Four Seasons escrita por Aluap


Capítulo 5
IV - Amor de um BadBoy


Notas iniciais do capítulo

Meus queridos leitores e queridas leitoras *.*
Como estão? Espero que bem...
Aqui está mais um capitulo, era para ser diferente, mas depois tive outras ideias, e tive de optar.
Espero que gostem, um beijinho..

PS: desculpem se tiver erros, se tiver digam-me, eu irei corrigir, e melhorarei para o próximo capitulo.



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“Ah o amor... que nasce não sei onde, vem não sei como, e dói não sei porquê.” – Luís de Camões

Seus dedos passavam pelos meus cabelos, dando pequenas festas e afagando-me, acarinhando-me. “Esta tudo bem pequenina” disse mais uma vez, pousou seus lábios no topo da minha cabeça e beijou-a. Funguei, o choro passou, eu nunca teria chorado antes por um homem. “Foi aquele teu vizinho?” ri pelo nariz, ele não iria desistir “o cozinheiro?”, assenti e olhei-o, toda a raiva estava nos seus olhos, “Drew…”

– Hum!? – ele olhou para a estante

– Não faças merda, não vás atrás dele por favor – pedi, melhor, eu implorei que é diferente

– Ele meteu-se com a rapariga errada – ele murmurou, seu maxilar trancou e seus punhos estavam serrados – Meteu-se com as pessoas erradas! Ele foi avisado desde o início, porque não recuou logo? – grunhiu, suspirei

– Drew controla-te! Porque tens sempre de fazer isto? – ele olhou-me

– Isto o quê? Proteger-te? – os seus olhos estavam escuros, e surpresa e indignação estavam presentes

– Sim, proteger-me! Parece que sou um pássaro numa gaiola! – reprimi um grito

– Estás a dizer que não queres que eu te proteja? Que deixe que acabem contigo como o Jack fez? Que reprimam-te até tu estares enfiada num canto da casa a chorar por tudo e por nada? É isso? – ele berrou, praticamente – Responde porra!

– Não, não é isso – tentei fazer-me entender, já estava com os pelos eriçados e sentia meu sangue começar a ferver, eu teria de me acalmar rapidamente, eu não poderia sair dali, e Drew tinha de ir embora, eu não sabia o que fazia quando descontrolava-me – É só que tu passas logo para a porrada, enquanto eu fico sozinha! Unes os teus amigos e vão fazer mais merda, e… – virei-me para a parede, para que ele não me visse. Suspirei, não iríamos a nenhum lado daquela maneira – É melhor saíres Alexandre – respirei fundo tentando controlar as minhas garras, a minha sede e tudo o que eu poderia fazer

– Vamos diz! E o que!? – ele provocou – Olha para mim e diz-me, diz-me que isto é tudo uma farsa! – ele gritava e provocava, eu não controlaria mais. Rodei o meu corpo, não queria sentir seu cheiro e seus batimentos cardíacos tão depressa como senti, olhei nos seus olhos. Deu um passo para trás, ele não sabia o que eu tinha, mas os meus olhos estariam um vermelho vivo.

– E eu não quero magoar-te, eu sei defender-me melhor que tu, eu não posso arriscar a tua vida pelo que sou. Eu já não sou mais a Olívia de quinze anos, eu já não sou mais a tua irmãzinha desprotegida que trocou-te por um gajo qualquer, e que saiu de casa para seguir com a sua vida por uma discussão tão estúpida quanto dizerem que o pai esta vivo! – aquilo tinha atingindo-o, e eu só queria que ele sai-se dali o mais rápido possível.

Seu olhar estava marejado, e eu não poderia controlar por muito mais tempo, eu só queria que ele esquece-se disto e fosse embora, era pedir muito? – Tu não és a minha Liv – ele negou – Ela tem olhos azuis céus, ela não é assim, onde guardaste-a? – eu suspirei, e senti meus olhos afundarem num mar de água – Onde?

– Drew por favor, vai embora, não quero magoar-te – implorei, choraminguei, eu só não conseguiria controlar

– Não, Não! Eu quero a minha Liv de volta! – gritou desesperado, ele chegou-se perto demais, eu só não controlei, quando mordi, já era tarde demais, suguei, eu suguei demais meu choro era ouvido, e eu podia perceber que o seu sabor era igual ao do Ivan, abri os meus olhos devagar. Vi Drew no chão a olhar-me assustado, ele chorava, estava tão desesperado. Parei de sugar, e senti os braços de Ivan apertar-me.

– Controla Liv, isso acalma-te – ele acalmava-me – Está tudo bem – sussurrou – Foi a mim, não a ele – eu queria ir ter com ele, mas Ivan mantinha-me ali, presa – Se fores lá, vais perder o controlo de novo – neguei, eu não iria, eu ia matar o meu irmão, isso seria impossível

Alexandre olhava-me assustado mas eu podia ver tristeza em seus olhos, ela estava encostado a um canto, fungando, tentando absorver aquilo, eu queria ir lá, eu queria pedir desculpas, ir-mos para casa e ficar tudo bem. Soltei-me de Ivan, ele ia-me agarrar novamente, mas eu fui rápida até Drew. Ele afastou-se.

