorar, me fazia odiar tudo e todos e principalmente a mim mesma. Então essa sensação virou constante, todos os dias eu sentia e procurava esconder da minha mãe até que uma vez, a diretora me pegou chorando no banheiro e então ligou para a minha mãe e como minha mãe é absurdamente exagerada. - Edward sorri. - Ela me levou no psicologo e então fui obrigada a contar o que sentia durante o tempo que ficava na escola ou trancada no meu quarto. Então a psicologa disse que eu sofria de depressão e vi o mundo de minha mãe ir a baixo acho que isso ajudou a minha depressão ficar mais forte e muito mais constante. E estou aqui até hoje, sofrendo com isso, não como antes, não com a intensidade de antes, mais ainda esta aqui.

– E você realmente não sabe o motivo da sua depressão?

– Provavelmente não. Quando senti e fui nesse psicologo ela me perguntou unas vente vezes o motivo de me sentir tão triste e eu nunca soube responder. Então minha mãe jogou a culpa em meu pai que é totalmente ausente em minha vida e até hoje todos se apegam a essa suposição de que meu pai é o causador de tudo.

– E ele é?

– Não ele não é. - Edward serrou os olhos claramente confuso. - Nunca me incomodei com a ausência de Charlie. Todo o natal ele nos visita e no meu aniversário também. E ele tem uma vida em Seattle não vou obriga-lo a ter uma responsabilidade maior comigo.

– Mais ele é seu pai, ele tem que ter responsabilidades com você. - Falou.

– Mais eu não quero que ele tenha. Ele já fez a família dele em Seattle. Esta prestes a casar e pensa em ter um filho com a sua noiva. Não obriga-lo a encher sua cabeça comigo, e também não sou mais uma criança.

– E ele ao menos sabe da sua depressão?

– Pedi, na verdade implorei que Renee não contasse nada a ele. Espero que ela tenha respeitado meu pedido.

– Eu ainda não entendi essa sua de querer poupar seu pai de uma responsabilidade que ele tem que ter. - Suspirei. Sabia que Charlie deveria ter alguma responsabilidade comigo, mais me recusaria incomodá-lo e estragar sua vida que segundo ele estava perfeita. Não queria destruir seu mundo perfeito.

– Já falamos muito de mim não acha? - Sorriu. - Agora vamos para você.. Me conte como começou o seus problemas. - Edward passou a mão pelos cabelos o bagunçando mais do que já eram bagunçados. Aquele movimento era extremamente sexy. Controle-se Bella.

– Por onde começo.. - Falou pensando. - Aos 11 anos eu tinha um amigo que o nome dele era Harry. Ele era dois anos mais velho e seu pai tinha uma adega em casa. Um dia no intervalo da escola ele levou uma das garrafas da adega do pai dele e jurou de pé junto para mim que eu não iria me arrepender em tomar aquele liquido meio laranja. Aquela foi a primeira vez que tomei algo com álcool e depois virei um viciado. - Apontou para si mesmo. - E as outras coisas foi consequência. Harry morreu com 19 anos em um beco de Forks.

– Meu deus como?

– Se envolveu com uns caras que não eram bons e deu nisso.

– E porque você não leva a morte dele como um exemplo e para de beber? - Falei obvia e ele apenas sorriu.

– Harry era um idiota. Naquele mesmo ano que ele me deu bebida eu parei de falar com ele porque ele batia em alguns garotos na escola, já estava com notas baixas e não queria me ferrar mais então me afastei. - Falou e eu concordei. Sinto meu celular vibrar no bolso e vi no numero de Jane. Desliguei. Não estava com vontade de falar com Jane, não agora.

– Já passaram das cinco e meia. - Falei dando um sorriso. Aviamos conversado por muito tempo, nem notamos o tempo passar. Então lembrei de Renee que provavelmente estava louca e nunca mais me deixaria sair sozinha novamente. - Preciso ir, já esta tarde. - Falei fazendo um bico, e rezei que ele não tivesse o notado.

– Te levo em casa. - Falou se levantando e estendendo sua mão me oferecendo ajuda para levantar. Peguei em sua mão quente e a mesma se fachou tocando nela inteira e o mesmo também fechou a sua mão cobrindo a minha. Uma corrente elétrica passou pelo meu corpo e o mesmo me puxou me fazendo levantar. Suspirei.

– Não precisa. Eu ligo pra minha mãe e ela chega aqui em minutos.

– Não perturbe sua mãe, eu posso te levar em casa. - Falou pegando seu celular que estava no chão e o colocando no bolso e de sua calça jeans.

– Edward eu não que...

– Silêncio Swan, e vamos embora. - O mesmo pegou na minha mão me puxando. Mais quando jurei que iriamos até o seu carro daquele jeito de mão dada Edward solta minha mão de uma vez como se tivesse levado um susto. Suspiro o seguindo até um Volvo preto estacionado em frente a casa de Mike. Tento disfarçar a minha cara de boba ao ver aquele carro caro e lindo.

Entramos no mesmo e Edward dá partida seguindo pelas ruas de NY. O caminho inteiro não falamos muita coisa, apenas algumas besteiras sobre os lugares que passávamos. Em questão de minutos chegamos na minha casa. Suspirei o olhando.

– Mesmo não aceitando... Obrigada por me trazer em casa. - Ele sorri concordando com a cabeça.

– Disponha. - Ficamos alguns segundos nos olhando até que aquela troca de olhares na minha cabeça ficou um tanto constrangedora.

– Bom vou indo, até o próximo encontro..

– Bella.. - Falou e me virei no mesmo instante para olha-lo. - Temos que fazer esse trabalho de se conhecer enfim.. Rose já estar fora, então só resta nós dois. - Suspirou pensando no que pensar. - Aceita sair qualquer dia? - Falou meio tímido. Fiquei alguns segundos absorvendo seu convite, mais logo sorriu. - Isso é um sim? - Dei de ombros ainda sorrindo.

– A gente se fala pra combinar. - Falei e sai do seu carro sem prolongar o assunto. O mesmo só deu partida e indo embora quando entrei em casa. Estava feliz, estava satisfeita iria sair com Edward Cullen, o rapaz atraente. Estava empolgada e com medo de estragar esse "encontro" que teria com Edward. Mas Edward não parece ligar para coisas perfeitas, organizadas e sem nenhum erro, então ficaremos bem.


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