– O que és? Já não és a minha Liv. Onde está a minha Liv – ele sussurrava choramingando, o meu BadBoy estava tão frágil

– Sou eu, sou eu maninho – estava normal agora, a sua Liv estava ali – Desculpa maninho – pedi, choraminguei não aguentando vê-lo assim, e pensar na possibilidade que eu podia o ter morto. Seus olhos dirigiram-se a mim, e procuraram pela Liv, procurando pela sua amada Liv

Puxou-me para ele, quase me sufocava com os seus braços, “Liv” choramingou, “minha Liv”. Apertei-o contra mim, querendo dizer que era eu, que já não era aquele vampiro que lhe queria matar, era a sua inocente Olívia. “Desculpa” sussurrei varias vezes. “Eu sinto muito”.

Estava sentada no meu sofá, Dom estava ao meu lado e olhava para mim. Ivan tentava falar com Drew, mas ele não o ouvia, só queria que eu explica-se o que tinha acontecido. Ele não ouviria Ivan, eu até posso apostar que ele nem ouviu se quer uma palavra que Ivan disse. Rose estava em pé, seu olhar de reprovação estava em cima de mim, apesar de ela não ser minha ama, era minha superior, e eu descontrolei-me como nunca antes. Nem na minha transformação descontrolei-me tanto!

– Estou desiludida contigo Olívia – abaixei mais a minha cabeça – Alexandre senta-te! – ela mandou, Ivan afastou-se, sabia que quando Rosalie entrevia, era porque o caso era serio. – Agora! – grunhiu, ele sentou-se ao meu lado, de frente para ela

Funguei, sabendo que o que estava para vir não era nada bom. Meu amo iria-me castigar de certeza absoluta, mas a minha superior faria algo pior, faria Drew esquecer-se de mim se fosse preciso.

– Estou dececionada contigo Olívia! Sempre controlaste-te muito bem, até na tua transformação pelo que sei – vi Ivan concordar – E hoje, hoje ias matar o teu irmão! Uma coisa que Ivan te ensinou foi nunca, mas nunca morder ou matar um ente querido, só no caso de ele querer. E o que tu fixes-te Bieber? Responde!

– Descontrolei-me, e ia mordendo um ente querido – sussurrei

– Exato! Ivan saberá qual é o castigo para ti – senti Drew parar de respirar, o pânico de perder-me e qual seria o meu castigo tinha atingindo-o em cheio. Se ele não respira-se dentro dos próximos trinta segundos irei intervir, e não quero mais saber dos outros dois. – Alexandre, quero que esqueças isto, e se sair daqui o que nós somos, irás ser castigado juntamente, e todos os outros que envolveres. – ela continuava a falar, mas minha atenção estava na respiração dele. Quinze segundos sem respirar, estava-me a sufocar, ele tem de respirar, à mais de um minuto que não respira, vinte segundos, merda, merda e mais merda! Trinta segundos!

– Drew! Respira! – virei-me rapidamente para ele, segurando-o nos meus braços – Respira! – porra porque ele não respira, eu estou aqui! – Respira maninho! Por favor! – os seus ombros moveram-se, isso Drew, respira – Vamos tu consegues, inspira, expira – ouvi Rosalie ficar incrédula por a desrespeitar, e Ivan ficou pasmo – Façam alguma coisa – pedi, ele não respirava como deve ser, eu queria que ele respirasse.

Ivan abriu as pernas de Drew e colocou a cabeça para baixo – Alexandre – sussurrou – Não entres em pânico!

– Larga-me – ouvi sua voz rouca, ah finalmente – Não me toques! – gemeu retirando a mão de Ivan, podia ver suas lágrimas no canto dos olhos. – O que vocês vão-lhe fazer? – ele olhou para Rosalie – O quê!? – gritou, nunca o tinha visto tão desesperado

Rose ficou quieta, ela era a vampira mais velha da América do Norte, e nunca ninguém lhe elevava a voz sem ser os seus supremos, e para ela ouvir um humano a gritar-lhe a interrogar o porque daquilo, era um motivo suficiente para o matar. Mas eu impediria qualquer coisa que ela fixe-se contra Drew.

– São coisas demasiadas duras para um humano aguentar vivo – Ivan respondeu olhando para mim. – É bom que estejas preparada Olívia – reprimi um gemido sabendo que aquilo seria muito pior do que eu já tinha visto.

O silêncio inundou a casa, apenas o meu choro silencioso e o fungar de Drew. Não queria meu único irmão envolvido nesta merda, não queria. Ivan e Rose saíram deixando-me sozinha com Drew. “És vampira? Bebes sangue?” ri pelo nariz, apesar de não ter piada nenhuma, “sim eu sou vampira, e bebo sangue”, ele olhou-me, puxou-me a medo, seus olhos encontraram-se com os meus, seus dedos mexiam no meu cabelo. “Continuas a ser a minha princesinha” ele tentou sorrir, beijou-me a testa, e ficou ali, “a minha Olívia”, assenti.


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Notas finais do capítulo

Estão a gostar?? Como acham que vai ser o castigo de Liv?



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